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Rejeitos Radioativos em Hospitais

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Curso de Tecnólogo em Radiologia Artigo de Revisão 
REJEITOS RADIOATIVOS HOSPITALARES: ARMAZENAGEM E SEGURANÇA DE 
APARELHOS DE RADIOTERAPIA 
RADIOACTIVE WASTE HOSPITAL: STORAGE AND RADIATION SAFETY DEVICES 
 
Mirelly Gonçalves de Souza, Charlene Rodrigues Sousa Santos
1
; Thalita Lauanna Gonçalves da Silva Ferreira
2 
1 Alunas do Curso de Tecnólogo em Radiologia 
2 Professora Especialista, do Curso de Tecnólogo em Radiologia 
 
Resumo 
Hospitais e clínicas utilizam equipamentos que podem gerar rejeitos radioativos, ou seja, material com teor de radionuclídeos impróprio 
para o meio ambiente e nocivo à saúde pública. O objetivo geral deste estudo é analisar as consequências que o manuseio e descarte 
incorreto do material hospitalar que contenha elementos radioativos podem trazer para a vida das pessoas. Os objetivos específicos 
são: apresentar as formas corretas de armazenamento e estabelecer os limites de ação dos órgãos fiscalizadores sobre os produtores 
de rejeitos radioativos. A metodologia consiste em uma revisão bibliográfica exploratória, com busca de textos baseada nos descritores 
“Rejeitos radioativos”, “Armazenagem”, “Descarte” e “Legislação sobre rejeitos radioativos”. Os critérios de inclusão foram: publicação 
entre 2004 e 2015, completos e em língua portuguesa. Foram utilizados artigos e textos informativos, além de documentos que, no 
caso, estão isentos do período de publicação, pois são normas ainda em vigor no Brasil. Após o estudo dos textos e dos documentos 
concluiu-se que o descarte e a armazenagem de rejeitos radioativos no Brasil conta com legislação bastante avançada, mas que, na 
prática, a fiscalização sobre os hospitais e clínicas que produzem os rejeitos não é tão eficiente. Assim, não adianta ter depósitos finais 
seguros se a segurança na origem não é adequada, podendo trazer riscos, principalmente para as pessoas que lidam com o material 
radioativo. 
 
Palavras chave: Lixo hospitalar; Rejeitos radioativos; Armazenagem; Órgãos fiscalizadores; Segurança. 
 
Abstract 
Hospitals and clinics use equipment that can generate radioactive waste, ie, material with inappropriate content of radionuclides to the 
environment and harmful to public health. The aim of this study is to analyze the consequences that the handling and incorrect disposal 
of hospital materials containing radioactive elements can bring to people's lives. The specific objectives are: to present the correct ways 
of storing and establish the limits of action of regulatory agencies on producers of radioactive waste. The methodology consists of an 
exploratory literature review, with search texts based on the keywords "Radioactive Waste", "Storage", "Disposal" and "Legislation on 
radioactive waste". Inclusion criteria were published between 2004 and 2015, complete and in Portuguese. We used articles and 
informational texts, plus documents in the case, they are exempt from the publication period, as standards are still in force in Brazil. 
After studying the texts and documents concluded that the disposal and storage of radioactive wastes in Brazil has very advanced 
legislation but, in practice, the control over the hospitals and clinics that produce tailings isn’t so efficient. So no use having safe final 
repositories whether security at the source isn’t adequate and may pose risks, especially for people who deal with radioactive material. 
 
Keywords: Medical waste; Radioactive waste; storage; Regulatory agencies; Security. 
Contato: mirellygs@hotmail.com; sharlene-rodrigues@hotmail.com; thalitalauanna@gmail.com. 
 
 
Introdução 
 
Rejeito radioativo é "qualquer material 
resultante das atividades humanas, que contenha 
radionuclídeos em quantidades superiores aos 
limites de isenção especificados na norma CNEN-
NE-6.02, e para o qual a utilização é imprópria ou 
imprevista". Se esse material não for recolhido, 
tratado e armazenado adequadamente pode 
acontecer acidentes, como o que envolveu o 
manuseio de césio 137 por centenas de pessoas, 
em Goiânia, no ano de 1987 (IEN, 2012). 
A Comissão Nacional de Energia Nuclear 
(CNEN) recebe e armazena, em seus Institutos, 
fontes radioativas em desuso, provenientes de 
locais como hospitais, clínicas radiológicas, 
centros de pesquisa e indústrias. Esses materiais 
são transportados de acordo com normas 
especiais, tratados e armazenados conforme 
padrões internacionais de segurança, 
recomendados pela Agência Internacional de 
Energia Atômica (IRD, 2012). 
Contudo, clínicas e hospitais não seguem 
corretamente as normas destinadas ao manuseio, 
descarte e armazenamento provisório, interno e 
externo, do material radioativo fora de uso, 
fazendo com que as pessoas e o meio ambiente 
corram risco de adquirirem doenças e de 
contaminação, respectivamente. A fiscalização, 
que deveria ser rígida, por parte da CNEN, 
2 
 
parece não estar sendo adequada (OLIVEIRA; 
CARVALHO, 2010). 
Assim, o objetivo geral deste estudo é 
analisar as consequências que o manuseio e 
descarte incorreto do material hospitalar que 
contenha elementos radioativos podem trazer 
para a vida das pessoas, bem como as formas 
corretas de armazenamento desses materiais e a 
ação dos órgãos fiscalizadores, no sentido de 
promover o descarte correto, evitando os riscos 
provocados pela radiação ionizante. 
 
Metodologia 
 
O presente artigo constitui uma revisão 
bibliográfica, desenvolvida a partir de material já 
elaborado, constituído principalmente de livros e 
artigos científicos. Trata-se, portanto, de um 
estudo exploratório, no sentido de aprofundar os 
conhecimentos a respeito de um determinado 
tema. 
 A busca de textos para a revisão 
bibliográfica foi feita em bibliotecas virtuais, a 
partir dos descritores “Rejeitos radioativos”, 
“Armazenagem”, “Descarte” e “Legislação sobre 
rejeitos radioativos”. Foram incluídos textos 
publicados 2004 e 2015, completos e em língua 
portuguesa. Foram excluídos os textos anteriores 
a esse período, incompletos e em idiomas 
diversos da língua portuguesa. 
 Como o tema envolve menção a um caso 
histórico, o acidente com o Césio 137, em 
Goiânia, também foi utilizado material jornalístico, 
bem como documentos oficiais que estão isentos 
do período de publicação, visto que são normas 
que ainda estão em vigor no Brasil. 
 Este estudo obedece as normas do 
Núcleo Interdisciplinar de Pesquisa (NIP), da 
Faculdade ICESP/PROMOVE. 
 
Revisão da Literatura 
 
Para que se possa entender melhor o 
assunto abordado é preciso compreender alguns 
conceitos. Dentre eles está a diferença entre 
irradiação e radiação. A irradiação é a exposição 
de um objeto ou um corpo à radiação, o que 
ocorre à distância, sem necessidade de contato, 
ou seja, irradiar não quer dizer contaminar. A 
contaminação pode ser ou não caracterizada pela 
presença indesejável de um material em local 
onde não deveria estar. No caso de materiais 
radioativos, a contaminação gera irradiações 
(CARDOSO et al., 2005). 
Por outro lado, a radiação é o fenômeno 
pelo qual a energia, na forma de ondas 
eletromagnéticas, se desloca através do espaço, 
na forma de raios. A radiação só é considerada 
ionizante, danificando o DNA das células, quando 
qualquer partícula ou radiação consegue interagir 
com a matéria e arrancar elétrons dos átomos ou 
moléculas, transformando-os em íons (PALHETA, 
2005). 
Quando juntamos prótons e nêutrons, 
apenas algumas combinações apresentarão 
Núcleos Estáveis. Nas outras combinações o 
núcleo possuirá um excesso de energia, 
apresentando então um Núcleo Instável. Este 
núcleo tentará retornar ao seu estado de 
estabilidade liberando a energia excedente em 
forma de partículas de ondas eletromagnéticas. 
Os núcleos instáveis são radioativos ou 
radionuclídeos (OKUNO,2013). 
Os radionuclídeos estão presentes na 
vida desde os primórdios da formação da Terra, 
há 4,8 bilhões de anos. Essa interação tem sido 
contínua, por meio de reações cósmicas, dos 
radionuclídeos presentes no solo, nos alimentos, 
água e ar consumido pelos seres vivos. Os 
elementos aos quais esses seres estão expostos 
podem levar muito tempo para se tornarem 
estáveis e parar de emitir radiação, a chamada 
meia vida e, enquanto isso, ambiente e seres 
vivos podem ser contaminados por suas 
irradiações (MAZZILLI; MÁDUAR; CAMPOS, 
2011). 
 
Tipos de rejeitos 
 
 A Agência Nacional de Vigilância 
Sanitária (ANVISA) classifica os resíduos gerados 
pelos serviços hospitalares em cinco grupos. O 
grupo A é representado por material 
potencialmente contaminante, com resíduos 
biológicos; o grupo B é representado por resíduos 
químicos; o grupo C é composto por rejeitos 
radioativos, contaminados com radionuclídeos; no 
grupo D estão os resíduos comuns, que não 
necessitam de tratamento especial; e no grupo E 
são considerados os resíduos perfurocortantes, 
como objetos e instrumentos que podem causar 
acidentes e contaminação (OLIVEIRA NETO; 
SHIBAO, 2013). 
 A quantidade de radionuclídeos que 
podem estar contidos nos rejeitos do grupo C é 
estabelecida pela Comissão Nacional de Energia 
Nuclear (CNEN). Esses rejeitos provêm de 
laboratórios de análises clínicas, radioterapia e 
Medicina Nuclear e não podem ser reutilizados 
em nenhuma hipótese. Precisam receber 
tratamento prévio antes de serem armazenados, 
tanto de forma temporária, quanto definitiva e não 
podem ser manuseados sem a obediência às 
normas de segurança (BRASIL, 2006). 
 Quanto aos riscos que oferecem, os 
resíduos hospitalares podem ser classificados em 
três classes. Na classe 1 estão os rejeitos 
perigosos, devido à inflamabilidade, 
corrosividade, reatividade, toxicidade e 
patogenicidade; na classe 2 estão os resíduos 
não inertes, por seu potencial combustível, 
biodegradável ou solubilidade em água; e na 
classe 3 estão os resíduos inertes, que não se 
3 
 
decompõem ou não se degradam em contato 
com o solo. No caso da classe 1, o gerador do 
resíduo é responsável pelo seu armazenamento e 
descarte correto (JESUS; SANTOS, 2009). 
 
Tipos de armazenamento 
 
 O armazenamento de rejeitos radioativos 
constitui uma atividade de gerenciamento, que 
pode ser definida como: 
 
Conjunto de atividades administrativas e 
técnicas, envolvidas na coleta, segregação, 
manuseio, tratamento, acondicionamento, 
transporte, armazenamento, controle, 
eliminação e deposição de rejeitos radioativos 
(XAVIER, 2012, p. 12). 
 
Os princípios desse gerenciamento são 
garantir a proteção da saúde humana, do meio 
ambiente, consideração da expansão dos efeitos 
para a saúde humana além das fronteiras 
nacionais, previsão de impactos futuros menores 
ou iguais aos atuais, estabelecimento de 
responsabilidades regulatórias, geração cada vez 
menor de rejeitos, interdependência entre as 
etapas da gerência e segurança das instalações 
(XAVIER, 2012). 
 Visando o cumprimento desses 
princípios, a CNEN estabeleceu três tipos de 
instalações para armazenagem de rejeitos 
radioativos. A armazenagem é a estocagem não 
definitiva dos rejeitos, enquanto aguardam a 
disposição final. Os depósitos iniciais de rejeitos 
radioativos são de responsabilidade do titular da 
licença de operação da instalação que os tenha 
gerado e se localizam no seu espaço; e os 
depósitos intermediários e finais são de 
responsabilidade da CNEN, sendo gerenciados 
por institutos a ela ligados, como se mostra nas 
figuras 1, 2 e 3 (PEREIRA, 2005). 
 
 
Figura 1 – Depósito inicial (lixeira 
blindada) 
Fonte - GRX, 2015 
 
 Nos depósitos iniciais, a responsabilidade 
pelo planejamento, execução e administração 
cabe àquele que gerou o rejeito radiativo, que 
também se responsabiliza por qualquer dano ao 
meio ambiente ou pessoas. Nos depósitos 
intermediários e finais, os usuários pagam taxas 
para a CNEN, das quais 10% são repassados ao 
município onde se localiza o depósito. Conforme 
a meia vida do rejeito depositado esse tempo de 
pagamento pode chegar até 300 anos (BRASIL, 
2003). 
 
 
Figura 2 – Depósito intermediário, no IEN 
Fonte – IEN, 2012 
 
 
Figura 3 – Depósito final dos rejeitos do Césio 137, em 
Goiás 
Fonte – TARDIO; BERNSTEIN, 2013 
 
O ambiente hospitalar geralmente possui 
equipamentos com fontes radioativas seladas, 
cujo tempo de uso depende da meia vida do 
radionuclídeos nela contidos. Quando estiver fora 
de uso, de acordo com as instruções do 
fabricante, a CNEN deve ser notificada, pois há 
uma documentação a ser preenchida, para que 
depois o recolhimento seja feito (BORGES; 
MARQUES, 2012). 
Essa comunicação não ocorreu em 
relação ao equipamento de radioterapia 
abandonado em uma clínica, em Goiânia e que 
motivou o acidente com o césio 137. Quando o 
procedimento é feito corretamente, a fonte é 
encaminhada à CNEN, que a repassa ao IEN, 
para armazenamento. O aparelho não é aberto de 
qualquer maneira, como ocorreu em Goiânia, em 
que ele foi aberto a marretadas e seu conteúdo, o 
césio 137, foi manuseado livremente pelas 
pessoas, inclusive contaminando a alimentação 
(IPEN, 2002). 
 
Etapas de armazenamento 
 
 Antes de serem liberados para o meio 
ambiente ou para armazenamento os rejeitos 
radioativos precisam receber tratamento 
4 
 
adequado. A liberação ambiental só ocorre 
quando o nível de radioatividade é equivalente ao 
da natureza e não há toxidez química. Rejeitos 
hospitalares como luvas, aventais, sapatilhas 
contaminadas são colocados em sacos plásticos, 
tambores ou caixas de aço, após separação e 
identificação, pois são considerados de baixa 
atividade (CNEN, 2014). 
 A armazenagem inicial deve ser feita no 
próprio ambiente do hospital, com 
acondicionamento nos recipientes adequados, 
identificação e vedação. O ambiente de 
armazenagem deve possuir sistemas de 
ventilação, exaustão e filtragem. Esse material 
tem um tempo de decaimento da radioatividade: 
 
Cada elemento radioativo, seja natural ou 
obtido artificialmente, se transmuta (se 
desintegra ou decai) a uma velocidade que lhe 
é característica. Para se acompanhar a 
duração (ou a vida) de um elemento radioativo 
foi preciso estabelecer um parâmetro, dado 
pelo tempo que leva para um elemento 
radioativo ter sua atividade reduzida à metade 
da atividade inicial. Esse tempo foi 
denominado meia vida do elemento. Exemplo: 
U-238 sofre decaimento até se transformar em 
Pb-206, num tempo de 4,5 bilhões de 
anos(MÖLLER, 2010, p. 2). 
 
 O lixo hospitalar, seja líquido, sólido ou 
gasoso, de natureza comum, não envolvendo 
equipamentos, tem meia vida considerada em 53 
dias e a partir daí pode ser descartado no lixo 
comum. Contudo, os aparelhos que contenham 
radioisótopos e que não estejam mais em 
funcionamento devem ser encaminhados à 
CNEN, para a destinação correta e 
armazenamento, no IEN, nos estados do Rio de 
Janeiro, Minas Gerais ou São Paulo (ALMEIDA 
JÚNIOR; MARTINS; SOUZA, 2007). 
 No ambiente produtor do rejeito radioativo 
a sequência de armazenagem é a seguinte 
(CNEN, 2014): 
a. Seleção dos recipientes ou embalagens 
apropriados para cada tipo de rejeito; 
b. Identificação, conforme o radioisótopo, 
colocando o símbolo internacional da 
radiação; 
c. Fechamento, selagem e etiquetamento 
das embalagens quando estiverem com 
dois terços de sua capacidade; 
d. Transferência para o local de 
armazenagem, que deve ser blindado; 
e. Medição da taxa de contaminação que 
pode chegar às proximidades; 
f. Cálculo do tempo de decaimento dos 
radioisótopos presentes no material, 
considerando-se a meia vida de cada 
elemento radioativo; 
g. Decorrido esse tempo, nova medição daradioatividade do rejeito e, se estiver apto 
para eliminação, remoção dos sinais de 
indicação de atividade radioativa e 
dando-lhe o destino comum do lixo 
gerado pelo hospital. 
 
 
 
Figura 4 - Lixo hospitalar acondicionado 
Fonte - FRAGMAQ, 2013 
 
Se o nível de radiatividade ainda for alto o 
material deve ficar armazenado por mais tempo. 
Material com resíduos biológicos e químicos 
devem receber o tratamento apropriado, antes de 
ser eliminado no meio ambiente e materiais ou 
equipamentos que forem ser reutilizados pela 
unidade hospitalar devem ser descontaminados, 
de forma a reduzir ao máximo os rejeitos 
radioativos que possam ter (CNEN, 2014). 
 
Descarte 
 
Os rejeitos sólidos até 10
6
 Bq/kg
1
 podem 
ser eliminados no lixo urbano, seguidas as 
medidas gerais de limites máximos de 
contaminação em áreas livres, estabelecidas pela 
CNEN (CNEN, 2014). 
Rejeitos sólidos são descartados em 
frascos de vidro, colocados em caixas de material 
perfurocortantes e etiquetados conforme o 
radioisótopo presente. As seringas também 
devem ser colocadas no mesmo tipo de caixa. 
Sacos brancos (Figura 4) deverão ser utilizados 
para tubos de plástico, eppendorf e pipetas, 
dentre outros materiais plásticos (GUIMARÃES, 
2010). 
Para eliminação na rede de esgotos, os 
rejeitos líquidos devem estar solúveis ou serem 
de fácil dispersão em água, considerando-se o 
valor máximo conforme o radioisótopo contido no 
material e não excedendo 9,3 Bq/m
3
 anualmente. 
Os rejeitos gasosos não podem exceder 5,6x10
3
 
Bq/m3 (CNEN, 2014). 
Soluções cintiladoras devem ser 
coletadas em bombonas, devidamente 
identificadas. Todo o material deve ser 
despachado pelo hospital bimestralmente para o 
depósito radioativo e transportado em carrinho 
protegido ou recipiente plástico (GUIMARÃES, 
2010). 
 
 
1
Bequerel por grama. 
5 
 
Órgãos fiscalizadores 
 
 Os órgãos fiscalizadores do descarte de 
resíduos hospitalares são a Agência Nacional de 
Vigilância Sanitária (ANVISA), o Conselho 
Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) e a 
Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN). 
 A fiscalização da ANVISA é feita por meio 
da RDC n. 306, de 7dedezembro de 2004, com o 
objetivo de preservar a saúde pública e a 
qualidade do meio ambiente. Recomenda ao 
gerador o gerenciamento dos resíduos perigosos, 
para evitar acidentes ocupacionais e trazer 
benefícios para a saúde pública, por meio de 
técnicas adequadas de manejo, desde o 
acondicionamento até a disposição final (ANVISA, 
2004). 
 O CONAMA fiscaliza a geração de 
resíduos pelos serviços de saúde por meio da 
Resolução n. 358, de 29 de abril de 2005, a qual 
lembra que ações preventivas custam menos do 
que ações corretivas. O órgão fiscaliza todos os 
rejeitos produzidos pelas unidades hospitalares, 
com exceção das fontes radioativas seladas, que 
devem ser encaminhadas à CNEN (CONAMA, 
2005). 
 Assim, a fiscalização de resíduos 
radioativos, como no caso das fontes seladas, é 
feita pela CNEN, por meio da Resolução n. 167, 
de 30 de abril de 2014, que aprovou a Norma 
CNEN NN 8.01 Gerência de Rejeitos Radioativos 
de Baixo e Médio Níveis de Radiação, que 
estabelece os critérios gerais e requisitos básicos 
para o gerenciamento desse tipo de material. A 
norma classifica os rejeitos conforme o 
estado físico, natureza da radiação, concentração 
e taxa de exposição dos radionuclídeos, 
explanando sobre as formas corretas de 
armazenamento e descarte, bem como sobre as 
responsabilidades do órgão gerador e as suas, 
como órgão fiscalizador e receptor de rejeitos 
radioativos (CNEN, 2014). 
 Essa fiscalização não é feita de forma 
individual, por cada órgão, mas em conjunto, com 
apoio dos organismos municipais, estaduais e 
federais. A maior responsabilidade pelos rejeitos 
radioativos é da CNEN, mas os demais órgãos 
atuam como co-fiscalizadores, contribuindo para 
a preservação do meio ambiente e da saúde da 
população. 
 
Riscos 
 
 O acelerado avanço tecnológico das 
últimas décadas fez com que a população leiga 
tivesse que aprender, até mesmo com a 
ocorrência de acidentes, que é preciso considerar 
os riscos do uso de determinados aparelhos, 
como os que contêm materiais radioativos. A 
palavra “risco” implica em algo que pode ou não 
ocorrer no futuro e que traga perigo para um 
determinado grupo ou local. Na atualidade, o 
risco deriva eminentemente das atividades da 
ciência e dos resultados da aplicação da 
tecnologia (PEREIRA; SOUZA, 2006). 
 Em relação à tecnologia nuclear em 
equipamentos hospitalares, o risco deriva da 
exposição ocupacional e daqueles que são 
expostos aos rejeitos das fontes seladas, quando 
descartadas. Enquanto estão em uso os 
possíveis efeitos danosos da radiação ionizante 
produzida por esses aparelhos podem ser 
determinados e os riscos evitados. Mas quando 
são estocados esses efeitos não podem mais 
serem determinados com tanta precisão e podem 
causar danos à saúde (MONTEIRO, 2005). 
 O tipo de depósito que causa maior 
apreensão na população próxima e também nos 
trabalhadores é aquele realizado próximo à 
superfície do solo, em trincheiras simples; criptas 
de concreto; e cavernas rochosas. Neles são 
colocados rejeitos contendo radionuclídeos de 
meia vida curta (até 30,02 anos), como o Césio 
137 e radionuclídeos de meia vida longa (>30 
anos) em baixa concentração, como o Urânio 
238. O Brasil possui apenas um exemplar desse 
tipo de depósito, que é o situado em Abadia de 
Goiás, abrigando os rejeitos do acidente com o 
Césio 137, em Goiânia, na década de 1980 
(AGUIAR, 2008). 
 
Importância do armazenamento 
 
 O armazenamento correto dos resíduos 
radioativos é fundamental para que as pessoas 
não se contaminem. Quando ele for temporário, o 
material não deve ficar diretamente no chão, mas 
em recipientes apropriados, sendo que as janelas 
devem ter telas, para evitar que os insetos se 
tornem vetores de contaminação. Quando o 
material é recolhido por empresa especializada, 
geralmente ela mesma incinera o material. No 
destino final os resíduos geralmente vão para o 
solo, dentro de material adequado e depois 
recoberto com concreto, para não afetar as 
pessoas e nem o meio ambiente (COSTA; 
FONSECA, 2010). 
 Esses procedimentos de armazenamento 
fazem parte do gerenciamento dos resíduos 
gerados em unidades hospitalares, dentre eles 
aqueles de natureza radioativa. Para que ele seja 
feito de maneira correta, sem causar riscos para 
as pessoas e o meio ambiente, alguns princípios 
devem ser seguidos (XAVIER, 2012): 
a. Controle das possíveis vias de exposição 
dos seres humanos e contaminação do 
meio ambiente, conforme a legislação e 
considerando o território nacional e 
internacional; 
b. O impacto para as gerações futuras não 
pode ser maior do que aquele 
considerado para a geração atual; as 
gerações futuras deverão ser 
6 
 
responsáveis apenas pelo controle 
institucional; 
c. A legislação deve estabelecer claramente 
as responsabilidades e os critérios de 
regulação, para que ninguém se exima de 
não ter feito o que deveria; deve-se, 
ainda, garantir o financiamento para 
manter os depósitos pelo tempo que for 
necessário; 
d. A geração e o armazenamento de rejeitos 
devem ser reduzidos ao máximo, 
garantindo-se a segurança operacional 
do momento, sem comprometer a 
segurança futura; 
e. A construção ou o descomissionamento 
dos depósitos de rejeitos deve se cercar 
de toda a segurança. 
É de fundamental importância que esses 
princípios sejam seguidos por aqueles que geram 
os resíduos radiativos, como pelos responsáveis 
pelo transporte e destinação final, pois do 
contrário a saúde humana e o meio ambiente 
ficarão prejudicados. Por isso, é fundamental que 
a CNEN,o órgão responsável pela fiscalização, 
realize-a constantemente e de forma adequada, 
para que acidentes, como o que ocorreu em 
Goiânia, não se repitam. São muitas as clínicas e 
hospitais que não cumprem as resoluções e a 
CNEN apresenta falhas na fiscalização 
(OLIVEIRA; CARVALHO, 2010). 
 
Conclusão 
 
O ser humano não dispõe de sistemas 
para detecção da presença de radiação ionizante, 
que é inodora, incolor, não é palpável e inaudível. 
No século XX o uso de elementos químicos 
radioativos, principalmente na medicina nuclear, 
provocou uma grande revolução e o seu uso 
desenfreado também. 
Ao ter contato com elementos tão nocivos 
deve-se sempre buscar proteger os indivíduos e 
seus descendentes, e também o meio ambiente 
contra os possíveis danos provocados pelo mau 
uso desses elementos. 
Aqueles que deles fazem uso, no intuito 
de curar determinadas doenças, devem trabalhar 
de acordo com as normas estabelecidas pelos 
órgãos responsáveis, lembrando que existem 
metodologias e tecnologias capazes de minimizar 
os efeitos adversos desses elementos sobre a 
saúde humana e o meio ambiente. 
Contudo, isso não exime o Estado de 
fiscalizar rigorosamente o uso de aparelhos 
radiológicos, por exemplo, nas clínicas 
especializadas e ainda de informar a população 
sobre os riscos que corre ao trabalhar com eles 
ou se submeter a exames e tratamentos. 
A CNEN segue uma legislação amparada 
nas melhores normas internacionais, mas a 
literatura pesquisada, contudo, é unânime em 
afirmar sobre as deficiências na fiscalização e 
sobre a falta de informações adequadas às 
vítimas de acidentes, como o que ocorreu em 
Goiânia, em 1987. 
A educação, levada a efeito por meio da 
correta informação, é o melhor meio para se 
evitar acidentes como o que ocorreu em Goiânia, 
em 1987, e que ainda causa transtornos e dores 
para muitas vítimas e seus descendentes. 
Esse acidente, ainda que tenha produzido 
conhecimentos sobre a contaminação por 
radiação ionizante, não fez com que esses 
conhecimentos chegassem à população ou aos 
profissionais que trabalham com a vigilância 
sanitária, de forma a que utilizem as informações 
corretas para o manuseio, descarte e 
armazenamento correto do material utilizado. 
O Brasil, detentor de uma usina nuclear, 
para geração de energia elétrica e com milhares 
de clínicas radiológicas espalhadas pelo país, 
continua sem contar com um esquema apropriado 
de informação e de fiscalização. 
O risco de que outros acidentes venham 
a acontecer não está, dessa forma, 
completamente descartado, principalmente pela 
falta de informação para a sociedade e para os 
profissionais que dela cuidam, na área da saúde 
pública e da vigilância sanitária. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
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