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Teoria das Organizações Unidade III Unidade III A TEORIA SISTÊMICA A TEORIA CONTINGENCIAL OS ASPECTOS DA ADMINISTRAÇÃO NA GLOBALIZAÇÃO Vídeo Teoria Sistêmica - Teoria Matemática - Pesquisa Operacional “Pesquisa Operacional é a metodologia administrativa estruturada que possibilita a otimização das equipes multidisciplinares nas questões inerentes ao planejamento, à solução de problemas e ao processo de tomada de decisões nas organizações” (OLIVEIRA, 2010, p. 253). A pesquisa operacional trouxe para o processo decisório na gestão organizacional novas técnicas e/ou ferramentas, que passam a auxiliar seus gestores cada vez mais no desenvolvimento da visão sistêmica da organização, são elas (OLIVEIRA, 2010): Análise do ponto de equilíbro: confrontamento entre receitas totais versus custos totais de produção; Teoria dos jogos: técnica matemática para a análise de ameaças e oportunidades em um ambiente; Programação linear: otimizar a alocação de recursos em favorecimento dos objetivos e resultados já definidos; gerenciar situações de recursos escassos; Teoria das redes: representação gráfica de todo processo de produção de um projeto em forma de redes, destacando os pontos críticos e possíveis falhas do processo; Teoria das filas: otimizar os arranjos dos objetos no processo de produção, melhorar a organização produtiva; gerenciar gargalos; Análise estatística: utiliza o cálculo da probabilidade e dados estatísticos para obter informações e tomar decisões precisas dentro da organização; Pesquisa Operacional: ferramentas g) Programação dinâmica: técnica aplicada em questões inter-relacionadas que necessitam de soluções, soluções estas que atingem toda a organização por completo; h) Just-in-time: técnica utilizada para auxiliar a controlar e diminuir os desperdícios das organizações; produzir a quantidade ideal, na hora certa e no momento desejado pelo cliente; i) Kanban: técnica que programa e controla os processos de produtos de uma organização; para controlar o fluxo de matérias dentro da empresa. BSC ( Balanced Scoredcard) Ferramenta utilizada para traduzir a estratégia das organizações em termos operacionais; Garantir que os componentes da estratégia (Objetivos, Indicadores, Metas e Iniciativas) estejam alinhados e vinculados à comunicação da estratégia e a toda organização ; Formar a base de um processo de gestão estratégica eficaz e integrado. Limitações do Modelo A Teoria da Matemática apresenta algumas limitações nas análises decisórias e de resolução de problemas: • Dificuldades de apresentação das questões decisórias da administração em termos matemáticos. • Dificuldades de identificação da melhor abordagem matemática para cada questão administrativa e decisória das organizações (OLIVEIRA, 2010). Teoria Contingencial da Administração A origem da Teoria da Contingência parte do princípio de que não existe um modelo ideal para atender a todos os tipos de empresas e todos os seus cenários, pois existe uma única certeza, que é a constante necessidade de mudanças, em todos os aspectos, sejam eles internos ou externos (CHIAVENTATO 2014). Burns e Stalker desenvolveram uma pesquisa com vinte empresas na Inglaterra, visando verificar a relação que existe entre as práticas administrativas e o ambiente externo, cujos resultados levaram os pesquisadores a classificar as organizações como mecanicistas e organicista (ANDRADE; AMBONI, 2009). O pesquisador Alfred D. Chandler Jr., professor de Administração, realizou muitas pesquisas de forma contínua e exaustiva em empresas dos Estados Unidos, cujos resultados obtidos contribuem de forma superior na Teoria Contingencial, ele foi o primeiro teórico a defender a ideia na criação do plano estratégico antes da elaboração e implantação de uma estrutura organizacional, defendia, na época, que a estratégia vem antes da estutura (CHIAVENATO, 2014). As conclusões do estudo de Chandler demonstram que as organizações não podem atuar de forma não alinhada com o mercado, ou seja, no momento da escolha da estratégia ou da estrutura os gestores devem levar em conta os ambientes externos e internos. A estratégia de uma organização pode ser influenciada pelas oportunidades, ameaças do ambiente externo, objetivos, valores e crenças de seus membros (especialmente da direção) expor seus pontos fortes e fracos personificados por seus membros e derivados de sua história. Níveis Organizacionais O que são processos? Teoria do Desenvolvimento A Teoria do Desenvolvimento é considerada democrática, participativa e voltada para administração de pessoas, sendo que, sua abordagem, recebe influências de vários autores, é considerada um desdobramento da Teoria Comportamental em direção à Teoria Sistêmica (CHIAVENATO, 2014). “O conceito de DO está relacionado com os conceitos de mudança adaptativa da organização, à mudança que ocorre no ambiente. Isso levou a um novo conceito de organização e de cultura organizacional” (CHIAVENATO, 2010, p. 345). O desenvolvimento organizacional é um esforço conjunto sempre apoiado pela alta direção, visando melhorar os processos de resolução de problemas organizacionais, sempre utlizando o método mais eficaz e colaborativo em relação à administração geral e em relação à cultura organizacional. Cultura Organizacional Entende-se que a cultura organizacional “é o conjunto de hábitos, crenças, valores e tradições, interações e relacionamentos sociais típicos da organização” (CHIAVENATO, 2010, p. 345). Perspectiva da Ecologia Populacional Está pautada sob a ótica de que a mudança e a variação sofridas no ambiente irão gerar uma seleção natural do indivíduo ou da organização, permanecendo ou sobrevivendo somente aquele que melhor se adaptar a este novo ambiente, ocorrendo desta forma uma seleção natural, em que sobrevivem os indivíduos ou organizações que mais rápido conseguem adaptar-se aos novos cenários. OS CATORZE PONTOS DE DEMING PARA A PRODUTIVIDADE 1 - Criar e publicar a todos os funcionários uma declaração dos objetivos e propósitos da empresa. A gerência deverá demonstrar constantemente seu comprometimento para com essa declaração. 2 - Aprender a nova filosofia. 3 - Entender o propósito da inspeção para o melhoramento do processo e a redução de custo. 4 - Suspender a prática de aprovar compras apenas na base do preço. 5 - Aperfeiçoar sempre e constantemente o sistema de produção e serviço. 6 - Instituir o treinamento. OS CATORZE PONTOS DE DEMING PARA A PRODUTIVIDADE 7 - Criar e instituir lideranças. 8 - Eliminar o medo. Criar confiança. Criar um clima para inovação. 9 - Otimizar os esforços grupais das áreas de assessoria em relação à construção dos objetivos e propósitos organizacionais. 10 - Eliminar a exortação para a força do trabalho. 11 - a) Eliminar as cotas numéricas para a produção. Aprender e instituir métodos de melhoramento.b) Eliminar o gerenciamento por objetivos. Aprender capacidades do processo e como melhorá-los. OS CATORZE PONTOS DE DEMING PARA A PRODUTIVIDADE 12 - Remover as barreiras que roubam às pessoas seu direito de se orgulhar do trabalho realizado. 13 - Encorajar a educação e o autodesenvolvimento de todos. 14 - Trabalhar para realizar a transformação. Qualidade Total A Qualidade Total vem para somar na melhoria dos processos organizacionais, cujas estratégias são voltadas para construir e disseminar a consciência de qualidade em toda organização. Também conhecida como TQM (origem do inglês Total Quality Managemente), sua aplicação deu-se, inicialmente, nas fábricas do Japão, sendo logo adotada também por empresas americanas do setor automotivo, um dos responsáveis por esta ferramenta de gestão tornar-se conhecida foi Joseph M. Juran, gerando uma nova formatação dessa abordagem nos processos: “Para Juran, o gerenciamento para a qualidade é feito pelo uso de três processos universais de gerenciamento: planejamento da qualidade, controle da qualidade e melhoramento da qualidade.Esses processos são conhecidos como a Trilogia de Juran” (CARAVANTES; CARAVANTES; KLOECKNER, 2005, p. 218). Zero defeitos e fazer certo na primeira vez Os 14 pontos para o melhoramento da qualidade 1. Comprometimento da gerência: deixar claro que a administração é comprometida com a qualidade. 2. Times de melhoramento da qualidade: formar grupos de melhoramento da qualidade com representantes de todos os departamentos. 3. Medidas da qualidade: devem ser estabelecidas medidas da qualidade apropriadas a cada atividade para identificar as áreas que necessitam melhoramentos. 4. Avaliar o custo da qualidade: estimar o custo da qualidade para identificar áreas em que a melhoria da qualidade é útil. 5. Conscientização sobre a qualidade: despertar a conscientização sobre a qualidade de todos os funcionários. Eles devem entender a importância da conformidade com os requisitos do produto e o custo da não conformidade. 6. Ação corretiva: oportunidades para correção são geradas pelos passos 3 e 4, bem como pela discussão entre os funcionários. Essas ideias devem ser levadas à supervisão e resolvidas lá. 7. Planejamento do programa de zero defeito: um comitê ad hoc de zero defeito deve ser formado pelos membros da equipe de melhoramentos. Esse comitê deve começar planejando o programa de zero defeito de acordo com a empresa e sua cultura. Os 14 pontos para o melhoramento da qualidade 8. Treinar supervisores: todos os níveis de gerência devem ser treinados para implementar uma parte do programa de melhoramento da qualidade. 9. Dia de zero defeito: instituir um dia para que todos os funcionários percebam que houve mudança. 10. Estabelecer metas de melhoria: para transformar um comprometimento em ação, as pessoas devem estabelecer metas de melhoria para si e para seus grupos. 11. Remoção das causas dos erros: estimular os funcionários a comunicar à gerência os obstáculos que encontram para atingir sua meta de zero defeito. 12. Reconhecer e valorizar aquele que atinge sua meta de qualidade. 13. Conselhos de qualidade: estabelecer conselhos para fazer comunicações a intervalos regulares para dividirem problemas, experiência e ideia. 14. Repetir tudo: para enfatizar o processo de melhoria contínua, o programa (passos 1 a 13) deve ser repetidos. Isso renova o comprometimento dos velhos funcionários e traz os novos para o processo. PDCA - Aprimoramento contínuo BENCHMARKING O Benchmarking, de forma resumida, nada mais é do que a observação das melhores práticas efetuadas por organizações, sejam concorrentes ou não, cujos modelos destas práticas o gestor irá adotar e adaptar de forma melhorada em seus processos internos, visando o ganho de melhorias. Princípios básicos do benchmarking 1- Reciprocidade: ao solicitarmos informações estaremos, automaticamente, disponibilizando a contrapartida. 2- Analogia: o benchmarking só é útil se pudermos manter uma analogia com os processos de nossa organização. 3- Medição: além de obter índices de desempenho, é necessário, e muito importante, levantar dados sobre os processos que levam aos resultados. 4- Validação: para o benchmarking funcionar, é necessário examinar de forma precisa os dados coletados, avaliar as reais necessidades da organização, fazendo todas as adequações, pois o que serve para uma empresa não necessariamente serve para outra. Era atual da Administração Foco na qualidade total; Utilização do planejamento estratégico para atingir os objetivos da organização; Era atual da Administração Gestão do Conhecimento Vídeo Atividade Lista de Questões Revisão dos 3 conteúdos Estudo de Caso: Telelatina Grupo de 5 pessoas Atividade para entregar
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