ARGAMASSA COLANTE INDUSTRIALIZADA

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FUNDAÇÃO EDSON QUEIROZ
UNIVERSIDADE DE FORTALEZA
ENSINANDO E APRENDENDO
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 
ARGAMASSA COLANTE INDUSTRIALIZADA
2011.1
1. DEFINIÇÃO:
As argamassas colantes são produtos industrializados vendidos em embalagens 
apropriadas, na forma de pó, formada por uma mistura de aglomerante hidráulico, 
agregados minerais e aditivos à qual deve ser acrescentada apenas água, formando uma 
pasta viscosa, plástica e aderente.
2. CLASSIFICAÇÃO DAS ARGAMASSAS INDUSTRIALIZADAS:
As argamassas industrializadas são classificadas pela NBR-13281/95 em função das 
seguintes características:
Característica Identificação Limites
Resistência à compressão 
aos 28 dias (MPa)
I
II
III
≥ 0,1 e < 4
≥ 4 e < 8
> 8
Capacidade de retenção 
de água (%)
Normal
Alta
≥ 80 e ≤ 90
> 90
Teor de ar incorporado 
(%)
a
b
c
< 8
≥ 8 e ≤ 18
> 18
3.TIPOS:
ARGAMASA COLANTE INTERIOR AC – I – argamassa com características de 
resistência às solicitações mecânicas típicas de revestimentos internos, com exceção 
daqueles aplicados em churrasqueiras, estufas e outros.
ARGAMASA COLANTE EXTERIOR AC – II – é indicada para uso em ambientes 
externos. Possui propriedades que diminuem a interferência de temperatura e umidade 
típicas do trabalho ao ar livre.
ARGAMASA COLANTE ALTA RESISTÊNCIA AC – III – é indicada para condições 
de altas exigências.
ARGAMASA COLANTE ESPECIAL AC – III – E – é indicada para condições de altas 
exigências com tempo em aberto estendido.
Propriedade Método de 
Ensaio
Unidade Argamassa Colante industrializada
I II III III – E
Tempo em aberto NBR 
14083
min ≥ 15 ≥ 20 ≥ 20 ≥ 30
Resistência de 
Aderência
• Cura Normal
• Cura Submersa em 
água
• Cura em estufa
NBR 
14084
MPa
MPa 
MPa
≥ 0,5
≥ 0,5
-
≥ 0,5
≥ 0,5
≥ 0,5
≥ 1,0
≥ 1,0
≥ 1,0
≥ 1,0
≥ 1,0
≥ 1,0
Deslizamento NBR 
14085
mm ≤ 0,5 ≤ 0,5 ≤ 0,5 ≤ 0,5
Quando a argamassa for especificada para revestimento de piso, não há necessidade do 
ensaio de deslizamento.
ESPECÍFICA – é indicada pars todos os locais especiais como saunas, piscinas, estufas, 
etc. ou para revestimentos especiais.
4. INFORMAÇÕES A SEREM FORNECIDAS NAS EMBALAGENS:
♦ Designação normalizada;
♦ Marca do produto e razão social do fabricante;
♦ Massa líquida do produto expressa em quilogramas;
♦ Identificação da NBR 14081/98;
♦ Instruções e cuidados na utilização do produto;
♦ Quantidade de água a ser adicionada (em litros de água por quilograma do produto ou 
litros de água por saco);
♦ Tempo de descanso;
♦ Composição (qualitativa);
♦ Data de fabricação e prazo de validade (6 meses após a fabricação);
♦ Condições de armazenamento do produto.
5. SELEÇÃO DE ARGAMASSAS:
Para escolher a argamassa correta para aplicação de um piso ou parede é preciso 
verificar:
• Onde vai ser aplicado (piso, parede, interior, exterior, fachada, piscina).
• Qual o tipo de base.
• Qual o tipo da peça a aplicar (pedras cerâmicas, porcelanatos, blocos de vidro e 
pastilhas).
• Quais as solicitações ligadas à utilização do local (umidade, forte calor,tráfego 
intenso).
6. APLICAÇÕES:
6.1 APLICAÇÃO DA ARGAMASSA COMO ASSENTAMENTO DE 
ALVENARIA:
• Pode ser utilizada com blocos cerâmicos, de concreto, sílico-calcários e tijolos 
comuns.
• Pode ser utilizada para assentamento de alvenaria estrutural com resistência até 6MPa.
• Os blocos/tijolos devem estar secos no momento do assentamento.
• Espessura máxima recomendada para a junta: 3cm.
• Aplicar as argamassas sobre os blocos posicionando-os sobre o produto ainda fresco. 
• Remover o excesso de material observando o alinhamento, prumo e nível da parede. 
Manter as juntas com espessura entre 1 e 2 cm, obtendo assim maior economia de 
tempo evitando desperdício no processo de assentamento dos blocos.
6.2 APLICAÇÃO DA ARGAMASSA COMO CHAPISCO:
O chapisco é uma camada de revestimento aplicada diretamente sobre a base, com a 
finalidade de uniformizar a absorção da superfície e melhorar a aderência da camada 
subseqüente. 
A utilização do chapisco é imprescindível em revestimentos externos, uma vez que estes 
estão diretamente sujeitos aos efeitos da temperatura, insolação, vento e chuva, os quais 
provocam ações de grande intensidade na interface entre as camadas do sistema de 
revestimento.
A decisão de não utilizar o chapisco internamente deve ser tomada na fase de projeto, de 
forma consciente, através de um minucioso estudo das condições, dos materiais, do 
acabamento final e de ensaios.
6.3 APLICAÇÃO DA ARGAMASSA COMO REVESTIMENTO:
• Definir a espessura através dos pontos críticos da base (prumo).
• Espessura ideal: até 3cm (executar em apenas uma camada).
• Espessuras maiores: executar em camadas de 3cm. Chapar a primeira camada 
desfazendo as conchas. Após a primeira camada "puxar", chapar a segunda camada.
• Para espessuras maiores que 6cm, deverá reforçar a argamasa com tela galvanizada.
6.3.1 PREPARAÇÃO DA BASE E DIAGNÓSTICOS:
PLANEZA – Como verificar a planeza da base?
Com uma régua de 2m verifica-se a planeza da base que não deve ter desvios maiores 
que 3mm de espessura em 2m de extensão para permitir um assentamento direto.
Se os defeitos não excederem 20% da superfície total tomada sobre 1m2, são 
considerados localizados. Se os defeitos excederem esses limites são considerados 
generalizados.
POROSIDADE – Como verificar a porosiddade da base?
Sobre bases de cimento, molhar ligeiramente com água. Se a água for absorvida em 
menos de um minuto, a base é considerada excessivamente porosa.
DUREZA – Como verificar a dureza da base?
Verificar a dureza da superfície em diferentes pontos com um prego. A base é resistente 
se o risco é superficial. Verificar a dureza da espessura de bases antigas. Se uma base não 
for suficientemente resistente deve-se eliminá-la e refazê-la para aplicação da argamassa 
colante em 14 dias de idade.
ADERÊNCIA – Como verificar a aderência de pisos e revestimentos?
Para verificar a aderência, deve-se remover aleatoriamente algumas peças imediatamnte 
após o seu assentamento. O tardoz (verso da peça) deve estar totalmente impregnado de 
argamassa colante. As peças não devem ser assentadas sobre argamasa colante que 
apresentar formação de película (início de secagem). Esta situação caracteriza a falta de 
tempo em aberto. Após o assentamento e antes do rejuntamento das peças, verificar se 
todas as peças estão bem aderidas. Caso contrário será necessário remover as peças que 
tiverem um som oco (som cavo), limpando a argamasa recém aplicada e assentando 
novamente as peças.
LIMPEZA – Como limpar a base?
As bases devem estar sempre limpas, sem pó, óleo ou tinta ou qualquer outra substância 
que impeça a boa aderência da argamassa colante. Sobre concreto, eliminar por lavagem 
de alta pressão tudo que possa prejudicar a aderência: óleos, desformantes, resíduos de 
cimento, hidrófugos de superfície.
UMIDADE – Como verificar se a base está seca? 
A base deve estar curada, sem excesso de água, para garantir um bom assentamento. A 
cura mínima da base deve ser de 28 dias para concreto, 14 dias para alvenaria, emboço e 
contrapiso. A base deverá ser umedecida levemente, mas apenas em caso de tempo seco e 
vento forte. A superfície não pode apresentar umidade por capilaridade. Caso ocorra esse 
tipo de umidade, é necessária a realização de um tratamento apropriado antes da 
execução dos trabalhos de assentamento. 
6.3.2 BASES CONTÍGUAS DIFERENTES:
Quando a base for composta por diferentes materiais e for submetida a esforços que 
gerem deformações diferenciais consideráveis (balanços, platibandas, últimos 
pavimentos), deve-se utilizar tela metálica, plástica ou de outro material semelhante na 
junção destes materiais, criando uma zona capaz de suportar as movimentações 
diferenciais a que estará sujeita6.3.3 PROCEDIMENTO DE ASSENTAMENTO:
♦ Em um recipiente estanque, a argamassa colante deve ser preparada através de 
mistura mecânica, até que se forme uma argamassa homogênea e sem grumos. A 
quantidade de água a ser adicionada deve ser a recomendada pelo fabricante do 
produto.
♦ Após a mistura a argamassa deve permanecer em repouso por um intervalo de 15 
minutos. Passado este intervalo ela deve ser reamassada antes da utilização.
♦ A aplicação da argamassa colante é feita através de desempenadeira denteada. Com o 
lado liso da desempenadeira espalha-se o produto em camada uniforme sobre a base. 
Em seguida, com o lado denteado, fileta-se a argamassa, com a desempenadeira 
levemente inclinada, de modo a formar cordões contínuos e uniformes.
♦ A placa cerâmica deve ser assentada através de movimentos de vai e vem 
perpendiculares aos cordões, de modo a se obter um completo esmagamneto dos 
filetes da argamassa colante e um preenchimento de 100% do verso da placa.
♦ Durante o assentamento é imprescindível o controle do tempo em abero da argamassa 
colante.
♦ O tempo máximo para aplicação do produto preparado é de 2,5 horas após a mistura 
do produto, sendo proibido a adição de água ou qualquer outro produto durante este 
período. Após este intervalo, a argamassa deve ser inutilizada.
♦ Após o assentamento promover a limpeza das peças cerâmicas com esponja 
umedecida e promover a raspagem do excesso da argamassa existente entre as peças.
6.3.4 OBSERVAÇÕES IMPORTANTES: 
♦ A área da peça que está sendo assentada define o formato dos dentes da 
desempenadeira a ser utilizada e a forma da aplicação do revestimento, a saber:
Área da Placa 
Cerâmica
- A -
(cm2)
Formato dos dentes da desempenadeira (mm)
e
Procedimento de colagem
Fachadas Paredes internas Pisos
A < 400 Quadrados 8 x 8 x 8
Colagem simples
Quadrados 6 x 6 x 6
Colagem simples
Quadrados 6 x 6 x 6
Colagem simples
400 ≤ A ≤ 900 Quadrados 8 x 8 x 8
Colagem dupla
Quadrados 8 x 8 x 8
Colagem simples
Quadrados 8 x 8 x 8
Colagem simples
A ≥ 900 - Quadrados 8 x 8 x 8
Colagem dupla
Quadrados 8 x 8 x 8
Colagem dupla
♦ Colagem simples: argamassa colante apenas na base.
♦ Colagem dupla: argamassa colante aplicada na base e no verso da placa cerâmica.
♦ Caso as garras presentes no verso da placa tenham altura superior a 1mm, deve-se 
promover um prévio preenchimento destas garras instantes antes do assentamento.
♦ Controlar o desgaste dos dentes da desempenadeira. Caso os dentes apresentem uma 
diminuição da altura da ordem de 1mm, eles deverão ser refeitos ou a desempenadeira 
deve ser substituída.
6.3.5 REVESTIMENTOS EM FACHADAS:
Os revestimentos cerâmicos oferecem uma solução atrativa para fachadas, porém a 
durabilidade das obras só está assegurada por uma aplicação rigorosa e pela definição de 
uma solução técnica adequada.
♦ A deformação das bases submetem as peças cerâmicas a uma tensão.
♦ As agressões climáticas e atmosféricas, chuva, gelo, choques térmicos, fazem sofrer 
as peças cerâmicas e argamassa. Dilatações e deformações são de difícil absorção.
♦ Quanto maiores são as peças cerâmicas, menor número de juntas existe e portanto, 
maior o risco frente às deformações e dilatações.
♦ Para colocar cerâmica em fachadas, com segurança, é necessária uma argamassa 
flexível capaz de suportar as deformações mecânicas e as dilatações térmicas.
♦ Para colocar cerâmica em fachadas, com segurança, é necessária uma argamassa 
colante de elevada aderência e o uso de uma argamassa de rejuntamento que seja 
capaz de absorver as tensões acumuladas pelas peças cerâmicas.
6.4 ARGAMASSA DE REJUNTE:
6.4.1 JUNTAS
Espaço regular entre duas peças de materiais idênticos ou distintos. As juntas entre peças 
são muito importantes porque:
• absorvem parte das deformações do revestimento cerâmico;
• impedem o surgimento de tensões entre as peças cerâmicas;
• permitem que as diferenças dimensionais entre peças ou placas sejam compensadas;
• facilitam eventuais serviços de troca de placas cerâmicas, evitando que outras sejam 
danificadas.
Por estas razões, a largura dessas juntas devem ser feitas conforme recomendação do 
fabricante da placa cerâmica.
6.4.2 TIPOS DE JUNTAS:
Junta de assentamento:
Espaço regular entre placas cerâmicas.
Junta de movimentação:
Espaço regular que define divisões da superfície revestida com placas cerâmicas, cuja 
função é permitir o alívio de tensões originadas pela movimentação da base onde é 
aplicado o revestimento cerâmico ou pela própria expansão das placas cerâmicas. Deve 
ser prevista pelo projetista responsável pela especificação do revestimento.
Junta de dessolidarização:
Espaço regular a ser feito sempre que houver mudanças de direção do plano revestido, ou 
quando ocorrer encontros de diferentes tipos de revestimentos. Deve ser prevista pelo 
projetista responsável pela especificação do revestimento.
Junta estrutural:
Um espaço regular cuja função é aliviar tensões provocadas pela movimentação da 
estrutura de concreto. Deve ser prevista pelo projetista responsável e respeitada pelo 
especificador do revestimento.
6.4.3 SELEÇÃO DE REJUNTAMENTO:
A escolha de uma argamassa para rejuntamento deve estar baseada nos seguintes 
critérios:
• Área onde está localizada a junta (interna ou externa, fachadas, piscinas)
• Condições a que estão submetidas as juntas (umidade, agressões químicas, etc.)
• Qual o tipo de peça a aplicar (pedras, cerâmicas, porcelanatos, pastilhas e blocos de 
vidro).
A argamassa de rejunte deve ser compatível com as condições de exposição do 
revestimento e com as características das placas cerâmicas a serem rejuntadas. Neste 
aspecto podem ser feitas as seguintes considerações:
• Argamassa de rejunte para fachadas devem flexíveis, impermeáveis e com aditivos 
anti fungos.
• Para preenchimento das juntas em revestimento do tipo porcelanato, é necessário 
um rejunte específico para este produto (presença de aditivos adesivos) e que haja 
garantia do fabricante quanto a aderência e não manchamento.
6.4.4 PREENCHIMENTO DAS JUNTAS:
♦ Início: 3 dias após o assentamento do revestimento;
♦ Antes da aplicação da argamassa de rejuntamento, as juntas devem estar limpas, 
isentas de poeira, partículas soltas, restos de argamassa e outras condições que possa 
prejudicar a aderência.
♦ Para se garantir a dimensão das juntas e orientar o assentamento, devm ser usados 
espaçadores, existindo no mercado modelos plásticos em formato de “T” ou “+”.
♦ O rejunte deve ser preparado em caixote estanque e através de mistura mecânica. O 
material anidro deve ser misturado com água limpa, nas proporções indicadas na 
embalagem, obtendo-se uma argamassa sem grumos, pastosa e aderente.
♦ Recomenda-se molhar as juntas entre placas cerâmicas, com a utilizaçãode brocha, 
antes da aplicação do rejunte, para garantir uma boa hidratação e aderência.
♦ Aplicar o rejunte com desempenadeira de neoprene ou de borracha executando 
movimentos contínuos de vai-e-vem diagonalmente às juntas e fazer o acabamento 
com mangueira de plástico ou similar de modo a obter um rejunte íntegro, sem pontos 
falhos e com uniformidade de cor;
♦ Deixar o rejunte secar por 15 a 30 minutos e fazer a limpeza do revestimento com 
uma esponja macia, limpa e úmida. Finalizar a limpeza com um pano limpo e seco ou 
com estopa limpa e seca. Não efetuar a limpeza com excesso de água na esponja, pois 
poderá ocorrer lavagem superficial do pigmento, provocando manchamento e nem 
utilizar ácidos.
♦ Em pisos, a liberação para movimentação da obra não deve ocorrer antes de 7 dias e 
em piscinas aguardar pelo menos, 3 dias para colocação de água.
7. CONCEITOS IMPORTANTES:
Tempo de Descanso:
É o tempo necessário, após o preparo da argamassa colante (adição de água e mistura) 
para que os aditivos presentes tornem-se ativos.De modo geral, fabricantes/normas falam 
em um tempo da ordem de 10 a 15 minutos. Após este intervalo a argamassa deve ser 
reamassada antes do uso.
Tempo de Ajuste:
Período após o assentamento no qual a cerâmica pode ter a sua posição corrigida. Não é 
interessante que a argamassa venha a secar nos primeiros momentos, não permitindo o 
ajuste dos componentes. De modo geral, este tempo deve ser de 10 minutos.
Tempo em Aberto:
É o tempo em que a argamassa colante pode ficar estendida na parede sem que perca 
suas propriedades adesivas. É muito importante que o assentador tenha conhecimento e 
consciência da importância desta propriedade e que saiba avaliá-la na obra, de modo a 
poder controlar as dimensões dos panos de argamassa que ele vai abrir na fachada, 
quando do assentamento, em função das condições locais de insolação, ventilação e 
umidade.
O controle do tempo em aberto pode ser feito através de testes simples em obra. A 
ocorrência de uma das situações abaixo indica tempo em aberto vencido:
♦ Formação de película esbranquiçada brilhante na superfície dos cordões.
♦ Teste do toque: tocar a argamassa colante com as pontas dos dedos sem sujá-los.
♦ Remoção de placa cerâmica recém assentada e observação da ausência de 
esmagamento dos filetes da argamassa colante.
Sendo verificada uma destas situações, a argamassa estendida no substrato deve ser 
removida, inutilizada e aplicada uma nova camada de material.
O tempo em aberto entre as diversas argamassas colantes pode variar, sendo um dos 
parâmetros utilizados na classificação destas argamassas, segundo a normalização 
brasileira.
Tempo de Uso
É o tempo, após a adição de água, em que a argamassa colante pode ser utilizada. Este 
tempo é da ordem de 2 horas e 30 minutos, sendo proibido durante este período a adição 
de água e qualquer outro produto. Após este tempo a argamassa deve ser inutilizada.
8. VANTAGENS DA UTILIZAÇÃO DAS ARGAMASSAS INDUSTRIALIZADAS:
♦ Simplificação e organização do canteiro, principalmente quando não se dispõe de 
espaço físico suficiente para armazenamento dos materiais.
♦ Podem ser preparadas próximo ao local onde serão utilizadas.
♦ Garantia de qualidade por parte do fabricante.
♦ Materiais constituinte medidos em massa (mais precisão no traço e garantia de 
uniformidade).
9. ESTOCAGEM:
♦ Os sacos devem ser armazenados em locais secos. As pilhas devem ser executadas 
sobre estrados, com o máximo de 15 sacos de altura.
	MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 
	2. CLASSIFICAÇÃO DAS ARGAMASSAS INDUSTRIALIZADAS:
	Característica
	Identificação
	Limites
	I
	Normal
	6.4.1 JUNTAS