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Arborização urbana

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Prof. MsC. ILVAN MEDEIROS LUSTOSA JUNIOR
E-mail: ilvan.junior@ifb.edu.br
Curso Técnico em Agropecuária
Arborização Urbana
Embelezamento do local;
Qualidade de vida aos habitantes dos centros urbanos;
As árvores atenuam as temperaturas;
Diminuem e amortecem os ruídos provocados pela poluição
sonora;
Protegem ao reduzir a velocidade dos ventos;
Purificam o ar, atuando como filtros de poeiras e gases;
Conservam umidade do solo...
Em função da importância da arborização urbana em todos
os seus aspectos, é fundamental iniciar e desenvolver
ações para minimizar os problemas, conflitos e
interferências que a arborização causa quando não
planejada ou orientada.
Postes de iluminação pública, fiações, telefones públicos, placas 
de sinalização... 
Nenhum ambiente é mais alterado que o meio urbano,
devido aos atuais modelos de edificações e loteamento do
solo que restringem os espaços determinados às áreas
verdes.
Essas restrições limitam a utilização de árvores na Floresta
Urbana, em relação ao seu porte e à quantidade de
espécies, por isso a importância de um ramo do
Paisagismo que se chama Arborização Urbana.
O objetivo da Arborização Urbana:
Cultivo e o manejo de árvores para a contribuição atual e
potencial ao bem estar fisiológico, social e econômico
da sociedade urbana.
Dentre os aspectos estudados encontra-se a escolha da
espécie ideal, partindo do conhecimento das características
da própria espécie e do local, técnicas de plantio,
manutenção e de podas.
 Ação da fotossíntese, que assimila o dióxido de
carbono da atmosfera, com a liberação do oxigênio;
 Ação retentora de poeira e outros elementos em
suspensão no ar, através das superfícies das folhas;
 Redução da velocidade dos ventos e da propagação
de odores e correntes aéreas contaminadas;
 Retardamento do escoamento superficial e a
absorção das águas de superfície pelo solo;
 Exalação do vapor d’água pela evapotranspiração e a
consequente ação refrigerante para o solo e para as
camadas da atmosfera sobrejacentes (efeito sobre a
umidade do ar);
 Absorção do calor solar nas horas e estações de maior
insolação (interceptação da luz solar);
 Atenuação dos ruídos das vias públicas, das atividades
industriais e de outros focos de poluição sonora;
 Sombreamento e alimentação;
 Proporcionam bem estar psicológico ao homem; melhor
efeito estético e sombra para os pedestres e veículos.
O reino vegetal reúne mais de 350 mil
espécies conhecidas, incluindo grande
variedade de plantas microscópicas,
ervas, arbustos e árvores. São, em geral,
organismos autotróficos, ou seja, que
produzem seu próprio alimento.
A evolução dos seres vivos, ao longo
de milhões de anos, levou à passagem
dos primeiros vegetais do ambiente
aquático para o terrestre e selecionou
as variações mais adaptadas a este
novo ambiente.
No entanto, a presença do homem na
Terra e seu desenvolvimento em
sociedades organizadas levaram à
competição pela ocupação territorial,
reduzindo as florestas a fragmentos
remanescentes da vegetação original.
Infelizmente nem toda área urbana
mantém fragmentos florestais...
Aspectos biológicos e morfológicos 
importantes
Uma árvore é um vegetal lenhoso (que produz madeira),
com ciclo de vida prolongado, tronco e copa bem definidos,
possuindo no mínimo cinco metros de altura, com diâmetro
de tronco a partir de cinco centímetros à altura do peito
(1,30 m acima do solo).
Aspectos biológicos e morfológicos 
importantes
Palmeiras e Arbustos????
Aspectos biológicos e morfológicos importantes
Específica: quando cresce livremente, com
boa disponibilidade de espaço, luz, umidade e
sem a concorrência de outras plantas. A árvore,
nestas condições, geralmente apresenta tronco
cônico e galhos grossos e ramificados.
Florestal: ocorre quando a árvore cresce sob
concorrência. Em geral, cresce no sentido do
alongamento, perde ramos laterais, os troncos
são mais altos e cilíndricos e as copas mais
reduzidas.
Uma árvore pode ser caracterizada quanto à sua forma, em:
1. Copa é toda ramificação
acima do tronco, formando a
porção terminal da árvore em
sua parte aérea, composta
principalmente por galhos e
ramos, que podem apresentar
folhas, flores e frutos.
O tamanho da copa, sua forma,
a tonalidade da cor de suas
folhas e flores são
características que ajudam a
identificar uma árvore.
2. Ramos são subdivisões do caule ou
tronco das árvores. Apresentam cores,
pelos e aromas bastante típicos. Deles
brotam folhas, flores e frutos.
Limbo ou lâmina (a);
Pecíolo (b);
Nervuras (c).
Classificadas quanto à sua disposição no ramo
em:
Alternadas (d);
Fasciculadas (e);
Opostas (f).
Quanto à sua duração:
Caducas ou persistentes
Quanto à subdivisão do seu limbo:
simples ou compostas (g).
Classificação da vegetação arbórea 
urbana 
1) Arborização de parques e jardins:
Os parques (grandes áreas
arborizadas), os jardins e as praças
são espaços destinados ao convívio
social.
Nestes locais pode-se utilizar árvores
de todos os portes.
Classificação da vegetação arbórea urbana 
2) Arborização de áreas privadas: corresponde à arborização
dos jardins particulares como quintais, jardins de hospitais,
clubes, industrias, entre outros.
Classificação da vegetação arbórea urbana 
3) Arborização nativa residual: são espaços da natureza que se
protegeram da ocupação e que por suas características florísticas,
faunísticas, hídricas, influenciaram no microclima e são essenciais
ao complexo urbano.
Raros... 
O mais comum são os parques.
Classificação da vegetação arbórea urbana 
4) Arborização de ruas e avenidas:
componente muito importante da
arborização urbana.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda o
índice mínimo de 12 m² de área verde por habitante na
área urbana.
O recomendado é de pelo menos três árvores ou 36 m² de
área verde por cada habitante.
Planejamento da arborização
A arborização envolve estratégias, legislação, educação
ambiental, conscientização comunitária, aspectos político-
administrativos e planejamento (projeto).
Compreendem técnicas agronômicas e florestais para
introdução, consolidação, desenvolvimento e manutenção
da arborização no meio urbano.
Planejamento da arborização
Os vários benefícios da arborização das ruas e avenidas
estão condicionados à qualidade de seu planejamento.
A arborização bem planejada é muito importante
independentemente do porte da cidade, pois, é muito mais
fácil implantar quando se tem um planejamento, caso
contrário, passa a ter um caráter de remediação, à medida
que tenta se encaixar dentro das condições já existentes e
solucionar problemas de toda ordem.
Planejamento da arborização
Aspectos culturais e históricos da população local;
Necessidades e anseios aliados a uma análise das
atividades desenvolvidas (indústria, comércio, habitação);
Infraestrutura (rede elétrica, de água, esgoto, etc.);
Espaço físico disponível e vegetação local.
Planejamento da arborização
Todas as informações obtidas a partir desse levantamento
serão analisadas e resultarão no plano geral que irá
determinar os locais a serem arborizados, os
espaçamentos a serem obedecidos e os tipos de árvores
a serem plantados.
Planejamento da arborização
Condições do ambiente:
Qualquer planta só adquire pleno desenvolvimento em
clima apropriado, caso contrário poderá ter alterações no
porte, floração e frutificação. Deve-se evitar, portanto, o
plantio de espécies cuja aclimatação não seja
comprovada.
Planejamento da arborização
Condições da espécie:
Deve-se conhecer, muito bem, as características
particulares de cada espécie, bem como, seu
comportamento nas condições edafoclimáticas e físicas a
que serão impostas.Na arborização urbana são várias as condições exigidas
de uma árvore, a fim de que possa ser utilizada sem
acarretar inconvenientes, sendo que, entre as
características desejáveis, destacam-se:
Planejamento da arborização
Condições da espécie:
a. resistência a pragas e doenças, evitando o uso de produtos
fitossanitários muitas vezes desaconselhados em vias públicas;
b. velocidade de desenvolvimento média para rápida para que a
árvore possa fugir o mais rapidamente possível da sanha dos
predadores e também para se recuperar de um acidente em que a
poda drástica tenha sido a única opção técnica exigida;
Planejamento da arborização
Condições da espécie:
c. a árvore não deve ser do tipo que produz frutos grandes e
quanto ao fato destes frutos serem ou não apreciados pelo homem,
é um assunto bastante polêmico, sendo que, algumas pessoas são
contra pois acreditam que estimularia a depredação, entretanto
outras contestam argumentando que deve-se lutar por uma
arborização mais racional, conscientizando a população. Entretanto,
quanto ao fato destes frutos servirem de alimentos para os
pássaros, há um consenso, pois, é uma forma de preservar o
equilíbrio biológico;
Planejamento da arborização
Condições da espécie:
d. os troncos e ramos das árvores devem ter lenho resistente,
para evitar a queda na via pública, bem como, serem livres de
espinhos;
e. as árvores não podem conter princípios tóxicos ou de
reações alérgicas;
f. a árvore deve apresentar bom efeito estético;
g. as flores devem ser de preferência de tamanho pequeno,
não devem exalar odores fortes e nem servirem para vasos
ornamentais;
Planejamento da arborização
Condições da espécie:
h. a planta deve ser nativa ou, se exótica, deve ser
adaptada;
i. a folhagem dever ser de renovação e tamanho favoráveis.
A queda de folhas e ramos, especialmente as de folhas
caducas, que perdem praticamente toda folhagem durante o
inverno, podem causar entupimento de calhas e
canalizações, quando não, danificar coberturas e telhados;
Planejamento da arborização
Condições da espécie:
j. a copa das arvores devem ter forma e tamanho adequados.
Árvores com copa muito grande interferem na passagem de
veículos e pedestres e fiação aérea, além de sofrerem danos
que prejudicam seu desenvolvimento natural ;
k. o sistema radicular deve ser profundo, evitando-se, quando
possível, o uso de árvores com sistema radicular superficial
que pode prejudicar as calçadas e as fundações dos prédios e
muros.
É muito importante a heterogeneidade de espécies na
implantação de uma arborização urbana, pois além de ser
uma forma de proteger, difundir e valorizar a flora
brasileira, favorece a sobrevivência de animais que
constituem importantes elementos do equilíbrio ecológico.
Evitar a monotonia e criar pontos de interesses diferentes
dentro da malha urbana, bem como, evitar problemas de
pragas e doenças.
Escolha das espécies
Recomenda-se que, na composição da arborização das
ruas de uma cidade, as populações individuais por
espécies não ultrapassem 10 ou 15% da população total.
Entretanto, o que ocorre é a presença quase que total de uma única espécie.
Escolha das espécies
A diversificação das espécies, no entanto, não implica no
plantio aleatório.
Recomenda-se manter uma uniformidade dentro das
quadras ou mesmo dentro das ruas e avenidas utilizando
uma ou até mesmo duas espécies.
Escolha das espécies
As árvores em ambiente urbano estarão submetidas a
condições distantes das que são oferecidas em ambiente
natural, portanto é necessário utilizar espécies que
ocorram naturalmente na região em que a árvore será
plantada para que seu crescimento, adaptabilidade e
desenvolvimento não sejam comprometidos.
Escolha das espécies
A escolha da espécie a ser plantada é um aspecto
importante a ser considerado:
Tolerância a poluentes e a baixas condições de aeração do
solo;
Presença de odores;
Tempo de crescimento e de longevidade;
Tamanho e cor das flores e frutos;
Época e duração do florescimento e frutificação, entre
outros.
Escolha das espécies
Ao se plantar árvores nas vias públicas ou parques e jardins deve-se
evitar aquelas que produzam qualquer tipo de substância tóxica para
o homem ou qualquer outro animal.
A utilização de espécies com presença de espinhos no tronco
também deve ser evitada.
Aconselha-se usar árvores que não possuam frutos grandes que
possam amassar carros ou mesmo ferir pessoas (ex: mangueiras e
sapucaias) e com maior resistência nos galhos e ramos.
Escolha das espécies
Espécies resistentes a pragas e doenças são preferíveis,
pois são mais adaptáveis ao ambiente urbano e não
requerem a utilização de substâncias tóxicas como
fungicidas e inseticidas que também podem inferir na
saúde dos indivíduos.
Escolha das espécies
A dimensão da copa não deve extrapolar o limite físico do
local, pois as árvores não podem obstruir a passagem de
pedestres. A altura da muda a ser plantada não deve ser
inferior a 2 m para não interromper a circulação de
pedestres e veículos.
Escolha das espécies
Escolha das espécies
Um fator a ser considerado é, também, o uso de espécies
que reúnem características morfológicas adaptadas para
combater a poluição nos grandes centros. As folhas destas
árvores podem absorver gases poluentes e prender
partículas sobre sua superfície, especialmente se estas
forem pilosas ou cerosas.
Escolha das espécies
Durante a escolha, um fator levantado constantemente pelos moradores é quanto
às árvores que sujam muito a calçada ou entopem calhas e condutor.
Escolha das espécies
Durante a escolha, um fator levantado constantemente pelos moradores é
quanto às árvores que sujam muito a calçada ou entopem calhas e
condutor.
Impossível de ser resolvido por seleção de espécie.
Qualquer espécie arbórea tem uma grande perda de folhas, seja ela
sempre verde ou caducifólia, e folhas pequenas ou grandes causaram os
mesmos problemas de “sujeira” ou entupimentos.
Escolha das espécies
A solução está na localização adequada das árvores e das
casas. Se as árvores são plantadas suficientemente
distantes de telhados de residências e de bueiros o efeito
de entupimento será reduzido. Por outro lado, se as
calçadas e pátios tivessem menos área de cimento e mais
área com grama, a “sujeira” das árvores quase não
existiria – ciclagem natural.
Escolha das espécies
Características do local
Próxima aula
Obrigado pela atenção...
Em relação ao local deve-se primeiramente considerar o tipo
de rua a ser arborizada, pois vias comerciais, residenciais,
entre outras, terão um tratamento estético distinto.
Características do local
Avaliar o espaço disponível para selecionar o porte ideal da
espécie a ser utilizada.
Características do local
Interferências causadas por uma espécie em local inadequado, necessitando de podas 
(extraído de GUIA, 1988).
1. Forma natural da árvore com copa muito grande a baixa
2. Copa interferindo a passagem de fiação aérea
3. Copa interferindo a passagem de veículos
4 e 5. Raízes danificando ruas, acostamentos e calçadas
6. Copa interferindo na passagem de pedestres
Avaliar o espaço disponível para selecionar o porte ideal da
espécie a ser utilizada.
- fiação aérea, subterrânea e iluminação pública
Características do local
Avaliar o espaço disponível para selecionar o porte ideal da
espécie a ser utilizada.
- fiação aérea, subterrânea e iluminação pública
A presença de fiação aérea ou subterrânea é um dos fatores
mais importantes no planejamento da arborização das ruas.
Características do local
Avaliar o espaço disponível para selecionar o porte ideal da
espécie a ser utilizada.
- fiação aérea, subterrânea e iluminação pública
Características do local
Avaliar o espaço disponívelpara selecionar o porte ideal da
espécie a ser utilizada.
- fiação aérea, subterrânea e iluminação pública
Características do local
Avaliar o espaço disponível para selecionar o porte ideal da
espécie a ser utilizada.
- fiação aérea, subterrânea e iluminação pública
A recomendação é que a rede de energia elétrica aérea seja
implantada, preferencialmente, nas calçadas oeste e norte, e
sob elas, árvores de pequeno porte e nas calçadas leste e
sul, árvores de porte médio.
Características do local
Avaliar o espaço disponível para selecionar o porte ideal da
espécie a ser utilizada.
- fiação aérea, subterrânea e iluminação pública
Existem soluções de engenharia: redes isoladas, protegidas
ou compactas, que permitem melhor convivência com a
arborização.
Características do local
Avaliar o espaço disponível para selecionar o porte ideal da
espécie a ser utilizada.
- fiação aérea, subterrânea e iluminação pública
Nunca deve plantar palmeiras sob fiação, cuja altura da
espécie adulta seja superior ao da fiação.
Palmeira nunca se poda!!
Características do local
Avaliar o espaço disponível para selecionar o porte ideal da
espécie a ser utilizada.
- rede de drenagem pluvial e esgoto
Características do local
Avaliar o espaço disponível para selecionar o porte ideal da
espécie a ser utilizada.
- rede de drenagem pluvial e esgoto
As árvores não devem ser plantadas em cima de
encanamentos de água e esgoto evitando assim um possível
entupimento destas redes pelas raízes.
Características do local
Avaliar o espaço disponível para selecionar o porte ideal da espécie
a ser utilizada.
- rede de drenagem pluvial e esgoto
Características do local
Avaliar o espaço disponível para selecionar o porte ideal da
espécie a ser utilizada.
- rede de drenagem pluvial e esgoto
A arborização em locais onde há rede pluvial e esgoto é feita
somente a uma distância mínima de 1 a 2m para evitar
grandes problemas.
As raízes podem obstruir canalizações!!
Características do local
Avaliar o espaço disponível para selecionar o porte ideal da
espécie a ser utilizada.
- largura da calçada
Características do local
Avaliar o espaço disponível para selecionar o porte ideal da
espécie a ser utilizada.
- largura da calçada
Não se recomenda arborizar as ruas estreitas (menos de 7m
de largura).
Deve também ser considerado a existência ou não de recuo
das casas.
Características do local
Avaliar o espaço disponível para selecionar o porte ideal da
espécie a ser utilizada.
- largura da calçada
Características do local
Avaliar o espaço disponível para selecionar o porte ideal da
espécie a ser utilizada.
- afastamentos mínimos ...
Características do local
Afastamentos mínimos necessários entre as árvores e outros elementos do meio
urbano.
Afastamentos mínimos necessários entre as árvores e outros
elementos do meio urbano.
•Compactação do solo (pavimentação ou fundação de
prédios);
•Depósitos de resíduos de construção e entulhos no
subsolo;
Fatores negativos para o bom desenvolvimento 
das árvores no meio urbano
•Poluição do ar (obstrução total ou parcialmente os
estômatos);
•Podas drásticas, muitas vezes obrigatórias;
•Abertura de valas junto à arvore, mutilando o seu sistema
radicular.
Fatores negativos para o bom desenvolvimento 
das árvores no meio urbano
Dependendo desse espaço, a escolha ficará vinculada ao
conhecimento do porte da espécie a ser utilizada.
Características do local
Baixas (que atingem entre 4 e 5 metros de altura e raio da copa entre 2 e 3
metros).
Médias (atingem cerca de 10 metros de altura quando adultas e raio de entre
4 e 5 metros).
Altas (aquelas cuja altura na fase adulta está entre 10 e 20 metros de altura e
o raio de copa é superior a 5 metros).
Muito altas (aquelas cuja altura na fase adulta é superior a 20 metros de
altura).
Em canteiros centrais pode-se
utilizar árvores de médio a grande
porte, caso este possua grandes
dimensões (mais de 4 metros de
largura), ou então espécies
colunares, como as palmeiras.
Elas apresentam forma adequada
para este fim, além de servirem
como referência aos condutores de
automóveis.
Características do local
Se o objetivo é arborizar locais de estacionamento de
veículos, deve-se utilizar espécies que proporcionem
sombra, mas que não tenham frutos grandes, que
possam causar danos aos veículos, folhas caducas de
grande tamanho e outras características que dificultem o
trânsito dos veículos.
Características do local
As mudas devem obedecer alguns parâmetros 
específicos visando garantir seu pleno estabelecimento
Devem ser livres de pragas, terem sanidade e vigor,
tronco retilíneo, perpendicular ao nível do solo e sem
ramificações laterais até uma altura mínima de 2 m e não
deve apresentar raiz exposta.
O diâmetro a altura do peito (a 1,3 m) deve ser de no
mínimo 3 cm - embora na prática isso se torna difícil.
Qualidade de mudas para arborização urbana
As mudas devem obedecer alguns parâmetros 
específicos visando garantir seu pleno estabelecimento
Recomenda-se que o sistema radicular seja embalado em
sacos de 25 x 30cm, latas, tonéis ou recipientes com
capacidade de, no mínimo, 18 litros (CARTILHA, 2002).
Devem apresentar ramificações principais em número de 3 a 5,
dispostas de forma equilibrada.
Qualidade de mudas para arborização urbana
As mudas devem obedecer alguns parâmetros 
específicos visando garantir seu pleno estabelecimento
Injúrias mecânicas devem ser evitadas durante todo o
processo de formação das mudas.
Deve ser feita a remoção das plantas daninhas quando
essas estiverem presentes nos recipientes das mudas.
Qualidade de mudas para arborização urbana
As mudas devem obedecer alguns parâmetros específicos 
visando garantir seu pleno estabelecimento
Sementes selecionadas e de boa qualidade são
indispensáveis, pois tem custo relativamente baixo no
processo e interferência relevante no resultado final.
Qualidade de mudas para arborização urbana
O plantio deve ser feito, preferencialmente, na estação
chuvosa (dia nublado e úmido) ou qualquer época do ano
desde que se irrigue na época da seca.
A posição ideal de plantio é aquela em que permite que a
árvore proporcione a incidência de raios solares no
inverno e sombra no verão.
Plantio de mudas para arborização urbana
Espaçamento
O espaçamento varia em função do porte das árvores.
Normalmente recomenda-se o diâmetro aproximado da
copa da espécie mais 1m ou, quando se deseja uma
sombra continua, o espaçamento recomendado é igual ao
diâmetro da árvore no seu máximo desenvolvimento.
Plantio de mudas para arborização urbana
Espaçamento
Algumas literaturas recomendam espaçamentos
predeterminados em função apenas do porte:
Plantio de mudas para arborização urbana
Avaliação do solo
Os solos de áreas urbanas podem apresentar um conjunto
de possíveis modificações nas suas propriedades, que
dificultam a implantação e a manutenção da arborização.
Muitas vezes desestruturados ou misturados a entulhos,
os solos das cidades podem, ainda, conter uma série de
produtos contaminantes, muitas vezes tóxicos às árvores.
Plantio de mudas para arborização urbana
Coveamento
Quanto pior a qualidade do solo, maior deve ser a cova.
Normalmente variam de 0,50 x 0,50 x 0,50m a 1,0 x 1,0 x 1,0 m.
No preparo, recomenda-se preencher com uma mistura de areia,
esterco de curral curtido e terra de boa qualidade, na proporção
1:1:1, incorporando-se adubos químicos dependendo da
necessidade da espécie.
Plantio de mudas para arborização urbana
Coveamento
O entulho decorrente da quebra da calçada deve ser
recolhido.
Plantio de mudas para arborização urbanaCanteiros
O canteiro ideal para um bom
desenvolvimento das árvores
situadas em vias públicas é de
1m².
A medida que a árvore vai 
crescendo, o tronco vai naturalmente 
engrossando e quebrando a calçada 
por absoluta falta de espaço e não 
porque a espécie tem a 
característica de raízes superficiais.
Plantio de mudas para arborização urbana
Cinta
A cinta é uma pequena mureta de
concreto ou tijolo, ao redor de todo
o canteiro, feita para evitar que
água com detergente ou ácido de
limpar pedra entre no canteiro
quando se lava a calçada. O
inconveniente é que esta cinta
impede também a entrada de água
de chuva que escorre pela calçada.
Plantio de mudas para arborização urbana
Revestimento interno da cova para direcionamento de
raízes
Revestir a metade superior da cova com uma parede de
tijolos em espelho revestido de cimento, ou utilizar uma
manilha de concreto para evitar o afloramento das raízes
das árvores.
Plantio de mudas para arborização urbana
Espelho de tijolo visando evitar o afloramento de raízes (extraído de GUIA, 1988).
Tutoramento
Utilizando-se estacas de madeira
ou bambu, com o mínimo de
2,50m de comprimento, que são
enterradas a uma profundidade
de 0,50cm e 0,15cm de distância
do tronco da muda.
Plantio de mudas para arborização urbana
Amarrar com barbante, sisal ou tiras de borracha
Grade de proteção da muda
Para minimizar o problema de
vandalismo, recomenda-se
proteger as mudas com grades.
O material é bem variável,
pode-se utilizar madeira, ferro,
bambu ou tela de arame.
Plantio de mudas para arborização urbana
Grade de proteção da muda (Extraído de GUIA, 1988)
Manutenção da umidade do solo
A irrigação é uma técnica que tem por objetivo o
fornecimento de água para as árvores em quantidade
suficiente e no momento certo, assegurando sua
sobrevivência.
A irrigação complementa a ação natural das chuvas e, em
certos casos, enriquece o solo com elementos fertilizantes
que podem ser adicionados à água.
Plantio de mudas para arborização urbana
Manutenção da umidade do solo
A escolha do sistema de irrigação depende da topografia do
local, tipo de solo, clima e espécies plantadas, e recursos
“$”.
Diversas técnicas permitem a aplicação e manutenção da
água disponibilizada à planta já no local de plantio
definitivo:
Plantio de mudas para arborização urbana
Manutenção da umidade do solo
GOTEJAMENTO: A água é aplicada ao
solo diretamente sobre a zona da raiz da
planta em alta frequência e baixa
intensidade. Possui alta eficiência, porém
maior custo de implantação.
Manutenção da umidade do solo
HIDROGEL: Polímero condicionador de
solo que tem a capacidade de absorver e
armazenar água e fertilizante, liberando-os
lentamente para a planta.
Manutenção da umidade do solo
ANTITRANSPIRANTE: Produto químico
pulverizado em plantas para reduzir a
perda de água por transpiração.
Seu uso tende a ser mais benéfico em
curtos períodos de tempo, uma vez que o
uso prolongado pode gerar desequilíbrios
na fisiologia da planta.
Nove etapas devem ser
seguidas para reduzir o
estresse sobre a planta
no momento do plantio:
Resumo
Nove etapas devem
ser seguidas para
reduzir o estresse
sobre a planta no
momento do plantio:
1. Abertura da cova: As raízes
da muda devem crescer no
solo circundante a fim de se
estabelecerem.
Resumo
2. Identificar o colo da muda: o
colo é o local de partida da
propagação de raízes na muda.
Este ponto deve ser parcialmente
visível depois que a muda foi
plantada e nunca enterrado; caso
ocorra, a muda poderá morrer.
Resumo
Nove etapas devem
ser seguidas para
reduzir o estresse
sobre a planta no
momento do plantio:
3. Remover o recipiente:
cuidadosamente, cortar as laterais
do recipiente e inspecionar o
torrão para identificar e cortar
possíveis raízes enoveladas.
Resumo
Nove etapas devem
ser seguidas para
reduzir o estresse
sobre a planta no
momento do plantio:
4. Colocar a muda na altura
apropriada: a maioria das raízes da
muda recém-plantada deverá se
desenvolver nos centímetros
superiores do solo. Se a muda for
plantada muito profundamente, as
raízes novas terão dificuldade para
se desenvolver, devido à falta de
oxigênio.
Resumo
Nove etapas devem ser
seguidas para reduzir o
estresse sobre a planta
no momento do plantio:
5. Endireitar a muda na cova: antes
de começar a colocar terra na
cova, observar a muda de várias
direções para confirmar que a
mesma esteja ereta.
Resumo
Nove etapas devem
ser seguidas para
reduzir o estresse
sobre a planta no
momento do plantio:
6. Encher a cova suavemente, mas
com firmeza: encher a cova até
cerca de um terço de sua altura e,
delicada mas firmemente,
compactar (ou apertar) o solo ao
redor da base do torrão. Preencher
o restante da cova, tendo o
cuidado de eliminar bolsões de ar
que podem secar as raízes.
Resumo
Nove etapas devem ser
seguidas para reduzir o
estresse sobre a planta
no momento do plantio:
7. Estaquear a muda: o
estaqueamento é necessário em
locais onde o vandalismo ou as
condições de vento são
preocupações.
Duas estacas são usadas em
conjunto e amarradas com material
flexível, o que a manterá em pé,
minimizando a flexibilidade e
possibilidade de lesão do caule.
Resumo
Nove etapas devem ser
seguidas para reduzir o
estresse sobre a planta no
momento do plantio:
8. Colocar cobertura morta na base
da muda: ela atua como um
cobertor para manter a umidade,
modera os extremos de
temperatura do solo e reduz a
concorrência de grama e ervas
daninhas. A altura entre 5 e 10 cm é
ideal e não deve ser superada.
Certificar-se de que a base do
caule não esteja coberta.
Resumo
Nove etapas devem ser
seguidas para reduzir o
estresse sobre a planta no
momento do plantio:
9. Manutenção: manter o solo
úmido, mas não encharcado,
regando pelo menos uma vez por
semana quando não chover, e
mais frequentemente durante o
tempo seco.
Resumo
Nove etapas devem ser
seguidas para reduzir o
estresse sobre a planta no
momento do plantio:

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