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Questões respondidas de Ciência Política

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O que é Estado – República – Presidencialismo; Parlamentarismo; Monarquia. Considerações sobre necessidades de reforma política, reforma previdenciária, reforma tributária (2016).
O Estado existe para organizar o mundo da política e a política que é anterior ao Estado, só existe por causa dele. O Estado precisa ser soberano para garantir um equilíbrio político, econômico e social. O Brasil é uma República Presidencialista deste 15 de novembro de 1889, quando ocorreu a Proclamação da República. 
No sistema presidencial, inaugurado nos Estados Unidos da América, com a Constituição de 1787, o presidencialismo é um sistema de governo no qual o presidente é o Chefe de Estado e de Governo. Mas a distinção não é apenas de nomenclatura, o presidente não depende da maioria parlamentar para se manter no cargo, pois é eleito para um mandato preestabelecido (no Brasil, 4 anos). A separação de poderes é mais rígida, nesse sistema, o presidente exerce o poder executivo, enquanto os outros dois poderes, legislativo e judiciário, possuem autonomia.
O Parlamentarismo é exercido por um gabinete (grupo de ministros) cujos membros são indicados pelo Parlamento. O principal desses membros é o Primeiro-Ministro, que, geralmente, é indicado pelo partido que tem o maior número de cadeiras no Legislativo. Esse é o sistema de governo em que o poder legislativo proporciona a sustentação política para o poder executivo. Sendo assim, o poder executivo necessita do poder do parlamento para ser constituído e também para governar. No parlamentarismo, o poder executivo é, na maioria das vezes, exercido por um primeiro-ministro.
Monarquia é um sistema de governo em que o imperador ou rei, governa um país como chefe de Estado. O governo é vitalício, até morrer ou abdicar e a transmissão de poder ocorre de forma hereditária, portanto não há eleições para a escolha de um monarca. Segundo a classificação dualista de Maquiavel: existem apenas duas formas de governo, a Monarquia que é exercido de forma vitalícia, e o rei é escolhido, geralmente, pelo critério da hereditariedade e a República o poder que é exercido de forma temporária, com a existência de mandatos.
O Brasil está passando por uma reforma tanto no âmbito político, tributário e previdenciário, a fim de permitir que a administração pública se torne mais eficiente e ofereça ao cidadão serviços com qualidade, pensando na eficiência, com o aperfeiçoamento das rotinas e processos de trabalho, simplificando procedimentos, desburocratizando e estabelecendo metas e indicadores de desempenho e de satisfação do cidadão, e, ainda assegurar a estabilidade do Plano Real, coibindo o desperdício e racionalizar o gasto público, para retomada ao desenvolvimento econômico. A reforma tributária é importante para o Brasil, a fim de cresce e enfrentar a concorrência global, um dos objetivos da reforma na política foi combater o abuso do poder econômico, aprovando regras sobre os gastos de campanha, proibindo também, o financiamento de candidatos e de partidos por empresas, já a reforma previdenciária, uma medida planejada para criar novas regras de idade, de tempo de contribuição, além de harmonizar direitos entre todos os brasileiros, o que vem causando diversos transtornos.
4- Identificar as funções típicas de cada um dos poderes da União e os diferentes níveis de poder.
Na verdade, os Poderes não são separados entre si, eles se inter-relacionam. Mas, como, essa teoria de separação dos Poderes foi propagada por Montesquieu, em sua famosa obra “O Espírito das Leis” tem o intuito de prevenir o abuso do poder do Estado. No Brasil a Constituição Federal de 1988, assegura, evitar que um dos Poderes exerçam diretamente as funções de outro, consolidou a “separação” dos Poderes do Estado, tornando-os independentes e harmônicos entre si conforme descreve o Artigo 2º, CF/88.
O artigo 2º da Constituição prevê que: “São poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário”. O Poder Legislativo são os deputados federais, senadores, deputados estaduais e vereadores que exercem a função típica de legislar, ou seja, de traduzir, através de leis, o sentimento social. O Poder Judiciário é o supremo tribunal federal, tribunais estaduais, juízes que tem a função típica de aplicar o direito no caso concreto, exerce uma jurisdição complementar em relação ao Poder Legislativo. O Poder Executivo é o presidente, governadores e prefeitos que aplicam a função precípua de administrar, sempre de acordo com o ordenamento legislativo, sob pena do ato administrativo “nascer” nulo. 
Um dos princípios é a interdependência entre os poderes, cada poder é autônomo em relação aos outros, buscando uma harmonia entre eles, que se baseia no princípio dos freios e contrapesos (checks and balances), a fim de os poderes se fiscalizem reciprocamente. Cada um exerce uma função típica, mas também exerce outras funções, de forma secundária (funções atípicas), por exemplo, o Poder Judiciário que exerce uma função fiscalizatória sobre o Legislativo.

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