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Relatório de Estágio Básico II em Psicologia

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No dia 02 do mês de maio de 2018 nós estagiárias (Lucilene e Joselane) do curso de psicologia do 7º semestre visitamos a clínica de psicologia situada na Rua Francisco Meneses de número 346- Maracanau. 
Entrevistada: Psicóloga Clínica Juliana Viana Silva Oliveira. Fomos recebidas com cortesia, e isso nos deixou mais tranquilas para prosseguirmos com a entrevista. Conversamos bastante e a mesma nos falou das suas experiências como psicóloga clínica. 
Começamos a entrevista com as perguntas que foram elaboradas em sala de aula.
A entrevista começou com as seguintes perguntas:
I) Atuação Profissional na Clínica.
1) Quais os benefícios e vantagens você percebeu para escolher a clínica?
-Resposta: Como trabalho em duas áreas, na clínica posso fazer meu horário de atendimento, ou seja, vai de acordo com a agenda da semana.
Do ponto de vista histórico, desde a década de setenta, pesquisas revelam que a concepção de Psicologia voltada à clínica decorre do fato de esta atuação ter uma identificação maior pela sociedade. Mello (1975) afirma que dentre as áreas de atuação da Psicologia, a clínica estabeleceu-se rapidamente como sendo a mais nobre e marcou de modo intenso não somente os currículos, como também o imaginá- rio social em termos da figura do psicólogo. 
2) Como foi o desafio da abordagem clínica?
-Resposta: A área clínica sempre foi do meu interesse, por conta do atendimento de vários públicos e de diversas demandas, fazendo com que você tenha muitas técnicas.
Com isso, cabe interrogar então: em que consistiria uma formação clínica nessa abordagem? Se pensássemos em critérios para uma boa formação, direcionada à formação do psicólogo clínico de uma maneira geral, esta já seria uma tarefa complicada. Isso porque nos depararíamos, certamente, com a conhecida e reconhecida diversidade da psicologia. Assim, como pensar uma formação que leve em conta critérios que contemplem e reflitam tal diversidade? Como é possível pensar em habilidades e competências do psicoterapeuta se reconhecemos a existência de perspectivas teóricas e metodológicas bastante divergentes e, muitas vezes, até, inconciliáveis, se considerarmos os campos epistemológicos que as sustentam? Se interrogássemos psicoterapeutas de orientação psicanalítica, humanista e cognitivo-comportamental, por exemplo, sobre as características de um bom psicoterapeuta, certamente teríamos respostas muito distintas. Reiterando a ideia de que a concepção de formação e de clínica varia muito, dependendo do horizonte teórico e metodológico de onde se originam. Neste momento é oportuno trazer as ideias de Figueiredo (1993) acerca da dispersão da psicologia.
Sabe-se que a psicologia clínica é uma especialidade da ciência psicológica, esse profissional está habilitado para realizar atendimentos ou psicoterapias, ficando livre para o psicólogo optar por uma abordagem teórica que irá embasar e nortear a sua prática.
De acordo com Marques (1994) a identidade do psicólogo clínico, define-se pelo domínio de teorias, métodos compatíveis entre si, cujo objetivo é tentar atingir a “verdade” psicológica do sujeito observado para se poder direta ou indiretamente encetar um processo de intervenção.
3) Quão distante é a realidade de atender uma pessoa (como um todo), e ao invés, de aplicar conteúdos teóricos adquiridos?
-Resposta: Os conteúdos teóricos adquiridos tanto na vida acadêmica como na carreira profissional são muito importantes, pois é uma base para o início de qualquer atendimento, mas precisamos conhecer principalmente o paciente e suas fragilidades, pois o acolhimento inicial que damos ao paciente é muito importante.
Dutra (2009), em seus questionamentos sobre a formação do psicoterapeuta, coloca que pensar na formação do Psicólogo clínico é bastante complexo, importante e crucial. Reconhecendo a diversidade da Psicologia, pergunta se podemos pensar em habilidades e competências do psicoterapeuta, considerando que existem perspectivas teóricas e metodológicas bastante divergentes, o que é algo pertinente a Psicologia desde seu início. A mesma diz que, se se perguntasse a psicoterapeutas de orientação analítica, humanista e cognitivo-comportamental sobre as características de um bom psicoterapeuta, certamente teríamos respostas muito distintas. Isso mostra que a concepção de formação e de psicoterapia varia muito, dependendo da abordagem teórica e metodológica de onde se origina.
De acordo com Aguirre e cols. (2000), a atitude clínica é uma experiência subjetiva desenvolvida ao longo dos atendimentos dos pacientes. É caracterizada por esta prática, somada ao conhecimento te- órico, às experiências pessoais, às fantasias sobre o papel do psicólogo, e também pela psicoterapia pela qual passou ou passa o psicoterapêuta. Com isso vai se construindo o pensamento clínico, que tem início na graduação e se estende por toda a vida dos indiví- duos que escolhem esta área profissional.
II) Arcabouço Terapêutico.
4)Como acontece, em linhas gerais, a construção do vínculo terapêutico? Qual é o indicador principal que ele foi efetivamente construído?
-Resposta: A construção do vínculo terapêutico acontece pincipalmente pelo acolhimento inicial que damos ao paciente.
Segundo Maurano (2006) a transferência está relacionada com o amor e a demanda de ser amado, e ainda com a forma que essa demanda de amor será acolhida, encaminhada e tratada na prática psicanalítica. A transferência pode funcionar tanto como uma força que impulsiona o tratamento, quanto uma resistência ao mesmo. Em sua origem, o termo transferência, designa também transmissão, contágio, tradução, e quando utilizado na psicanálise ganha um sentido de estabelecer um laço afetivo intenso que se instaura na relação com o terapeuta. O que mais o caracteriza é a substituição de um afeto por uma pessoa importante na vida do paciente, pela pessoa do terapeuta, que utilizará da sua interpretação para compreender o que está sendo mostrado em ato pelo paciente (Maurano, 2006).
O acolhimento terapêutico tem como foco o alívio das angústias do paciente. Ressalta-se que nos atendimentos embasados pela psicanálise, alguns elementos são de extrema importância para o desenvolvimento do trabalho, sendo um deles a transferência.
Zimerman (2006) relata, a transferência positiva são os sentimentos carinhosos dirigidos a uma pessoa.
5)como você compreende a importância do cuidado ético na clínica?
-Resposta: O cuidado ético na clínica não deve faltar de forma alguma, pois sempre vai ser um respaldo para todas as atitudes tomadas.
Teoria: Para Figueiredo, a clínica é o espaço da escuta do excluído, do interditado. “A clínica define-se, portanto, por um “ethos”, em outras palavras, o que define a clínica psicológica é a sua ética: ela está comprometida com a escuta do interditado e com a sustentação das tensões e dos conflitos.” Figueiredo (2004,p.63.)
Silva, (2001) argumentando sobre ética na Psicologia clínica, nos fala sobre o cuidado, colocando que o encontro na clínica não se trata mais apenas de receber o paciente tendo a cura como promessa, não “tratando apenas da realidade interna, remetendo todo e qualquer sentimento de mal-estar existencial para o território da falta e reduzindo o inconsciente á sua dimensão familiarista-edipiana.”
6) Como é feito a avaliação para discernir os possíveis progressos ou não da terapia?
-Resposta: Vamos avaliando de acordo com as demandas apresentadas pelo paciente, os pontos que já foram superados ou que faltam superar. 
Fornecer ao paciente um olhar que coloque entre parênteses sua patologia e observe, para além de um corpo adoecido, um sujeito histórico de desejante (AMARANTE, 1999). Esse olhar que desloca a doença sem desprezá-la, pode ajudar na construção de mais recursos emocionais para lidar de uma forma ampla com seu processo de adoecimento, o que torna o doente o autor de seu processo de saúde. Esse olhar só é possível, a partir de uma escuta comprometida com esse usuário. 
 Braier (2000) considera que a relação terapêutica exige que haja umdelicado equilíbrio entre as gratificações e privações do paciente e que o terapeuta deve mostrar-se moderadamente cálido, deve apresentar uma imagem confiável e demonstrar interesse pelos problemas do paciente. O autor acrescenta que o terapeuta deve manter uma postura ativa, considerando-a decisiva na obtenção de bons resultados.
III) Desafios.
7) qual a importância da sua psicoterapia (análise) para sua atuação na clínica? E sua supervisão?
-Resposta: todos os psicólogos precisam fazer sua análise e supervisão, para ter uma nova visão sobre determinado caso e não ter uma empatia com as demandas do paciente que venha a ser prejudicial para o tratamento psicológico.
Segundo Roth e Pilling (2008), definir supervisão é um desafio devido à diversidade de variáveis influenciadoras no processo. Por esse motivo, podem-se encontrar diferentes concepções, mas, de forma geral, entende-se que a supervisão é um momento contratual, de relação formal e colaborativa entre supervisor e supervisionando com o objetivo de desenvolvimento, ensino e aprendizagem da prática clínica e que ocorre em um contexto organizacional específico. Nesse sentido, cabe ao supervisionando um relato honesto de seu trabalho, e ao supervisor dar feedback e orientação a fim de facilitar o desenvolvimento de competências e habilidades terapêuticas do supervisionando em conformidade com a ética e compromissado com a profissão.
A descoberta guiada no processo supervisionado também pode facilitar o reconhecimento do nível de ansiedade do próprio supervisionando. Há um consenso de que o nível de ansiedade é um importante motivador e mantenedor de comportamentos mal-adaptados. Segundo uma pesquisa realizada por Bandura (1956), o nível de ansiedade do terapeuta afeta diretamente o sucesso do tratamento e consequentemente a competência do profissional. Por esse motivo, é importante que a supervisão possa trazer à tona sentimentos e pensamentos do supervisionando, a fim de promover uma reflexão sobre estes e evitar que se tornem barreiras na atuação e intervenção clínica.
8) Como você superou ansiedades e as angústias próprias dos primeiros atendimentos?
-Resposta: Com o tempo vamos nos sentindo mais seguros em acolher, escutar e tentar direcionar as demandas dos pacientes, sempre estudando e entendendo melhor cada caso, mas sempre entendendo que vamos nos sentir ansiosos à enfrentar os desafios que o outro apresenta. 
Aqui cabe um retorno às ideias de Heidegger, ao apontar o caminho do pensamento como uma maneira de se lidar com a técnica e que pode ser pensado como uma direção a ser valorizada na formação do psicólogo clínico: "Este caminho é um caminho de reflexão" (Heidegger, 1959, p. 23).
As habilidades específicas aos terapeutas em sua relação com o cliente são denominadas de habilidades terapêuticas (ULIAN, 2002). Vários estudos enfatizam a necessidade dos psicólogos clínicos terem diferentes habilidades terapêuticas Porém, por muitas vezes, o aluno ao chegar ao estágio na clínica depara-se pela primeira vez com o papel de terapeuta, esse sentimento só se fortalece. Além disso, este aluno é cobrado por tal comportamento (ABREU-MOTA, DE FARIAS, COELHO, 20010).
9) muitas vezes você teve que improvisar para integrar teoria e prática na clínica?
-Resposta: Isso acontece algumas vezes, pois nem sempre a prática é igual a teoria, as vezes a teoria não funciona para todos os pacientes da mesma forma, sendo assim, usamos o improviso na terapia, pois cada paciente tem uma forma diferente de reagir ao processo terapêutico.
Figueiredo (2004), em suas considerações preliminares a respeito das teorias e práticas na Psicologia clínica, faz a seguinte colocação: “é comum se fazer distinção entre Psicologia básica e Psicologia aplicada, que nos currículos corresponde à distinção entre formação básica e formação profissionalizante”. Nesse caso, o mesmo coloca que o que se deduz dessa dicotomia é a tese de que o conhecimento da Psicologia básica um conhecimento acadêmico deve ser convertido em procedimentos técnicos de forma a ser aplicado às atividades do psicólogo. Contrário a essa visão que ele chama de excessivamente simplista, pois isso não corresponde às atividades práticas do Psicólogo, argumenta que essa modalidade unidirecional nunca esteve nas obras técnicas, nem no exercício efetivo de autores como Freud, Jung, Rogers, dentre outros. Questionando a experiência prática como algo incompatível a mera aplicação do conhecimento básico, o autor coloca as relações da teoria e prática como bastante complexa.
Haley (1998) afirma que no aprendizado da Psicoterapia é necessário integrar a teoria com a prá- tica, sendo um dependente do outro, incluindo, também, a supervisão como ponto crucial para um bom resultado; ele diz que o aprendizado da Psicoterapia não significa somente assimilar um conjunto de habilidades, porque o instrumento de trabalho é o próprio terapeuta, que, por vezes, pode se apresentar falho. Neste sentido, aparece a importância da psicoterapia pessoal e da supervisão.
10) O que você faz para remediar os efeitos destrutivos de uma sessão bastante densa, onde você se percebeu fragilizada?
-Resposta: Por conta dessas sessões densas em que o profissional se sente fragilizado por algum motivo da demandado paciente, que é importante fazer terapia e supervisão, para ajudar o profissional perceber melhor o que está acontecendo e qual a melhor forma de agir.
 O Psiquiatra Suíço Carl Gustav Jung (1875-1961) ressalta a importância da Análise para o Analista. No entanto, atribui a Sigmund Freud esta grande descoberta de que o Analista não é um ser superior, dotado de uma força suprema, pois nós psicólogos também temos complexos que necessitam ser elaborados.
Para que todos os nossos complexos sejam bem trabalhados e assim não influenciam na Dinâmica entre paciente e terapeuta, é importante que o Analista siga constantemente três caminhos fundamentais que denominamos como o “Tripé da Psicologia”:
1. Terapia (Análise Pessoal);
2. Grupo de Estudos;
3. Supervisão Clínica.
Souza e Teixeira (2004) buscaram identificar as percepções de psicoterapeutas e pacientes acerca das características necessárias em um bom psicoterapeuta. Concluíram que o psicoterapeuta é alguém que deve estar preparado teo.ricamente e tecnicamente e em constante aperfeiçoamento, pois se dispõe a ocupar uma posição de ajuda frente aos pacientes. Para tal, deve estar ciente da responsabilidade que abrange a sua profissão, bem como apresentar atributos, como a capacidade de ser continente, empático e estar consciente de que é necessário realizar tratamento e supervisão. Estas características podem ser desenvolvidas durante a construção da identidade do psicoterapeuta, que se dá a partir de estudos sistemáticos, prática clínica, supervisão e análise pessoal.
IV) Avaliação da Trajetória.
11) Considerando os diversos desafios enfrentados na clínica, o que lhe faz continuar nela?
-Resposta: Existe muitos desafios que enfrentamos diariamente dentro da clínica, mas é algo que sempre gostei , o interesse já veio da faculdade, nos estágios e com a vivência com outros profissionais desta áreas, então tentamos enfrentar todos os obstáculos e seguir na área.
Nesse texto o autor enfatizam o aspecto clínico dos impasses causados pelo mal-estar contemporâneo, seja por meio da análise da anorexia ou das novas tecnologias de reprodução assistida (NTRA). No tocante às tecnologias de reprodução humana, fica patente a existência de uma dissociação entre o sujeito e seu corpo, uma vez que este é tratado como organismo e suas mazelas apenas como disfunções orgânicas. É preciso insistir, portanto, no enfrentamento do desafio de pensar o sujeito em conexão com seu corpo, tal como a teoria como propõe a teoria de Freud. 
Da Poain fala dos desafios na clínica psicanalítica: um grande desafio para a psicanálise de amanhã: Como se comportará a psicanálise diante das grandes questões que atingem a sexualidade como a epidemia da Aids, a emancipação da homossexualidade, as mudançasna família e nas imagens paterna e materna e as drogas? Ou a psicanálise se confronta com esses desafios, ou será descartada como um saber improdutivo e inútil. E o que deve ela fazer para poder assumir tais desafios? Repensando a teoria e alargando a escuta clínica (DA POAIN, 1999, p.28-29). Repensar a teoria é repensar os modelos de subjetivação; abrir-se para as disciplinas que estão engajadas em pensar o problema do homem e de sua inserção no mundo. 
12) Analisando sua trajetória profissional na clínica, o que você faria diferente se fosse começar hoje de novo?
 -Resposta: Como minha trajetória na área clínica ainda é muito recente, estou aprendendo como fazer e resolver muitas demandas, então não mudaria nada e nem faria nada diferente.
Krause (2005) coloca que a consciência da necessidade de ajuda, bem como a aceitação dos próprios limites para solucionar os problemas é que possibilitará a obtenção de mudanças posteriores. Questionar a própria capacidade de resolução dos problemas é o primeiro passo do qual depende um tratamento bem sucedido. 
Neste mesmo sentido, nyoshida (2001) acrescenta que, de certa forma, ao buscar auxilio de um profissional, o paciente já superou importantes barreiras internas e/ou externas, ou seja, foi capaz de admitir para si mesmo que tem problemas e que sozinho não consegue resolvê-los. No entanto, o sucesso do tratamento psicoterápico depende de vários outros fatores, que aliados a esta condição inicial, irão propiciar ao paciente a resolução de seus conflitos atuais.
 Então finalizamos a entrevista e agradecendo pelas as resposta dada pela Psicóloga, que nos serviram de aprendizado para nossa trajetória profissional.
Referências:
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Magalhães, M., Straliotto, M., Keller, M., & Gomes, W. B. (2001). Eu quero ajudar as Pessoas: a escolha vocacional da Psicologia. Psicologia: Ciência e Profissão, 21(2), 10-27.
MARQUES, M.E. Do desejo de saber ao saber do desejo. contributos para a caracterização da situação projectiva. Análise Psicólogica. 1994.
SILVA, Édio Raniere da. Psicologia clínica, um novo espetáculo: dimensões éticas e políticas. Psicol. Cienc. prof. Brasília, v. 21. n. 4, dez. 2001Fonte
FERREIRA NETO, João Leite, PENNA, Lícia Mara Dias. Ética, clínica e diretrizes: a formação do psicólogo em tempos de avaliação de cursos.Estudos de Psicologia, Maringá, Maio/Agosto 2006 v. 11, n° 2, p. 381 - 390.
DA POIAN, C. (1999) O futuro da psicanálise. Boletim de Novidades. Pulsional, Centro de Psicanálise, ano IX, n.81. São Paulo: Livraria Pulsional, p. 28-29.  
Maurano, D. (2006). A transferência: uma viagem rumo ao continente negro. Rio de Janeiro: Zahar.
Zimerman, D. E. (2006). Fundamentos psicanalíticos – teoria, técnica e clínica. Porto Alegre: Artmed.
JUNG, Carl Gustav – A Prática da Psicoterapia – 16ª Edição, Ed. Vozes- 2013
Souza, M. M., & Teixeira, R. P. (2004). O que é ser um ‘bom’ psicoterapeuta? Aletheia, 20, 45-54.
Figueiredo. L. C. (1993). Sob o signo da multiplicidade. Cadernos de subjetividade (PUC-SP), 1,89-95.
MARQUES, M.E. Do desejo de saber ao saber do desejo. contributos para a caracterização da situação projectiva. Análise Psicólogica. 1994.
Heidegger, M. (1959). Uma introdução à metafísica. (R. Manheim, Trans.) New Haven, CT : Yale University Press 
ABREU-MOTA, H. O.; DE- FARIAS, A. K; COELHO, C. Habilidades terapêuticas: é possível treiná-las? In: DE-FARIAS e cols. Análise comportamental clínica: aspectos teóricos e estudos de caso. Porto Alegre: Artmed, 2010, pp.49-65.
ULIAN, A.L.A. de O. Reflexões sobre uma experiência relativa à formação de dois terapeutas comportamentais. Revista Brasileira de terapia Comportamental e Cognitiva, vol. 4, n. 2, pp. 91-104, 2002.
AMARANTE, P. Manicômio e loucura no final do século e do milênio. In: FERNANDES, M. I. A.; SCARCELLI, R.; COSTA, E. S. (Org). Desinstitucionalização em saúde mental: considerações sobre o paradigma emergente. Saúde em debate, Rio de Janeiro, v. 25, n. 58, p. 5-11, mai./ ago.1999. 
ROTH, A. D.; PILLING, S. A competence framework for the supervision of psychological therapies. 2008. 
BANDURA, A. Psychotherapist's anxiety level, self-insight, and psychotherapeutic competence. The Journal of Abnormal and Social Psychology, v. 52, n. 3, p. 333-337, 1956.
 Krause, M. (2005). Psicoterapia y cambio: una mirada desde la subjetividad. Santiago: Ediciones Universidad Católica de Chile.
Yoshida, E. M. P. (2001). Psicoterapia breve psicodinâmica: critérios de indicação. Disponível: 
Bucher, R. (1989). A psicoterapia pela fala: fundamentos, princípios, questionamentos. São Paulo: EPU.
Mello, S. L. (1975). Psicologia e profissão em São Paulo. São Paulo: Ática.
Haley, J. (1998). Aprendendo e ensinando terapia. Porto Alegre: Artmed.

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