PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR INDIVIDUAL Organização do espaço na educação infantil

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
	pedagogia
	ERLA SERPA DE SOUZA 
Organização do Espaço Educativo na Educação Infantil I
 
Brasília-DF
2018
ERLA SERPA DE SOUZA
 Organização do Espaço Educativo na 
 Educação Infantil I 
 
Trabalho apresentado ao Curso Pedagogia da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina Alfabetização e Letramento; Literatura Infantojuvenil; Ensino de Matemática na Educação Infantil; Ensino da Natureza e Sociedade na Educação Infantil; Seminário Interdisciplinar V.
Orientador: Profs. Tatiane Mota Santos Jardim; Edneia de Cassia dos Santos Pinho/Amanda Crispim Ferreira Valério; Alessandra Negrini Dalla Barba/ Diego Barbosa Prestes; Mirela Ramos Moimaz; Natália Gomes dos Santos/Mari Clair Moro.
	Brasília-DF
2018
 sumário
1RESUMO...........................................................................................................4
2INTRODUÇÃO...................................................................................................5
3DESENVOLVIMENTO.......................................................................................6
3.1 ORGANIZAÇÂO DO ESPAÇO E A SUA RELAÇÃO COM A APREDIZAGEM...................................................................................................9
3.2 .Desenvolvimento e desempenho com atividades relacionadas com os sentidos propostos no ambiente disciplinar.......................................................13
 4CONSIDERAÇÕES FINAIS...........................................................................17
REFERÊNCIAS................................................................................................18
1.Resumo
O presente trabalho tem como tema central A Organização Dos Espaços Na Educação Infantil. O objetivo principal deste trabalho é compreender a importância e a influência da organização dos espaços na Educação Infantil, no desenvolvimento humano e na aprendizagem das crianças pequenas e suas interações e identificar o papel do educador na organização destes espaços, em função do que se pretende atingir.  Tais objetivos foram traçados a partir da seguinte questão: “Como a organização do espaço interfere no desenvolvimento e aprendizagem da criança na Educação Infantil?” A metodologia utilizada foi a partir de leituras que apresentam sobre o desenvolvimento, aprendizagem e a educação das crianças pequenas, a organização dos espaços que priorizam este acesso, decorreu a hipótese do trabalho, de que o espaço da sala de educação infantil reorganizado num ambiente rico de materiais e objetos favorecendo as crianças a participar de múltiplas situações, direcionando-as para atividades interessantes criaria momentos de interações e cordialidade entre os pares. Buscamos fundamentação teórica em estudos da Teoria Histórico-Cultural, por meio de estudos bibliográficos, abordagens sobre a organização dos espaços na Educação Infantil. Sendo considerados os seus principais referenciais teóricos: Vygotsky, Horn, Lima, Oliveira, Referencial Curricular para a Educação Infantil e Gandini, entre outros, os quais discutem a importância da interação entre os pares e da organização dos espaços do brincar, na Educação Infantil. O resultado desta pesquisa sugere que a acessibilidade aos objetos, aos materiais de uso das crianças, aos jogos e aos brinquedos possibilitando a formação das funções psíquicas superiores e estimulando a autonomia, o espírito investigativo e a criatividade.
    
2.Indrodução.
  O trabalho que vou apresentar vem mostrar a importância de se criar propostas para organizar os espaços na Educação Infantil. Sendo resultado de leituras e pesquisa em livros e outros instrumentos de informação que somam e impulsionam a uma nova perspectiva tendo como objetivo compreender a importância da organização dos espaços nas escolas de Educação Infantil.
   O tema A Organização dos Espaços na Educação Infantil se defende para a nova organização e uso dos espaços que proporcionam mais interação e que sugere a acessibilidade aos objetos, aos materiais de uso das crianças, aos jogos e aos brinquedos possibilitando a formação das funções psíquicas superiores e estimulando a autonomia, o espírito investigativo e a criatividade. Enfim, a nova organização e uso dos espaços proporcionam mais interação entre as crianças e seus pares e entre crianças e adultos.  
    Do ponto de vista educacional, o espaço é um acúmulo de recursos de aprendizagens e desenvolvimento pessoal. Por isso, é muito importante organizá-lo de forma rica e estimulante, lembrando que maior e a mais importante finalidade da educação nos primeiros anos é a aquisição de estratégias cognitivas que permitam às crianças abordarem, de maneira autônoma, as novas aprendizagens.
Na observação da pesquisa realizada constatamos que a proposta da nova organização dos espaços na Educação Infantil já se faz presente em muitas escolas, nossa realidade caminha para uma transformação neste sentido vendo a necessidade de uma reorganização dos espaços, na melhoria das estratégias de ensino aprendizagem a partir dos espaços organizados garantindo um ensino de qualidade.
3.Desenvolvimento.
      Os elementos pessoais que condicionam a organização dos espaços são em primeiro lugar a criança, devem-se levar em consideração alguns aspectos. A idade, por exemplo, dispõe fortemente o nível de autonomia e o seu conjunto de competências. Em função disso, é necessário adaptar os espaços e os materiais de forma que sejam adequados e acessíveis a elas.  As necessidades das crianças pequenas são muito variadas, desde as afetivas até as biológicas e sociais. Desse modo, é preciso organizar os espaços de maneira que permitam o descanso e, ao mesmo tempo, atividades ricas e alegres. Ou seja, espaços para que a criança esteja com seus pares e também que esteja sozinha, além de despertarem a curiosidade delas.
Os bebês e as crianças pequenas precisam ter espaços adequados para se mover, brincar no chão, engatinhar, ensaiar os primeiros passos e explorar o ambiente. Brinquedos adequados a sua idade devem estar sempre ao seu alcance, estímulos visuais de cores e formas variadas. Ambientes que levem a se lembrar do seu próprio lar, com alguns elementos familiares, para que não notem tanto a “ruptura afetiva”. Quando introduzimos materiais á atividades habituais podem ajudá-las a ver as coisas de um ponto de vista diferente ao que elas estão acostumadas. Com isso, a experiência do dia a dia é elevada a outro nível, convertendo-se em aprendizagens e conhecimento.
    A ligação do modelo educativo seus valores e ideologia dos educadores influem muito no processo de ensino-aprendizagem e na maioria das vezes são levados para o seu trabalho educativo. Uma educadora sensível ao tema da co-educação (educação em comum; educação conjunta de indivíduos de ambos os sexos) irá estruturar a sala de aula de uma maneira que favoreça ao máximo a igualdade entre os meninos e meninas. Já uma educadora sensível às questões artísticas irá vivenciar conteúdos estéticos, como formas, cores, etc.
O modelo de trabalho também pode ser considerado um fator condicionante na hora de organizar os espaços. A relação entre os espaços e as atividades que forem desenvolvidas é bidirecional. Dependendo da nossa ótica educativa, tomaremos as decisões e faremos as disposições dentro de nossas salas de aula. Os espaços fazem parte do projeto educativo do educador. Portanto, o modelo didático deverá condicionar a forma em que são dispostos os equipamentos na sala de aula. Quando trabalhamos com oficinas, cantos temáticos e unidades didáticas, isso irá condicionar a maneira de organizar os espaços, uma vez que é necessário responder às exigências apresentadas pelosdiferentes métodos quanto à realização de atividades, agrupamentos, etc. Do ponto de vista das atividades, é, sem sombra de dúvidas, o componente que condiciona mais claramente a estrutura do espaço. O planejamento do espaço da sala de aula está vinculado ao funcionamento de atividades, como o canto da leitura, dos jogos, das atividades escritas, etc. Já do ponto de visto metodológico, se considerar o poder do ambiente como facilitador, iremos observar a importância de se fazer um planejamento dos espaços que seja coerente com os modelos pedagógicos adotados. Nos primeiros anos é a aquisição de estratégias cognitivas que permitam às crianças abordarem, de maneira autônoma, as novas aprendizagens. Critérios para uma adequada organização dos espaços na Educação Infantil estruturados por áreas que citamos como: canto da literatura, brinquedotecas, atelier, oficinas, cantinhos temáticos diversificados e outros mais. Trata-se, na verdade, de espaços de vivências e de aprendizagem que podem ser utilizados por crianças da mesma idade ou de idades diferentes. Como vão ser estruturadas essas áreas e quais as atividades que serão oferecidas vão depender da escola, da programação de cada professor e da sua proposta educativa. As áreas de trabalho podem estar bem delimitadas. Isso vai favorecer o desenvolvimento da autonomia das crianças. É interessante haver na sala de aula também alguma área indefinida da qual as crianças possam “apropriar-se” de um modo criativo em algum momento.
 Todo o projeto precisa de dinheiro para ser colocado em prática ou de parceiros que acreditam numa proposta de inovação. Muitos olham como um capricho e não uma necessidade a importância de se criar uma sala específica para leitura e brinquedoteca. Ainda segundo Carvalho:
Proponho que a sala de leitura seja um local de consulta, de estudo e de entretenimento para a comunidade escolar; seja dirigida por uma professora especializada, em tempo integral, cujo trabalho possa ser articulado com as atividades de sala de aulas; deve estar localizada em um espaço próprio, amplo, atraente e agradável, que ofereça condições satisfatórias para guardar o acervo e de conforto para os eleitores. Essas transformações dependeriam de recursos financeiros? Sim, mas não se pode oferecer educação de qualidade a preço vil. Carvalho (2008, p.83).
Nessa perspectiva, segundo o Referencial Curricular Nacional da Educação Infantil:
O professor é mediador entre as crianças e os objetos de conhecimento, organizando e propiciando espaços e situações de aprendizagens que articulem os recursos e capacidades afetivas, emocionais, sociais e cognitivas de cada criança aos seus conhecimentos prévios e aos conteúdos referentes aos diferentes campos de conhecimento humano. Na instituição de educação infantil o professor constitui-se, portanto, no parceiro mais experiente, por excelência, cuja função é propiciar e garantir um ambiente rico, prazeroso, saudável e não discriminatório de experiências educativas e sociais variadas. (BRASIL, 1998, p. 30, v.01):
Portanto, cabe ao educador criar um ambiente que reúna os elementos de motivação para as crianças. Um espaço organizado para atividades de leitura, com estantes, livros, revistas e outros materiais acessíveis ás crianças. Os espaços devem também proporcionar o registro e a divulgação dos projetos educativos desenvolvidos e das produções infantis. Motivar as crianças a trabalhar em equipe na resolução de problemas, aprendendo assim expressar seus próprios pontos de vista em relação ao outro.
3.1 A ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO E A SUA RELAÇÃO COM A APRENDIZAGEM DA CRIANÇA.
Segundo Indicadores da Qualidade na Educação Infantil:
“O educador italiano Loris Malaguzzi escreveu uma poesia “As cem linguagens da criança”. Nela, ele nos fala das cem maneiras diferentes de a criança pensar, sentir, falar, inventar,sonhar... Mas diz a poesia, os adultos roubam noventa e nove dessas cem linguagens das crianças”.
 A instituição de educação infantil deve ser organizada de forma a favorecer e valorizar essa autonomia da criança. Para isso, os ambientes e os materiais devem estar dispostos de forma que as crianças possam fazer escolhas, desenvolvendo atividades individualmente, em pequenos grupos ou em grupo maior. As professoras devem atuar de maneira a incentivar essa busca da autonomia, sem deixar de estar atentas para interagir e apoiar as crianças nesse processo. 
Como a organização do espaço interfere no desenvolvimento e aprendizagem da criança na educação infantil: Desde que nasce a criança precisa de espaços que ofereçam liberdade de movimentos, segurança e que acima de tudo possibilitem sua socialização com o mundo e com as pessoas que a rodeiam. Espaços estes de direito de todas as crianças sejam eles: públicos, privados, institucionais ou naturais.
Segundo Lima (2001, p.16): “o espaço é muito importante para a criança pequena, pois muitas, das aprendizagens que ela realizará em seus primeiros anos de vida estão ligadas aos espaços disponíveis e/ou acessíveis a ela”.  
Nesse sentido, a organização do tempo espaço nas creches e pré-escolas deve considerar as necessidades relacionadas ao repouso, alimentação, higiene de cada criança, levando-se em conta sua faixa etária, suas características pessoais, sua cultura e estilo de vida que traz de casa para a escola (BARBOSA; HORN, 2001). Assim como o tempo, o espaço também deve ser organizado levando-se em conta o objetivo da Educação Infantil de promover o desenvolvimento integral das crianças. Maria da Graça Souza Horn ajuda-nos a pensar sobre esse tema. A partir de suas pesquisas, escreve:
O olhar de um educador atento é sensível a todos os elementos que estão postos em uma sala de aula. O modo como organizamos materiais e móveis, e a forma como crianças e adultos ocupam esse espaço e como interagem com ele são reveladores de uma concepção pedagógica. Aliás, o que sempre chamou minha atenção foi a pobreza freqüentemente encontrada nas salas de aula, nos materiais, nas cores, nos aromas; enfim, em tudo que pode povoar o espaço onde cotidianamente as crianças estão e como poderiam desenvolver-se nele e por meio dele se fosse mais bem organizado e mais rico em desafios. (HORN, 2004, p. 15).
Os espaços organizados são interessantes, simples de serem construídos, mas gera custos, enriquecedor para estímulos e descobertas. Sala bem decorada e organizada com cantinhos preparados pra elas mostra o quanto elas são importantes e a preocupação do bem estar, alem de ser bonito e aconchegante. Ao brincar em grupo elas se organizam e socializam entre si aprendem a respeitar regras, cumprir normas tanto no espaço enquanto brinca e até os sentimentos dos outros colegas. Uma proposta inovadora e com muitos benefícios para a Educação Infantil seria a construção das brinquedotecas em nossas unidades escolares, espaço com variedades de brinquedos e materiais diversificados, com a supervisão de um professor qualificado, orientando, interagindo, socializando, integrando as crianças na aquisição de novos conhecimentos.
Cunha afirma que:
[...] a brinquedoteca é um espaço criado para favorecer a brincadeira, [“...] aonde a criança (e os adultos) vão para brincar livremente, com todo o estímulo à manifestação de potencialidades e necessidades lúdicas”. E ainda, “muitos brinquedos, jogos variados e diversos materiais que permitem expressão da criatividade”. Desta forma, a autora disserta que a brinquedoteca propicia a construção do saber, sendo uma “deliciosa aventura, na qual a busca pelo saber é espontânea e prazerosa. Cunha (2001, p. 15 e 16).
Os ambientes devem ser planejados de forma a satisfazer as necessidades da criança, isto é, tudo deverá estar acessível à criança, desde objetos pessoais como também os brinquedos, pois só assim o desenvolvimento ocorrerá de forma a possibilitar sua autonomia, bem como sua socialização dentro das suas singularidades.
O que permite que o educador perceba a maneira como a criança transpõe a sua realidade, seus anseios, suas fantasias. Segundo Vygotsky:“o ser humano cresce num ambiente social e a interação com outras pessoas é essencial ao seu desenvolvimento”. (apud DAVIS e OLIVEIRA, 1993, p. 56).
Portanto um ambiente estimulante para a criança é aquele em que ela se sente segura e ao mesmo tempo desafiada,  onde ela sinta o prazer de pertencer a aquele ambiente e se identifique com o mesmo e principalmente um ambiente em que ela possa estabelecer relações entre os pares.  As crianças que brincam em diversos ambientes ricos de informações demonstram interesse por estar ali brincando, adquirem conhecimentos e transmitem conhecimentos, através da interação com seus pares. Sendo eles os próprios construtores do seu conhecimento com a mediação do professor educador.
 Individualizar o ambiente é muito importante para a construção da identidade pessoal da criança, tornar a criança competente é desenvolver nela a autonomia e a independência. Ao oferecer um ambiente rico e variado se estimulam os sentidos e os sentidos são essenciais no desenvolvimento do ser humano. A sensação de segurança e confiança é indispensável visto que mexe com o aspecto emocional da criança. Oportunizando as crianças de interagirem com seus pares colegas e professores e em certos momentos que desejarem ficarem sozinhas brincando.
David & Weinstein citados por Carvalho e Rubiano (2001, p.109) afirmam que:
Todos os ambientes construídos para crianças deveriam atender cinco funções relativas ao desenvolvimento infantil, no sentido de promover: identidade pessoal, desenvolvimento de competência, oportunidades para crescimento, sensação de segurança e confiança, bem como oportunidades para contato social e privacidade. David & Weinstein citados por Carvalho e Rubiano (2001, p.109).
Portanto vimos à importância da organização do espaço na promoção do desenvolvimento da criança.E com isso podemos também ensinar nossos alunos fora da sala de aula, a aula pode ficar muito mais interessante este podem captar muitas experiências saindo da rotina ver algo diferente pode nos dar inspiração para novas coisas ou planos que temos e ainda não foi colocado em pratica por falta de uma ideia diferente do que se tem assim podendo entra mais em contato com o mundo real. As atividades artísticas estimulam varias expressões dos alunos, estes fazem muitas interpretações e tem um pensamento diferenciado um do outro, mas que no final parecem ser muito semelhantes.
3.2Desenvolvimento e desempenho com atividades relacionadas com os sentidos propostos no ambiente disciplinar.
Ao permitirmos que as crianças percebam conceitos sobre o funcionando da realidade familiar. Isso mostra que a criança aprendeu mais um conceito fundamental para seu desenvolvimento. Na história de Bintou ocorre quando Bintou não se conforma, questiona porque não pode ter tranças e sim os lindos birotes. Pois assim como nas experiências científicas o aprendizado passa de geração em geração e é aperfeiçoado com o tempo, como a avó que vem para a historia explicar para sua neta porque Bintou usava birotes e sua irmã usava tranças coloridas. No texto apresenta as experiências científicas que são ligadas com as diferentes áreas do currículo como o enriquecimento da aprendizagem e para um grande desempenho mental das crianças.
A história de Bintou nos aborda vários componentes da identidade das crianças, que fazem parte da infância, juventude, adultas, velhice. Podemos fazer comparações entre culturas e povos diferentes, por exemplo: as meninas brasileiras podem usar tranças desde a infância, mas com Bintou tudo era diferente, teria que atingir certa idade para fazer as tranças que tanto sonha. No continente africano também existem rituais que têm o cabelo como referência, na cerimônia de batismo, o cabelo do bebe é raspado. É a avó de Bintou que decide o penteado e ainda não teria chegado o momento de Bintou usar tranças que nem sua irmã, que já estava na juventude e poderia usar tranças.
Poderíamos iniciar um belo trabalho a partir desta história. Este trabalho poderia mostrar como somos todos iguais, não importa raça, religião, modo de pensar, apesar de tudo somos literalmente idênticos, talvez com isso poderíamos ajudar a diminuir o índice de preconceitos que ainda é muito grande neste mundo, se começar desde pequenos mostrando que existe diferenças mas que são diferenças para nos mostrar que precisamos ser diferentes e não exatamente iguais, isso fara uma grande diferença no futuro de uma criança de hoje.
Atividades:
Ensino da Matemática na Educação Infantil
Idade: 4anos
Objetivos: desenvolver a noção espacial, trabalhar números e figuras geométricas.
Desenvolvimento: fazer duas linhas paralelas, com uma distância de aproximadamente de 2 metros entre elas; posicionar-se atrás de uma das linhas e as crianças na outra; dirigir-se a uma das crianças inicie um dialogo com a mesma:
-Mamãe, posso ir?
-Pode.
-Quantos passos?
-Dois passos de elefante (largos).
-Mamãe, posso ir?
-Pode.
-Quantos passos?
-Três passos de formiga (curtos).
-Mamãe, posso ir?
-Pode.
-Quantos passos?
-Quatro pulos de coelho.
Repetir o procedimento com cada criança, variando o numero de passos. A brincadeira deve seguir até todas as crianças chegarem à outra linha.
Avaliação: avaliar o desenvolvimento, atenção na hora da atividade, ver o envolvimento e o entendimento de cada um na atividade.
Ensino das Artes e da Musica
Idade: 4anos
Objetivo: desenvolver a musicalidade, o raciocínio e a coordenação motora.
Desenvolvimento: colocar uma musica conhecida das crianças para as mesmas poderem cantar junto; em seguida pedir para que cada um faça um desenho que represente a musica que foi cantada. Se precisar podes repetir a musica durante o desenho.
Avaliação: o desenvolvimento, entrosamento, coordenação motora.
Ensino da Natureza e Sociedade
Idade: 4anos
Objetivo: desenvolver a sociedade e conhecer um pouco mais os seres da natureza.
Desenvolvimento: Colocar as crianças em fila ou roda.
Meu nome é Bintou e meu sonho é ter tranças,
Apontar para si mesmo com seus polegares,
ia, ia ô.
Bater palmas, em cima e embaixo.
Meu cabelo é curto. E crespo. Meu cabelo é bobo e sem graça.
Apontar para trás com seus polegares.
Ia, ia ô.
Bater palmas, em cima e embaixo.
Era birotes pra cá.
Era birotes pra lá.
Mexer a cabeça de um lado para o outro.
Era birotes pra todo lado.
Girar em seu lugar.
Ia, ia ô.
Bater palmas, em cima e em baixo.
Avaliação: avaliar o desenvolvimento individual e em grupo, interesse de cada um, o conhecimento dos alunos.
 Alfabetização e Letramento
Idade: 4anos
Objetivo: desenvolver a oralidade, identificar as letras.
Desenvolvimento: escrever o nome da personagem principal Bintou e pedir para as crianças pintar as vogais de vermelho e de verde as consoantes do nome.
Avaliação: avaliar o desenvolvimento em grupo dos alunos, o interesse de cada um, o desenvolvimento de cada um, utilização da linguagem oral e escrita.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Vimos com o presente trabalho a importância da organização dos espaços na educação infantil, a organização dos espaços é de fundamental importância para o desenvolvimento integral da criança, desenvolvendo suas potencialidades, propondo habilidades como: motora, cognitiva ou afetiva além da interação com seus pares, em um ambiente bem organizado construído para ela, vivencia emoções que farão expressar sua maneira de pensar, a maneira como vivem e a sua relação com o mundo.
O conhecimento se constrói através das possibilidades que a criança tem de poder explorar os espaços disponíveis a ela, na acessibilidade aos objetos, aos materiais, aos jogos e aos brinquedos observando qualidade e quantidade, possibilitando a formação das funções psíquicas superiores e estimulando a autonomia, o espírito investigativo e a criatividade são fundamentais na construção da autonomia da criança, sendo ela a própria construtora do seu conhecimento.
O papel do educador na organização dos espaços é essencial, pois é ele que planeja e organiza as atividades e asinterações com o objetivo de promover o desenvolvimento integral da criança com todas as suas potencialidades dentro do espaço oferecido, destacando-se como um parceiro mais experiente. O professor deve ter sua proposta de trabalho, o bem estar da criança e seu aprendizado e desenvolvimento, buscando sempre alternativas para melhorar sua prática na construção do conhecimento do grupo, facilitando as interações, planejando e construindo espaços adequados para as crianças.
Enfim são muitas propostas apresentadas por diversos autores, que só serão validas a partir do momento em que o educador em parceria com as instituições de educação infantil ter a consciência e a atitude de reconhecer a importância dos espaços bem organizados, que oferece oportunidades, interação entre seus pares e entre crianças e adultos, facilitando o conhecimento e o desenvolvimento da criança. Sendo assim, a educação infantil deve considerar a organização dos espaços fundamental no desenvolvimento da criança.
REFERÊNCIAIS
ACERVO DIGITAL. Organização do Tempo e do Espaço na Educação Infantil. 2012.
Disponível em: < http// www.acervodigital.unesp.br/bitstream/123456789/297/1/01d13t08.pdf. > .Acesso em 04 de abril de 2018.
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HORN, Maria da Graça de Souza. Sabores, cores, sons, aromas. A Organização dos Espaços na Educação Infantil. Porto Alegre: Editora Artmed, p.42, 2004.
LIMA, Elvira de Souza. Como a Criança Pequena se Desenvolve. Editora Sobradinho, p.38, São Paulo, 2001.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA. Portal do MEC. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil.  1991. Disponível em: < http// portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/volume3.pdf. p. 112. IL. Acesso em 15 de abril de 2018.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Indicadores da Qualidade na Educação Infantil. Dimensões Espaços, Materiais Mobiliários. p.48,Brasília, 2009.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Manual de Orientação Pedagógica. Organização do Espaço Físico dos Brinquedos e Materiais para Bebês e Crianças Pequenas. Módulo II, cap.5, p.31. Brasília, 2012.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Manual de Orientação Pedagógica. Organização do Espaço Físico dos Brinquedos e Materiais para Bebês e Crianças Pequenas. Módulo IV, cap. 3, p.12 a 37. Brasília, 2012.
OLIVEIRA, Zilma de M. Ramos. A Criança e seu Desenvolvimento. Perspectiva para se Discutir aEducaçãoInfantil.3º.ed.EditoraCortez,SãoPaulo,2001.  
PAIDEIA. Um Olhar sobre a Abordagem Educacional de Reggio Emilia1. 2010. Disponível em: < http//www.fumec.br/revistas/paideia/article/View File/1281862. Acesso em 03 de maio de 2018.
PORTAL DA EDUCAÇÃO. Artigos. Organização Dos Espaços e a Disposição dos Materiais Pedagógicos. 2011. Disponível em: <http://www.portaleducacao.com.br/pedagogia/artigos/62827/organizacao-dos-espacos-e-a-disposicao-dos-materiais-pedagogicos. Acesso em 03 de maio de 2018.