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Independência do Brasil
Em 7de setembro de 1822, D. Pedro I proclamou a Independência do Brasil as margens do riacho Ipiranga em São Paulo bradando “Independência” ou Morte. A independência do Brasil se restringiu a esfera politica, sem alterar a realidade social e econômica, que se manteve com a mesma característica do período anterior (colonial).
A Independência do Brasil na verdade foi se moldando bem antes dessa data tão marcante para o povo brasileiro. Ela se inicia com a insatisfação não só da classe mais pauperizada, mas também da aristocracia, dando origem a movimentos pro independência. 
Durante esse período as famílias mais abastadas mandavam seus filhos para estudar no exterior, e quando retornaram trouxeram ideias iluministas e objetivos republicanos que influenciaram os movimentos, agravando o processo de emancipação. 
Os principais deles foram à inconfidência mineira e a conjuração Baiana, que apesar do mesmo objetivo de independência tinha suas ideias diferentes a inconfidência mineira daria continuidade ao mesmo modelo de sociedade escravocrata e desigual, visando livrar-se dos impostos abusivos, que a coroa os impunha. Já a conjuração baiana, por serem compostas por pretos, mestiços, índios, pobres em geral, indivíduos de diferentes classes sociais, tinha como ideal uma republica que abolisse a escravidão no Brasil. 
Portugal não estava satisfeito com a situação do Brasil, e para impossibilitar a emancipação do país, enviou uma carta, que pedia retorno do rei D. João VI a Portugal, com exigências para que também o príncipe D. Pedro I voltasse. 
Para conter a recolonização, a aristocracia precisava do apoio do príncipe regente, com o retorno dele enfraqueceria o processo de emancipação. Com seus interesses ameaçados a aristocracia, realizou um abaixo assinado de oito mil assinaturas, solicitando a permanência de D. Pedro I no Brasil, onde devido às pressões, D. Pedro I decidiu ficar no Brasil, mais pela aristocracia do que pelo povo, que em troca da independência lhe daria o titulo de Imperador, a frase que marco esse empasse foi: “Como é para o bem de todos e felicidade geral da nação, estou pronto. Diga ao povo que fico”, e assim ficou conhecido como o dia do fico e mais a frente aceitaria o título de Defensor Perpétuo, Com o apoio do príncipe regente, o movimento de independência havia ganhado força, agora as leis que vinham de Portugal, para serem executadas no Brasil, teriam que passar pela aprovação de D. Pedro I, em seguida foi convocado uma Assembleia Geral Constituinte e Legislativa determinando que as tropas portuguesas que tentassem desembarcar nas costas brasileiras seriam consideradas inimigas.
São Paulo vivia um clima de instabilidade, no retorno para o Rio de Janeiro, D. Pedro I recebeu uma carta, onde Portugal desfez toda Constituição e ameaça com envio de tropas, caso o príncipe não retornasse imediatamente, após a leitura as margens do riacho Ipiranga em São Paulo, D. Pedro I proclamou a Independência do Brasil, assim para ficar separado de Portugal, o Brasil contraiu sua primeira divida externa com a Inglaterra.
O Brasil que vemos hoje continua com uma visão econômica divida, interesses ligados aos privilégios do estado e outra lado voltado para os interesses da sociedade, mas através das reformas politicas e a necessidade de acompanhar o capitalismo que desencadearam revoltas foram se consolidando a Constituição, mesmo em condições delicadas, devido as dividas adquiridas no decorrer do seu desenvolvimento, o Brasil vem conquistando espaço no mundo.

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