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02/11/2017 1 Cultivo da Alface ALFACE • FAMÍLIA: Asteraceae • ESPÉCIE: Lactuca sativa L. • ORIGEM: Espécies silvestres (Lactuca serriola) Sul da Europa Ásia (Afeganistão, Índia) 02/11/2017 2 BOTÂNICA • Inflorescência ramificada em capítulos; • Flores hermafroditas, planta autógama (1 % de polinização cruzada); • Ovário unilocular 1 fruto aquênio = semente; • Semente com coloração variada: preto a cinza clara; • Inserção das folhas em forma de roseta; • Caule de tamanho reduzido; • Sistema radicular bastante ramificado. CLIMA • Cultura de out/inv adaptada p/ primav/verão; • Planta anual: floresce com dias longos e alta temperatura; • Condições climáticas em que a muda foi produzida afeta o comportamento da planta adulta; • A planta sofre influência: – Temperatura; – Fotoperíodo; – Umidade Relativa 02/11/2017 3 TEMPERATURA • Temperatura ideal 15-20 ºC, noturna 15 ºC; • Desenvolve-se em temperatura entre 4 a 27 ºC; • Tolera geadas leves – não irrigar na véspera; • Produzir muda com baixa temperatura (10 ºC) e levar a campo sob alta temperatura - resiste mais ao pendoamento; • Temperatura elevada pode levar as sementes a uma dormência secundária; • Temperatura elevada no período de crescimento: – Alongamento do caule; – Redução no tamanho da folha; – Aumento do látex – sabor amargo; – Pendoamento no caso de fotoperíodo longo; – Decresce a produtividade 02/11/2017 4 FOTOPERÍODO • Não tem influência na germinação das sementes; • Intensidade luminosa influencia na cultivar Grand Rapids (fotoblástica positiva)- necessita luz para germinar; • Durante o período vegetativo, fotoperíodo longo e alta temperatura produz folhas pequenas; • Durante a fase reprodutiva, fotoperíodo longo e alta temperatura induz o florescimento. UMIDADE RELATIVA • A alface tem elevado teor de água e grande superfície foliar - Leva a uma grande perda de água por evapotranspiração; • A UR% tem efeito direto, reduzindo a perda de água e indireto reduzindo a temperatura ambiente. – Efeito direto: • Experimento a 20 ºC elevando a UR de 50 para 85% – Aumentou em 15% o número de folhas; – Aumentou em 30% o tamanho das folhas; – Aumentou em 62% o peso da planta. 02/11/2017 5 CULTIVARES: Divididas em 6 grupos conforme o formato da folha e se forma ou não cabeça. • REPOLHUDA LISA (Manteiga) • LISA SOLTA • REPOLHUDA CRESPA (AMERICANA) • CRESPA SOLTA • ROMANA • MIMOSA GRUPOS DE CULTIVARES • GRUPO REPOLHUDA LISA (Manteiga): – Desenvolve-se melhor no inverno; – Folhas lisas, delicadas, de coloração verde- amarelada, aspecto amanteigado; – Cabeça relativamente fechada no inverno e no verão mais aberta; – VARIEDADES: • White Boston, Aurélia, Augusta, Áurea, Vivi, Lisa Nacional; Regina; Glória Piracicaba 65; Luciana, Lídia, Stella, Priscila, Elisa, Brasil 303, Carolina Sheila, Minie (mini-lisa)... 02/11/2017 6 REPOLHUDA LISA 02/11/2017 7 CULTIVARES • GRUPO LISA SOLTA: – Folhas macias, lisas e soltas, não havendo formação de cabeça; – Folhas com verde mais escuro. – VARIEDADES: • Babá de Verão, Monalisa, Luisa, Vitória de Santo Antão LISA SOLTA 02/11/2017 8 CULTIVARES • GRUPO REPOLHUDA CRESPA (AMERICANA): – Folhas crespas, bem consistentes, crocantes, com nervura destacada, coloração verde mais escuro, formando uma cabeça compacta; – Menor perda de água pelas folhas internas; – Mais tolerante ao calor. – VARIEDADES: • Tainá, Madona, Lucy Brown, Lady, Raider Plus, Great Lakes, Grandes Lagos, Mesa 659, Julia, Tânia, Luana (inverno), Mayara (meia estação/verão),Sandy, Yuri Coolgreen (out/inv), Robinson (prim/ver/out), Rubette,Rafaela AMERICANA 02/11/2017 9 CULTIVARES • GRUPO CRESPA SOLTA: – Folhas consistentes, crespas e soltas; – Não formam cabeça. – VARIEDADES: • VERDES: – Grand Rapids, Mariane, Verônica, Vanessa, Vera, Marisa, Hortência, Cinderela, Veneranda, Mônica, Vanda, Jullie, Brisa, Elba, Sabrina, Gisele, Simpson Black Seed, Camila, Isabela • ROXAS: – Red Star, Lolita, Rubra, Surf Red, Vanessa Roxa, Carmela, Loretta, Concorde, Colorado, Veneza Roxa, CRESPA VERDE 02/11/2017 10 ISABELA VANDA CRESPA ROXA 02/11/2017 11 CULTIVARES • GRUPO ROMANA: – Folhas alongadas e consistentes; – Nervuras bem protuberantes; – Formação de cabeça fofa; – Reduzida importância econômica; – Aceitação restrita pelos consumidores brasileiros. – VARIEDADES: • Branca de Paris, Donna, Balão, Mirella. Romana 02/11/2017 12 ROMANA CULTIVARES • GRUPO MIMOSA: – Folha delicadas e com aspecto “arrepiado”. – Própria para comércio local: feiras – VARIEDADES: • VERDES: – Mimosa, Salad Bowl, Greenbowl, Grega, Green Salad • ROXAS: – Roxane, Mimosa Vermelha. 02/11/2017 13 MIMOSA Mimosa ALFACE • ÉPOCA DE PLANTIO: Ano todo • FORMA DE PLANTIO: Direto ou Transplante 02/11/2017 14 ALFACE • ÉPOCA DE PLANTIO: Ano todo • FORMA DE PLANTIO: – Direto ou Transplante • ESPAÇAMENTO: – 30 cm X 30 cm 02/11/2017 15 02/11/2017 16 SOLO E ADUBAÇÃO • SOLO: – Textura média; – Boa capacidade de retenção de água; – pH 6,0 – 6,8, V% = 70 – 80%. • ADUBAÇÃO DE BASE: (Média fertilidade) • QUÍMICA: » 30 kg/ha de N » 90 - 150 kg/ha de P2O5 » 80 - 90 kg/ha de K2O • ORGÂNICA: » 30 t/ha de cama de frango de corte (5 Lotes) 02/11/2017 17 SOLO E ADUBAÇÃO • ADUBAÇÃO DE BASE: (Média fertilidade) • QUÍMICA: » 30 kg/ha de N » 120 kg/ha de P2O5 » 90 kg/ha de K2O • ORGÂNICA: » 30 t/ha de cama de frango de corte (5 Lotes) • ADUBAÇÃO DE COBERTURA: • 60 kg/ha de N, em 2 aplicações » 10 e 20 dias após o transplante ALFACE • IRRIGAÇÃO: Freqüente e durante todo o ciclo. – Por aspersão; – Por gotejamento; – Por micro-aspersão. 02/11/2017 18 Irrigação por aspersão Irrigação por gotejamento 02/11/2017 19 Irrigação por micro-aspersão Falha na irrigação por aspersão (vento) 02/11/2017 20 ALFACE • IRRIGAÇÃO: – Freqüente e durante todo o ciclo. • Por aspersão; • Por gotejamento; • Por micro-aspersão. • CONTROLE DE INVASORAS: – Manual; – Químico • Dessecação; • Folha estreita 02/11/2017 21 02/11/2017 22 ALFACE • TRATAMENTOS FITOSSANITÁRIOS: • PRAGAS: –Vaquinhas –Trips –Pulgões –Lagarta rosca –Lagartas –Besouros Danos da vaquinha 02/11/2017 23 Danos do Trips Ataque de pulgões 02/11/2017 24 Lagarta Rosca Danos de Lagartas 02/11/2017 25 ALFACE • TRATAMENTOS FITOSSANITÁRIOS: • DOENÇAS: – Míldio – Bremia lactucae – Septoriose – Septoria lactacae – Queima da saia – Rhizoctonia solani – Podridão de Esclerotína – » Sclerotinia sclerotiorum » Sclerotinia minor – Bacterioses » Podridão mole – Erwinia carotovora subsp carotovora » Mancha bacteriana – Pseudomonas cichorii, Pseudomonas marginalis, Xanthomonas vitians Míldio na fase inicial 02/11/2017 26 Míldio na fase inicial Míldio na fase final 02/11/2017 27 Míldio na fase final Míldio 02/11/2017 28 SeptorioseMancha bacteriana 02/11/2017 29 Podridão – fase inicial Podridão – fase final 02/11/2017 30 Queima da saia Queima da saia 02/11/2017 31 Esclerotinia – fase inicial Esclerotinia – fase intermediária 02/11/2017 32 Esclerotinia – formação dos escleródios Esclerotinia – morte do colo 02/11/2017 33 Esclerotinia – aglomerado de hífas Esclerotinia – aglomerado de hífas 02/11/2017 34 Esclerotinia – formação de escleródios Esclerotinia – fase final (Escleródios) 02/11/2017 35 Esclerotinia – fase final (Escleródios) Esclerotinia – coleta de escleródios 02/11/2017 36 Esclerotinia – perdas no campo Esclerotinia – perdas no campo 02/11/2017 37 ALFACE • TRATAMENTOS FITOSSANITÁRIOS: • DOENÇAS: –Viroses » Vírus do Mosaico da alface - Lettuce mosaic virus (LMV) » Complexo do Vira-cabeça-do-tomateiro – Tomato spotted wiht virus (TSWV) » Vírus do mosqueado da alface- Lettuce mottle virus (LMoV) » Vírus do mosaico do pepino – Cucumber mosaic virus (CMV) » Vírus do espessamento das nervuras – associação dos vírus Lettuce big-vein virus (LBV) e o Mirafiori lettuce virus (MiLV), conhecidos pelo nome de Síndrome da nervura gigante – Big-vein Virose – Big-vein 02/11/2017 38 Virose – Mosaico da alface Virose – Mosaico da alface 02/11/2017 39 Virose – Vira cabeça Virose – Vira cabeça 02/11/2017 40 Virose – Danos a campo Virose – Perdas no campo 02/11/2017 41 ALFACE • DISTÚRBIOS FISIOLÓGICOS • “ Tip Burn” 02/11/2017 42 02/11/2017 43 ALFACE • ROTAÇÃO DE CULTIVO – Controle de doenças: • Míldio • Esclerotinia 02/11/2017 44 Resíduos – fonte de alimento para o míldio Esclerotinia – retirada de plantas atacadas 02/11/2017 45 ALFACE • COLHEITA • 50 a 60 dias da semeadura - verão • 70 a 80 dias da semeadura - inverno • 30 a 50 dias do transplante Pronta para a colheita 02/11/2017 46 Pronta para a colheita ALFACE • COMERCIALIZAÇÃO – Engradados (18 ou 24 un.) – Individualmente (embaladas em sacos plásticos) 02/11/2017 47 02/11/2017 48 PERDAS 02/11/2017 49
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