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TRABALHO A GUERRA DO PARAGUAI

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SUMÁRIO
31	INTRODUÇÃO	�
42	DESENVOLVIMENTO	�
42.1	Historiografia tradicional (1868-1970)	�
42.2	Historiografia revisionista (1968-1990)	�
52.3	Historiografia moderna (1970 até hoje)	�
73	CONCLUSÃO	�
8REFERÊNCIAS	�
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INTRODUÇÃO
Este trabalho faz uma análise das interpretações historiográficas referentes à Guerra do Paraguai, relacionando o conflito no contexto histórico do Brasil Imperial.
DESENVOLVIMENTO
A Guerra do Paraguai teve seu inicio no ano de 1864. Foi considerado o maior conflito no aspecto bélico e de perda humana da América Latina. Desde a época colonial, esta região foi palco de conflitos entre Portugal e Espanha.
Muitas são as interpretações históricas acerca do fato e frequentemente são divididas em três correntes: A tradicional, a revisionista e a moderna,
Historiografia tradicional (1868-1970)
A visão tradicional ou também chamada de oficial surgiu logo após o conflito. Era uma visão simplista e exagerada das causas da guerra e que graças à ambição de um ditador Solano López que tinha a intenção de ampliar as terras paraguaias para assim obter acesso ao mar. Os aliados (Brasil, Argentina e Uruguai) que formavam a tríplice aliança reagiram para manter a ordem. Nesta visão os homens que combateram tornaram-se heróis e foram cultuados como tal. Nomes como duque de Caxias, Tamandaré e Osório aparecem nesta lista. López era visto como um megalomaníaco que destruiu o país numa guerra desnecessária e inútil.
Historiografia revisionista (1968-1990)
Surgiu no final da década de 60 e ganhou força durante a década de 70/80. Em 1968 foi publicado o livro do Leon Pomer, intitulado A guerra do Paraguai – Grande Negócio, onde alegou que a guerra aconteceu por interesse da Grã-Bretanha (depois afirmou não ser verdade). O Paraguai é apresentado como um país socialista e igualitário, moderno, rico e poderoso. Solano López um líder visionário, anti-imperialista e socialista que buscava por um país livre de influências estrangeiras. A Grã-Bretanha receosa deste modelo e temendo que os países vizinhos seguissem o exemplo, ordenou que Brasil, Argentina e Uruguai destruíssem o Paraguai. 
Historiografia moderna (1970 até hoje)
Os estudos realizados mostraram que as causas do conflito não foram influência externa nem a ambição de um homem. Mas uma série de fatores relacionados com a formação como as heranças políticas, históricas e geográficas de duas culturas diferentes: portuguesa e espanhola. 
Todas estas visões historiográficas estão situadas em contextos históricos e políticos distintos e, foram motivados por interesses ou ideologias diferentes. Já dizia Fausto em seu livro A história Repensada, “A guerra constitui um claro exemplo de como a História, sem ser arbitrária, é um trabalho de criação que pode servir a vários fins”. Para o Brasil, que não dispunha de um exército organizado, mostrou o despreparo militar para tal empreitada, porém se viu obrigado a recrutar as pressas novos membros. Porém com vitória nos campos de batalha, o exército adquiriu uma nova identidade e a se desvincular-se da monarquia, de modo que teve papel importante na Proclamação da República em 1889.
Cada lado tem sua própria versão sobre a guerra, para o Brasil, é fruto das ideias megalomaníacas de López e para o Paraguai, a invasão do Uruguai pelo Brasil. No contexto da Guerra Fria, uma nova interpretação ganhou atenção dos historiadores de esquerda, o resultado do imperialismo inglês que manipulava Brasil e Argentina para por fim à tentativa de independência, que criaria um precedente perigoso para América do Sul.
Este conflito resultou em consequência para todos os envolvidos, em maior ou menor grau. Para o Paraguai, derrotado na guerra, uma queda drástica em número de habitantes, ou em função das batalhas ou em virtude de doenças que se espalharam. O país ficou nas mãos de mulheres, crianças e idosos que se dedicaram a plantação de subsistência. A indústria sofreu uma decadência e nunca mais se restabeleceu completamente. O Uruguai continuou submisso ao imperialismo inglês e perdeu mais da metade de seu exército. A Argentina não reconheceu a independência do Paraguai, fato que ocorreu em 1876 na ocasião da Conferência de Buenos Aires. O Brasil assinou um tratado de paz com o Paraguai em 1872, confirmando as fronteiras que eram reivindicadas antes da guerra começar. Tomou empréstimo da Inglaterra para manter a guerra. O exército teve destaque na vida nacional. O grande vencedor desta guerra foi a Inglaterra, pois com a derrota e o massacre econômico do Paraguai, os ingleses consolidaram a hegemonia sobre a América do Sul. O Paraguai consumia os produtos e Argentina, Brasil e Uruguai aumentavam suas dívidas com a Inglaterra.
CONCLUSÃO
Vimos que a Guerra do Paraguai é narrada de diferentes formas, dependendo do lado que se está. Por isto é importante fundamentar a pesquisa histórica em fontes confiáveis para que não ocorram desvios ou falhas que podem levar o fato para outro significado. 
REFERÊNCIAS
DORATIOTO, Francisco. Maldita Guerra: Nova história da Guerra do Paraguai. São Paulo: Companhia das Letras, 2002.
SALLES, Ricardo. Guerra do Paraguai – Escravidão e Cidadania na Formação do Exército. São Paulo: Paz e Terra, 1990.
http://www.historiabrasileira.com/brasil-imperio/consequencias-da-guerra-do-paraguai/
FAUSTO, Boris. História do Brasil. São Paulo: Edusp, 1996. 
SALLES, André Mendes. A Guerra do Paraguai na historiografia brasileira: algumas considerações. Cadernos do Aplicação, jan.-dez., vol. 27-28, Porto Alegre, 2014/2015. 
Sistema de Ensino Presencial Conectado
Licenciatura em história
Liliane itaqui scheinpflug ramos machado
A guerra do paraguai
Caxias do Sul
2017
Liliane itaqui scheinpflug ramos machado
Guerra do paraguai:
Trabalho de Produção Textual Interdisciplinar apresentado à Universidade Pitágoras Unopar, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina de Atividades Interdisciplinares.
Orientadores: José Osvaldo Henrique Corrêa, Julho Zamariam, Amanda Larissa Zilli, Aline Vanessa Locastre, Fabiane Tais Muzardo
Caxias do Sul
2017

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