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DIOGO HENRIQUE PORTELA 
CLASSE:12311
1°. SEMESTRE – UNIRP
DIREITO EMPRESARIAL 
-----------------------------------------------
Sociedade empresarial
INTRODUÇÃO: 
Antes de analisar a Teoria da sociedade empresarial estabelecemos os conceitos de empresa, empresário e sócios que compõem a sociedade empresarial.
Empresa: como o exercício da atividade produtiva, constitui objeto do Direito e não o sujeito do mesmo, portanto destituída de personalidade jurídica;
Empresário: é a pessoa que tem a iniciativa de organizar uma atividade econômica de produção ou circulação de bens e serviços ou, simplesmente, o sujeito que exercita a atividade empresarial. Essa pessoa pode ser: física (pessoa natural), ou jurídica (pessoa jurídica) quando surge da união de esforços dos seus integrantes. Assim temos o empresário pessoa física, também denominado empresário individual, desenvolvendo uma atividade econômica, ou empresário pessoa jurídica, também denominado sociedade empresária ou sociedade comercial
Sócios: são os integrantes da sociedade empresária, portanto não estão sujeitos às normas que definem os direitos e deveres do empresário, embora as normas estabelecem direitos e obrigações a eles, em razão da exploração da atividade empresarial pela sociedade de que fazem parte;
Serão abordados os assuntos da sociedade empresarial, a sua constituição, pressupostos ,validade e cláusulas contratuais.
A SOCIEDADE EMPRESARIAL (conceito)
Sociedade empresária é aquela que exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou circulação de bens ou de serviços,constituindo elemento de empresa. Desta forma, podemos dizer que "sociedade empresária" é a reunião de dois ou mais empresários, para a exploração em conjunto, de atividades econômicas.
Segundo Fábio Ulhoa (2010, p.05) a “Sociedade empresária é a pessoa jurídica que explora uma empresa.”
A titular da atividade econômica é a própria sociedade e não os seus sócios. 
Os sócios poderão ser tidos como empreendedores, pois, além de investirem o capital, são os responsáveis pela concepção e condução do negócio, e, também, como investidores, quando tão somente contribuem com o capital para o desenvolvimento da empresa.
PERSONALIZAÇÃO DA SOCIEDADE EMPRESÁRIA
A Personalização das sociedades empresariais gera três conseqüências precisas: Titularidade Negocial – quando a Sociedade empresarial realiza negócios jurídicos, embora ela o faça necessariamente pelas mãos de seu representante legal, é ela, pessoa jurídica. 
Titularidade Processual – a pessoa jurídica pode demandar e ser demandada em juízo; tem capacidade para ser parte processual. A ação referente a negócio da Sociedade deve ser endereçada contra a pessoa jurídica e não os seus sócios ou seu representante legal. 
Responsabilidade Patrimonial – em conseqüência, ainda, de sua personalização, a Sociedade terá patrimônio próprio, seu inconfundível e incomunicável com o patrimônio individual de cada um de seus sócios.
 CONSTITUIÇÃO
A sua constituição funciona de acordo com o tipo de sociedade a seradota pelos seus sócios.
As mais usuais são : a sociedade limitada, utilizada para as atividades econômicas de pequeno e médio porte, constituída através de um contrato celebrado entre os sócios, ou seja, através do contrato social, e a sociedade anônima, utilizada geralmente para as grandes atividades econômicas, denominando-se estatuto social, o documento que irá disciplinar as atividades entre os sócios; 
As sociedades contratuais são aquelas cujo ato constitutivo e regulamentar é o contrato social que regula a constituição de uma sociedade, os deveres e direitos dos sócios, cujas disposições devem ser registradas no órgão competente.
VALIDADE
Constitui-se o contrato social uma espécie de ato jurídico. Sendo assim, deve preencher aos requisitos básicos de validade estabelecidos no art. 104 
Art. 104 CC. A validade do negócio jurídico requer:
I - agente capaz;
II - objeto lícito, possível, determinado ou determinável;
III - forma prescrita ou não defesa em lei.
REQUISITOS DE VALIDADE DO CONTRATO SOCIAL
Para ser válido, o contrato social deve obedecer duas espécies de requisitos: os genéricos e os específicos.
REQUISITOS GENÉRICOS OU DE VALIDADE
I - Agente capaz (a pessoa que vai realizar o contrato social deve estar apta a realizar todos os atos com plena consciência e discernimento);
II - Objeto lícito, possível e determinado ou determinável (aquela atividade que a sociedade pretende desenvolver deve ser algo aceito pelo Direito,cuja realização seja possível, devendo ser especificado ou passível de especificação)
III - Forma prescrita ou não defesa em lei: certos atos devem seguir uma determinada forma, a qual é prevista expressamente em lei, e quando não houver tal exigência, o ato pode de qualquer forma, desde que não esteja proibida (defesa) por lei ser realizado.
REQUISITOS ESPECÍFICOS OU DE EXISTÊNCIA
Além de atender aos requisitos dos atos jurídicos em geral, os contratos sociais devem obedecer a requisitos que lhes são característicos (próprios).
• Estes requisitos estão previstos no artigo 981 do Código Civil:
Art. 981 CC. Celebram contrato de sociedade as pessoas que de reciprocamente se obrigam a contribuir, com bens ou serviços, para o exercício de atividade econômica e a partilha, entre si, dos resultados.
I - Todos os sócios devem contribuir para a formação do capital social,seja com bens ou serviços;
II - Todos os sócios participarão do resultado, positivo ou negativo.
PRESSUPOSTOS
Os tipos mais conhecidos de pressupostos são : o pressuposto da existência, o pressuposto da licitude e o pressuposto de falência.
PRESSUPOSTOS DA EXISTÊNCIA 
Afeto societárias (afeição societária): há entre os sócios de uma sociedade um elo que os une, uma vontade comum, uma intenção de constituir a sociedade. Este elo, ou ânimo, é a chamada “affectio societatis”;
Pluralidade de sócios: sociedade deve ser formada por mais de uma pessoa. Excepcionalmente, o Direito brasileiro admite a sociedade unipessoal, como, por exemplo, no caso de uni pessoalidade incidental temporária. Esta ocorre quando, por exemplo, um dos sócios morre.
PRESSUPOSTO DA LICITUDE
O pressuposto da licitude serve para distinguir a desconsideração de outras hipóteses de responsabilização de sócios ou relação com o uso fraudulento da autonomia patrimonial. A responsabilização, por exemplo, do administrador de instituição financeira sob intervenção por atos de má administração faz-se independentemente da suspensão da eficácia do ato constitutivo da sociedade. 
PRESSUPOSTO DE FALÊNCIA
Os pressupostos da falência são a condição de empresário do devedor, a insolvência do devedor que é quando um devedor não pode pagar sua dívida pois, na contabilidade, seu passivo é maior que o ativo ( o sujeito ativo que é quem irá pedir a falência, e o sujeito passivo que é o próprio falido). e a decretação judicial(caracteriza-se pelo próprio processo de pedido de falência); ou seja, são pressupostos: a dívida, o não pagamento e a própria falência decretada no judiciário.
CLÁUSULAS CONTRATUAIS
O contrato social deve prever as regras que vão disciplinar a vida social.
Nem tudo poderá ser previsto no contrato social, mas algumas cláusulas são necessárias para a regularidade da sociedade empresária.
Há duas espécies de cláusulas: as essenciais e as acidentais.
CLÁUSULAS ESSENCIAIS
As cláusulas essenciais são condições de registro do contrato e necessárias para acompleta regularidade da sociedade comercial. São cláusulas essenciais:
Responsabilidade dos sócios – o contrato social deverá especificar a responsabilidade dos sócios;
Qualificação dos sócios – o contrato deve conter o nome e a qualificação dos sócios (nacionalidade, estado civil, domicílio, número de identidade e CPF quando for pessoa física e número de inscrição no cadastro nacional de pessoa jurídica quando for pessoa jurídica – CNPJ);
Nomeação do administrador – deve ser nomeado administrador ou administradores da sociedade,que será o representante legal desta;
Objeto social – o contrato social deve de forma precisa e detalhada explicar a atividade explorada economicamente pela sociedade; 
Capital social – o contrato social deverá especificar o capital social, assim como o modo e prazo de sua integralização e as cotas pertencentes a cada um dos sócios;
Nome empresarial – o contrato social deverá conter o nome empresarial, com o qual a sociedade irá apresentar-se nas relações de fundo econômico;
Sede e Foro – deverá o contrato social indicar o município da sede da sociedade, o local onde pode ser encontrado o seu representante legal, além do foro de eleição para decidir os pendências entre as partes. Deve indicar ainda o endereço completo das filias declaradas;
Prazo de duração – os sócios podem estabelecer uma sociedade por tempo determinado ou indeterminado.
Além das cláusulas essenciais, o contrato social deve atender a mais uma formalidade, para fins de obtenção do registro na Junta Comercial, qual seja, o visto de um advogado.
Art. 36 Decreto 1800/96. O ato constitutivo de sociedade mercantil e de cooperativa somente poderá ser arquivado se visado por advogado, com a indicação do nome e número de inscrição na respectiva Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil.
 CLÁUSULAS ACIDENTAIS
As cláusulas acidentais não são indispensáveis ao registro do contrato social, mas sua inclusão no contrato social pode disciplinar melhor a vida societária. São exemplos: 
Cláusula arbitral: disciplina o modo de escolha de um árbitro para decisão das pendências entre sócios;
Cláusula sobre reembolso: fixa prazos e procedimentos para pagamento ao sócio que não concorda com certas alterações sociais e resolve deixar a sociedade;
Cláusula reguladora dos efeitos da morte de sócios: Quando ocorre a morte de um dos sócios. 
 FORMA DO CONTRATO SOCIAL
- O contrato social deverá ser escrito, podendo, excepcionalmente, ser admitido o contrato verbal (CC, art. 987).
- A sociedade contratada de forma verbal será irregular, pois não haverá registro de seu ato constitutivo.
- O contrato social pode ser feito por instrumento público (feito em cartório, por tabelião) ou instrumento particular (contrato feito pelos sócios).
 ALTERAÇÃO DO CONTRATO SOCIAL
O contrato social pode ser alterado das seguintes formas:
 vontade dos sócios - A lei prescreve que os sócios podem alterar livremente ascláusulas contratuais, desde que observem os requisitos de validade, os pressupostos de existência e as cláusulas essenciais;
- decisão judicial; determinar a situação entre as partes.
 DISSOLUÇÃO DA SOCIEDADE EMPRESÁRIA
A dissolução da sociedade contratual opera-se de dois modos: a parcial, em que há apenas a dissolução de parte dos vínculos contratuais, permanecendo tanto a sociedade quanto os demais não-dissolvidos; e a total, na qual se dissolvem todos os laços contratuais, ocasionando, consequentemente, a dissolução total (extinção) da sociedade contratual.
CAUSAS DE DISSOLUÇÃO TOTAL
A extinção, propriamente dita, da sociedade limitada perfaz-se por diversos meios, tais como:
- vontade dos sócios (art. 1033 CC II e III, do CC/02);
- decurso do prazo determinado de duração (art. 1.033, I);
- falência (arts. 1.044, 1.051 e 1.087);
- exaurimento do objeto social (art. 1.034, II);
- inexequibilidade do objeto social (art. 1.034, II);
- unipessoal idade por mais de 180 dias (art. 1.033, IV);
- causas contratuais. 
Feita a dissolução total, prossegue-se à liquidação e à partilha da sociedade. Na primeira, o objetivo é a realização do ativo e o pagamento do passivo. Realizado a liquidação, segue-se à partilha onde o patrimônio líquido remanescente será partilhado entre os sócios, proporcionalmente à participação de cada um no capital social. Concluída a partilha, extingue-se a sociedade empresária.
 CAUSAS DE DISSOLUÇÃO PARCIAL
Os elementos que geram dissolução parcial da sociedade, com a saída do sócio, são:
- vontade dos sócios;
- morte de sócio;
- retirada de sócio;
- exclusão de sócio;
- falência de sócio;
- liquidação da quota a pedido do credor de sócio.
Assim que o sócio retira-se da sociedade, segue-se à apuração de haveres e o reembolso dele.
DISSOLUÇÃO DE FATO
A dissolução de fato ocorre quando os sócios deixam de observar o procedimento legal de dissolução da sociedade, comportando-se de maneira irregular ao vender precipitadamente o acervo da sociedade, encerrando as atividades da empresa.
 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Podemos concluir através do trabalho realizado que uma sociedade empresária é constituída por duas ou mais pessoas que vinculam capital e trabalho á realização de atividades econômicas com fins lucrativos.
Uma sociedade será considerada empresária quando exercer atividade de natureza empresária: produção e circulação de bens, por exemplo, atividade industrial e comercial de serviços ou até de construção e incorporação imobiliárias.
DIOGO HENRIQUE .

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