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Apostila de Empreendedorismo 1 etapa

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Fundação Comunitária Tricordiana de Educação 
Decretos Estaduais nº 9.843/66 e nº 16.719/74 - Parecer CEE/MG nº 99/93 
Universidade Vale do Rio Verde – UninCor 
Credenciada pelo Decreto Estadual nº 40.229/98, de 29/12/1998 
Pró-Reitoria de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão 
 
1 
 
EMPREENDEDORISMO 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
 Todos os dias um grande número de pequenas empresas são criadas, demonstrando a 
vitalidade da economia brasileira. Por outro lado, o número de empresas desse porte que 
encerram suas portas também é grande, o que é extremamente preocupante para economia e 
o futuro dos trabalhadores destas empresas. 
 O encerramento prematuro dos pequenos negócios é extremamente elevado. Quais os 
motivos? O que houve de errado na administração destes negócios? Quais os problemas 
enfrentados por estes empreendedores? 
 As pessoas que por vontade própria ou por outros motivos que queira empreender, 
denomina-se Empreendedor. E um empreendedor pode ser definido como uma pessoa que 
inicia e/ou administra um negócio organizado para concretizar uma idéia ou um projeto 
pessoal, assumindo os riscos e as responsabilidades e inovando continuamente. 
 Mas nem todas as pessoas têm o perfil empreendedor, muitas foram educadas para o 
trabalho e outras não desenvolveram a aptidão pela administração, e com o fato de que a 
maioria das instituições educacionais focarem para o gerenciamento tradicional e não 
promover o desenvolver no aluno o estímulo da auto-aprendizagem, da inovação, do 
empreendedorismo e quebrando os paradigmas do emprego com carteira assinada. Entretanto 
o empreendedorismo começa a ser difundido e desenvolvido em grande parte das 
universidades brasileiras. 
 Empreendedor é uma palavra que vem do latim Imprendere, que significa “decidir 
realizar tarefa difícil e laboriosa” e de acordo com Dornelas (2005), “quer dizer aquele que 
assume riscos e começa algo novo.” Enquanto que empreendedorismo é uma palavra 
utilizada para designar os estudos relativos ao empreendedor. 
 O Brasil é um dos países mais empreendedores do mundo, mas tem de se preparar 
melhor. Uma pesquisa internacional sobre empreendedorismo, que entrevistou 43.000 
 
Fundação Comunitária Tricordiana de Educação 
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pessoas em 21 países, durante o ano de 2000, chegou-se a seguinte conclusão: para cada 8 
brasileiros em idade adulta, um estava abrindo ou pensando em abrir um negócio. Nos 
estados unidos (segundo colocado), a proporção era de 10 para um. Na Austrália (terceiro 
colocado), eram 12 para um. 
 O mesmo levantamento mostrou que, apesar do grande número de empreendedores, 
no Brasil a oportunidade de criar e manter um negócio por mais de três anos era 
relativamente baixa. Em outro estudo o SEBRAE, constatou que de cada 100 empresas 
abertas no País, 35 não chegam ao final do primeiro ano de vida; 46 não sobrevivem ao 
segundo ano; e, 56 desaparecem no terceiro ano de vida. Essa pesquisa mostrou que o que 
leva uma empresa ao fechamento não são os impostos ou a necessidade de crédito, mas 
principalmente a falta de planejamento, incompetência administrativa, falta de experiência e 
falta de controle financeiro adequado. 
 
 Normalmente, a idéia de empreender é concretizada de cinco formas: 
 
 Montagem de um empreendimento; 
 Compra de uma empresa em funcionamento; 
 Sociedade num novo empreendimento; 
 Sociedade num empreendimento em funcionamento; 
 Franquia, muito utilizada quando não se conhece o ramo, o que economiza 
muitas etapas e estudos, além de diluição de riscos. 
 
 Existe a necessidade de se identificar as oportunidades, com planejamento e um plano 
de negócios e coletar informações, o empreendedor deve ser algumas características que 
demonstraremos no decorrer da nossa disciplina. 
 A figura abaixo demonstra como deve se observar os seguimentos para um negócio 
um empreendimento. A seqüência das etapas, na criação de um negócio próprio, tem a 
finalidade de ordenar as idéias dos empreendedores potenciais. 
 
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2. MUDANÇAS NAS RELAÇÕES DE TRABALHO 
 Com a evolução das relações de trabalho, devido a evolução das Teorias 
Administrativas e também a evolução humana, hoje cada vez temos uma relação de trabalho 
mais voltada para o capital humano. 
 A economia mundial e o mercado de trabalho, está passando por momentos delicados 
e incertezas, com isso existe um aumento de pessoas que querem ter o seu próprio negócio. 
Nesse ambiente de turbulências, desafios e incertezas, de acordo com Amorim (2000), 
a criação e a manutenção de negócios de sucesso depende, primordialmente, de quatro 
fatores: a) talento – pessoas; b) tecnologia – idéias; c) capital – recursos e d) know-how – 
 
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conhecimento. 
Dessa forma, o empreendedor precisa ter competências e habilidades que possibilitem 
não somente inserir uma empresa no mundo dos negócios, como também, manter sua 
sobrevivência em um ambiente altamente competitivo. “A presença e a influência do 
empreendedor líder é crucial. Tudo depende dele [...]” (DOLABELA, 1999, p. 60). 
 
2.1. CARACTERÍSTICAS EMPREENDEDORAS 
 Uma pessoa empreendedora precisa ter características diferenciadas como 
originalidade, ter flexibilidade e facilidade nas negociações, tolerar erros, ter iniciativa, ser 
otimista, ter auto-confiança e ter intuição e ser visionário para negócios futuros. Um 
empreendedor é um administrador, necessita ter conhecimentos administrativos, ter uma 
política para a empresa, ter diligência, prudência e comprometimento. 
 Administrar é dirigir uma organização utilizando técnicas de gestão para que alcance 
seus objetivos de forma eficiente, eficaz e com responsabilidade social e ambiental. 
 Lacombe (2003,) diz que a essência do trabalho do administrador é obter resultados 
por meio das pessoas que ele coordena. 
 A partir desse raciocínio de Lacombe, temos o papel do "Gestor Administrativo" que 
com sua capacidade de gestão com as pessoas, consegue obeter os resultados esperados. 
 Drucker (1998,) diz que administrar é manter as organizações coesas, fazendo-as 
funcionar. 
 As principais funções administrativas são: 
a) fixar objetivos (planejar); 
b) analisar: conhecer os problemas; 
c) solucionar problemas; 
d) organizar e alocar recursos (recursos financeiros e tecnológicos e as pessoas); 
e) comunicar, dirigir e motivar as pessoas (liderar); 
f) negociar; 
g) tomar as decisões; 
 
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h) mensurar e avaliar (controlar). 
 “As coisas podem ficar melhores": um empreendedor deve acreditar que o 
modelo atual pode ser melhorado. Ele compreendeque não será nada fácil traduzir esta frase 
em resultados e por isso, é a primeira pessoa a aceitar o desafio de mudar. É a primeira 
pessoa a se responsabilizar caso algo falhe em toda a trajetória do empreendimento. 
Empreendedores gostam de mudanças. 
 “A arte de ver mais longe e evoluir com erros": através de mudanças, se obtém 
experiências e estas, traduzem-se em ciência, que por sua vez é utilizada para fins evolutivos. 
Logo não parece ser apenas um golpe de sorte, quando observamos elevado know how de 
empreendedores em ambientes de negócios. 
 “Quando há evolução, há melhora”: definitivamente, empreendedores são 
pessoas que não apreciam situações de normalidade ou mediocridade. Empreendedores são 
antes de tudo, pessoas que tem a capacidade de enxergar o invisível. A isso, intitúla-se a 
famosa máxima: Empreendedores possuem visão. 
 Empreendedores adoram não como resposta": inovações em corporações e 
corporações com inovações, surgem em sua maioria das vezes, em momentos de 
necessidade. Momentos de necessidade demandam grandes soluções, que por sua vez, 
demandam grandes idealizadores. Para qualquer solução necessária, exigi-se riscos e 
tentativas. Riscos e tentativas costumam estar presentes em ambientes dinâmicos e hostis. 
Em resumo, alguém precisa ter "estrutura" profissional e emocional para ir em direção 
contrária do fluxo praticado. Em primeira estância e, em 99% das vezes, o primeiro feedback 
solicitado trará péssimos incentivos. "Não, isto não vai dar certo". Empreendedores adoram 
não como resposta, eles seguem adiante exaurindo possibilidades e visionando o por vir. 
 De acordo com alguns estudos sobre as características dos empreendedores, 
conclue-se que: 
a) 90% ou mais dos fundadores começaram suas empresas no mesmo mercado; 
tecnologia e ramo que eles trabalhavam; 
b) fundadores têm 8 a 10 anos de experiência; 
 
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c) têm boa formação; 
d) têm larga experiência em produtos/mercados em áreas funcionais; 
e) fundam empresas quando tem entre 30 e 40 anos 
f) têm alto grau de satisfação. 
 
Segundo pesquisas do professor canadense Louis Jacques Filion, Ph. D., da 
Universidade de Quebec à Trois Rivières), existem qualidades que são essenciais, 
encontradas entre todos os empreendedores de sucesso: 
a) "prisma de visão" de mundo cristalino, capaz de "enxergar o ovo de Colombo”; 
b) excepcional capacidade na canalização de energia para alcançar metas; 
c) qualidade dos relacionamentos; 
d) liderança. 
O mesmo autor coloca os 4 C’s para sucesso de uma empresa: 
a) conceitos; 
b) competência; 
c) conexões; 
d) capital. 
 
 A farta literatura disponível e a definição predominante da figura do empreendedor 
conduzem ao traçado de um perfil característico e típico de personalidade em que se 
destacam: senso de oportunidade; dominância; agressividade e energia para realizar; 
autoconfiança; otimismo; dinamismo; independência; persistência; flexibilidade e resistência 
a frustrações; criatividade; propensão ao risco; liderança carismática; habilidade de equilibrar 
“sonho” e realização; habilidade de relacionamento. 
 Portanto este é o primeiro passo ao empreender; uma auto-avaliação honesta, realista 
e criteriosa.

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