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DIOGO HENRIQUE PORTELA DA SILVA 
CLASSE : 12311
1°. SEMESTRE- UNIRP
DIREITO CIVIL
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DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA
Desconsideração da personalidade jurídica é a medida pessoal de afastamento da personalidade jurídica de uma sociedade, em que determina-se a desconsideração do ente jurídico para atingir o patrimônio pessoal de seus sócios ou administradores no polo passivo de uma demanda, para que estes respondam com seu patrimônio particular pelas dívidas da empresa no caso de insolvência. Tal desconsideração decorre da utilização da sociedade como meio para fraudes, dolos, abuso de direitos, quando obstar ressarcimento de prejuízos causados a consumidores, meio ambiente, falência, insolvência e encerramento irregular decorrentes de má administração no sentido de irregularidade e outras sortes de ilicitudes. 
A teoria Maior da Desconsideração da Personalidade Jurídica é aquela segundo a qual deve ser provado um motivo para que seja decretado a desconsideração, não bastando a simples insuficiência patrimonial da pessoa jurídica, esta teoria é adotada pelo código civil artigo 50 e pelo caput do artigo 28 do código defesa do consumidor 
Art. 50. Em caso de abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de finalidade, ou pela confusão patrimonial, pode o juiz decidir, a requerimento da parte,
ou do Ministério Público quando lhe couber intervir no processo, que os efeitos de certas e determinadas relações de obrigações sejam estendidos aos bens particulares dos administradores ou sócios da pessoa jurídica.
Art. 1080 As deliberações infringentes do contrato ou da lei tornam ilimitada a responsabilidade dos que expressamente as aprovaram.
Art. 28. CDC. O juiz poderá desconsiderar a personalidade jurídica da sociedade quando, em detrimento do consumidor, houver abuso de direito, excesso de poder, infração da lei, fato ou ato ilícito ou violação dos estatutos ou contrato social. A desconsideração também será efetivada quando houver falência, estado de insolvência, encerramento ou inatividade da pessoa jurídica provocados por má administração.
Do outro lado a teoria Menor da Desconsideração apresenta o entendimento que basta a insuficiência patrimonial da pessoa jurídica para que seja decretada a Desconsideração da sua personalidade, esta teoria foi adotada com base no paragrafo 5º do artigo 28 do CDC.
Passemos a analisar a ementa AI 01543079220128260000 SP relativa ao processo 0154307-92.2012.8.26.0000.
No caso em análise o Tribunal atuou a teoria da Maior Desconsideração, o pedido de desconsideração foi indeferido, pois a prova do encerramento irregular da atividade não é robusta, não é suficiente mostrou-se frágil diante do pedido apresentando pelo douto advogado.
No caso em análise o Tribunal considerou a teoria da Maior Desconsideração, visto que as provas dos autos não eram suficientes para que o pedido de desconsideração fosse deferido. A teoria da maior desconsideração considera que a essa medida é de fato excepcional e por esta razão demanda a robustez das provas dos auto para que possa ocorrer a desconsideração da personalidade jurídica. Portanto, neste caso não é aceitável apenas a insuficiência patrimonial, devendo haver uma efetiva comprovação da impossibilidade de se extrair valores ou bens do patrimônio da empresa. Há de se considerar ainda que, geralmente os sócios de empresas já estão prevenidos para que em caso de ser decretada a desconsideração da personalidade jurídica, nada seja encontrado em nome deles, pois de acordo com Rubens Requião entende ser admissível a desconsideração da personalidade jurídica somente nos casos em que esteja comprovado o “animus fraudulento ou de abuso de direito por parte da sociedade devedora, tal corrente é criticada por se tornar difícil de sobremaneira a aplicação da desconsideração, e, tendo em vista a necessidade de se comprovar o elemento subjetivo, desta maneira concordo com a decisão tomada pelos Exmos desembargadores Andrade Marques, Fernandes Lobo e Roberto Mac Cracken.
Ementa – Desconsideração da Personalidade Jurídica Sociedade Limitada – Indeferimento.
I – A desconsideração da personalidade jurídica é medida excepcional face ao princípio da separação do patrimônio dos sócios e da sociedade. Pode ser deferida, mediante provocação pelo Juiz, caso comprovado o “abuso da personalidade jurídica caracterizado pelo desvio de finalidade, ou pela confusão patrimonial”, nos termos do art. 50 do Código Civil.
II – Igualmente, a responsabilidade dos sócios na sociedade limitada torna-se ilimitada e solidária no caso de encerramento fático, ou irregular, dá sua atividades, porquanto deliberação infringente de contrato ou lei, nos termos do art. 1.080 do Código Civil.
III – Todavia, como consiste em medida excepcional e a ilegalidade dos atos não presume, a desconsideração da personalidade jurídica depende de prova robusta para o seu deferimento.
IV – No caso, extrai-se do autos que, apesar das dificuldades práticas enfrentadas e da ausência de ativos financeiros, a empresa está representada no processo e continua ativa. Agravo não provido*
Diogo Henrique Portela da Silva.

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