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TECNOLOGIAS CONSTRUÇÃO CIVIL I

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AN02FREV001/REV 4.0 
 1 
PROGRAMA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA A DISTÂNCIA 
Portal Educação 
 
 
 
 
 
 
CURSO DE 
TECNOLOGIAS NA CONSTRUÇÃO 
CIVIL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aluno: 
EaD - Educação a Distância Portal Educação 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CURSO DE 
TECNOLOGIAS NA CONSTRUÇÃO 
CIVIL 
 
 
 
 
 
 
MÓDULO I 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Atenção: O material deste módulo está disponível apenas como parâmetro de estudos para este 
Programa de Educação Continuada. É proibida qualquer forma de comercialização ou distribuição 
do mesmo sem a autorização expressa do Portal Educação. Os créditos do conteúdo aqui contido 
são dados aos seus respectivos autores descritos nas Referências Bibliográficas. 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 3 
 
SUMÁRIO 
 
MÓDULO I 
 
1 INTRODUÇÃO À CONSTRUÇÃO CIVIL 
1.1 SISTEMAS CONSTRUTIVOS 
1.1.1 Tradicional 
1.1.2 Convencional 
1.1.3 Industrial 
2 SISTEMAS PRÉ-FABRICADOS 
3 PAGINAÇÃO DE ALVENARIAS COM BLOCOS ESTRUTURAIS 
4 PAREDES DRYWALL 
 
MÓDULO II 
 
5 TECNOLOGIAS EM CONCRETO 
5.1 CONCRETO RESFRIADO COM GELO 
5.2 CONCRETO SUBMERSO 
5.3 CONCRETO PROTENDIDO 
5.4 CONCRETO DE ALTO DESEMPENHO 
5.5 CONCRETO PROJETADO 
5.6 CONCRETO COM ADIÇÃO DE FIBRAS 
5.7 CONCRETO COLORIDO 
5.8 CONCRETO CELULAR 
5.9 CONCRETO AUTOADENSÁVEL 
6 WOOD FRAMING 
7 STELL FRAMING 
8 CASAS DE PVC 
 
MÓDULO III 
 
9 SISTEMAS CONSTRUTIVOS SUSTENTÁVEIS 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 4 
9.1 SISTEMAS DE CAPTAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE ÁGUAS PLUVIAIS 
9.1.1 Filtro de descida 
9.1.2 Filtro de união 
9.1.3 Filtro flutuante 
9.1.4 Bomba de recalque 
9.1.5 Conjunto de interligação automática 
9.1.6 Acessórios 
9.1.7 O sistema em funcionamento 
9.2 SISTEMAS DE CAPTAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE ENERGIA SOLAR 
9.2.1 Aquecimento de água 
9.2.2 Sistemas fotovoltaicos 
9.3 SISTEMAS DE CAPTAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE ENERGIA EÓLICA 
 
MÓDULO IV 
 
9.4 PAREDES DE ALVENARIA COM TIJOLOS ECOLÓGICOS 
9.5 TELHAS COMPOSTAS POR MATERIAIS RECICLADOS 
9.6 CIMENTO ECOLÓGICO 
9.7 ARGAMASSAS ALTERNATIVAS 
9.7.1 Argamassas Poliméricas 
9.7.2 Argamassas Industrializadas 
9.8 AÇO COM CERTIFICAÇÃO AMBIENTAL 
9.9 MADEIRA REFLORESTADA PARA FORNECIMENTO NA CONSTRUÇÃO 
CIVIL 
9.10 RECICLAGEM E REAPROVEITAMENTO DE RESÍDUOS DA OBRA 
9.11 USO DA BORRACHA RECICLADA COMO AGREGADO LEVE 
10 NOVOS EQUIPAMENTOS PARA DESENVOLVIMENTO DE ATIVIDADES 
NO CANTEIRO DE OBRAS 
11 OS MAQUINÁRIOS QUE AUXILIAM NA EXECUÇÃO DAS ATIVIDADES 
GLOSSÁRIO 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 5 
 
 
MÓDULO I 
 
 
1 INTRODUÇÃO À CONSTRUÇÃO CIVIL 
 
 
FIGURA 01 – EXEMPLO DE CANTEIRO DE OBRAS 
 
 
FONTE: Disponível em: <http://www.photoxpress.com/photos-scaffold-building+site-concrete-
1339270>. Acesso em: 17 ago. 2013. 
 
 
O setor da construção civil movimenta-se em direção à industrialização e 
mecanização de processos a passos lentos, se fizermos uma comparação com 
outros setores da economia. A indústria metalúrgica, por exemplo, situa-se muito a 
frente quando o assunto é agilidade, qualidade e operacionalização de atividades. 
Dentre os principais fatores que contribuem para esse atraso na cadeia produtiva, 
podemos destacar: 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 6 
 Condições de trabalho severas e nas mais diversas situações 
adversas, que são muitas vezes imposições da própria natureza ou obstáculos 
físicos característicos das construções; 
 Mão de obra sem especialização técnica, advinda de outros setores da 
economia em que houve rejeição por diversos motivos; 
 Baixa produtividade da mão de obra; 
 Ausência de tecnologias adequada para alguns processos construtivos; 
 Variedade de insumos e recursos que dificultam uma integração na 
execução das tarefas; 
 Tecnologias retrógradas e ultrapassadas; 
 Falta de comprometimento para evitar o desperdício que atinge 
patamares muito altos. 
O alento é que não só de pontos negativos vive a construção civil. Ainda que 
na maioria das obras ainda impere os sistemas convencionais, corajosos 
empreendedores estão mudando alguns quadros e já sinalizam com um percentual 
relevante de avanços em algumas etapas do processo construtivo. Já possuímos 
sistemas mecanizados e processos construtivos industrializados, que conferem às 
obras a agilidade e controle de desperdícios, bem como reaproveitamento de 
materiais antes descartados. 
Veremos nos módulos adiante algumas dessas novas tecnologias de uma 
forma mais aprofundada, tanto na cadeia produtiva, quanto nas novas alternativas 
de cunho ecológico. 
Antes de nos aprofundarmos nos novos paradigmas construtivos, vejamos 
nos tópicos a seguir como poderíamos separar os sistemas construtivos que 
coexistem em nossos dias atuais. 
 
 
1.1 SISTEMAS CONSTRUTIVOS 
 
 
Os sistemas construtivos resumem-se na execução das atividades diversas 
com envolvimento dos recursos materiais, ferramentas, máquinas e pessoas para o 
desenvolvimento das mesmas. 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 7 
Dividimos os sistemas construtivos em três grupos principais, os quais 
estudaremos nos tópicos a seguir: tradicional, convencional e industrial. 
 
 
1.1.1 Tradicional 
 
 
Ainda que seu emprego seja pontual e em áreas onde a urbanização e 
infraestrutura são pequenas, esse sistema que data dos tempos dos primeiros 
habitantes do país, pode ser encontrado em algumas regiões brasileiras. 
Suas características principais são o emprego de técnicas não 
industrializados, trabalho manual artesanal e materiais obtidos no próprio canteiro ou 
arredores, como por exemplo, a terra ou barro. A realidade é que essa técnica é 
utilizada em regiões onde os recursos financeiros são escassos, possibilitando o 
assentamento de famílias em áreas de interesse social. 
A produção é dividida em ciclos dentro do próprio canteiro, canteiro esse que 
é um conjunto de instalações provisórias. 
Exemplo: uma construção de taipa – sistema construtivo primitivo de 
paredes de terra socados dentro de formas de madeira. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 8 
 
 
FIGURA 02 – CONSTRUÇÃO EM TAIPA 
 
FONTE: Imagem do autor (Arq. Fabiano Volpatto). 
 
 
1.1.2 Convencional 
 
 
Esse é o método que abriga o maior número de obras. Encontraremos nesse 
sistema, os insumos já industrializados, ferramentaria manual e equipamentos 
modernos para auxílio no desenvolvimento das atividades. Quanto aos 
procedimentos e serviços, sua execução é realizada de forma artesanal pelos 
trabalhadores envolvidos. Os elementos são obtidos no próprio canteiro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 9 
 
 
FIGURA 03 – EXECUÇÃO DE UMA ESTRUTURA DE CONCRETO ARMADO 
NA OBRA 
 
FONTE: Imagem própria do autor (Arq. Fabiano Volpatto). 
 
 
Podemos citar como exemplo a técnica para criar uma estrutura de concreto 
armado moldada na obra (Figura 03): 
 O primeiro passo é o da carpintaria para criar as formas de madeira; 
 O segundo passo é o corte e amarração da ferragem que ficará no 
interior da forma; 
 O terceiro passo é fazer a massa de concreto, composta por cimento, 
areia, brita e água, para preencher o espaço da forma e constituir o bloco de 
concreto armado. 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 10 
 
 
1.1.3 Industrial 
 
 
No sistema industrializado temos uma intensa utilização de máquinas e 
equipamentos para a montagem dos elementos. A mão de obra é setorizada e 
especializada para cada atividade. Temos, portanto, uma construção mais limpa, 
onde o canteiro é o local de montagem e não obtenção dos elementos, pois estes 
vêm de fora. 
Podemos citar como exemplo o procedimento de construção de uma 
residência com peças pré-fabricadas. 
 
 
FIGURAS 04 E 05 – SISTEMA CONSTRUTIVO COM PEÇAS PRÉ-FABRICADAS 
 
 
 
FONTE: Disponível em: <http://usimak.blogspot.com.br/2011/10/casas-pre-fabricadas-sao-mais-
baratas-e.html>. Acesso em: 17ago. 2013. 
 
 
2 SISTEMAS PRÉ-FABRICADOS 
 
 
Os fatores que determinam a opção pela construção com elementos pré-
moldados em concreto armado estão diretamente relacionados com: 
 Durabilidade; 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 11 
 Economia; 
 Rapidez; 
 Limpeza do canteiro; 
 Solidez estrutural. 
 
 
FIGURAS 06 E 07 – MONTAGEM COM PEÇAS PRÉ-FABRICADAS 
 
FONTE: Disponível em: <http://www.encorp.com.br/sistemas/sistemas.asp>. 
Acesso em: 17 ago. 2013. 
 
 
Para uma compreensão aprofundada das vantagens de se optar pelo 
sistema pré-fabricado, veremos em forma de tópicos as mais relevantes. 
 
 Produção fabril 
A transferência da fabricação dos elementos constituintes da edificação, do 
canteiro de obras para o interior de uma fábrica, é a forma mais efetiva de 
industrializar o processo de construção. 
A produção na fábrica possibilita um trabalho racional, com trabalhadores 
especializados e repetição de tarefas, ou seja, uma verdadeira linha de montagem. 
 
 Otimização de materiais 
http://www.encorp.com.br/sistemas/sistemas.asp
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 12 
Os maquinários utilizados para a fabricação das peças são mecanizados, 
possibilitando assim que a dosagem de concreto, aditivos e demais insumos, sejam 
exatos para cada nível de resistência desejada. 
Os locais de adensamento do concreto são fechados, e dessa forma, a 
combinação da água e do cimento pode ser reduzida, propiciando a cura das peças 
em condições controladas. Essas são vantagens em relação ao concreto moldado 
no local da obra. 
 
 Modulação 
Esse é um recurso de projeto que minimiza perdas e agiliza processos 
construtivos, pois a divisão dos espaços e elementos segue uma proporção exata de 
dimensionamento e locação dos elementos construtivos. 
 
 
FIGURA 08 – SISTEMA MODULAR 
 
FONTE: ACKER, 2002. 
 
 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 13 
 
 
 Redução do período da construção 
Por se tratar de peças prontas que chegam ao canteiro e posteriormente são 
montadas para conformar a estrutura, esse sistema é muito mais rápido que o 
convencional em que a estrutura é moldada no local. Os atrasos decorrentes de 
diversos fatores como intempéries, falta de material ou mão de obra precária, 
comum nas obras em geral, não acometem os processos das peças pré-fabricadas. 
 
 Produção e instalação a prova de condições climáticas 
Os grandes problemas enfrentados nas obras quando são moldadas as 
estruturas, são as condições adversas que o clima impõe em determinados períodos 
do trabalho. No processo de fabricação dos elementos pré-fabricados esse 
condicionante não interfere, já que a produção é feita em áreas fechadas e o 
principal, na hora da montagem na obra, temperaturas frias ou quentes não limitam 
a produção. 
 
 Qualidade 
A qualidade do processo de fabricação é garantida pelo fato da mão de obra 
ser especializada; pelos processos; equipamentos e instalações da fábrica; pelo 
controle e fiscalização de qualidade. 
O controle da qualidade em especial, é fundamentado com constantes testes 
realizados nos equipamentos e na composição dos agregados das peças. A grande 
maioria das empresas possuem certificação ISO, agregando confiabilidade e 
padronização em seus sistemas. 
 
 Eficiência estrutural 
A eficiência e segurança das peças pré-fabricadas são asseguradas pelas 
infinitas possibilidades que o material proporciona. Grandes vãos e alturas são 
vencidos com o emprego do concreto protendido em vigas, pilares e lajes. Em 
tipologias industriais o material pode alcançar até 40 metros de comprimento. Essa 
flexibilidade oportuniza a edificação mais opções e adaptações internas, já que a 
estrutura pode ser dimensionada com menores proporções. 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 14 
 
 Adaptabilidade e durabilidade 
Por se tratar de uma estrutura sólida e passível de desmontagem, sua 
adaptabilidade para futuros projetos se torna viável, já que podem ser feitas 
adequações e sobreposições no esqueleto da estrutura. 
“Quanto à durabilidade, a concepção deve possibilitar à estrutura portante 
uma vida útil de 100 ou mais anos, a fachada de 30 a 60 anos, e os serviços 
executadas em até 20 anos” (ACKER, 2002, p.5). 
 
 Resistência ao fogo 
A resistência ao fogo de uma estrutura pré-moldada é superior aos métodos 
não industrializados. 
 
Normalmente, as estruturas em concreto armado e protendido apresentam 
resistência ao fogo de 60 a 120 minutos ou mais. Para edificações 
comerciais, todos os tipos de componentes pré-moldados sem nenhuma 
medida especial de proteção atingem a exigência de resistência ao fogo de 
60 minutos. Para outros tipos de edificações, a resistência ao fogo de 90 a 
120 minutos é conseguida aumentando o cobrimento da armadura (ACKER, 
2002, p. 5). 
 
 
 Menor agressão ao meio ambiente 
Esse é um tema em constante foco de discussão atualmente, e a construção 
civil faz parte dos setores que contribuem com a degradação do meio ambiente. O 
sistema pré-fabricado atende a alguns dos princípios da sustentabilidade, como o do 
menor consumo e maior durabilidade. 
 
A preservação do meio ambiente está se tornando um assunto globalmente 
importante. Desde que as necessidades mais básicas de qualquer geração 
são moradia e mobilidade, o setor da construção civil ocupa uma posição 
central nesse desenvolvimento. Mas, a maioria das atividades na área da 
construção civil ainda gera um impacto desfavorável sobre o meio ambiente 
em termos de consumo de energia, utilização não racional de recursos 
naturais, poluição, barulho e desperdício durante a produção. No contexto 
de uma relação mais amigável ao meio ambiente, a indústria do concreto 
pré-moldado apresenta-se como uma alternativa viável: com uso reduzido 
de materiais até 45%; redução do consumo de energia de até 30%; 
diminuição do desperdício com demolição de até 40%. Muitas fábricas estão 
reciclando o desperdício do concreto, tanto o endurecido quanto o fresco, e 
futuramente as indústrias de pré-fabricados funcionarão como um sistema 
de produção fechado, onde todo material gasto é processado e utilizado 
novamente (ACKER, 2002, p.5). 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 15 
 
 
FIGURA 09 – ELEMENTOS PRÉ-FABRICADOS 
 
 
FONTE: Disponível em: <http://petcivilufjf.files.wordpress.com/2012/04/tilt-up3.jpg>. 
Acesso em: 17 ago. 2013. 
 
 
3 PAGINAÇÃO DE ALVENARIAS COM BLOCOS ESTRUTURAIS 
 
 
A construção de alvenarias com função estrutural, ou seja, que servem de 
sustentação e estruturação das edificações pode ser armada ou não, dependendo 
das exigências e dos elementos construtivos associados. Esse sistema construtivo é 
empregado em edificações de até 08 pavimentos, quando não armada, ou superior a 
20 andares no caso de usar armaduras. 
Os elementos utilizados são: blocos de concreto ou cerâmicos, argamassa, 
graute (concreto fino com excelente fluidez para preencher as partes vazadas dos 
blocos, conferindo também aderência da armadura com os blocos) e armaduras 
quando necessárias. 
 
http://petcivilufjf.files.wordpress.com/2012/04/tilt-up3.jpg
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 16 
 
 
FIGURA 10 – OS TIPOS DE BLOCOS E SUAS APLICAÇÕES 
 
 
FONTE: Disponível em: <http://www.fkct.com.br/bloco_ceramicos_estruturais.html>. 
Acesso em: 17 ago. 2013. 
 
 
Os projetos arquitetônicos, estrutural, hidrossanitário, incêndio e elétrico, 
devem ser compatibilizados para que não haja sobreposições ou futuras 
intervenções nas paredes. Após a definição de todos os elementos e suas 
passagens, é realizado um projeto de modulação das fiadas dos blocos, com 
http://www.fkct.com.br/bloco_ceramicos_estruturais.html
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 17 
numeração e posição de cada uma delas, no sentido horizontal (em planta baixa) e 
no sentido vertical (vistas das elevações das paredes). 
 
 
FIGURA 11 – OS PROJETOS DE PAGINAÇÃO
 
 
FONTE: Disponível em: <http://www.equipedeobra.com.br/construcao-reforma/42/artigo242140-1.asp.Acesso em: 17 ago. 2013. 
 
 
O projeto de paginação deve indicar a posição de todos os blocos, 
identificando com cores diferentes os blocos especiais e compensadores. Da mesma 
forma deve-se representar com cores as tubulações hidráulicas e elétricas com seus 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 18 
elementos embutidos. Não podemos esquecer: das vergas, vãos das portas e 
janelas. 
Para a execução das paredes são necessários os seguintes instrumentos: 
colher de pedreiro, fio traçante, esticador de linha, broxa, esquadro, régua técnica 
prumo-nível, nível a laser, escantilhão, argamassadeira, carrinho porta-
argamassadeira, andaime metálico, bisnaga, palheta e funil para graute. 
Podemos elencar como vantagens desse sistema: 
 Simplificação das técnicas de execução; 
 Economia de formas e escoramentos, já que não são necessários 
vigas e pilares, refletindo diretamente em economia com mão de obra, pois serviços 
em carpintaria são dispensáveis; 
 Pelas características estruturais dos elementos, a quantidade de ferro é 
diminuída, e assim o gasto com esse material diminui consideravelmente em relação 
ao outros métodos construtivos. 
 
 
FIGURA 12 – EXECUÇÃO COM BLOCOS ESTRUTURAIS 
 
FONTE: Disponível em: <http://revista.construcaomercado.com.br/guia/habitacao-financiamento-
imobiliario/122/artigo228041-1.asp>. Acesso em: 17 ago. 2013. 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 19 
 
 
FIGURA 13 – OBRA COM BLOCOS ESTRUTURAIS 
 
FONTE: Disponível em: <http://www.abcp.org.br/conteudo/imprensa/cyrela-constroi-obra-
emblematica-no-rio-grande-do-norte>. Acesso em: 17 ago. 2013. 
 
 
4 PAREDES DRYWALL 
 
 
O sistema de paredes Drywall consiste basicamente na fixação de estruturas 
de perfis de aço, que são parafusadas no piso e no teto, e nesses perfis, em ambos 
os lados, são parafusadas as chapas de gesso acartonado, constituindo dessa 
forma uma parede de fechamento. 
No seu interior podem ser agregados elementos para conferir eficiência 
mecânica, acústica e de resistência contra o fogo. 
Suas vantagens marcantes são: 
 Facilidade na instalação e manutenção da parte elétrica e hidráulica, 
pois com um simples recorte nas placas pode-se acessar as redes e fazer a 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 20 
manutenção necessária. Após o serviço de manutenção reconstitui-se a parede com 
um retalho de placa de gesso. 
 Rapidez na execução de paredes aliada a menor despendimento de 
materiais que em uma parede de alvenaria. 
 Outra vantagem é a possibilidade de criação de ambientes sem 
sobrecarregar a estrutura, pois as paredes não influenciam na transmissão de 
cargas. Essa versatilidade proporciona uma customização e adaptação constante; 
 Pode ser revestido com qualquer tipo de acabamento, idêntico a uma 
parede de alvenaria; 
 Possibilita a instalação de móveis e acessórios; 
 Com a adição de materiais térmicos e acústicos entre as chapas, 
confere conforto igual ou maior, comparado a uma parede de alvenaria. 
 
 
FIGURA 14 – INSTALAÇÃO DOS PERFIS DE AÇO 
 
FONTE: Disponível em: <http://laisserdecora.blogspot.com.br/2011/11/drywall.html>. 
Acesso em: 18 ago. 2013. 
 
http://laisserdecora.blogspot.com.br/2011/11/drywall.html
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 21 
 
 
FIGURAS 15 e 16 – INSTALAÇÃO DAS REDES ELÉTRICAS E HIDRÁULICAS 
 
FONTE: Disponível em: <http://laisserdecora.blogspot.com.br/2011/11/drywall.html>. 
Acesso em: 18 ago. 2013. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
http://laisserdecora.blogspot.com.br/2011/11/drywall.html
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 22 
 
FIGURA 17 – INSTALAÇÃO DO ISOLAMENTO ACÚSTICO E FECHAMENTO 
DA PAREDE 
 
FONTE: Disponível em: <http://fotos.habitissimo.com.br/foto/parede-com-isolamento-acustico-dry-
wall_86219>. Acesso em: 18 ago. 2013. 
 
 
FIGURA 18 – AMBIENTE INTERNO EM DRYWALL 
 
FONTE: Disponível em: <http://fparquiteturapopular.blogspot.com.br/2011/08/duvidas-sobre-gesso-e-
drywall.html>. Acesso em: 21 ago. 2013. 
 
http://fparquiteturapopular.blogspot.com.br/2011/08/duvidas-sobre-gesso-e-drywall.html
http://fparquiteturapopular.blogspot.com.br/2011/08/duvidas-sobre-gesso-e-drywall.html
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 23 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FIM DO MÓDULO I

Outros materiais