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Unip – Universidade Paulista Departamento de Engenharia Curso: Engenharia Mecânica Disciplina: Processos de Conformação e Usinagem Prof. Me Willian Roberto Valicelli Sanitá Aula VI FLUÍDOS DE CORTE www.dem.feis.unesp.br/gpu Variação da dureza de alguns materiais de ferramentas de corte com a temperatura www.dem.feis.unesp.br/gpu Dureza a quente de alguns materiais de corte Fonte: (KÖNIG e KLOCKE, 2002) www.dem.feis.unesp.br/gpu Evolução da Vc (velocidade de corte) www.dem.feis.unesp.br/gpu Comparação dos materiais para ferramentas de corte www.dem.feis.unesp.br/gpu Sistemas de fixação de insertos www.dem.feis.unesp.br/gpu Principais revestimentos na atualidade e forma de deposição (Santos, 2002) www.dem.feis.unesp.br/gpu FLUIDOS DE CORTE Introduzido por F. W. Taylor em 1890. Inicialmente água (oxidação); Água e soda; Água e sabão Refrigerar em altas velocidades de corte e lubrificar em baixas velocidades de corte. Corte – gera calor – desgaste da ferramenta, dilatação térmica da peça e dano térmico à estrutura superficial da peça. FUNÇÕES DOS FLUIDOS DE CORTE: FUNÇÕES DOS FLUIDOS DE CORTE: Extrair o calor da região de corte; Lubrificar – minimizar a geração de calor; Prevenir contra a soldagem cavaco-ferram. – APC; Retirada de cavaco da região de corte; Proteção contra corrosão; Redução da dilatação (distorção) térmica da peça; Evitar dano à estrutura superficial e o crescimento exagerado de tesões residuais na superfície O FLUIDO DE CORTE COMO REFRIGERANTE REQUISITOS: Baixa viscosidade; Capacidade de “molhar” bem o metal; Alto calor específico e alta condutividade térmica. Algumas ferramentas resistem a corte a seco, mas podem danificar a superfície ou causar dilatação térmica; O choque térmico pode danificar a ferram(cerâmica). O FLUIDO DE CORTE COMO LUBRIFICANTE Reduz o coeficiente de atrito entre cavaco e ferramenta e ferramenta-peça; Facilita o fluxo de cavaco, reduzindo Fc; Pc e temperatura. - O fluido precisa penetrar entre as superfícies em contato (por capilaridade). - Em altas Vc, fica prejudicado devida à maior pressão que causa maior evaporação. PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DOS LUBRIFICANTES Resistir a pressões e temperaturas elevadas sem vaporizar; Boas propriedades antifricção e antisoldantes; Viscosidade adequada; Ausência de odores desagradáveis; Não corroer; Não originar precipitados sólidos; Não causar danos à pele e problemas respiratórios. DIREÇÕES DE APLICAÇÃO DO FLUIDO Direção A: Aplicação convencional de fluido na forma de jorro à baixa pressão (sobre-cabeça); Direção B: Aplicação de fluido entre a superfície de saída da ferramenta e a parte inferior do cavaco. Nesta aplicação, estudada em algumas pesquisas, o fluido é aplicado sob alta pressão; Direção C: Aplicação do fluido entre a superfície de folga da ferramenta e a peça. Aplicação por jorro do fluido de corte semi-sintético, vazão total de 1230 l/h. Sistema de Jato d’água a alta pressão CLASSIFICAÇÃO DOS FLUIDOS DE CORTE TIPOS AQUOSOS Água: função refrigerante Vantagens – abundante, baixo custo, não é inflamável, baixa viscosidade. Desvantagens – corrosão, baixa molhabilidade. Não é praticamente usado em produção. CLASSIFICAÇÃO DOS FLUIDOS DE CORTE EMULSÕES: água em óleo (1 a 20%); Indicado em operações onde a refrigeração é primordial. Algumas emulsões contém aditivos tipo EP(extrema pressão – compostos sulfurados e clorados). CLASSIFICAÇÃO DOS FLUIDOS DE CORTE ÓLEOS Utilizado em operações onde o calor gerado por atrito é muito grande. Onde tem formação de APC; Baixa viscosidade – Vc alta – operação leve; Alta viscosidade – Vc baixa – operação pesada. CLASSIFICAÇÃO DOS FLUIDOS DE CORTE TIPOS DE ÓLEOS Óleos Minerais Puros: aços baixo carbono, latão, bronze e ligas leves. Óleos Graxos: -origem vegetal e animal -boa capacidade de molhar - propriedades anti-soldantes fracas - deterioram com o tempo - alto custo CLASSIFICAÇÃO DOS FLUIDOS DE CORTE TIPOS DE ÓLEOS Óleos Compostos: - mistura de óleos minerais e graxos (10 a 30%) -vantagem dos graxos Óleos Extrema Pressão: enxofre e cloro -ativos – enxofre reage quimicamente -cobre e suas ligas não podem ser usinados com EP ativos (corrosão). SELEÇÃO DO FLUIDO DE CORTE MATERIAL DA PEÇA Al, Latão, Bronze e Cobre: - usinagem a seco ou óleos inativos sem enxofre. - não usar água (combustão– H) Níquel e suas ligas: emulsões Aços Carbono: qquer tipo de óleo – depende de outros fatores. SELEÇÃO DO FLUIDO DE CORTE MATERIAL DA PEÇA Aços Inox Austeníticos: óleo tipo EP para evitar emplastamento FoFo Cinzento: - a seco ou com ar Aços Endurecidos (torneamento): a seco SELEÇÃO DO FLUIDO DE CORTE CONDIÇÕES DE USINAGEM – Operação de usin. Retificação: emulsão Corte de dentes de engrenagens (lenta e pesada) – óleos ativos e viscosos Furação Profunda: lubrif. de baixa viscosidade, óleos minerais compostos ou óleo sulfurado com baixa viscosidade. Brochamento: emulsões, óleos sulfurados ou puros SELEÇÃO DO FLUIDO DE CORTE MATERIAL DA FERRAMENTA Aço Rápido: emulsão Metal duro: qualquer tipo Cerâmico, cobertura de TiNi: seco www.dem.feis.unesp.br/gpu SELEÇÃO DO FLUIDO DE CORTE USINAGEM A SECO OU MÍNIMO VOLUME DE ÓLEO Fluido de corte: Dificuldade ou custo de reciclagem ou descarte; Cavacos molhados; Doenças de pele e pulmão; Produção ambiental. SELEÇÃO DO FLUIDO DE CORTE USINAGEM A SECO OU MÍNIMO VOLUME DE ÓLEO Fluido de corte: 1l de óleo contamina 1 milhão de l de água potável. 1992 – Alemanha – 60% do consumo total de lubrificante equivale a 1.151.312 t/ano. - 7,5 a 17% do custo de fabricação da peça. ÓRGÃOS AMBIENTAIS CONAMA – conselho Nacional de Meio ambiente ISO 14001 – certifica que a empresa é comprometida com o meio ambiente.
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