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Desenvolvimento humano: primeira infancia

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O desenvolvimento infantil começa ainda quando a criança está no útero da 
mãe, tanto o crescimento físico, a maturidade neurológica, a formação de 
habilidades cognitivas, afetivas e sociais. A primeira infância é a fase aonde a 
criança se encontra mais suscetível aos estímulos que vem do ambiente. 
No desenvolvimento motor, cada habilidade que o bebê adquire prepara-o 
para lidar com a próxima situação. A primeira habilidade que o bebê deve alcançar é 
o controle da cabeça. Quando nascem, a maioria dos bebês já consegue rolar a 
cabeça de um lado para o outro enquanto estão de costas. Entre os três primeiros 
meses de vida, já conseguem erguer a cabeça cada vez mais alto. A partir do quarto 
mês de vida, eles já conseguem manter a cabeça elevada quando alguém os 
segura. 
Também nos primeiros três meses de vida, o bebê já demonstra controle das 
mãos. Se alguém acaricia a palma da mão, o bebê responde fechando-a com força. 
Depois, já conseguem agarrar um objeto de tamanho moderado, e, logo depois, 
começam a transferir objetos de uma mão para outra. 
A parte da locomoção, principalmente a de andar, é a principal realização da 
infância. Nossa tendência é achar que engatinhar é um marco no desenvolvimento 
motor da criança, mas isso não é para todos. Alguns pulam essa fase, passam de 
sentar-se direto para o andar. Nos primeiro meses de vida os bebês começam a se 
rolar. Por volta dos oito meses de vida o bebê já consegue se sentar. Até os dez 
meses já começam a se arrastar ou engatinhar e começa a ficar em pé sozinho a 
partir dos onze meses. 
 No desenvolvimento cognitivo, nos primeiros dois anos de vida, a criança se 
encontra no estágio sensório-motor. Nessa fase ela tenta compreender o que 
acontece ao redor dela e a ter controle de suas habilidades motoras, aprendem a ter 
controle sobre si próprio mediante a interação sensitiva e motora. 
Jean Piaget foi o psicólogo que desenvolveu a teoria cognitiva dos estágios 
do desenvolvimento cognitivo. Segundo ele, as principais características do estágio 
sensório-motor são: aprendizagem por imitação, interação com o ambiente, ações 
como agarrar, sugar, atirar, bater, chutar e a centralização em si mesmos. 
No desenvolvimento da fala, os bebês aprendem a falar por imitação e as 
primeiras palavras começam a aparecer por volta do primeiro ano de vida. Os sons 
que os bebês emitem para se comunicarem são conhecidos como fala pré-
linguistica. Esses sons evoluem com o passar do tempo. O bebê começa a 
manifestar suas necessidades e sentimentos através do choro, depois passa a ser 
um arrulho e balbucio, até que começa a imitar o som das palavras escutadas. 
Depois que começa a entender sua capacidade de imitação, começa a reprodução 
dos sons conforme a sua vontade. 
O desenvolvimento psicossocial começa a se desenvolver logo no início da 
vida. Na primeira infância é aonde começa a aparecer os primeiros sinais de 
personalidade da criança. Alguns são mais alegres, outros podem se irritar com mais 
facilidade, alguns podem gostar de brincar com outras crianças, outros não. 
Desde o primeiro turbilhão de estímulos fora do útero, a criança começa uma 
complexa interação com o ambiente. As emoções como medo, tristeza e alegria são 
elementos básicos da personalidade das pessoas e é na primeira infância que 
começa a se manifestar. 
 Nos primeiros meses de vida os bebês estão abertos à estimulação. 
Demonstram interesse e curiosidade para tudo que os cercam. Dos três aos seis 
meses de vida, eles já começam a se decepcionar quando algo acontece que não 
era esperado, podem ficar zangados. Dos seis aos nove meses já demonstram 
alegria, medo, raiva e surpresa e começam a demonstrar um lado mais sociável. 
Do nono mês até um ano de idade o bebê já demonstra suas emoções de 
forma mais clara. Até o décimo oitavo mês o bebê começa a desenvolver segurança, 
tendo por base pessoas próximas. 
Um bebê, diante do desconhecido, procura uma referência em seu cuidador. 
O ato de olhar para a pessoa de confiança, buscando uma orientação, chama-se 
referência social. O bebê busca uma compreensão de como agir a uma determinada 
situação que para ele não é familiar. Se repararmos, fazemos isso até hoje, quando 
procuramos orientação às pessoas próximas a nós quando nos deparamos com 
situações diferentes.

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