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COLE AQUI A ETIQUETA U N I V E R S I D A D E F E D E R A L D E M I N A S G E R A I S Leia atentamente as instruções que se seguem. 1 - Este Caderno de Prova contém cinco questões, abrangendo um total de oito páginas, numeradas de 3 a 10. Antes de começar a resolver as questões, verifique se seu Caderno está completo. Caso haja algum problema, solicite a substituição deste Caderno. 2 - Esta prova vale 100 (cem) pontos – ou seja, 20 (vinte) pontos por questão. 3 - NÃO escreva seu nome nem assine nas folhas deste Caderno de Prova. 4 - Leia cuidadosamente cada questão proposta e escreva a resposta, A LÁPIS, nos espaços correspondentes. Só será corrigido o que estiver dentro desses espaços. NÃO há, porém, obrigatoriedade de preenchimento total desses espaços. 5 - Não escreva nos espaços reservados à correção. 6 - Ao terminar a prova, chame a atenção do Aplicador, levantando o braço. Ele, então, irá até você para recolher seu CADERNO DE PROVA. SÓ ABRA QUANDO AUTORIZADO. Duração desta prova: TRÊS HORAS. FAÇA LETRA LEGÍVEL. Im pr es sã o di gi ta l d o po le ga r d ire ito D I G I T A L D I G I T A L D I G I T A L ATENÇÃO:Terminada a prova, recolha seus objetos, deixe a sala e, em seguida, o prédio. A partir do momento em que sair da sala e até estar fora do prédio, continuam válidas as proibições ao uso de aparelhos eletrônicos e celulares, bem como não lhe é mais permitido o uso dos sanitários. ATENÇÃO: Os Aplicadores NÃO estão autorizados a dar quaisquer explicações sobre questões de provas. NÃO INSISTA, pois, em pedir-lhes ajuda. FILOSOFIA 2a Etapa 3 PROVA DE FILOSOFIA - 2a Etapa QUESTÃO 01 Na Ética a Nicômaco, Aristóteles propõe uma compreensão da amizade em que a semelhança entre os homens é importante, embora não a caracterize completamente, como se comprova neste trecho: A amizade perfeita é a dos homens que são bons e afins na virtude, pois esses desejam igualmente bem um ao outro enquanto bons, e são bons em si mesmos. Ora, os que desejam bem aos seus amigos por eles mesmos são os mais verdadeiramente amigos, porque o fazem em razão da sua própria natureza e não acidentalmente. Por isso sua amizade dura enquanto são bons – e a bondade é uma coisa muito durável. E cada um é bom em si mesmo e para o seu amigo, pois os bons são bons em absoluto e úteis um ao outro. […] Uma tal amizade é, como seria de esperar, permanente, já que eles encontram um no outro todas as qualidades que os amigos devem possuir. Com efeito, toda a amizade tem em vista o bem ou o prazer – bem ou prazer, quer em abstrato, quer tais que possam ser desfrutados por aquele que sente a amizade , e baseia-se numa certa semelhança. E à amizade entre homens bons pertencem todas as qualidades que mencionamos, devido à natureza dos próprios amigos, pois numa amizade desta espécie as outras qualidades também são semelhantes em ambos; e o que é irrestritamente bom também é agradável no sentido absoluto do termo, e essas são as qualidades mais estimáveis que existem. ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. Trad. L. Vallandro e G. Bornheim. In: Os Pensadores. São Paulo: Editora Abril, 1979, VIII, 3, 1156b. Com base na leitura desse trecho e em outras informações presentes na obra em referência, EXPLIQUE por que NÃO é toda e qualquer semelhança entre os homens que motiva uma amizade verdadeira. _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ QUESTÃO 01 4 PROVA DE FILOSOFIA - 2a Etapa QUESTÃO 02 Leia estes dois trechos: E há de se entender o seguinte: que um príncipe [...] não pode observar todas as coisas a que são obrigados os homens considerados bons, sendo frequentemente forçado, para manter o governo, a agir contra a caridade, a fé, a humanidade, a religião. [...] Nas ações de todos os homens, máxime dos príncipes, onde não há tribunal para que recorrer, o que importa é o êxito bom ou mau. Procure, pois, um príncipe vencer e conservar o Estado. Os meios que empregar serão sempre julgados honrosos e louvados por todos, porque o vulgo é levado pelas aparências e pelos resultados dos fatos consumados [...] MAQUIAVEL, O Príncipe. Trad. L. Xavier. In: Os Pensadores. São Paulo: Editora Abril, 1979, XVIII, pp. 74-75. Num combate da guerra civil contra Cina, um soldado de Pompeu, tendo matado involuntariamente o irmão, que era do partido contrário, ali mesmo matou-se de vergonha e tristeza; e alguns anos depois, numa outra guerra civil desse mesmo povo, um soldado, por haver matado o irmão, pediu recompensa a seus comandantes. Explicamos mal a honestidade e a beleza de uma ação por meio de sua utilidade; e concluímos mal ao estimar que todos estejam obrigados a ela e que ela seja honesta para todos se for útil. MONTAIGNE, Os Ensaios. Trad. R. C. Abílio. São Paulo: Martins Fontes, 2001, III, 1, p. 25. . Nos dois trechos, os filósofos, que viveram no início da Era Moderna, propõem duas perspectivas distintas a da vida política e a da vida privada , para a apreciação do valor das ações humanas. Cada uma dessas duas perspectivas gera, por sua vez, critérios distintos de avaliação. A partir da leitura dos dois trechos transcritos, REDIJA três textos, A) um, contrastando as duas perspectivas propostas. _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ B) um, identificando os critérios que cada um dos dois autores adota para avaliar as ações humanas. _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ 5 PROVA DE FILOSOFIA - 2a Etapa C) um, argumentando a favor de ou contra a possibilidade de se conciliarem as duas perspectivas. _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ QUESTÃO 02 6 PROVA DE FILOSOFIA - 2a Etapa QUESTÃO 03 Leia este trecho: [...] uma crítica que limita a razão especulativa é, nesta medida, negativa; na medida em que ao mesmo tempoelimina com isso um obstáculo que limita ou até mesmo ameaça aniquilar o uso prático, de fato possui utilidade positiva muito importante [...] KANT, I. Prefácio à Segunda Edição. Crítica da razão pura. Trad. V. Rohden e U. B. Moosburger. São Paulo: Nova Cultural, 2005, p.42. Nesse trecho, Kant introduz duas distinções, fundamentais para o entendimento de sua filosofia, que são esclarecidas ao longo do Prefácio da obra em referência a distinção entre as utilidades negativa e positiva da crítica da razão pura e a distinção entre a razão pura teórica, ou especulativa, e a razão pura prática. Com base na leitura desse trecho e em outras informações contidas no referido Prefácio à Segunda Edição, REDIJA dois textos, A) um, estabelecendo a diferença entre as duas utilidades da crítica. _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ B) um, explicando como essa distinção permite a Kant preservar o que ele chama de interesse prático da razão isto é, a defesa da liberdade moral. _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ 7 PROVA DE FILOSOFIA - 2a Etapa QUESTÃO 04 Leia este trecho: Se Ele [Deus] o proibisse, por exemplo, de calçar a meia esquerda antes da direita, e o punisse por não agir assim, seria desaconselhável fazê-lo, mas não seria errado. NAGEL, Thomas. Certo e errado. Uma breve introdução à filosofia. Tradução de Silvana Vieira. Editora Martins Fontes: São Paulo, 2001. p. 67. Um dos argumentos que Nagel apresenta contra a fundamentação religiosa da moral apoia-se nesse trecho. Com base na leitura desse trecho e considerando outras informações presentes na obra em referência, REDIJA um texto, expondo esse argumento e explicando como esse trecho o apoia. _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ QUESTÃO 04QUESTÃO 03 8 PROVA DE FILOSOFIA - 2a Etapa QUESTÃO 05 Leia estes dois trechos: […] o artista moderno quer criar coisas. A ênfase está em criar e em coisas. Ele quer sentir que realizou algo que antes não existia. Não apenas a cópia de um objeto real, por mais habilidosa, não apenas uma peça de decoração, por mais engenhosa, mas algo mais importante e duradouro do que ambas, algo que ele sente ser mais real do que os objetos vulgares da nossa trivial existência. Se quisermos entender essa disposição de espírito devemos voltar à nossa própria infância, a uma época em que ainda éramos capazes de fazer coisas de tijolo ou areia, em que transformávamos uma vassoura num veículo mágico e um punhado de pedras num castelo encantado. Muitas vezes essas coisas que criávamos adquiriam para nós um significado imenso – possivelmente tão grande quanto a imagem devia ter para os primitivos. Acredito ser esse forte sentimento pela unicidade de uma coisa criada magicamente por mãos humanas que o escultor Henry Moore (1898-1986) quer que alimentemos ao olhar para suas criações. Moore não principia olhando para o modelo; principia observando a pedra. Quer “fazer alguma coisa” dela. Não com o fragmentá-la, reduzi-la a pedaços, mas tateando-a e procurando descobrir o que a pedra “quer”. Se ela se converte em sugestão de uma figura humana, ótimo. Mas até mesmo nessa figura Moore quer preservar algo da solidez e simplicidade de uma rocha. Ele não quer fazer uma mulher de pedra, mas uma pedra sugerindo uma mulher. GOMBRICH, E. H. A história da arte. Trad. A. Cabral. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1993. p. 467. (Itálico do autor) HENRY MOORE : Figura reclinada (1938). Londres, Tate Galery. 9 PROVA DE FILOSOFIA - 2a Etapa O LUTADOR Insisto, solerte. Busco persuadi-las. Ser-lhes-ei escravo de rara humildade. Guardarei sigilo de nosso comércio. Na voz, nenhum travo de zanga ou desgosto. Sem me ouvir deslizam, perpassam levíssimas e viram-me o rosto. Lutar com palavras parece sem fruto. Não têm carne e sangue... Entretanto, luto. [...] ANDRADE, Carlos Drummond de. Antologia Poética. Rio de Janeiro: Record,1988. p.182-185. Lutar com palavras é a luta mais vã. Entanto lutamos mal rompe a manhã. São muitas, eu pouco. Algumas, tão fortes como o javali. Não me julgo louco. Se o fosse, teria poder de encantá-las. Mas lúcido e frio, apareço e tento apanhar algumas para meu sustento num dia de vida. Deixam-se enlaçar, tontas à carícia e súbito fogem e não há ameaça e nem há sevícia que as traga de novo ao centro da praça. 10 PROVA DE FILOSOFIA - 2a Etapa REDIJA um texto, explicando como a nova perspectiva da arte do século XX, referida por Gombrich, está exemplificada no poema “O LUTADOR”, de Carlos Drummond de Andrade, publicado em 1942. _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ 11 PROVA DE FILOSOFIA - 2a Etapa EM B RAN CO QUESTÃO 05 Questões desta prova podem ser reproduzidas para uso pedagógico, sem fins lucrativos, desde que seja mencionada a fonte: Vestibular 2010 UFMG. Reproduções de outra natureza devem ser previamente autorizadas pela Copeve/UFMG. COLEAQUI A ETIQUETA SÓ ABRA QUANDO AUTORIZADO. Duração desta prova: TRÊS HORAS. U N I V E R S I D A D E F E D E R A L D E M I N A S G E R A I S FAÇA LETRA LEGÍVEL. Leia atentamente as instruções que se seguem. 1 - Este Caderno de Prova contém cinco questões, constituídas de itens e subitens, abrangendo um total de oito páginas, numeradas de 3 a 10. Antes de começar a resolver as questões, verifique se seu Caderno está completo. Caso haja algum problema, solicite a substituição deste Caderno. 2 - Esta prova vale 100 pontos, assim distribuídos: l Questão 01: 19 pontos. l Questão 02: 21 pontos. l Questões 03, 04 e 05: 20 pontos cada uma. 3 - NÃO escreva seu nome nem assine nas folhas deste Caderno de Prova. 4 - Leia cuidadosamente cada questão proposta e escreva a resposta, A LÁPIS, nos espaços correspondentes. Só será corrigido o que estiver dentro desses espaços. NÃO há, porém, obrigatoriedade de preenchimento total desses espaços. 5 - Não escreva nos espaços reservados à correção. 6 - Ao terminar a prova, chame a atenção do Aplicador, levantando o braço. Ele, então, irá até você para recolher seu CADERNO DE PROVA. Im pr es sã o di gi ta l d o po le ga r d ire ito D I G I T A L D I G I T A L D I G I T A L ATENÇÃO: Terminada a prova, recolha seus objetos, deixe a sala e, em seguida, o prédio. A partir do momento em que sair da sala e até estar fora do prédio, continuam válidas as proibições ao uso de aparelhos eletrônicos e celulares, bem como não lhe é mais permitido o uso dos sanitários. ATENÇÃO: Os Aplicadores NÃO estão autorizados a dar quaisquer explicações sobre questões de provas. NÃO INSISTA, pois, em pedir-lhes ajuda. GEOGRAFIA 2a Etapa 3 PROVA DE GEOGRAFIA - 2a Etapa QUESTÃO 01 Analise este trecho: A Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco é uma das maiores do País, tanto em área quanto em número de população que a habita, mas não em quantidade de água. [...] O que dá ao Rio São Francisco um caráter singular, para o sertanejo, é o fato de parcela considerável dos demais rios da região, a partir da Bahia, ser basicamente intermitente – só existe na estação chuvosa. E o Velho Chico permanece com vastos volumes de água, nunca menos de 600m3/s, mesmo nos anos e nos meses mais secos. Retrato do Brasil, n. 10, p. 49, maio 2008. (Adaptado) A partir dessa análise e considerando outros conhecimentos sobre o assunto, 1. CITE uma bacia hidrográfica brasileira que possui volume de água maior que o da Bacia do São Francisco e APRESENTE o principal fator responsável pelo volume de água maior na bacia hidrográfica citada. Bacia Hidrográfica: _____________________________________________________________ Fator: _______________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ 2. EXPLIQUE por que o Rio São Francisco permanece perene, “com vastos volumes de água, [...] mesmo nos anos e nos meses mais secos”. _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ QUESTÃO 01 4 PROVA DE GEOGRAFIA - 2a Etapa QUESTÃO 02 Analise, neste mapa, as pirâmides que representam as estruturas etária e de gênero da população das três regiões geoeconômicas brasileiras em 2000: 500 km SILVA, B.C.N.; SILVA, S.B. de M.; COELHO, A.S.; SILVA, M.P. Estruturas etárias da população do Brasil e dos estados brasileiros. In: RDE – Revista de Desenvolvimento Econômico, ano IX, n. 16, p.93-97, dez., 2007. (Adaptado) Homens Porcentagem 9 96 63 30 Id ad es Mulheres > 75 – 79 80 70 – 74 65 – 69 60 – 64 55 – 59 50 – 54 45 – 49 40 – 44 35 – 39 30 – 34 25 – 29 20 – 24 15 – 19 10 – 14 4 – 9 0 – 4 Homens Porcentagem 9 96 63 30 Id ad es Mulheres > 75 – 79 80 70 – 74 65 – 69 60 – 64 55 – 59 50 – 54 45 – 49 40 – 44 35 – 39 30 – 34 25 – 29 20 – 24 15 – 19 10 – 14 4 – 9 0 – 4 Homens Porcentagem 9 96 63 30 Id ad es Mulheres > 75 – 79 80 70 – 74 65 – 69 60 – 64 55 – 59 50 – 54 45 – 49 40 – 44 35 – 39 30 – 34 25 – 29 20 – 24 15 – 19 10 – 14 4 – 9 0 – 4 5 PROVA DE GEOGRAFIA - 2a Etapa A partir dessa análise e considerando outros conhecimentos sobre o assunto, IDENTIFIQUE uma característica marcante da configuração da pirâmide populacional de cada uma das três regiões geoeconômicas brasileiras e APRESENTE uma razão que justifica a característica identificada em cada uma delas. • Amazônia Característica: _________________________________________________________________ Razão: ______________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ • Centro-Sul Característica: _________________________________________________________________ Razão: ______________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ • Nordeste Característica: __________________________________________________________________ Razão: _______________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ QUESTÃO 02 6 PROVA DE GEOGRAFIA - 2a Etapa QUESTÃO 03 A 5a Cúpula das Américas, evento continental que reuniu 34 líderes das Américas, em abril de 2009, em Trinidad e Tobago, reacendeu e levou para a mídia a temática dos organismos de integração e desenvolvimento regionais que atuam nesse Continente. Um jornal, à época, relacionou os seguintes órgãos: Comunidade do Caribe (Caricom); Sistema de Integração Centro-Americano (SICA); Alternativa Bolivariana para as Américas (ALBA); Organização dos Estados da América Latina e Caribe (Oealc), também chamada, não sem uma dose de ironia, de OEA do B; União das Nações Sul-Americanas (Unasul); Organização dos Estados Americanos (OEA). E pode-se, ainda, citar alguns outros por exemplo, Tratado Norte-Americano de Livre Comércio (Nafta) e Mercado Comum do Sul (Mercosul). Considerando essas informações, analise esta afirmativa: Avalia-se que a proliferação de tantos organismos de cooperação, integração e desenvolvimento regionais é desfavorável ao desenvolvimento sustentável do Continente. Você CONCORDA com essa afirmativa? Sim. Não. JUSTIFIQUE sua resposta. _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ 7 PROVA DE GEOGRAFIA - 2a Etapa QUESTÃO 04 Analise este mapa de uma região considerada uma das mais populosas do mundo: Sem escala No momento atual, na região mostrada nesse mapa, vivenciam-se duas expectativas no cenário mundial: ● uma, gerada por economias que vêm enfrentando a crise financeira com menos retrocesso, por exemplo, em relação aos países da União Européia, é a de que tais economias podem amenizar efeitos dessa crise em nível global; e ● a outra é a de que o crescente poderio bélico-nuclear de alguns países pode, enfim, ameaçar a segurança e a paz mundiais. Nas duas situações – melhor desempenho econômico e corrida armamentista –, há países tanto capitalistas quanto socialistas e, nesses doisgrupos, em maior ou menor medida, políticas de Estado são adotadas em detrimento de direitos sociais e políticos básicos das populações, o que chega, inclusive, a extremos de desrespeito a direitos humanos. QUESTÃO 03 8 PROVA DE GEOGRAFIA - 2a Etapa Considerando essas informações, A) CITE um país dessa região que se enquadra, mais especificamente, em cada uma das duas situações caracterizadas; e, para cada país citado, B) IDENTIFIQUE o sistema econômico nele adotado; C) APRESENTE um procedimento do Estado, nele ocorrido, que evidencia desrespeito a direitos humanos. 1. A) País cujo desempenho da economia pode amenizar os efeitos da crise financeira global: ____________________________________________________________________________ B) Sistema econômico adotado nesse país: ________________________________________ C) Procedimento do Estado que desrespeita a população nacional: ______________________ ____________________________________________________________________________ 2. A) País que tem aumentado seu poderio nuclear: ____________________________________ B) Sistema econômico adotado nesse país: ________________________________________ C) Procedimento do Estado que desrespeita a população nacional: ______________________ ____________________________________________________________________________ 9 PROVA DE GEOGRAFIA - 2a Etapa QUESTÃO 05 Analise esta imagem noturna, em que está retratada parte do Continente Sul-Americano: Csaba Deák. Globalização ou crise global? Anais do Encontro Nacional da ANPUR, 2001. Rio de Janeiro. Imagem publicada no Suplemento da National Geographic, out. 1998. (Adaptado) A partir da análise dessa imagem e considerando outros conhecimentos sobre o assunto, 1. A) IDENTIFIQUE um fator de ordem física que justifica a distribuição espacial das regiões continentais escuras – ou seja, sem registro de luminosidade noturna – da área emersa retratada; Fator: ___________________________________________________________________ B) CITE uma região geográfica, entre as mostradas na imagem acima, em que está presente o fator identificado. Região geográfica: _________________________________________________________ QUESTÃO 04 10 PROVA DE GEOGRAFIA - 2a Etapa 2. EXPLIQUE por que ocorre maior concentração de luminosidade noturna em Buenos Aires e em São Paulo, bem como nas imediações de ambas as cidades. _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ 11 PROVA DE GEOGRAFIA - 2a Etapa EM BR AN CO QUESTÃO 05 Questões desta prova podem ser reproduzidas para uso pedagógico, sem fins lucrativos, desde que seja mencionada a fonte: Vestibular 2010 UFMG. Reproduções de outra natureza devem ser previamente autorizadas pela Copeve/UFMG. COLE AQUI A ETIQUETA SÓ ABRA QUANDO AUTORIZADO. Duração desta prova: TRÊS HORAS. U N I V E R S I D A D E F E D E R A L D E M I N A S G E R A I S FAÇA LETRA LEGÍVEL. Leia atentamente as instruções que se seguem. 1 - Este Caderno de Prova contém seis questões, constituídas de um ou mais itens, abrangendo um total de sete páginas, numeradas de 3 a 9. Antes de começar a resolver as questões, verifique se seu Caderno está completo. Caso haja algum problema, solicite a substituição deste Caderno. 2 - Esta prova vale 100 pontos, assim distribuídos: l Questão 01: 14 pontos. l Questão 02: 22 pontos. l Questões 03, 04, 05 e 06: 16 pontos cada uma. 3 - NÃO escreva seu nome nem assine nas folhas deste Caderno de Prova. 4 - Leia cuidadosamente cada questão proposta e escreva a resposta, A LÁPIS, nos espaços correspondentes. Só será corrigido o que estiver dentro desses espaços. NÃO há, porém, obrigatoriedade de preenchimento total desses espaços. 5 - Não escreva nos espaços reservados à correção. 6 - Ao terminar a prova, chame a atenção do Aplicador, levantando o braço. Ele, então, irá até você para recolher seu CADERNO DE PROVA. Im pr es sã o di gi ta l d o po le ga r d ire ito D I G I T A L D I G I T A L D I G I T A L ATENÇÃO: Terminada a prova, recolha seus objetos, deixe a sala e, em seguida, o prédio. A partir do momento em que sair da sala e até estar fora do prédio, continuam válidas as proibições ao uso de aparelhos eletrônicos e celulares, bem como não lhe é mais permitido o uso dos sanitários. ATENÇÃO: Os Aplicadores NÃO estão autorizados a dar quaisquer explicações sobre questões de provas. NÃO INSISTA, pois, em pedir-lhes ajuda. HISTÓRIA 2a Etapa 3 PROVA DE HISTÓRIA - 2a Etapa QUESTÃO 01 Observe esta imagem: DEBRET, Jean-Baptiste. Os refrescos do Largo do Palácio. A partir da observação dessa imagem e considerando outros conhecimentos sobre o assunto, CARACTERIZE a escravidão urbana no Brasil. _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ QUESTÃO 01 4 PROVA DE HISTÓRIA - 2a Etapa QUESTÃO 02 Leia este trecho: Os amotinados apareceram de repente, em grupos armados, com comandantes regulares: o chefe deles, seja quem for, é denominado General Ludd, e suas ordens são tacitamente obedecidas como se tivesse recebido sua autoridade das mãos de um Monarca. Fragmento extraído do periódico Leeds Mercury, dezembro de 1811. Citado por THOMPSON, E.P. A formação da classe operária inglesa. III. A força dos trabalhadores. São Paulo: Companhia das Letras, 1989. p. 126. Na Inglaterra do início do século XIX, ocorreram vários episódios, como o mencionado nesse trecho, alcunhados, pela tradição, de movimento “ludista”. 1. IDENTIFIQUE as ações mais comuns dos chamados ludistas. _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ 2. EXPLIQUE os objetivos de tais ações. _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ 5 PROVA DE HISTÓRIA - 2a Etapa 3. Alguns anos depois, líderes operários ingleses criaram um movimento político de grande repercussão, denominado Cartismo. EXPLIQUE os propósitosdo movimento cartista. _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ QUESTÃO 02 6 PROVA DE HISTÓRIA - 2a Etapa QUESTÃO 03 Um dos principais aspectos do movimento modernista, na década de 1920, foi a crítica ao academicismo. 1. EXPLIQUE em que consistia essa crítica dos modernistas aos artistas consagrados. _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ 2. EXPLIQUE a relação entre o movimento modernista e as idéias nacionalistas no Brasil, nas décadas de 1920 e de 1930. _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ 7 PROVA DE HISTÓRIA - 2a Etapa QUESTÃO 04 Leia este texto: Que enigma era esse? Que se passava na cabeça de Getúlio em meio ao êxtase popular jamais visto que sua presença provocava? Provavelmente seria algo relativo àquela escala colossal mesmo de comoção pública. Algo que nem sua figura pessoal, nem a reputação de possíveis realizações administrativas que ele tivesse feito, nem a força organizadora de algum partido político poderoso de oposição que nem existia poderiam justificar ou sequer explicar. O que se passava ali ia justamente além de quaisquer explicações e sugeria que explicações talvez não fossem necessárias. Não era Getúlio quem mobilizava aquelas multidões, eram as projeções delas sobre a sua pessoa que galvanizavam a cena pública, transformando a política numa ritualização das fantasias e do entusiasmo coletivo. SEVCENKO, Nicolau. Orfeu extático na Metrópole. São Paulo: Companhia das Letras, 1992. p. 306. Considerando as informações desse texto, IDENTIFIQUE e ANALISE duas características do Populismo no Brasil. Característica 1 _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ Característica 2 _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ QUESTÃO 04QUESTÃO 03 8 PROVA DE HISTÓRIA - 2a Etapa QUESTÃO 05 No início do século XX, a expressão fundamentalismo foi cunhada, no mundo ocidental, para designar a tendência de alguns grupos cristãos a recusar aspectos do mundo moderno como o racionalismo e o liberalismo , em nome de um retorno às Escrituras Sagradas. Posteriormente, em fins do mesmo século, o termo começou a ser usado em outros contextos e situações e ganhou notoriedade com o advento do Fundamentalismo Islâmico, que se caracteriza pelo mesmo impulso de retornar aos fundamentos da religião. Alguns grupos terroristas encontram inspiração em tal movimento religioso, mas é um equívoco confundir terrorismo com fundamentalismo. 1. CITE duas razões para a emergência do Fundamentalismo Islâmico. Razão 1 _____________________________________________________________________________ Razão 2 _____________________________________________________________________________ 2. ANALISE uma dessas razões. _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ 9 PROVA DE HISTÓRIA - 2a Etapa QUESTÃO 06 Em meados de 2008, evidenciou-se, sobretudo nos Estados Unidos, uma crise econômica de graves proporções, que, rapidamente, atingiu diversos setores, obrigando o Governo americano a tomar providências para conter sua expansão. 1. IDENTIFIQUE e ANALISE a principal medida adotada pelo Governo americano para tentar controlar essa crise. _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ 2. IDENTIFIQUE e EXPLIQUE qual foi o impacto da crise econômica mundial no Brasil. _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ QUESTÃO 05 QUESTÃO 06 10 PROVA DE HISTÓRIA - 2a Etapa EM bR AN CO 11 PROVA DE HISTÓRIA - 2a Etapa EM bR AN CO Questões desta prova podem ser reproduzidas para uso pedagógico, sem fins lucrativos, desde que seja mencionadaa fonte: Vestibular 2010 UFMG. Reproduções de outra natureza devem ser previamente autorizadas pela Copeve/UFMG. GERAL-SJ UFMG_2010_2F_FIL GERAL-SJ UFMG_2010_2F_GEO GERAL-SJ UFMG_2010_2F_HIS
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