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�PAGE �4�
SUMÁRIO
31. INTRODUÇÃO	�
42. ANÁLISE TÉCNICA.	�
133. CONCLUSÃO	�
14REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	�
�1. INTRODUÇÃO
No ambiente de negócios atual, no qual a competitividade é bastante acirrada e os desafios a serem vencidos só têm aumentado, é necessário que os gestores conheçam o seu empreendimento e façam uma boa gestão de seus custos, pois o conhecimento desse assunto possibilita ao gestor gerenciar e controlar seus custos seja de comercialização ou produção e reflete em uma boa gestão financeira. A gestão de custos provém da contabilidade de custos que fornece conceitos e informações necessárias ao entendimento, conforme ressalta Castro et al. (2014, p. 3), “a contabilidade de custos é um instrumento que produz muitas informações para diversos níveis gerenciais das organizações”.
Dessa forma, neste trabalho está sendo desenvolvido com base nas disciplinas estudadas 5º semestre do curso de graduação de ciências contábeis uma consultoria à empresa Móveis Fino Style S/A, que foi fundada em janeiro de 2017, e trabalha no ramo de fabricação de móveis, na qual terá o objetivo de demonstrar os cálculos do custo unitário do produto, custo do produto vendido, margem de contribuição e ponto de equilíbrio e com base nisso desenvolver a Demonstração do Resultado do Exercício e o Balanço Patrimonial da referida empresa. O presente trabalho está estruturado em três seções, inicia-se com a introdução, seguindo da análise técnica, finalizando com as considerações finais.
2. ANÁLISE TÉCNICA.
A empresa Móveis Fino Stylo S/A por meio de seus acionistas, solicitaram a empresa de consultoria, uma análise com o objetivo de obter informações sobre alguns questionamentos que os mesmos tinham e que contribuiriam para melhorar a gestão da empresa. 
Assim, a empresa de consultoria solicitou que fossem repassadas algumas informações sobre a empresa para dar início ao trabalho, no qual estão dispostas na tabela abaixo:
	MÓVEIS FINOS STYLO S/A
	ATIVIDADE:
	Fabricação de mesas decorativas
	NATUREZA JURÍDICA:
	Sociedade Anônima
	REGIME DE TRIBUTAÇÃO:
	Lucro Real
	FUNDAÇÃO:
	01/2017
	CAPITAL DISPONÍVEL
	R$ 100.000,00
	CAPACIDADE DE PRODUÇÃO:
	80 unidades 
 Tabela 1 – Informações 
 Fonte: Elaboração própria (2017)
De posse dessas informações, iniciou-se a análise técnica, verificando que a empresa iniciou recentemente suas atividades, mais precisamente no mês de janeiro do corrente ano e tem R$ 100.000,00 (Cem mil reais) de capital disponível em conta corrente que utilizou para compra dos bens imobilizados. 
Os elementos que compõem o imobilizado, excetuando-se os terrenos e alguns poucos itens, tem vida útil limitada do posto de vista econômico, por isso com sua utilização eles sofrem depreciação, conforme disposto no Regulamento do Imposto de Renda (RIR/99), logo para correta elaboração das demonstrações financeiras do empreendimento, é necessário calcular a depreciação dos bens adquiridos referente ao mês de janeiro:
	IMOBILIZADO
	SETORES
	Valor do Bem
	Taxa de Depreciação
	Valor Anual
	Valor Mensal
	Industrial
	10.000,00
	20%
	2.000,00
	166,67
	Administrativo
	5.000,00
	10%
	500,00
	41,67
	Comercial
	2.000,00
	10%
	200,00
	16,67
	SOMA TOTAL
	17.000,00
	-
	2.700,00
	225,00
 Tabela 2 – Depreciação dos bens imobilizados
 Fonte: Elaboração própria (2017)
A depreciação dos bens imobilizados é considerada custo indireto de fabricação. De acordo com Martins (2003) o custo indireto de fabricação é aquele que não possui condições de ser medido objetivamente, ou seja, sua alocação é feita por meio de estimativa utilizando um critério de rateio, logo a empresa possui alguns custos indiretos que estão distribuídos por departamentos, assim para correta distribuição dos custos indiretos utilizou-se a departamentalização para ratear e distribuir os custos por departamento, conforme demonstrado abaixo:
	MAPA DE CUSTEIO DOS CUSTOS E DESPESAS DEPARTAMENTAIS - MENSAL
	MAPA DE CUSTEIO
	Total da despesa R$
	Produção
	Administração
	Comercial
	Aluguel
	5.000,00
	80%
	10%
	10%
	Energia elétrica
	15.000,00
	70%
	10%
	20%
	Telefone
	2.000,00
	20%
	20%
	60%
	Água e Esgoto
	1.000,00
	50%
	25%
	25%
	Conservação Predial
	700,00
	50%
	25%
	25%
	Segurança
	1.500,00
	30%
	40%
	30%
	Seguro
	2.000,00
	40%
	35%
	25%
	Manutenção de Máquinas
	1.500,00
	100%
	0%
	0%
	Depreciação
	225,00
	74%
	19%
	7%
	
	
	
	
	
	MAPA DE CUSTEIO DEPARTAMENTAL - MENSAL
	MAPA DE CUSTEIO
	Total da despesa
	Produção
	Administração
	Comercial
	Aluguel
	5.000,00
	4.000,00
	500,00
	500,00
	Energia elétrica
	15.000,00
	10.500,00
	1.500,00
	3.000,00
	Telefone
	2.000,00
	400,00
	400,00
	1.200,00
	Água e Esgoto
	1.000,00
	500,00
	250,00
	250,00
	Conservação Predial
	700,00
	350,00
	175,00
	175,00
	Segurança
	1.500,00
	450,00
	600,00
	450,00
	Seguro
	2.000,00
	800,00
	700,00
	500,00
	Manutenção de Máquinas
	1.500,00
	1.500,00
	-
	-
	Depreciações
	225,00
	166,67
	41,67
	16,66
	SOMA TOTAL
	28.925,00
	18.666,67
	4.166,67
	6.091,66
Tabela 3 – Mapa de Custeio do CIFS
Fonte: Elaboração própria (2017)
Agora, que já se sabe o valor total dos custos indiretos de fabricação por departamento, para responder as questões solicitadas pelos acionistas, é indispensável o cálculo dos custos diretos das mesas decorativas produzidas pela empresa, bem como o custo total de fabricação geral e por unidade. 
Como custos diretos têm-se a matéria prima, a mão de obra direta e a indireta. Para cálculo da matéria prima, como a empresa é tributada pelo lucro real, haverá incidência dos impostos e contribuições a seguir com as devidas alíquotas: ICMS - 12,00%, PIS - 1,65% e COFINS - 7,60% e para o cálculo da mão de obra e dos custos indiretos de fabricação é necessária saber que a empresa produz e vende 80 unidades de mesas decorativas por mês:
	APURAÇÃO DO CUSTO DE MATERIA PRIMA
	MATERIA PRIMA
	CONSUMO
	R$ UNIT
	TOTAL MESA
	CUSTO LIQUIDO AQUISIÇÃO - R$
	Madeira MDF
	20
	17,00
	340,00
	17,00
	Parafusos
	100
	0,50
	50,00
	0,50
	Cola
	2
	50,00
	100,00
	50,00
	Tinta
	5
	25,00
	125,00
	25,00
	CUTOS TOTAL DE MP..:
	615,00
	
	
	
	
	
	
	APURAÇÃO DO CUSTO DA MÃO DE OBRA
	
	Quantidade Produzida.:
	80
	
	Mão de Obra Direta
	15.000,00
	100%
	15.000,00
	187,50
	
	
	
	Total
	187,50
	Mão de Obra Indireta
	8.000,00
	25,00%
	2.000,00
	25,00
	
	
	
	Total
	25,00
	APURAÇÃO DO CUSTO INDIRETO DE FABRICAÇÃO
	Custo Indiretos de Fabricação
	18.666,67
	80
	233,33
	
	
	
	Total
	233,33
	
	TOTAL DO CUSTO DE FABRICAÇÃO
	Custo total de Fabricação por Unidade Produzida
	1.060,83
	
	CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOS:
	84.866,67
	
Tabela 4 – Custo Total de Fabricação 
Fonte: Elaboração própria (2017)
	Analisando a tabela acima, observa-se que o custo total de fabricação unitário de cada mesa decorativa é de R$ 1.060,83 (Um Mil sessenta reais e oitenta e três centavos), e que o custo unitário da matéria prima é de R$ 615,00, logo depois de efetuado esse cálculo e com a informação de que a política de estocagem adotada pela empresa é 25% do total consumido no mês, segue abaixo o cálculo de estoque e fornecedores referente ao mês de janeiro/2017:
	FORNECEDORES E ESTOQUES
	PREÇO BRUTO
	CUSTO LIQUIDO
	TOTAL CONSUMIDO NO MÊS
	ESTOCAGEM
	COMPRA NO MÊS
	CUSTO LÍQUIDO DA COMPRA
	SALDO EM ESTOQUE EM 31/01/2017
	
	
	
	
	
	
	
	21,59
	17,00
	1600
	400
	2000
	34.000,00
	6.800,00
	0,63
	0,50
	8000
	2000
	10000
	5.000,00
	1.000,00
	63,49
	50,00
	160
	40
	200
	10.000,00
	2.000,00
	31,75
	25,00
	400
	100
	500
	12.500,00
	2.500,00TOTAIS
	
	
	
	61.500,00
	12.300,00
	
	
	TOTAL COMPRA BRUTA
	78.095,24
	
	
	
	IMPOSTOS RECUPERÁVEIS
	21,25%
	16.595,24
	
	
	
	
	ICMS
	12,00%
	9.371,43
	
	
	
	
	PIS
	1,65%
	1.288,57
	
	
	
	
	COFINS
	7,60%
	5.935,24
	
Tabela 5 – Mapa de Estoque e Fornecedores
Fonte: Elaboração própria (2017)
O mapa de estoque e de fornecedores nos permite afirmar que o total de compras no mês de janeiro foi de R$ 78.095,24 e que após apuração dos impostos recuperáveis e consumo da matéria prima o saldo em estoque ao final desse mês foi de R$ 12.300,00. Assim, após a correta alocação dos custos de fabricação, é possível responder as questões solicitadas pelos acionistas, para isso faz-se necessário saber as seguintes informações:
	INFORMAÇÕES
	
	R$
	%
	
	PREÇO DE VENDA
	1.800,00
	100%
	
	DESPESA VARIAVEIS
	382,50
	
	
	IMPOSTOS
	
	
	
	ICMS
	216,00
	12,00%
	
	PIS
	29,70
	1,65%
	
	COFINS
	136,80
	7,60%
	21,25%
	CUSTO VARIAVEL (LIQUIDO DOS IMPOSTOS)
	615,00
	
	34,17%
	DESPESAS e CUSTOS FIXOS
	51.925,00
	
	36,06%
	Mão de Obra Direta
	15.000,00
	
	
	Mão de Obra Indireta
	8.000,00
	
	
	Despesas Fixas Gerais
	28.925,00
	
	
	
	
	
	
	CAPITAL INVESTIDO
	100.000,00
	
	
	MARGEM DE LUCRO SOBRE O CAPITAL INVESTIDO
	20,00%
	
	
	*** Considerar o Lucro antes o IR e CSLL
	20.000,00
	
	
	
	
	
	
Tabela 6 – Informações Móveis Fino Style S/A
Fonte: Elaboração própria (2017)
De posse das informações dispostas acima, é possível determinar que a empresa Móveis Finos Style, possui margem de contribuição unitária no valor de R$ 802,50 e margem de contribuição em percentual igual a 44,58%, conforme calculado abaixo:
	
	MCu=
	Preço de Venda - (CV + DV)
	
	
MCu=
	1.800 - (615,00 + 382,50)
	=
	 802,50 
	
	MCu%=
	MCu
	x
	100%
	
	
	Preço de Venda 
	
	
	
	
	
	
	
	
	MCu%=
	802,50
	=
	44,58% 
	
	
	1.800,00
	
	
De acordo com Proença (2014) a margem de contribuição é a diferença entre o preço de venda e o custo variável, é o valor que sobra da receita para custear suas despesas fixas e gerar lucro.
Assim a margem de contribuição pode ser compreendida como o ganho bruto sobre as vendas, ou seja, quanto sobra ao empresário de suas vendas para que ele seja capaz de pagar as despesas fixas e gerar lucro, no caso da empresa Móveis Finos de cada mesa decorativa, R$ 802,50, ou seja, 44,58% é o valor que sobra para pagamento dos custos fixos e geração de lucro. Conhecer a margem de contribuição de uma empresa permite ao gestor saber quais são seus produtos mais rentáveis para investir melhor neles e tirar de circulação aqueles que não são, também é possível descobrir a partir da margem de contribuição o ponto de equilíbrio da empresa, logo o ponto de equilíbrio da empresa Móveis Finos é de:
	
	PEC=
	Despesas e Custos Fixos
	
	
	
	
	MCu
	
	
	
	
	
	
	
	
	PEC=
	51.925,00
	=
	65
	
	
	802,50
	
	
O que significa dizer que a empresa precisa vender 65 unidades de mesas decorativas para que não incorra nem em lucro nem em prejuízo, conforme será demonstrado na Demonstração do Resultado do Exercício da empresa, entretanto, os acionistas esperam que a empresa apresente um retorno sobre o capital investido de 20%. Dessa forma para atender a expectativa de lucro, será necessário calcular o ponto de equilíbrio econômico que é:
	
	PEE=
	C e D Fixos + Lucro desejado
	
	
	
	
	MCu
	
	
	
	
	
	
	
	
	PEE=
	51.925,00 + 20.000,00
	=
	 90
	
	
	802,50
	
	
O ponto de equilíbrio econômico, nos permite dizer que para empresa ter um lucro de R$ 20.000,00 conforme desejado pelos acionistas, a mesma precisará vender 90 unidades de mesas decorativas. Logo, segue abaixo as demonstrações financeiras da empresa a fim de ratificar os cálculos efetuados:
	DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCICIO LEVANTADA EM 31/01/2017
	PROJEÇÕES PARA ANALISE
	
	
PONTO DE EQUILIBRIO
	PONTO DE EQUILIBRIO ECONOMICO
	FATURAMENTO BRUTO
	
	
	
	
	
	
	Receita de Venda de Produtos
	158.400,00
	
	128.114,02
	
	177.459,82
	
	IPI sobre Vendas
	14.400,00
	144.000,00
	11.646,73
	116.467,29
	16.132,71
	161.327,11
	RECEITA BRUTA
	
	144.000,00
	
	116.467,29
	
	161.327,11
	DEDUÇÕES DA RECEITA
	
	
	
	
	
	
	IMPOSTOS
	
	
	
	
	
	
	ICMS
	17.280,00
	
	13.976,07
	
	19.359,25
	
	PIS
	2.376,00
	
	1.921,71
	
	2.661,90
	
	COFINS
	10.944,00
	30.600,00
	8.851,51
	24.749,30
	12.260,86
	34.282,01
	RECEITA LIQUIDA
	
	113.400,00
	
	91.717,99
	
	127.045,10
	CUSTOS
	
	
	
	
	
	
	CUSTO DOS PRODUTOS
	
	
	
	
	
	
	Matéria Prima
	49.200,00
	
	39.792,99
	
	55.120,09
	
	Mão de Obra Direta
	15.000,00
	
	15.000,00
	
	15.000,00
	
	Mão de Obra Indireta
	2.000,00
	
	2.000,00
	
	2.000,00
	
	Custos Indiretos de Fabricação
	18.666,67
	84.866,67
	18.666,67
	75.459,66
	18.666,67
	90.786,76
	LUCRO BRUTO
	
	28.533,33
	
	16.258,33
	
	36.258,33
	DESPESAS OPERACIONAIS
	
	
	
	
	
	
	DESPESAS ADMINISTRATIVAS
	
	
	
	
	
	
	Despesas com Pessoal
	4.000,00
	
	4.000,00
	
	4.000,00
	
	Aluguel
	500,00
	
	500,00
	
	500,00
	
	Energia elétrica
	1.500,00
	
	1.500,00
	
	1.500,00
	
	Telefone
	400,00
	
	400,00
	
	400,00
	
	Água e Esgoto
	250,00
	
	250,00
	
	250,00
	
	Conservação Predial
	175,00
	
	175,00
	
	175,00
	
	Segurança
	600,00
	
	600,00
	
	600,00
	
	Seguro
	700,00
	
	700,00
	
	700,00
	
	Manutenção de Máquinas
	-
	
	-
	
	-
	
	Depreciação
	41,67
	8.166,67
	41,67
	8.166,67
	41,67
	8.166,67
	DESPESAS COMERCIAIS
	
	
	
	
	
	
	Despesas com Pessoal
	2.000,00
	
	2.000,00
	
	2.000,00
	
	Aluguel
	500,00
	
	500,00
	
	500,00
	
	Energia elétrica
	3.000,00
	
	3.000,00
	
	3.000,00
	
	Telefone
	1.200,00
	
	1.200,00
	
	1.200,00
	
	Água e Esgoto
	250,00
	
	250,00
	
	250,00
	
	Conservação Predial
	175,00
	
	175,00
	
	175,00
	
	Segurança
	450,00
	
	450,00
	
	450,00
	
	Seguro
	500,00
	
	500,00
	
	500,00
	
	Manutenção de Máquinas
	-
	
	-
	
	-
	
	Depreciação
	16,66
	8.091,66
	16,66
	8.091,66
	16,66
	8.091,66
	
LUCRO ANTES DOS IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES
	12.275,00
	
	0,00
	
	20.000,00
	IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES
	
	
	
	
	
	
	PROVISÃO PARA CS
	1.104,75
	
	0,00
	
	1.800,00
	
	PROVISÃO PARA IR
	1.841,25
	2.946,00
	0,00
	0,00
	3.000,00
	4.800,00
	LUCRO LIQUIDO DO PERIODO
	
	9.329,00
	
	0,00
	
	15.200,00
Tabela 7 – Demonstração do Resultado do Exercício
Fonte: Elaboração própria (2017)
Após elaboração da Demonstração do Resultado do Exercício e obtenção do lucro da empresa, segue abaixo o Balanço Patrimonial:
	BALANÇO PATRIMONIAL LEVANTADO EM 31/01/2017
	
	em R$
	
	em R$
	ATIVO
	
	PASSIVO
	
	ATIVO CIRCULANTE
	
	PASSIVO CIRCULANTE
	
	DISPONIBILIDADES
	
	CONTAS A PAGAR
	
	Caixa/Banco
	212.700,00
	Fornecedores
	78.095,24
	
	
	Salários a Pagar
	23.000,00
	
	
	Impostos a Recolher
	14.004,76
	ESTOQUE
	
	IPI a Recolher
	14.400,00
	Estoque de Matéria Prima
	12.300,00
	CSLL a Pagar
	1.104,75
	
	
	IRPJ a Pagar
	1.841,25
	ATIVO NÃO CIRCULANTE
	
	PASSIVO NÃO CIRCULANTE
	
	RELIZAVEL A LONGO PRAZO
	-
	
	
	INVESTIMENTOS
	-
	PATRIMONIO LIQUIDO
	
	IMOBILIZADO
	-
	CAPITAL SOCIAL
	
	Bens em Operação
	17.000,00
	Capital Social
	100.000,00
	( - ) Depreciação Acumulada
	- 225,00
	RESERVAS DE CAPITAL
	
	
	
	AJUSTE DE AVAL. PATRIMONIAL
	
	
	
	RESERVAS DE LUCOS
	
	
	
	AÇÕES EM TESOURARIA
	
	
	
	PREJUÍZOS ACUMULADOS
	
	
	
	APURAÇÃO DO RESULTADO
	
	
	
	Lucro do Exercício em Curso
	9.329,00
Tabela 8 – Balanço Patrimonial
Fonte: Elaboração própria (2017)
Os gestores daempresa Móveis Finos Style S/A desejam expandir sua área industrial com objetivo de aumentar sua produção de mesas decorativas e para essa expansão será necessário um capital no valor de R$ 380.000,00 (Trezentos e oitenta mil reais), e para isso eles desejam saber qual seria a fonte de captação de recursos mais adequada: capital próprio ou capital de terceiros. Diante disso, segundo Zalunca (2016), o capital próprio pode ser entendido como recursos provenientes dos sócios ou acionistas do empreendimento e corresponde ao Patrimônio Líquido. E o capital de terceiros, como o próprio já diz são os recursos provenientes de terceiros, como, por exemplo, empréstimos e financiamentos de bancos utilizados para aquisição de ativos.
Sabendo que a empresa é uma indústria em ascensão que fabrica apenas um tipo de produto e seu lucro mensal é em torno de R$ 9.000,00 (Nove Mil reais), acredita-se que a mesma não dispõe de capital de giro suficiente para custear o investimento e ainda continuar sua atividade sem maiores problemas e que se optasse pelo investimento com capital próprio, seus administradores teriam que se desfazer de algum bem imobilizado e no caso, essa não é a intenção, pelo contrário, a intenção é expandir. Assim, embora a taxa de juros Selic esteja em 12,25%, uma taxa consideravelmente alta, os administradores podem buscar os recursos através de capital de terceiros, no qual pode-se citar empréstimos em bancos, hoje há crédito e taxas fixas para indústria que deseja adquirir bens no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), logo os administradores poderiam analisar essa possibilidade, embora, à primeira vista pareça que a empresa pagará mais, pois um financiamento é acrescido de juros, é necessário pensar a longo prazo, o financiamento poderá ser feito para ser pago em parcelas consideravelmente baixas que possibilitem a ela continuar operando e gerando lucro e caixa e poderá até adiantar ou quitar o financiamento antecipadamente.
A empresa Móveis Finos Style é uma sociedade anônima com capital aberto que possui 1.500 (Mil e quinhentas) ações no mercado, cada uma no valor de R$ 12,35, com o intuito de demonstrar aos futuros acionistas o possível retorno ao investir na empresa, realizou-se a análise do seu Lucro por Ação (LPA), conforme demonstrado abaixo:
	
	LPA=
	Lucro Líquido
	
	
	
	
	Nº de ações emitidas
	
	
	
	
	
	
	
	
	LPA=
	9.329
	=
	 6,22
	
	
	1.500
	
	
O Lucro por ação da empresa Móveis Finos é de R$ 6,22 (Seis Reais e Vinte e Dois Centavos) de lucro por lote de ações, o que significa dizer que do lucro líquido total esse é o valor que corresponde a cada ação investida, é a importância de valor que a empresa gera aos seus acionistas, entretanto, a distribuição desse lucro fica por conta da política de dividendos adotada pela empresa. No caso da empresa Móveis Finos o valor dos dividendos por ação é de R$ 8,18 (Oito reais e Dezoito Centavos). O que significa dizer que o valor do LPA, embora seja a representação do retorno de cada ação emitida, não é o que será distribuído aos sócios, o que será distribuído é o valor de dividendos. (PEREIRA, 2013). Com esse indicador também é possível medir o crescimento da empresa, entretanto, ele não pode ser avaliado de forma isolada, para melhor credibilidade é necessário que seja utilizado acompanhado de outros índices de mercado de capitais. 
 
3. CONCLUSÃO
Com o surgimento da Contabilidade de Custos, os empreendimentos identificaram e reconheceram a importância desta ciência para gestão dos seus negócios, conforme ratificado:
A partir do surgimento da Contabilidade de Custos, as empresas começaram a notar sua importância como ferramenta da gestão, uma vez que ela auxiliava com o fornecimento de informações importantes para tomar decisões de por quanto vender? Quanto custou o produto? Qual fator do processo produtivo está encarecendo o produto?, etc... (WEB AULA UNOPAR, CONTABILIDADE DE CUSTOS, 2017).
Isto posto, conclui-se que a contabilidade de custos, assim como todos os seus instrumentos é uma ferramenta importantíssima no decorrer das atividades de uma empresa, sua utilização auxilia no gerenciamento fornecendo informações úteis para que os proprietários tomem decisões acertadas. 
É importante ressaltar que não só a contabilidade de custos, mas o estudo dos mercados de capitais também são instrumentos importantes, uma vez que eles permitem conhecer o risco e retornos dos investimentos.
No presente trabalho, foi possível analisar alguns índices da empresa Móveis Finos que permitirão a mesma subsidiar suas decisões no que diz respeito a sua produção, ampliação e mercado de capitais. O presente estudo não teve como objetivo esgotar o tema abordado é recomendado continuar a pesquisa e ampliá-la. 
referências bibliográficas
BRASIL. Decreto nº 3000 de 26 de março de 1999. Regulamenta a tributação, fiscalização, arrecadação e administração do Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d3000.htm>. Acesso em: 20.Abr.2017.
CASTRO, C. A. O et. al. 2014. A Gestão Estratégica De Custos Como Diferencial Competitivo Para Micro E Pequenas Empresas. Disponível em: <http://unifia.edu.br/revista_eletronica/revistas/gestao_foco/artigos/ano2015/gest_estrategica_custos.pdf>. Acesso em 20.Abr.2017.
MARTINS, Eliseu. Contabilidade de Custos. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2003.
PEREIRA, Cleverson Luiz. Mercado de capitais. Curitiba: Intersaberes, 2013.
PROENÇA, Fábio Rogério et al. Gestão de custos. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S. A., 2014.
ZALUNCA, Júlio Cesar. 2016. Glossário de Termos Contábeis. Disponível em: <http://www.portaldecontabilidade.com.br/glossario.htm>. Acesso em 24.Abr.2017. 
WEB AULA 1, GESTÃO DE CUSTOS. UNOPAR. 2017. 
WEB AULA 1, CONTABILIDADE DE CUSTOS. UNOPAR. 2017. 
Sistema de Ensino Presencial Conectado
ciências contábeis
Andreia Rodrigues dos Santos
Artaklésia da Costa Cutrim
Janilson Diego Nonato Teixeira
Júlia Ribeiro de Castro
Kelma Neves e Neves
Sidney Pereira Oliveira
gestão de custos
Castanhal - PA
2017
Andreia Rodrigues dos Santos
Artaklésia da Costa Cutrim
Janilson Diego Nonato Teixeira
Júlia Ribeiro de Castro
Kelma Neves e Neves
Sidney Pereira Oliveira
gestão de custos
Trabalho interdisciplinar apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média semestral no curso de graduação em ciências contábeis.
Orientador: Agnaldo Pereira, Luís Fernando Moreira Cabral da Silva, Valdeci da Silva Araújo, Antônio Ricardo Catanio e Alessandra Petrechi de Oliveira.
Castanhal - PA
2017

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