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Mediação e Arbitragem

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Mauro Capelleti afirma que está ocorrendo uma verdadeira evolução no processo civil, que tem atingido os assim chamados interesses difusos. Quais são as principais características desse processo?
	Explique resumidamente as ondas de acesso à justiça analisadas por Capelleti. 
	Cite e explique as barreiras de acesso à justiça destacadas por Capelleti.
	Explique como ocorreria o acesso a justiça nos estados liberais e do bem estar social.
	Comente sobre as partes no âmbito da negociação, conciliação, arbitragem e mediação.
RESPOSTAS:
1 - 
A primeira característica refere-se aos direitos que eram considerados anteriores ao Estado, sua preservação exigia apenas que o Estado não permitisse que eles fossem infringidos por outros. O seu estudo era tipicamente formalista, dogmático e indiferente aos problemas reais do foro cível. Os direitos exemplificados pelo preâmbulo na Constituição Francesa de 1946 são, antes de tudo, os necessários para torna efetiva, quer dizer, realmente acessíveis, os direitos antes proclamados. Entre esses direitos garantidos nas modernas constituições estão os direitos ao trabalho, á saúde, á segurança material e á educação. Também se tornou comum observar que atuação positiva do Estado é necessária para assegurar o gozo de todos esses direitos sociais básicos. 
É não é surpreendente, portanto, que os direitos ao acesso efetivo á justiça tenha ganhado particular atenção na medida em que as reformas do Welfere State tem procurado armar os indivíduos de novos direitos substantivos em sua qualidade de consumidores, locatários, empregados e, mesmo, cidadãos. E de fato, o direito ao acesso efetivo tem sido progressivamente reconhecido como sendo uma vez que a titularidade de direitos é destruída de sentido, na ausência de mecanismos para sua efetiva reivindicação. O acesso á justiça pode, portanto, ser encarado como requisito fundamental, que é o mais básico dos direitos humanos, ou também pode seguir o enfoque sobre o acesso. Que é o modo pelo qual os direitos se tornam efetivo. E para finalizar os juristas também precisam reconhecer, que as técnicas processuais servem a funções sócias, e que as cortes não são a única forma de solução de conflitos a ser considerada, e que qualquer regulamentação processual, inclusive a criação ou encorajamento de alternativas ao sistemas judiciário formal tem um efeito importante sobre a forma como opera a lei substantiva.
2 - 
A primeira onde de acesso à justiça se refere á assistência judiciária para os pobres, que relata os primeiros esforços importantes para incrementar o acesso á justiça nos países ocidentais que se concentraram, muito adequadamente em proporcionar serviços jurídicos para os pobres.
 	A segunda onda de acesso á justiça é a representação dos interesses difusos. Ele foi o segundo grande movimento no esforço de melhorar o acesso á justiça, enfrentou o problema da representação dos interesses difusos, assim chamados os interesses coletivos ou grupais , diversos daqueles dos pobres. Centrando seu foco de preocupação especificamente nos interesses difusos, esta segunda onda de reforma forçou a reflexão sobre noções tradicionais muito básicas do processo civil e sobre o papel dos tribunais. Sem dúvida, uma verdadeira “revolução” está se desenvolvendo dentro do processo civil. Já a terceira onde de acesso á justiça se refere á representação em juízo a uma concepção mais ampla de acesso á justiça e também em um novo enfoque de acesso á justiça. 
O progresso na obtenção de reforma da assistência jurídica e da busca de mecanismo para a representação de interesses “públicos” e essencial para proporcionar um significativo acesso á justiça. Os programas de assistência judiciais estão finalmente tornando disponíveis advogados para muitos dos que não podem custear seus serviços e estão cada vez mais tornando as pessoas conscientes de seus direitos. O novo enfoque de acesso á justiça, no entanto tem alcance muito mais amplo, essa terceira onda de reforma inclui a advocacia, judicial ou extrajudicial, seja por meio de advogados particulares ou públicos.
3 - 
As barreiras ao acesso a justiça, deve enfatizar que esses obstáculos não podem simplesmente ser eliminados um por um. Muitos problemas de acesso sã inter relacionados, e as mudanças tendentes a melhorar o acesso por um lado podem exacerbar barreiras por outro. Por exemplo, uma tentativa de reduzir custos é simplesmente eliminar a representação por advogados em certos procedimentos. 
4 - 
São duas formas bem distintas. A dos estados liberais e a dos que pregam a intervenção do Estado na economia. Para os liberais o mercado livre que se auto regula, é o que norteia como seguir. As funções do Estado não devem interferir na livre alocação de recursos, que sejam eles Capital ou Trabalho, na ausência de qualquer barreira, seriam eficientes, para corresponder ao ideal liberal o estado não deve apenas proteger a propriedade privada. 
O estado liberal pode levar a sociedade a uma desigualdade substancial. Existiriam poucos impostos e o sistema tributário seria permeado por taxas pagas por quem usasse realmente os serviços, e não todos os membros da sociedade. O Estado somente interviria garantindo a liberdade das empresas no mercado e a segurança dos agentes econômicos. Existem ainda linhas de pensamento divergentes à esta posição, pregando uma maior intervenção do Estado, garantindo assim os dispêndios socioeconômicos, tendo maior ônus tributário, as classes com maior poder aquisitivo.
5 - 
A negociação pode ou não ser um processo autônomo de revolução de disputas e demandas. A negociação como um processo, pode ser realizada pelo próprio sujeito envolvendo na disputa um representante seu ou um terceiro, que auxiliará os envolvidos. Portanto, são partes da negociação as pessoas com interesses diretos ou indiretos no resultado ou na revolução da disputa posta mediante um acordo. A conciliação é uma forma de revolução pacífica de disputas e de lides administrativas por um terceiro investido de autoridade decisória na questão posta ou delegada por quem a tenha judicialmente ou extrajudicialmente, a quem compete aproximar as partes, gerenciando e controlando as negociações, aparando arestas, sugerindo a formulando propostas no sentido de apontar vantagens e desvantagens. Caso as partes não cheguem a esse acordo a autoridade proferirá a sua decisão. 
A arbitragem em seu processo está prevista e regulamentada pela lei 9.307/1996. É com relação o tema é “partes”. As partes na arbitragem são todos os envolvidos na disputa arbitrada, definindo por força do contrato ou do compromisso arbitral, sendo os julgados denominados árbitros. Na mediação dificilmente teremos uma mediação que envolva apenas dois sujeitos, também podem ser partes todos os demais sujeitos que sejam imprescindíveis e estratégicos a adesão e gestão do conflito. A externalidade do mediador como terceiro se dará em relação ao conflito mediato e as partes verão á mediação após a definição estratégica do mediador.

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