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Abordagem psicologica odontopediatra

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14-02-2014
ABORDAGEM PSICOLÓGICA DO PACIENTE ODONTOPEDIÁTRICO:
PSICOLOGIA E ODONTOPEDIATRIA:
Importância na conduta terapêutica.
Importância do conhecimento de alguns princípios da psicologia. 
Auxilia no entendimento das reações das crianças.
Proporciona o conhecimento do mundo do paciente infantil e sua relação com o mesmo.
Desenvolvimento e comportamento infantil.
Fundamental no processo de atenção odontologia à criança. 
Observações:
Histórico médico (traumas?).
Historio família (questionário realizado com os pais separadamente das crianças).
OBJETIVO: buscar participação e colaboração da criança no atendimento odontopediátrico.
Avaliação previa dos problemas de comportamento.
Consentimento por escrito dos pais para autorizar as manobras para controle de comportamento.
Atuação terapêutica profissional. 
DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA:
Desenvolvimento somático (motricidade, fala).
Desenvolvimento emocional (comportamentos sociais, adaptações, personalidade). 
INTERFERÊNCIA NO RELACIONAMENTO DURANTE O TRATAMENTO ODONTOLÓGICO:
Grau de sociabilidade.
Tempo de cadeira.
Motricidade: habilidade em escovar os dentes (por exemplo).
DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA: processo de mudanças em que a criança aprende a lidar com níveis mais complexos de movimentos, pensamentos, sentimentos e de relacionamento com os outros. 
FORÇAS ENVOLVIDAS NO DESENVOLVIMENTO:
Maturação do SNC – força mais poderosa e limitante.
Feedback interno – características genéticas individuais de cada criança.
Feedback externo – dado pelos pais, meio ambiente e por todos os fatores externos a criança (escola, sociedade, etc). 
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DO DESENVOLVIMENTO:
1º PRINCÍPIO: desenvolvimento da criança é multidimensional. 
Dimensão físico-motora (capacidade de mover-se e de coordenar estes movimentos). 
Dimensão cognitiva (capacidade de relacionar, de pensar). 
Dimensão emocional (capacidade de sentir).
Dimensão social (capacidade de relacionar-se com os outros). 
2º PRINCÍPIO: desenvolvimento da criança é integral. 
Inter-relação entre as dimensões do desenvolvimento. 
Mudança numa dimensão – poderá afetar outra. 
- físico-motora
- social
- cognitiva
- emocional
3º PRINCÍPIO: desenvolvimento se processa de forma contínua.
Inicio – período pré-natal, desde a concepção, e continua por toda a vida.
4º PRINCÍPIO: desenvolvimento ocorre em relação. 
Nutrição
Saúde
Bem-estar biopsicosocial
5º PRINCÍPIO: desenvolvimento segue um padrão, porem é único para cada criança.
A criança está num processo de mudanças contínuas e passa por determinados estágios de desenvolvimento, porem o caráter do desenvolvimento irá variar de criança para criança, e esta variação é produto de características biológicas, hereditárias e do ambiente.
É importante que o profissional entenda que a criança não é um adulto em miniatura. 
DOR: ASPECTOS E IMPORTÂNCIA
Atenção para a técnica anestésica. 
Preparo da mesa clínica. 
Trabalho a quatro mãos. 
MANEJO DO COMPORTAMENTO INFANTIL:
CONTROLE DO COMPORTAMENTO:
Viabilizar o atendimento odontológico. 
Proporcionar segurança à criança e tranquilidade ao acompanhante. 
AS EMOÇÕES DA CRIANÇA:
MEDO: é uma reação a uma situação que causa, de alguma forma, ameaça ao individuo. 
Medo objetivo: produzido por estimulação física direta. Respostas a estímulos que são sentidos, vistos, ouvidos e experimentados. 
Medo subjetivo: baseados em sensações e atitudes que foram sugeridos à criança, sem que ela tenha tido, necessariamente, experiência profissional prévia. 
ORIGENS DO MEDO ODONTOLÓGICO:
Experiências passadas dolorosas e ou traumáticas.
Medos associados a medos gerais da infância. 
Medos manifestados pela mãe ou responsável. 
Medos generalizados de médicos e hospitais. 
MEDO ODONTOLÓGICO: PRINCIPAIS QUEIXAS.
Ex: medo da dor, do motor de alta rotação, da injeção de anestesia, dos elementos do consultório, de extrair dentes.
ANSIEDADE: estado emocional de medo generalizado diante de algo desconhecido. 
Manifestações fisiológicas: náusea, vômitos, palpitações, tremores, sudorese, dor abdominal, enurese e rubor facial. 
Manifestações comportamentais: esquiva de situações ameaçadoras ou comportamentos de fuga. Quando não é possível fuga, pode-se observar choro, voz trêmula, roer as unhas, chupar o polegar.
Manifestações cognitivas: pensamentos ansiosos do tipo “o que vai acontecer comigo agora?”. 
BIRRA: são explosões de cólera durante as quais a criança grita, agita os braços, esperneia, quebra os objetos, agride, atira-se ao solo e dá pontapés. 
CONDUTA TERAPÊUTICA:
MEDO: reação a uma situação que pareça perigo.
Conduta: esclarecimento adequado à faixa etária, proteção e presença materna.
ANSIEDADE: estado emocional de medo generalizado diante de algo desconhecido.
Conduta: esclarecimento, conforto emocional, palavras de apoio, presença materna. 
BIRRA: explosão emocional diante da frustração de desejo, normal até os 3 anos. 
Conduta: autoridade, firmeza e segurança. 
RELAÇÃO PAIS E FILHOS NO COMPORTAMENTO INFANTIL:
REAÇÃO FILIAL – MEDO: atitude parental é de superproteção ansiosa, medidas atemorizantes. 
REAÇÃO FILIAL – ANSIEDADE: atitude parental é de rigidez dogmática, medidas atemorizantes, exigência demasiada. 
REAÇÃO FILIAL – BIRRA: atitude parental é de rigidez dogmática, tolerância excessiva, exigência demasiada, inconsistência e ausência de limites. 
A RELAÇÃO PROFISSIONAL X CRIANÇA X RESPONSÁVEL:
A presença da mãe na sala de atendimento clínico pode ser considerado apoio emocional para a criança pré-escolar. 
O preparo prévio dos responsáveis é fundamental para que a presença dos mesmos venha a contribuir positivamente na conduta terapêutica psicológica da criança. 
O relacionamento entre profissional, paciente e mãe deve se basear na interação, cooperação e respeito mutuo. 
A relação odontopediatria-mãe precisa ser melhor administrada pelo profissional, para favorecer o relacionamento da tríade profissional-criança-mãe. 
COMO ADMINISTRAR A ANSIEDADE DO PACIENTE:
TÉCNICAS DE RELAXAMENTO: tensionar grupos musculares, que podem ser associados à vocalização repetida de palavras como: “relaxe” ou “calma”. Alguns roteiros de relaxamento podem incluir animais ou super-heróis para facilitar o engajamento da criança.
“SOLUCIONAR PROBLEMAS”: ensinar a criança a lidar com uma situação ansiosa como um problema a ser resolvido e como algo incontrolável e sem saída. O profissional e a criança trabalham na identificação do problema e nos objetivos a serem atingidos. O paciente aprende a enfrentar futuros problemas.
“REESTRUTURAÇÃO COGNITIVA”: ensinar o paciente a identificar os pensamentos que ocorrem antes e ou diante das situações temidas e os efeitos negativos que tem sobre seu comportamento. Envolve a busca de pensamentos e alternativas mais realistas que devem substituir os negativos sempre que o paciente estiver diante da situação ansiogênica. 
COMPORTAMENTO INFANTIL NO CONSULTÓRIO ODONTOLÓGICO:
COOPERATIVA: a maioria das crianças. Conversam com o dentista, expressam curiosidades, compreendem os procedimentos a serem realizados e seguem as instruções propostas no andamento da consulta. 
FALTA DE CAPACIDADE COOPERATIVA: pacientes com dificuldades de comunicação com o dentista e ou em compreender a natureza ou o porque dos procedimentos a serem realizados. Crianças de pouca idade e com deficiências físicas ou mentais. Conduta: restrição física, anestesia geral ou sedação. 
COMPORTAMENTO POTENCIALMENTE COOPERATIVO: as crianças de três anos em diante. Problemas para a realização e conclusão dos procedimentos odontológicos. 
TIPOS DE COMPORTAMENTOS:
COMPORTAMENTO TÍMIDO OU VERGONHOSO:
Crianças mais novas (3 a 4 anos) – primeira consulta.
Não presta atenção ao dentista – as explicações devem ser dadas calma e vagarosamente. 
Aquisição em confiança no dentista (familiarização com o ambiente). 
COMPORTAMENTO DE COOPERAÇÃO TENSA:
Aceitação do tratamento.
Ocorrência do choro nos momentos de maior ansiedade ou estimulaçãodolorosa. 
Atenção ao máximo – olhos seguindo os movimentos, algumas vezes mãos travadas na cadeira odontológica. 
Modificação do comportamento tanto para melhor quanto para pior – dependendo da sensibilidade do dentista. 
COMPORTAMENTO INCONTROLADO:
Forte choradeira, birra, chutes, excesso de raiva. 
Causa de medo excessivo: 
- experiências traumáticas anteriores. 
- informações recebidas de amigos ou familiares. 
- considerar a história prévia desta criança. 
COMPORTAMENTO REBELDE OU TEIMOSO:
Ocorre próximo a adolescência. 
Forma de protesto da criança contra o controle que os adultos exercem. 
Situação:
- A criança cerra os dentes ou dá respostas como: não quero tratar meus dentes ou eu não quero abrir a boca. Também é comum nesta faixa etária a negligencia com a higiene pessoal e com escovação dos dentes.
- O dentista deve tentar se aliar ao jovem, sendo amigo, compreensivo, buscando um melhor entendimento com seu paciente. 
COMPORTAMENTO DE CHORO CONTÍNUO:
Permite que o tratamento seja executado, porem fica chorado durante todo o processo. 
Em alguns casos a criança chora até dormir. 
Em outros chora durante todo o tratamento, mas, ao levantar-seda cadeira, já está restabelecida e até sai sorrindo do consultório. 
É importante lembrar que, mesmo como o choro ou apesar do choro, é possível se estabelecer um bom relacionamento com a criança.
COMPORTAMENTO ESTÓICO:
A primeira vista é uma criança que poderíamos considerar como cooperativa. 
Tem atitudes de passividade e aceitação do tratamento, não protesta, nem reage, mesmo em momentos de dor e ansiedade. 
Pode ter um ar triste, parado. 
Ao perceber este comportamento o dentista deve ficar atento a marcas ou sinais de algum tipo de violência em seu corpo. 
CLASSIFICAÇÃO DO COMPORTAMENTO DE ACORDO COM A FAIXA ETÁRIA E CONDUTA PROFISSIONAL:
0 A 2 ANOS:
Total dependência da mãe. 
Tratar no colo, cadeira. 
2 A 4 ANOS:
Transição para meninice. 
Tratar com carinho e paciência; tratar na cadeira. 
4 A 6 ANOS:
Fase dos “porquês”.
Usar a imaginação e o bom senso. 
6 A 8 ANOS:
Fase de grande crescimento cognitivo e da sociabilidade. 
Estabelecer um bom nível de interação com a criança.
Estimular a confiança e a autoestima. 
8 A 12 ANOS:
Fase da consolidação e da independência.
Não tratar a criança de maneira infantilizada. 
Explicar procedimentos, reforçar e dialogar sobre as condutas inadequadas. 
TÉCNICAS DE CONTROLE COMPORTAMENTAL:
CONTROLE DA VOZ: dizer-mostrar-fazer. 
- comunicação não verbal.
- distração. 
- reforço positivo. 
CONTENÇÃO FÍSICA: mão sobre a boca. 
SEDAÇÃO CONSCIENTE: sedação inalatória com Ox Nitroso.
ANESTESIA GERAL
CONDUTA TERAPEUTICA PSICOLÓGICA:
Idade do paciente.
Experiências anteriores: doenças ou visitas ao consultório. 
Considerara queixa principal. 
1ª CONSULTA ODONTOLÓGICA:
Apresentação do cirurgião dentista e do auxiliar. 
Apresentação do equipo. 
Tempo de duração da consulta: 
- 0 a 7 anos – 30 minutos.
- Acima de 7 anos – 40 a 60 minutos. 
TÉCNICAS PARA CONDUÇÃO TERAPÊUTICA PSICOLÓGICA:
MODELAGEM: Consiste em aprendizado pela observação, em que uma criança apreensiva assiste outra criança em atendimento. 
REFORÇO: recompensa pelo bom comportamento durante a consulta. Reforço positivo: a criança alcança o objetivo estabelecido pelo dentista. Reforço positivo: pode ser verbal (elogio), social (abraço) ou um pequeno brinde. 
MODIFICAÇÃO DO COMPORTAMENTO DA CRIANÇA:
DIZER-MOSTRAR-FAZER (DMF): base do manejo infantil. Descrição verbal pelo cirurgião dentista para a criança do que vai ser realizado, seguida da demonstração e finalmente execução do procedimento. Conscientizar a criança dos elementos do consultório. 
CONTROLE DA VOZ: controle do tom e intensidade da voz do profissional, associado à expressão facial. Deixar claro a criança a aprovação ou desaprovação de seu comportamento pelo cirurgião dentista. É a técnica mais eficiente quando aplicada logo que o comportamento inadequado é verificado. 
COMUNICAÇÃO: explicação verbal dos procedimentos. Dentista é o transmissor, a criança receptora e a palavra falada é o meio pelo qual se envia a mensagem. Comunicação deve vir de uma única pessoa para evitar o confundimento. 
DISTRAÇÃO: consiste em mudar o foco de atenção da criança do que pode ser considerado desagradável. Um membro da equipe pode cantar ou contar historias para a criança.
CONTENÇÃO FÍSICA: indicada com ultimo recurso na falta de habilidade cooperativa. Impedir movimentos indesejáveis que venham a causar acidentes durante o atendimento. Participação do acompanhante é indispensável. 
MÃO SOBRE A BOCA: ultimo recurso no controle do comportamento. Crianças acima de 3 anos que apresentem desenvolvimento intelectual e físico normais. Crianças que resistem ao tratamento com birra. Desaconselhado a adoção deste método para profissionais inexperientes. 
“As manifestações de medo e ansiedade da criança podem ser atenuadas e ou eliminadas por meio de procedimentos profiláticos. Esses procedimentos são simples passos de orientação preventiva, usados na rotina da consulta, visando ampliar o campo perceptivo da criança em relação ao tratamento odontológico, quer quando ela vai ao consultório pela 1ª vez, quer quando ela já tem uma experiência prévia”.

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