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Resumo Materiais Dentarios

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MATERIAIS DENTÁRIOS	ODONTOLOGIA	1º SEMESTRE
Introdução
Cárie Dental
Quase tudo começa por causa da doença
Restaurar
Devolver a forma e a função do dente, removendo o agente agressor
Restaurações Segundo Black
Classe I: envolve a face oclusal do dente
Classe II: envolve a face oclusal e mesial ou distal, ou ainda, as três modalidades
Classe IV: envolve a Classe III
Envolve as faces proximais dos dentes anteriores (restauração, estética)
Proximais dos dentes anteriores com comprometimento do ângulo incisal
Classe V: envolve o terço cervical (gengival)
Exemplos de Classes
Classe I: Face Oclusal somente nos dentes posteriores (ex: dentes 17, 27 e 47).
Classe II: Somente nas faces proximais dos dentes posteriores (ex: dente 17)
Posteriores = 1º Pré-molar a 2º ou 3º Molar.
Classe III: Somente nas faces proximais dos dentes anteriores (ex: dente 11)
Classe IV: Ocorre no comprometimento do ângulo incisal nas faces proximais dos dentes anteriores (ex: dente 21)
Classe V: Envolve o terço cervical (ex: dente 33)
Exemplos de Faces
Dente 17 = Oclusal/Mesial – Dente 13 = Distal – Dente 12 = Distal – Dente 11 = Mesial
Dente 21 = Incisal – Dente 22 = Distal – Dente 27 = Oclusal – Dente 47 = Oclusal
Dente 41 = Vestibular – Dente 33 = Cervical
Restauração pode ser direta ou indireta
Exemplo de restauração direta não estética: é aquela que faz direto na boca.
Neste caso utilizaremos amálgama de prata, que é um dos materiais mais antigos utilizados.
Qual material é utilizado?
Material de proteção pulpar
Amálgama: limalha de Ag e Hg
Material de Polimento
Exemplo de restauração direta estética: classe IV – é quando ocorre o comprometimento de ângulo nas faces proximais dos dentes anteriores.
Restauração Indireta
Restaurações Metálicas Fundidas – RMF
Prótese Parcial Fixa – PPF
INLAY / ONLAY: Cerâmica / Resina Composta
Restauração Prot Provisórias – Resina Acrílica
Classificação e Indicação dos Materiais Restauradores e Propriedades dos Materiais Odontológicos
O melhor material dentário é, e sempre será, o dente natural que consiste numa mistura de hidroxiapatita e colágeno. Seu ponto fraco é que pode ser destruído pela ação do ácido láctico resultante do metabolismo de bactérias, presente na boca. 
Este processo gera as cáries e muita pesquisa tem sido desenvolvida para a obtenção de materiais que tenham as propriedades mecânicas do dente natural e também resistência a reações químicas como o ácido láctico e com outras substâncias presentes na saliva e nos alimentos.
Os materiais restauradores são divididos em 4 grupos:
metais
cerâmicas
polímeros
compósitos
Os materiais restauradores incluem:
Metais nobres e básicos
Ligas de amálgama
Cimentos
Compósitos (resina composta)
Ionômero de vidro
Cerâmicas (porcelanas)
Gesso
Revestimento para fundição
Ceras odontológicas
Compostos para moldagem
Resina para base de prótese (resina acrílica)
Durante a seleção dos materiais dentários para o emprego clínico, várias propriedades dos materiais devem ser levadas em consideração, como:
Biocompatibilidade;
Propriedades físico-químicas;
Característica de manipulação;
Estética;
Fator econômico
A cada material é estudado:
Características físicas e químicas
Propriedades relacionadas à aplicação envolvida
Composição química
Manipulação (para desenvolver as propriedades mais satisfatórias)
Todo material tem que ter autorização da A.D.A (American Dental Association), tem a função de controlar as características e propriedades físicas e químicas de um material de modo a assegurar um desempenho satisfatório do material quando este é adequadamente empregado. 
Objetivo:
Conhecer o desenvolvimento dos materiais restauradores para concluir a respeito da situação atual dos mesmos.
Relacionar o conteúdo da disciplina de Materiais Dentários com as demais disciplinas do currículo.
Identificar os materiais restauradores com fundamento nas evoluções e suas necessidades em função da aplicação.
Valorizar e identificar os materiais restauradores, com fundamento nas suas propriedades, para indicar a sua aplicação nos processos de recuperação oral.
Propriedades físicas:
resistência à abrasão;
viscosidade;
relaxamento estrutural e de tensões;
creep e escoamento;
cor e percepção de cor (está presente em grande parte das atividades do dentista);
condutibilidade térmica (é a quantidade de calor que atravessa um corpo).
Propriedades mecânicas:
retenção;
resistência;
dureza;
resiliência;
tensões: de tração, compressão, cisalhamento e flexão;
módulo de elasticidade.
Biocompatibilidade:
não devem prejudicar a polpa nem aos tecidos moles;
não devem conter substâncias tóxicas (sistema circulatório);
devem ser livres de agentes sensibilizantes que possam causar reações alérgicas;
não devem ter potencial carcinogênico.
1 - GESSO:
Identificar os diversos tipos de gesso e conhecer a estrutura do material.
Executar a manipulação dos gessos com base na relação A/P, de acordo com as diferentes finalidades do material.
Indicar e valorizar o uso dos diferentes tipos de gesso, com fundamento nas suas respectivas propriedades.
2 - MATERIAIS DE MOLDAGEM:
Moldeiras de Estoque
AÇO
PLÁSTICO
ALUMÍNIO
Moldeiras individuais
RESINA ACRÍLICA
GODIVA
MOLDAGEM / MOLDE / MODELO
Moldagem: é o ato de obtermos a cópia em negativo do(s) dente(s) em questão, ou seja, é o ato para obtermos o molde.
Molde: corresponde ao resultado da operação de moldagem e é representado pela cópia em negativo, do arco dental e tecidos circunjacentes.
Modelo: é a reprodução do(s) elemento(s) desejado(s), em positivo, isto é, a reprodução “idêntica” dos elementos desejados.
Material utilizado nas restaurações indiretas.
Material de moldagem
Material para modelo (gesso)
Cera
Metal, porcelana, resina e outros
Material de forramento
Cimentos
Requisitos de um material de moldagem
Alta capacidade de cópia (reproduzir detalhes, margens)
Baixa alteração dimensional de presa
Estabilidade dimensional após a presa
Elasticidade
Fácil manipulação
Não tóxico, não irritante
Odor sabor agradável
Tempo de trabalho adequado
Classificação dos materiais de moldagem
ELÁSTICOS
Hidrocolóides reversíveis
A mudança do estado de sol para gel, ou vice versa é provocado pela mudança de temperatura.
Composição: Ágar, Boratos, Sulfatos, Cera dura, Materiais Tixotrópicos e Água.
Propriedades Mecânicas: o molde nunca deve ser removido fazendo-se movimentos de báscula, mas sim a remoção deve ser de forma rápida, com uma direção paralela e mais próxima possível ao longo eixo dos dentes, para que não haja deformação do molde.
Manipulação
Precisão
Preparo do material: transformação do estado gel para o estado sol com água em ebulição por 10 minutos.
Condicionamento: o material que é utilizado para preenchimento da moldeira deve ser condionado a uma temperatura de 43º por aproximadamete 17 minutos para aumentar sua viscosidade e não escoe para fora da moldeira.
Moldagem: quando os dentes forem cobertos com o material da seringa, imediatamente trazer a moldeira carregada com hidrocolóide e que se encontra armazenada no banho de condicionamento. A gelificação é favorecida pela circulação de água fria (18º a 21º C), pelos tubos que existem nessas moldeiras, por no mínimo 5 minutos.
Hidrocolóides irreversíveis
A mudança do estado de sol para gel, é provocado por reação química. Composição: Alginato de potássio, sulfato de cálcio, óxido de zinco, fluoreto de potássio e titânio, terra diatomácea e fosfato de sódio.
Propriedades: Facilidade de manipulação, material confortável para o paciente, custo baixo, não requer equipamento elaborado.
Manipulação: deve ser feito de forma rigorosa e comprimindo-se o materialcontra as paredes da cuba. Deve ser suficiente para obter uma mistura homogênea. (45 segundos a 1 minuto)
Elastômeros
Materiais para moldagem que se assemelham com borracha.
Tipos:
Polissulfetos
Composição: polímero de polissulfeto, litopone e dióxido de titânio.
Poliéter
Composição: Pasta Base: Sílica Coloidal, éter glicólico, Pasta Aceleradora: sulfonato alquílico aromático.
 
Siliconas por Condensação
Líquido ou Pasta Catalisadora: polímero de silicona, Pasta Base: sílica coloidal ou óxido metálico.
Siliconas por Adição
Composição: Pasta Base: polimetil siloxana hidrogenada, Pasta Catalisadora: sal de platina.
ANELÁSTICOS
Termoplásticos: (somente para desdentado total)
Godivas: São produtos da mistura de ceras, resinas termoplásticas, materiais de carga e agentes corantes. Composição: Cera de abelha, goma-laca, ácido estearático e guta-percha.
Ceras: seu principal componente é a parafina.
Gesso (fora de uso)
Pasta ZOE: Composição: são duas pastas 1 eugenol e colofônia, 2 óxido de zinco e óleos vegetais e minerais.
Requisitos
Alta capacidade de reprodução
Alteração de presa quase desprezível
Alta estabilidade dimensional
Alta resistência mecânica
Fácil manipulação
Conhecer a classificação dos materiais para impressões e estabelecer as relações existentes entre as propriedades apresentadas e as indicações específicas.
Conhecer a composição das godivas, das pastas de óxido de zinco e eugenol, dos hidrocolóides e dos elastômeros, a manipulação dos diversos tipos apresentados, as suas respectivas propriedades e efetuar a sua manipulação, para indicar o uso do material.
3 - POLÍMEROS (resina acrílica):
São resinas sintéticas ou plásticas representam um grupo de materiais, cujas características são de possuir moléculas muito grandes, formando grandes cadeias.
Conhecer a estrutura dos plásticos sintéticos de uso odontológico. 
Conhecer os diversos tipos de resina de uso odontológico, sua composição, sua manipulação e suas propriedades, identificar os tipos de resina conforme a composição e indicar as suas finalidades na prática profissional.
Tipos de resina acrílica em uso na Odontologia
- R.A.A.Q
- R.A.A.T
- R.F.A
- R.A ativada por microondas
Uso na Odontologia
Próteses dentárias:
Definitivas: próteses totais, próteses parciais e unitárias
Provisórias: próteses parciais (perereca) e coroas provisórias
Prótese buco-maxilo-facial
Aparelhos ortodônticos
Placas miorelaxantes
Material auxiliar para confecção de próteses:
moldeiras individuais, coppings de moldagem, padrão de fundição
Material auxiliar em cirurgia e implantodontia:
goteiras, guias cirúrgicos
4 - CIMENTOS ODONTOLÓGICOS
CIMENTOS ODONTOLÓGICOS PARA CIMENTAÇÃO, RESTAURAÇÃO E PROTEÇÃO PULPAR.
Uso e classificação dos cimentos
Cimentos são usados como materiais restauradores que apresentam baixa resistência quando comparados ao amálgama e a resina composta. Além disso, também são usados como forramento e base de restaurações e principalmente como agente cimentante de restaurações indiretas, de prótese fixa e aparelhos ortodônticos.
Cimentos para restaurações
Temporários (dias a semanas)
Intermediários (semanas a meses)
Permanentes (anos)
Proteção pulpar
Selantes de fissuras
Construção de núcleos em dentes extensamente destruídos
Obturação de canais
Cimentos são compostos
Pó e liquido: reações de presa são do tipo ácido base, ou seja, o liquido age como ácido e o pó como base.
Pasta e pasta: reações de presa são do tipo base e catalisador, ou seja, uma pasta é a base e a outra é o catalisador.
Tipos de Cimento
Fosfato de zinco: agente cimentante para restaurações e aparelhos ortodônticos.
Óxido de zinco e eugenol: restaurações temporárias e intermediárias, agente cimentante temporário e permanente, base com isolante térmico e forramento de cavidade e capeamento pulpar.
Policarboxilato: agente cimentante para restaurações em desuso
Silicato: restaurações de dentes anteriores em desuso.
Hidróxido de Cálcio: agente para capeamento pulpar, base como isolamento térmico, agente cimentante temporário.
Ionômero de vidro: restaurações de dentes anteriores, agente cimentante para restaurações, aparelhos ortodônticos e forramento de cavidade.
Ionômero de vidro modificado por metal: restaurações conservadoras em posteriores; construção de núcleos.
Resinosos: agente cimentante para restaurações e aparelhos ortodônticos
As formulações básicas quando são modificadas pelo fabricante:
Característica de manipulação
Tempo de presa
Espessura de película
Resistência
Escolha de um cimento ideal
Propriedades físicas
Propriedades biológicas
Características de manipulação
Tempo de trabalho
Tempo de presa
Facilidade de remoção do excesso
Custo
Cimentação Temporária
Propriedades ideais:
Promover sedação e reparação do complexo dentino-pulpar
Promover bom selamento marginal
Possuir bom índice de resistência
Facilidade de limpeza
Cimentação Definitiva
Propriedades ideais:
Retenção
Selamento marginal
Efeito terapêutico
Resistência
Espessura mínima de película
Facilidade de trabalho e de manipulação
Tempo de presa satisfatório
CIMENTO DE SILICATO
Característica
Importante material estético no passado (atualmente em desuso)
Liberação de flúor (inibição de cárie)
Alta solubilidade (longevidade)
Perda de contorno anatômico
Degradação da qualidade marginal
Composição
Pó – Sílica
Alumina
Compostos fluoretados
Liquido – Água
Acido fosfórico
Sais corretores
Propriedades físicas
Resistente à compressão
Frágil à tração
Propriedades biológicas
Ph baixo – irritante severo
Requer proteção pulpar
Potencial anticariogênico
HIDRÓXIDO DE CÁLCIO
É um agente protetor da polpa que tem como finalidade favorecer a sua recuperação biológica na ausência de infecção e inflamação irreversível, estimulando a mineralização e/ou neoformação de uma barreira de dentina, bloqueando a ação de agentes irritantes.
Forma de apresentação
Pó de Hidróxido de Cálcio PA
Solução de hidróxido de cálcio
Suspensão de hidróxido de cálcio
Pasta de hidróxido de cálcio
Cimento de hidróxido de cálcio
Composição
Pasta base
Hidróxido de cálcio 53,9%
Oxido de zinco 9,7%
Sulfato de bário
Propileno de glicol
Pasta catalisadora
Dióxido de titânio
Sulfato de cálcio
Ácido salicilico
Dióxido de tungstênio
Indicações
Agente para capeamento pulpar
Base como isolamento térmico
Agente cimentante temporário
Vantagens
Bacteriostáticos e bactericida – inibe as enzimas microbianas pelo elevado pH
Biocompatíveis: tem a capacidade de estimular a regeneração pulpar além de protegê-la contra estímulos lesivos e possuem uma comprovada propriedade de induzir a neoformação dentinária.
Desvantagens
Pequeno tempo de trabalho que oferece após a espatulação
Elevada solubilidade
Falta de adesão à estrutura dental
Incapacidade de induzir dentinogênese reparadora sem necrose superficial do tecido pulpar exposto
Baixa resistência à compressão dos cimentos
CIMENTO DE ÓXIDO DE ZINCO E EUGENOL (ZOE)
Indicações
Restaurações temporárias
Restaurações intermediárias
Forramento de cavidades
Base para isolamento térmico
Cimentação temporários e permanentes
Endodontia
Cimentos cirúrgicos
Classificação
Tipo I: cimentação temporária
Tipo II: cimentação permanente
Tipo III: restaurações temporárias e intermediarias, base para isolamento térmico
Tipo IV: forramento de cavidade
Composição
Pó – óxido de zinco
Acetato de zinco
Estearato de zinco
Líquido – eugenol (extraído do óleo de cravo-da-índia, com pequenas quantidades de óleo de oliva).
Outras composições
Cimento reforçado por polímero: 80% de óxidode zinco e 20% de polimetilmetacrilato
Cimento reforçado por EBA – alumina: 70% de óxido de zinco e 30% de alumina
Cimento de óxido de zinco sem eugenol
Propriedades
Físicas: tempo de presa (relação pó/liq, adicionar água, resfriamento da placa)
Resistência à compressão (tamanho das partículas)
À desintegração
Espessura do filme
Químicas: tamanho das partículas (afeta tempo de presa)
Vantagens
Fácil manipulação e inserção
Não necessita preparo prévio do dente
Baixo custo
Efeito sedativo sobre a polpa
Selamento efetivo
Desvantagens
Efeito irritante do eugenol: ele é incluído como agente irritante aos tecidos periapicais
Estética desfavorável
Baixa resistência ao desgaste e compressão
CIMENTO DE POLICARBOXILATO DE ZINCO
Indicações
Agente cimentante para aparelhos ortodônticos
Restaurações intermediárias
Agente cimentante para restaurações
Base para isolamento térmico
Composição
Pó
Óxido de zinco
Óxido de magnésio
Líquido
Ácido Poliacrilico
Ácido iticônico
CIMENTO DE FOSFATO DE ZINCO
O fosfato de zinco é o mais antigo dos agentes cimentantes. Ele serve como padrão em relação aos novos sistemas, quando se trata de fazer comparação.
É apresentado em forma de pó e liquido, em dois recipientes separados.
Características
Grande resistência
Baixa solubilidade
Proteção as injurias de ordem mecânica
Eficaz isolante térmico e químico
Indicação
Agente cimentante para restaurações definitivas
Forração de cavidades
Aparelhos ortodônticos
Composição
Pó – óxido de zinco (90%) e o óxido de magnésio (10%)
Líquido – ácido fosfórico, água, fosfato de alumínio e, em alguns casos fosfato de zinco.
Manipulação
porção de 1/16 ....... 10s
porção de 1/16 ....... 10s
porção de 1/8 ..........10s
porção de ¼ ........... 15s
porção de ¼ ........... 15s
porção de ¼ ........... 30s
Tempo de trabalho e de presa
É o tempo medido desde o inicio da espatulação, quando a viscosidade da mistura é tal que ela pode fluir rapidamente sob pressão, de modo formar uma fina película.
Um tempo de presa razoável para um cimento de fosfato de zinco varia entre 5 e 9 minutos.
Fatores que influenciam o tempo de trabalho e de presa
Relação pó/líquido.
Velocidade de incorporação do pó
Tempo de espatulação
Temperatura e espessura da placa de vidro
Propriedades físicas e biológicas
Características mecânicas
Solubilidade
Resistência à compressão
Consistência e espessura do filme
Viscosidade
Alta acidez
Consistência
Exageradamente fluido: o cimento não forma fio quando tentamos levantá-lo com a espátula: não serve pra nada
Cimentação: o cimento forma um fio que quebra quando a espátula se afasta da placa
Base restaurações: o cimento forma um fio que não quebra ao levantar a espátula
Restauração: o cimento não forma fio porque formou uma massa muito coesa.
GUTA PERCHA
Composição
Óxido de zinco
Sulfato de bário
Corantes orgânicos
Indicação
Obturação temporária de cavidade não sujeita a pressões intensas
Material intermediário em restaurações provisórias
Vantagens
Facilita os tratamentos com maiores áreas de trabalho
Biocompatível
Radiopaco
Não interfere no processo de reparação após a obturação
IONÔMERO DE VIDRO
Restaurações de dentes anteriores, agente cimentante para restaurações e aparelhos ortodônticos e forramentos cavitários.
Resinosos: agente cimentante para restaurações e aparelhos ortodônticos.
Desenvolvido por Wilson & Kent em 1972, o cimento de ionômero de vidro é um material em destaque na odontologia atual, pois veio agregar propriedades físicas e biológicas favoráveis, que não eram obtidas com outros materiais.
É um grupo de materiais que usam pó de vidro e uma solução aquosa de ácido poliacrílico. 
Cimento híbrido
Cimento de silicato – presença de flúor e a baixa alteração dimensional
Cimento de policarboxilato de zinco – adesividade a estrutura dentária (ácido poliacrílico)
Composição
Pó
Oxido de silício
Oxido de alumínio
Fluoreto de cálcio
Liquido
Solução aquosa
Ácido poliacrílico
Ácido tartárico
Ácido itacônico
São classificados pela sua composição química.
Convencional
Reforçado por metais
Modificado por resinas
Vantagens
Bom contorno anatômico
Biocompatibilidade
Cariostático – liberação de flúor
Adesividade
Coeficiente de expansão térmica semelhante ao do dente.
Desvantagens
Tempo de trabalho curto
Tempo de presa longo
Pouca resistência à abrasão
Pouca translucidez – pouca estética
Difícil manipulação.
Indicações
Selamento de cicatrículas e fissuras
Restaurações classe I, II, III e IV
Forramento e base de restaurações
Restaurações de dentes decíduos
Núcleos de preenchimento
Cimentação de coroas parciais ou totais
Cimentação de bandas e acessórios ortodônticos
Agente de cimentação em endodontia.
Classificação
Tipo I – para cimentação
Tipo II – para restauração
Tipo III – para base ou forramento
Tipo IV – para núcleos ou reconstruções definitivas
Características
Tipo I – menor quantidade de carga (escoamento), maior adesividade a estrutura dentária
Tipo II – restaura as áreas de abrasão / erosão (adesividade)
Tipo III – forrar as cavidades em razão das características químicas: vedar os canalículos dentinários, presença de flúor e formação de dentina esclerosada
Tipo IV – maior resistência ao desgaste na confecção de núcleos ou reconstruções definitivas
Propriedades físicas e biológicas
Resistência à fratura
Adesividade
Cariostático
Biocompatibilidade
Isolamento térmico
Procedimentos críticos para restaurações de cimento de ionômero de vidro
O preparo adequado da superfície da cavidade, a fim de se obter a adesão, uma manipulação apropriada, para obter-se uma mistura adequada para trabalho, e o acabamento e a proteção da superfície durante a maturação do cimento.
Preparo da superfície
Limpeza com pedra-pomes
Secar a cavidade preparada
Condicionamento com ácido poliacrílico – 15 segundos, não secar em demasia.
Preparo do material
Relação pó/líquido do fabricante
Não expor muito tempo o material na placa
Incorporar rapidamente o material
Não exceder a espatulação por mais de 45 segundos
Superfície lustrosa
Inserção do material
Injetar ou condensar na cavidade imediatamente (não perder o brilho)
Compressão com matriz ajustada (5min) – proteção para perda de água e contato com fluídos do meio bucal
Remoção dos excessos das margens – dar preferência a instrumentos manuais aos rotatórios
Proteção da superfície – (verniz ou agente de união resinoso)
Acabamento de superfície do cimento endurecido
Após 24 horas (próxima sessão)
Recobrir novamente a superfície (verniz ou agente de união resinoso)
CIMENTOS DE IONÔMERO DE VIDRO MODIFICADOS
Metais
Partículas de amálgama ou de prata
Fusão das superfícies de liga de prata através da sinterização (cermet)
Resina
Reação de presa: mais rápida
Baixa resistência inicial
Reação ácido/base + quimicamente ativado e /ou fotopolimerizável
Mais resistente >> convencional
Estética
Adesão melhorada
Pó >> íons de vidro
Polimerização >> luz, química ou dual
Líquido >> H2O + ácido Poliacrílico + monômeros
RESINA
Indicações
Restaurações em dentes decíduos
Restaurações classe III e classe V em dentes permanentes
Restaurações de lesão de erosão / abrasão
Restauração de lesões radiculares
Reparo provisório em dentes fraturados
Base/forramento sob restaurações de amálgama ou resina composta
Selante de fóssulas e fissuras.
Contra indicações
Classe II com envolvimento da crista marginal
Classe IV
Com grande perda de esmalte vestibular
Em áreas cúspidesEm áreas submetidas a grandes esforços mastigatórios
Vantagens
Característica de endurecimento melhorada
Maior tempo de trabalho
Controle sobre a presa do material
Maior resistência
Melhor estética inicial
Desvantagens
Maior contração de polimerização quando comparadas com as resinas compostas
Menor translucidez
Mudança de cor após 1 e 2 anos
IONÔMERO DE VIDROS SELANTES PARA FISSURAS
Selantes de Fóssulas e fissuras
Cariostático (liberação de flúor)
Menos viscoso para penetrar na profundidade da fissura
CIMENTOS RESINOSOS
Composição
A base é o sistema monomérico bis-gma (bisfenol – a metacrilato de glicidila) em combinação com monômero de baixa viscosidade, alem de cargas inorgânicas (vidros com carga metálica, sio2) tratadas com silano.
As partículas inorgânicas se apresentam nas formas angulares, esféricas ou arredondadas.
Reação química
Quanto à polimerização, os cimentos resinosos podem ser classificados em;
Autopolimerizáveis
Polimerizávies por ação de luz visível
Dupla reação (dual)
Neste último, a reação de polimerização é iniciada pela emissão da luz visível e por reação química (peróxido de benzoíla), monômeros fotoiniciadores, como as cetonas aromáticas (canforoquinona) e aminas promotoras da reação de polimerização.
Propriedades
Resistência adesiva do esmalte
Composto em 97% por mineral e em apenas 3% por matéria orgânica e água, trata-se de um substrato extremamente homogêneo.
A criação de microporosidades na sua estrutura através de um condicionamento ácido efetivo, é a chave para a obtenção de uma importante adesão.
Resistência adesiva da dentina
Diferente do esmalte, a dentina é composta em 70% por mineral, 18% por matéria orgânica e 12% de água, dispostos em túbulos que abrigam os prolongamentos citoplasmáticos dos odontoblastos. Por esses motivos, a qualidade da adesão obtida nesse substrato é inferior quando comparada a do esmalte
Resistência ao desgaste
Testes de resistência ao desgaste mostram que os compósitos de microparticulas são mais resistentes à abrasão, devido a sua lisura superficial. Por outro lado, os cimentos resinosos de dupla polimeração compostos de microparticula não resistem bem ao desgaste causado por contatos oclusais, devido à perda de partículas
Indicação
Os cimentos resinosos de cura dual forma desenvolvidos para serem utilizados sob restaurações estéticas
Os cimentos resinosos químicos indicam-se para restaurações metálicas
Tempo de trabalho
A dupla ativação oferece ao clinico a vantagem do controle da fotopolimerização, facilitando a remoção de excessos da matéria e diminuindo o tempo necessário para a finalização do procedimento.
A reação química é que determina o tempo de trabalho dessa categoria de cimentos.
Vantagens relacionadas à polimerização dual
Controle sobre o tempo de trabalho por parte do operador
Facilita a remoção de excesso da matéria diminuindo o tempo necessário para a finalização do procedimento
Gera segurança em relação à estabilidade e ao posicionamento da peça protética sobre o preparo
Proporciona uma reação mais lenta, permitindo que haja um tempo.
Os cimentos resinosos de polimerização dual possuem vantagens em relação aos cimentos de fosfato de zinco e cimentos de ionômero de vidro, tais como:
Baixa solubilidade em fluido oral
Reforço à estrutura dental remanescente
Potencial por mimetizar as cores
Força de união muito alta em esmalte e dentina pela associação como os sistemas adesivos.
Cuidados relacionados ao uso do material
Controle absoluto da umidade
Realização de adequada fotoativação do material
Adequada porção do remanescente dental
Cuidados na escolha da matéria para cimentação provisória e realização de adequada limpeza cavitária
Evitar associação indiscriminada entre cimentos resinosos e sistemas de união
Cuidados com esforços mastigatórios nas primeiras 24 horas após a cimentação
Pesquisar no livro o quadro de comparação ente cimento de fosfato de zinco e cimento resinas dual
Os cimentos são usados como materiais restauradores apresentam baixa resistência quando comparados ao amálgama e a resina composta. 
Além disso, também são usados, como forramento e base de restaurações e principalmente como agente cimentante de restaurações indiretas, de prótese fixa e aparelhos ortodônticos. 
Conhecer e identificar os diversos tipos de cimentos com base na sua composição, estrutura e propriedades, efetuar a sua manipulação e indicar seu uso na prática profissional.
5 - COMPÓSITOS (resinas compostas):
ADESIVOS DENTINÁRIOS
É uma resina fluida com uma química específica que se liga a hidroxiapatita da dentina e do esmalte, promovendo uma adesão química verdadeira, através de ligações iônicas e covalente e uma retenção micro-mecânica no colágeno dentinário.
RESINA COMPOSTA
É um material composto ou compósitos – podem ser definido como um composto de dois ou mais materiais diferentes com propriedades superiores ou intermediárias àquelas dos constituintes individuais. 
Ex: matriz de resina, uma carga de partículas inorgânicas, agente de união e um sistema de ativador e inibidor
Conhecer e identificar os diversos tipos de materiais restauradores não metálicos com fundamento na sua composição, estrutura e propriedades, efetuar a sua manipulação e indicar o seu uso na prática profissional.
Resinas Compostas: noções sobre composição, manipulação e propriedades. Sistemas adesivos, selantes e cimentos resinosos.
6 - LIGAS METÁLICAS
METAL: “É uma substância química opaca brilhante, boa condutora de calor e eletricidade e, quando polida, boa refletora de luz”.
LIGAS METÁLICAS: “É uma substância metálica que contém dois ou mais elementos, na qual pelo menos um desses elementos é solúvel na condição de fundido”.
Conhecer as propriedades e estrutura dos metais e identificar as transformações que ocorrem durante a solidificação.
Conhecer as ligas metálicas e identificá-las com base nos diagramas de constituição, efetuar a sua manipulação e indicar as suas finalidades na prática profissional.
Aplicar os princípios dos tratamentos mecânicos efetuados nos metais e nas ligas metálicas nos procedimentos profissionais de restauração.
7 – AMÁLGAMA
Por definição, o amálgama é uma liga metálica produto de uma reação do mercúrio com a prata, estanho, cobre e, algumas vezes, o zinco ou outros metais em baixa concentração, empregada para restaurações dentárias (LEINFELDER, 1989).
Conhecer o amálgama de uso odontológico, as faces principais do seu emprego e identificar os aspectos clínicos da sua utilização.
Conhecer a composição do amálgama de uso odontológico, as funções dos componentes, a sua fabricação e os tratamentos térmicos a que são submetidos.
Conhecer a estrutura e as propriedades do amálgama de uso odontológico.
Efetuar a manipulação do amálgama e indicar o seu uso com fundamento nas propriedades do material.
8 – CERAS
São materiais orgânicos que se encontram de forma sólida à temperatura ambiente e quando aquecidas, passam para o estado líquido.
Conhecer a composição, a estrutura e as propriedades das ceras, de uso odontológico para o e efetuar a sua manipulação.
9 – REVESTIMENTO
O revestimento pode ser descrito como um material de cerâmica adequado para formar um molde no qual a liga metálica será fundida.
Conhecer a composição, a estrutura e as propriedades dos revestimentos, de uso odontológico para fundição e efetuar a sua manipulação.
Agentes de proteção do complexo dentino pulpar e verniz cavitário
O conjunto calcificado esmalte dentina é a estrutura responsável pela proteção biológica da polpa. O esmalte é duro, resistente ao desgaste, impermeável e bom isolante elétrico. O esmalte protege a dentina que e permeável, pouco resistente ao desgaste e boa condutora de eletricidade. A dentina, graças a sua resiliência,protege o esmalte que pela sua dureza e alto grau de mineralização, é extremamente friável.
A polpa dentária é um tecido conjuntivo altamente diferenciado, ricamente inervado, vascularizado e, conseqüentemente, responsável pela vitalidade do dente; está diretamente conjugada ao sistema circulatório e tecidos periapicais através do feixe vásculo/nervoso que entra e sai pelos forames apicais.
A principal característica da polpa dentaria é produzir dentina, além de possuir outras funções, como nutritiva, sensitiva e defensiva. A polpa proporciona nutrição à dentina através dos prolongamentos odontoblásticos.
Quando a polpa é sujeita a injuria ou irritações mecânicas, térmicas, químicas ou bacterianas, desencadeia uma reação efetiva de defesa, essa reação defensiva é caracterizada pela formação de dentina reparadora, se a irritação é ligeira, ou por uma reação inflamatória se a irritação é mais severa.
As proteções do complexo dentino/pulpar consistem da aplicação de um ou mais agentes protetores, tanto em tecido dentinário quanto sobre a polpa que sofreu exposição, a fim de manter ou recuperar a vitalidade desses órgãos.
Agentes para proteção pulpar
Objetivos
Tem como objetivo principal manter a vitalidade pulpar, como:
Proteger o complexo dentino/pulpar de choques térmico e elétrico
Ser útil como agente bactericida ou inibir a atividade bacteriana
Aderir e liberar flúor a estrutura dentária
Remineralizar parte da dentina descalcificada
Estimular a formação de dentina terciária ou reparadora nas lesões profundas ou exposições pulpares.
Ser biocompatível, manter a vitalidade pulpar e estimular a formação de nova dentina (barreira mineralizada)
Inibir a penetração de íons metálicos das restaurações de amálgama para a dentina subjacente, prevenindo assim a descoloração (escurecimento) do dente
Evitar a infiltração de elementos tóxicos ou irritantes constituintes dos materiais restauradores e dos agentes cimentantes para o interior dos canalículos dentinários
Aperfeiçoar o vedamento marginal das restaurações, evitando a infiltração de saliva e microorganismos pela interface parede cavitária/restauração
Função do agente para proteção pulpar
Trauma
Cavidades profundas
Tipos de agentes
Verniz cavitário
Forramento
Base
Vernizes
Os vernizes cavitários são compostos a base de resina copal natural ou sintética, dissolvida em clorofórmio, éter ou acetona. Quando aplicado em uma cavidade, o solvente evapora-se rapidamente, deixando uma película forradora semi-permeável que veda com certa eficiência os túbulos dentinários.
Composição
Resina natural (copal)
Dissolvida em um solvente orgânico (acetona ou éter)
Forramentos
Hidróxido de Cálcio (é o mais utilizado)
Ionômero de Vidro (convencional e modificado)
Bases
São camadas protetoras mais espessas de cimentos colocadas sob as restaurações.
Estimular a recuperação da polpa injuriada
Proteger das agressões
Choques térmicos
Irritação química
Tipos de Bases
Cimento de fosfato de zinco
Ionômeros de Vidro
Óxido de zinco e eugenol
Considerações finais
Resistência – restauração de amálgama
Clinicas >> Preparo >> Material restaurador >> Profundidade
Cavidades profundas onde se requer o máximo de proteção contra todos os tipos de estímulos, podemos usar tanto o verniz como uma base.
Sistemas Adesivos
Perguntas
O que prende uma restauração ao dente?
O que é um sistema adesivo? (conceito, requisitos, susbratos, tipos, etc...)
Como os sistemas adesivos funcionam?
Onde são aplicados e quais os tipos?
Como são classificados?
Quais são suas vantagens?
E quando ocorre uma falha?
Quais as possíveis causas?
E quanto a dor pós operatória?
Por que ocorre?
Adesivos
O maior avanço da odontologia nos últimos tempos tem sido o desenvolvimento dos sistemas adesivos, que permitem que os preparos cavitários sejam cada vez mais conservadores, fazendo com quem a estrutura dental sejam preservadas.
Os sistemas adesivos têm por finalidade promover a união entre materiais restauradores e a estrutura dental.
Adesão
Estado em que duas superfícies são mantidas unidas, por focas interfaciais, as quais podem consistir em focas covalentes, forças de interpenetração mecânica, ou ambas.
Definição
Uma resina fluida com uma química especifica que se liga a hidroxiapatita da dentina e do esmalte, promovendo uma adesão química verdadeira, através de ligações iônicas e covalentes e uma retenção micro-mecânica no colágeno dentinário.
Requisitos para um adesivo dental
Alta resistência de união aos tecidos dentais e materiais restauradores
União imediata e durável
Prevenir o ingresso de bactérias
Proteger a polpa
Simples de usar
Substratos aderentes
Esmalte e dentina
Resina composta
Porcelana
Metal
Vantagens
Conservação da estrutura dental
Preparo cavitário
Reforço cupídeo
Redução ou eliminação da infiltração marginal
Injúria pulpar
Descoloração marginal
Cáries secundárias
Menor potencial de sensibilidade da polpa
Melhor estética
Diferenças de composição
Esmalte
96% mineral
1% orgânico
3% água
Dentina 
70% mineral
10% água
20% orgânico
Adesão ao esmalte
Fundamentos
Michael Buonocore (1955) – ácido fosfórico 37%
Através da introdução da técnica do condicionamento ácido do esmalte por Buonocore, em 1955, criou-se uma nova perspectiva nos procedimentos restauradores dando início à odontologia adesiva.
Padrões de condicionamento ácido do esmalte.
Tipo I – Região central
Tipo II – Bordas dos prismas
Tipo III – Áreas alternadas de cada tipo de padrão
Condicionamento ácido
É um dos métodos mais eficientes de se melhora a adesão e o selamento marginal.
Gera uma forte união entre a resina e o esmalte dental.
O condicionamento ácido do esmalte cria uma descalcificação seletiva, formando microporos. Esses microporos na superfície do esmalte aumentam o embricamento mecânico pela penetração da resina formando o que se chama de “tags” permitindo a adesão.
O condicionamento ácido remove aproximadamente 10 um da superfície de esmalte e cria poros de 5 a 50 um de profundidade. Assim quando o adesivo é aplicado, ele flue nos microporos criando uma retenção micromecânica com o esmalte. Ainda o condicionamento aumenta o molhamento e a área de superfície do esmalte.
Técnica
Condicionamento com ácido fosfórico (30 – 50%)
Tempo de aplicação
15 segundos
60 segundos – dentes decíduos e permanentes de regiões de elevado teor de flúor
Enxágua
20 segundos (ao secar – aparência branca descalcificada)
O Substrato
Dentina
Tecido vivo
Natureza tubular
“Smear layer”
Formada durante o preparo cavitário
Resíduos de estrutura dental cortada, saliva, bactérias
Condicionamento da dentina
Fatores que determinam a adesão dentinária:
Profundidade de penetração do monômero
Profundidade de polimerização
Grau de conversão monômero / Polímero
Cobertura efetiva das fibras colágenas
Vantagens
Selamento efetivo dos túbulos dentinários pela camada híbrida
Diminuição ou eliminação da sensibilidade pós-operatória pelo bloqueio do fluxo intra-tubular
Diminuição de cáries recorrentes
Fatores relacionados ao mecanismo de adesão
Smear layer
Camada híbrida
Tempo de condicionamento
Umidade dentinária
Smear layer
O termo smear layer é mais usado para descrever os microfragmentos ou criodentritos deixados sobre a dentina durante o preparo cavitário. O termo também se aplica a qualquer tipo de fragmento produzido iatrogenicamente pelo corte ou desgaste, não somente da dentina mas também do esmalte, cemento e mesmo da dentina do canal radicular.
É uma camada que varia de 1 a 5 um, composta pro restos de sangue, bactérias, saliva e fragmentos de esmalte e dentina, comumente.
A dentina está coberta com a películade smear layer.
Camada Híbrida
Pe a interpenetração ou impregnação de um monômero hidrofílico nas fibras colágenas da superfície desmineralizada da dentina, formando uma camada ácido-resistente de dentina, reforçada por resina.
Tempo de condicionamento
Pode variar de 3 a 60 segundos
Tempo determina a quantidade de hidroxiapatita que será destruída
Quanto mais profundo o condicionamento, menor a resistência de união
Umidade dentinária
Classificação dos sistemas adesivos
Química
Classificação baseada nos componentes formadores do “primer” e do adesivo. (afinidade por água, viscosidade do material, capacidade de molhamento, etc.).
Smear layer (modificação, dissolução ou remoção)
Classificação que dividia os sistemas adesivos de acordo com a forma com que ales agiam sobre a smear layer.
Gerações
Atualmente existem seis, oito, ?, gerações e cada uma foi melhorada em termos de adesão a dentina, levando, ainda, a combinação de produtos e diminuição d
Passos
Classificação mais recente na qual os adesivos são agrupados de acordo com as fases operatórias (passos), que são necessários que realização de uma restauração ou cimentação
Adesivos dentinários
1ª Geração
União ao colágeno ou aos íons cálcio
Baixa resistência de união
Remoção da smear layer
Resultados clínicos insatisfatórios
Ex: NPG-GMA (N FENIL GLICINA e GLICIDIL METACRILATO)
O primeiro sistema adesivo introduzido na odontologia foi o Cosmic da SS White, tendo em sua composição acido cítrico, que tinha como intenção remover toda a camada de smear layer.
2ª Geração
Dependia da smear layer para união
Ésteres fofoanos
Baixa resitência de união
Resultados clínicos insatisfatórios
3ª Geração
Remoção ou alteração significante da smear layer
Apresentação em três componentes
Condicionador premier e adesivo
Utilização de monômero mais hidrofílicos que as gerações anteriores
Aumento da capacidade de molhamento e formação de radicais livres para o Estabelecimento de ligações químicas superficiais
Resistência de união
4ª Geração
Remoção da smear layer
Sistemas adesivos multi uso
Aplicação do agente condicionador simultaneamente
Primer com componentes hidrofílicos e hidrofóbicos
Adesividade baseada na camada híbrida.
Camada híbrida
Características:
Porção hidrofílica e hidrofóbica
Não pode desidratar a malha de colágeno
Solventes remove a água
Retenção micro-mecânica, impermeabilização.
5ª Geração
All Tech
Esmalte – condicionamento
Dentina
Primer e agente adesivo em um único frasco
Dois Passos
Condicionamento – acido fosfórico 37%
Aplicação do adesivo
6ª Geração
Self Etchin Prime
Não remove a smear layer, mas expõe o colágeno devido ao pH.
Condicionador e primer no mesmo frasco (agente de união em fraco separado)
Classificação
Sistemas adesivos convencionais de três passos: condicionamento ácido, aplicação do primer e aplicação do adesivo.
Sistemas adesivos convencionais de dois passos: condicionamento ácido e aplicação.
Sem ataque ácido e Prime e Bond Self Etching em único frasco.
Falhas dos Sistemas Adesivos
Fatores que determinam a falha do adesivo
Contração de polimerização
Conversão Monômero / Polímero > Contração da Matriz Resinosa > Stress de Polimerização > Contração de Polimerização
Falha na formação da camada híbrida
Fluidez da resina
Solvente utilizado no adesivo
Umidade superficial da dentina
Potencial hidrofílico dos monômeros utilizados
Capacidade de molhamento do monômero
Energia da superfície
Latrogenias e técnicas incorretas
Latrogenias
Cama de adesivo muito fino
Falho ou flat
Técnicas Incorretas
Dispensar o adesivo muito antes da utilização
Falha na aplicação do adesivo ou aplicação incompleta
Inadequada evaporação do solvente
Habilidade do profissional
A habilidade do dentes é o fator principal para o sucesso das restaurações adesivas.
HISTOLOGIA, GENERALIDADES SOBRE ANATOMIA DENTAL, CÁRIE DENTAL E CARACTERÍSTICAS GERAIS DOS DENTES.
Histologia: é a ciência que estuda os tecidos do corpo humano
Os tecidos são formados por grupos de células de forma e função semelhante.
Célula: é a unidade fundamental do corpo
Tecido: associação de várias células semelhantes
Órgãos: junção de vários tecidos que realizam uma determinada função
Histologia
Epitelial: Além de recobrirem todo o corpo, revestem internamente órgãos, cavidades e canais, desempenhando inúmeras funções e tendo os mais variados aspectos. Protege o corpo contra atrito ou traumas, desidratação, substâncias tóxicas do ambiente, penetração de bactérias, vírus e outros agentes nocivos.
Conjuntivo: é amplamente distribuído pelo nosso corpo, exercendo várias funções como: preenchimento, sustentação, transporte e defesa.
Muscular: é uma parte do corpo humano e é caracterizado pela sua contratibilidade, ou seja, pela capacidade de se contrair segundo alguns estímulos claros e utilizando o ATP (molécula orgânica responsável pelo armazenamento de energia nas suas ligações químicas); e pela sua excitabilidade, ou seja, capacidade de responder a um estímulo nervoso.
Nervoso: O sistema sensorial que monitora e coordena a atividade dos músculos, e a movimentação dos órgãos, e constrói e finaliza estímulos dos sentidos e inicia ações de um ser humano é vulgarmente tratado de sistema nervoso.
Zigoto: depois que o espermatozóide fecunda o óvulo
Embrião
O ciclo do desenvolvimento dos dentes
Crescimento
Inicialização
Proliferação
Diferenciação
Calcificação
Erupção
O primeiro sinal de desenvolvimento dentário pode ser visto na sexta semana de gravidez.
O dente é composto por uma coroa e raiz, e é sustentado em seu encaixe ósseo, o alvéolo, por um tecido conjuntivo denso colagenoso, o ligamento periodontal.
Coroa: dentina, esmalte
Raiz: Dentina, cemento
	
Canalículos Dentinário
São delicados cilindros ocos dentro da dentina, que alojam os prolongamentos odontoblásticos. Seu trajeto é curvo, assemelhando-se a um S, sendo na raiz, na área dos bordos incisais e cúspides, praticamente retos, emitem colaterais durante seu trajeto. O diâmetro e o volume desses canalículos variam, dependendo da idade do dente, da localização do canalículo na dentina.
Forame Apical
É uma abertura localizada no final da raiz, em dentes normais, dentes com reabsorção radicular ou dentes com rizogênese incompleta.
Câmara pulpar da coroa e o canal radicular são contínuos um com o outro. Estes são preenchidos por um tecido conjuntivo.
Conjuntivo: (Polpa) (Nervo) vaso sanguíneo e linfático, fibras nervosas assim como os odontoblastos que são responsáveis pela manutenção e reparo da dentina.
Os vasos e nervos que servem a polpa entram no canal radicular através do forâmen apical.
Anatomia
É uma ciência do ramo da Biologia a que estuda as características estruturais dos seres organizados.
Anatomia Dental: trata do estudo
Dentições
Dentição Decíduo
Dentição Permanente
Na dentição decíduo não tem pré-molar e 3º molar (20 Dentes)
Na dentição Permanente (32 Dentes)
Sulco: constituem uma interrupção notável na superfície do dente. São escavados no esmalte, embora às vezes possam aparecer como verdadeira fissura, com tecido dentinário ao fundo.
Fossa (Foceta): são escavações irregulares, um pouco mais profundas que os sulcos.
Cúspide: tem forma de pirâmide quadrangular cuja base está soldada ao corpo do dente.
Singlo:
Bossa:
Fórmula Dental do Adulto
DENTES PERMANENTES
MAXILA
	18
	17
	16
	15
	14
	13
	12
	11
	21
	22
	23
	24
	25
	26
	27
	28
	48
	47
	46
	45
	44
	43
	42
	41
	31
	32
	33
	34
	35
	36
	37
	38
MANDÍBULA
DENTES DECÍDUOS
MAXILA
	55
	54
	53
	52
	51
	61
	62
	63
	64
	65
	85
	84
	83
	82
	81
	71
	72
	73
	74
	75MANDÍBULA
Inervação dos Dentes
O sistema dental e os tecidos perimaxilares e perimandibulares são inervados pelos ramos maxilar e mandibular do nervo trigêmeo. O conhecimento do trajeto e da topografia dos ramos colaterais e terminais desses nervos é imprescindível para a prática das anestesias locais em odontoestomatologia.
Cárie
É uma doença transmissível e infecciosa e acontece quando há a associação entre placa bacteriana cariogênica, dieta inadequada e higiene bucal deficiente. Quando o açúcar entra em contato com a placa bacteriana, formam-se ácidos orgânicos que serão responsáveis pela saída de minerais do dente.
Cárie é uma doença multifatorial
Placa bacteriana é uma espécie de película composta de bactérias vivas e resíduos alimentares que se depositam sobre e entre os dentes. Ela é cariogênica quando bactérias capazes de causar a doença cárie estão presentes na sua composição.
Pulpite – Inflamação da Polpa
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