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INOVAÇÃO E CRIATIVIDADE
Profa. Ms. Heloiza Reis
heloizareis@hotmail.com
O PENSAMENTO CRIATIVO - PARTE 2
 
INOVAÇÃO E CRIATIVIDADE
Profa. Ms. Heloiza Reis
heloizareis@hotmail.com
O PENSAMENTO CRIATIVO - PARTE 2
Muitas pessoas ainda acreditam que a 
CRIATIVIDADE deve ser utilizada apenas para a 
realização de bonitos desenhos, de pinturas, na 
música ou no teatro.
Por este motivo, não tem nenhum valor prático, 
não tem nenhuma importância no dia-a-dia.
Esse mito, ao longo de muitos e muitos anos, faz 
com que poucas pessoas compreendam que a 
CRIATIVIDADE tem um papel preponderante e 
fundamental não apenas para a ciência, a 
educação, os negócios, etc, mas também para as 
ações do dia a dia,
 
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O PENSAMENTO CRIATIVO - PARTE 2
“Ser criativo” é ter uma grande ideia, tipo coisa de gênio ou ter uma grande “sacada”.
No entanto, ser criativo é muito mais do que isso, porque a criatividade requer 
muita REFLEXÃO, seja consciente ou inconsciente e muito suor antes da 
inspiração surgir. 
MUITA TRANSPIRAÇÃO PARA A INSPIRAÇÃO
Por outro lado, a criatividade não se explica apenas como uma ideia nova, 
mas também pelo re-trabalhamento dessa ideia - uma nova forma, uma nova 
apresentação - o que geralmente leva muito tempo e trabalho.
 
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O PENSAMENTO CRIATIVO - PARTE 2
O que acontece no mundo globalizado é
justamente a importância da criatividade 
nos mais variados campos de atuação do 
homem moderno. 
A CRIATIVIDADE deixa de ser privilégio 
dos artistas e passa a ser um 
DIFERENCIAL DE COMPETÊNCIA DAS 
PESSOAS ATUALIZADAS.
Ganho de entendimento e quebra de 
paradigmas (modelos) e de crescimento 
do indivíduo.
 
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O PENSAMENTO CRIATIVO - PARTE 2
A palavra CRIATIVIDADE aos poucos vem sendo 
entendida não apenas como um dom que os artistas 
ou os gênios possuem, mas como uma 
HABILIDADE IMPORTANTE E FUNDAMENTAL 
PARA O INDIVÍDUO DA ATUALIDADE. 
Isso significa um grande avanço, porque até bem pouco 
tempo atrás, pensar em utilizar a criatividade era uma 
prática pouco incentivada nas organizações.
 
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O PENSAMENTO CRIATIVO - PARTE 2
A criatividade se dá quando as pessoas são capazes de conectar diferentes 
marcos de referência de modo que resultem em criar ou descobrir algo.
A CRIATIVIDADE COMO UMA REDE DE CONEXÕES
 
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O PENSAMENTO CRIATIVO - PARTE 2
Hoje, mais do que nunca se valoriza a função criativa, justamente pela 
capacidade que ela possui de TRANSFORMAÇÃO. 
De conseguir fazer como que possamos ver as mesmas coisas com novos 
olhos e, dessa maneira nos abrirmos para um mundo de possibilidades, até
então desconhecidas.
 
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O PENSAMENTO CRIATIVO - PARTE 2
A CRIATIVIDADE, portanto, não é um “dom”, como 
muitos pensam e afirmam.
A CRIATIVIDADE existe, em maior ou menor 
intensidade em cada pessoa, e a possibilita de 
estabelecer relações entre os aspectos isolados da 
informação, do material e da experiência que antes 
estavam correlacionados de outro modo ou segundo 
outros padrões.
 
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FASES DO PROCESSO CRIATIVO
Para uma grande maioria dos autores, o processo criativo é subdividido em cinco fases, 
cada uma delas, tendo as suas próprias características: preparação, frustração, 
incubação, estratégia, iluminação e verificação. 
Esse caminho inicial foi delineado por WALLAS (1926) no rastreamento natural que o 
mesmo fez com pessoas com as quais trabalhou e acompanhou o desenvolvimento do 
seu processo criativo.
1- PREPARAÇÃO
2- FRUSTRAÇÃO
3- INCUBAÇÃO4- ESTRATÉGIA
5- ILUMINAÇÃO/AHA!
6- VERIFICAÇÃO
CRIATIVIDADE
 
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FASES DO PROCESSO CRIATIVO
1 - Preparação: também poderemos chamá-la de “abertura do caminho”, é a etapa 
inicial do processo criativo, é justamente quando se tem a idéia ainda vaga para 
onde desejamos ir e o que queremos.
2 - Frustração: existe uma armadilha no processo criativo. As coisas nem 
sempre acontecem como estão previstas e planejadas.
3 - Incubação: a busca de um novo caminho para atingir o objetivo poderá
assumir várias formas.
4 - Estratégia: cada pessoa desenvolve muitas vezes na imaginação uma série de 
estratégias que poderão lhe ajudar a atingir ao seu objetivo.
5 - Iluminação ou Aha!: na maioria das vezes culmina com um grito de alegria, 
de entusiasmo, posto que, corresponde justamente ao sentimento de que 
encontrou-se a forma, o caminho de se chegar ao objetivo.
6 - Verificação: é a última parte da jornada criativa, e por esse motivo muito 
importante, porque é o momento de fazer o teste final e concretizar o sonho de ter 
atingido o objetivo desejado.
 
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OS ESTILOS DE PENSAR
Segundo DEWEY (1929) o pensamento é uma técnica operativa por meio da 
qual a inteligência atua sobre a experiência com o propósito de conhecê-la ou 
mesmo de transformá-la.
Desta maneira, compreende-se que se o nosso modo “de pensar” for 
submisso, descompromissado, indolente os resultados do meu pensar estarão 
seguindo essa mesma linha.
À medida que nos desenvolvemos como pessoas, essa qualidade de pensar 
vai melhorando, justamente porque vamos aprimorando o nosso conhecimento 
em relação a nós mesmos, aos nossos sentimentos, às nossas habilidades e 
potencialidades, pelo conhecimento que adquirimos em relação ao ambiente 
que nos cerca, os nossos palcos de atuação, os cenários da vida.
 
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O PENSAMENTO CRIATIVO - PARTE 2
OS ESTILOS DE PENSAR
Como resultado de tudo isso, observa-se que o nosso pensamento é
qualificado pelas nossas atitudes, as quais por sua vez são herdadas da 
cultura na qual vivemos e nos desenvolvemos. 
A partir desse entendimento, fica claro que existem atitudes de pensar as quais 
por sua vez podem facilitar, ou mesmo dar um impulso, para que o sujeito 
possa atuar no seu cenário e, consequentemente, intervir mobilizando-se a 
agir;
por outro lado, sabe-se também que existem outras formas de pensar que 
desmobilizam e impedem o indivíduo de atuar e agir como um agente de
mudanças, assim sendo a essas atitudes chamamos de desmobilizadoras.
ATITUDES MOBILIZADORAS E ATITUDES DESMOBILIZADORAS
 
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OS ESTILOS DE PENSAR
Todas as pessoas possuem capacidades mentais chamadas DIVERGENTES 
E CONVERGENTES. 
O pensamento DIVERGENTE arrola um feixe de capacidades mentais que se 
mostra exploratório, inovador e aventuroso.
O pensamento CONVERGENTE recorda, reconhece e resolve; todavia não é
solicitado a inventar, nem explorar.
 
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O BALANÇO DINÂMICO DA CRIATIVIDADE
Alex Osborn, no seu livro “Aplied Imagination” explora as duas categorias de 
pensamento que são essenciais para o pensamento criativo:
PENSAMENTO DIVERGENTE: GERAR MUITAS OPÇÕES.
PENSAMENTO CONVERGENTE: JULGAR, AVALIAR, TOMAR DECISÕES.
Todos nós utilizamos esses dois tipos de pensamento no dia-a-dia. 
Entretanto, acreditamosque para potencializar a criação de novas ideias e 
opções, devemos separar o nosso pensamento divergente do convergente.
Isto significa: dispor de um tempo para divergir e outro para convergir, ou seja, 
gerar muitas opções antes de avaliá-la.
 
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O BALANÇO DINÂMICO DA CRIATIVIDADE
As atitudes para a divergência e convergência são extremamente efetivas para ajudar 
indivíduos ou grupos a gerar e escolher opções criativas são:
ATITUDES DE DIVERGÊNCIA
Adie o julgamento
Busque muitas opções
Pegue “carona”
Explore opções inusitadas
Procure quantidade
ATITUDES DE CONVERGÊNCIA
Escolha as melhores
Seja afirmativo
Não perca a originalidade
Elabore opções
Cheque o seu objetivo
Procure qualidade
 
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O BALANÇO DINÂMICO DA CRIATIVIDADE
Nas diversas culturas do mundo, inclusive a nossa, os indivíduos são desestimulados a 
desenvolver o pensamento divergente uma vez que o mesmo é considerado 
aventureiro, disperso e pouco confiável; e por outro lado, estimula-se o pensamento 
convergente face a sua capacidade de julgamento e escolha.
Parece que aí está o maior desafio. 
A INOVAÇÃO não é algo que se encontra em uma prateleira do estoque da 
organização, nem tampouco algo que se usa e se descarta. 
INOVAÇÃO PODE-SE AFIRMAR QUE ESTÁ NO ESPÍRITO DAS PESSOAS, 
OU MELHOR DIZENDO NO SEU ESTILO DE SER.
Para desenvolver a nossa criatividade pessoal, além dos nossos recursos naturais 
internos, é necessário também que desenvolvamos a nossa capacidade de adiar o 
julgamento.
 
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Referências:
PREDEBOM, José, Criatividade: um caminho para o exercício prático dessa 
potencialidade, esquecida ou reprimida quando deixamos de ser crianças. Editora 
ATLAS, 2008.
ROOT-BERNSTEIN, Robert. Centelhas de Gênio: como pensam as pessoas mais 
criativas do mundo. São Paulo. Ed. Nobel, 2001
BLAIR MILLER, Jonathan Vehar & Roger Firestien, Criativadade sem limites: uma 
introdução ao processo criativo. Rio de Janeiro. Ed. Senac, 4 edição, 2004
VIANA, Sebastião Fernando. O pensamento criativo. Fundação Brasil Criativo > 
http://www.fbcriativo.org.br > acessado em 2011.