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RELAÇÃO PEQUENO PRINCIPE COM TEORIA HUMANISTA

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RELAÇÃO PEQUENO PRINCIPE COM TEORIA HUMANISTA
O livro pequeno príncipe, como visto anteriormente foi escrita por um piloto no ano de, após uma pane no motor o mesmo passa 7 dias em meio ao deserto, atualmente discute a veracidade dos fatos, sendo que alguns ainda consideram o escritor um louco. 
O conto relaciona-se com a teoria humanista em três pontos principais, teoria de desenvolvimento criativo, compreensão empática incondicional e relação com pessoal e grupal. Para tanto diante desses termos pode-se considerar o protagonista um grande terapeuta humanista.
Nas primeiras linhas do conto, destaca-se a importância do processo criativo, pois o escritor narra um fato de sua infância quando cria um desenho e mostra a outros, mas este não é bem aceito, sendo incentivado a estudar outros tipos de linguagem, desestruturando dessa forma lado artístico-criativo. Segundo Rogers (1961) existem condições para o desenvolvimento da criatividade, a segurança e a liberdade psicológica. O interlocutor quando percebido sua capacidade não foi incentivado pelo meio a desenvolve-la, tornando-se assim um individuo fechado e rígido, usando de mascaras sociais, não teve de liberdade de expressar suas percepções e conceitos, reprimindo dessa forma seus sentimentos. Neste sentido percebe-se a necessidade de um incentivo por parte dos demais, pois o individuo em questão estava em fase de constituição do self, ou seja, do eu, não podendo suportar as criticas e consequências dos seus atos. Todavia após a sua experiência no deserto aprende e desenvolve essa capacidade tornando-se escritor, suportando criticas e recriminações, sendo como descrito na teoria rogeriana, na época sua obra foi considerada de má índole, louca e principalmente falsa, contudo suas obras atualmente fazem grande sucesso.
No narrar suas viagens pelos diferentes planetas, percebe-se que o menino encara o individuo como um ser único, não tentando muda-lo, mas compreende-lo empaticamente, ou seja, coloca-se no lugar dele por um momento e ver a vida como este vê, expondo assim a sua interpretação sobre os personagens através de questionamentos simples, explicita isso no diálogo com o rei, onde o pergunta sobre quem tu reinas sendo que não há mais nada no seu planeta a não ele mesmo, e este lhe responde reino sobre tudo, sendo este então um monarca universal (Saint-Exupéry, 1974). 
O menino aprende com suas trocas de experiências, assim sendo, cada personagem que encontra ensina-lhe algo importante, mesmo que este não torne-se amigo deles, buscando a compreensão de si mesmo neste linear, seria um perfeito processo de aprendizagem pois insere-se que o comportamento está sendo modificando, através da assimilação da experiência autodescobrindo-se através do grupo (considerando os personagens como o grupo), podendo este ser por vezes ser pavoroso e ao mesmo tempo gratificante, não necessitando de diplomas ou títulos acadêmicos.
Segundo Rogers (1961) o processo terapêutico dar-se-á através da modificação do comportamento do individuo, visando, portanto a aceitação de si mesmo, demostrando confiança e flexibilidade, buscando objetivos realistas, assim sendo amadurecendo, modificando a essência, abrindo-se ao mundo e novas experiências. Para tanto é necessário um relação em que exista congruência, pessoa unificada, capaz de demonstrar aquilo que se é, sem mascaras. Diante a esses dados, pode-se interpretar o convívio entre piloto e príncipe como um grande processo terapêutico, pois há entre ambos a serie de itens apresentados, sendo através da relação e a troca de experiências os dois aprendem e modificam seu essencial, visando à resolução de seus conflitos interiores.
A troca de experiência entre os indivíduos da narração acomete a relação pessoal e grupal, sendo que os mesmo não escondem mascaras em seus discursos, são autênticos, mostrando suas personalidades como realmente são, sem medos. Munidas de sensações positivas como no relacionamento da raposa e do príncipe onde ambos cativam-se, brincam, entre outros, como também sentimentos negativos quando em seguida na separação desses amigos e a morte inesperada do personagem principal no final do conto. Relacionamentos interpessoais com base na congruência como supracitado, visando à modificação do comportamento, tendo por base a experiência, a comunicação e a consciência dos fatos, seria o fator mais importante em qualquer relacionamento, principalmente terapêuticos, diante dos termos Rogerianos.
Finalizando, o livro Pequeno Príncipe em consonância com a teoria de Carl Rogers evidencia o método perfeito de processo terapêutico, explicitando em termos de relacionamentos interpessoais e aprendizagem através da experiência.

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