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Desenvolvimento Humano I

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Desenvolvimento Humano I 
 
Desenvolvimento Humano: 
 Desenvolvimento humano estuda o desenvolver do ser humano, procura 
descrever e explicar os processos que passamos durante a vida, para que 
possamos entendê-los. Assim torna o estudo do desenvolvimento continuo e 
necessariamente atualizado, pois sempre à outro processos a serem 
estudados. Isso tem o objetivo de dar mais qualidade de vida ao ser humano. 
 
Psicologia do Desenvolvimento: 
Sua função é a de estudar como o ser humano se desenvolve, com a finalidade 
de corrigir desvios e estimular o progresso adequado do indivíduo, desde o 
nascimento até a idade adulta. É um campo de investigação que se dedica a 
questões muito variadas relacionadas a diferentes dimensões das mudanças 
desenvolvimentais (emocional, cognitiva, social, etc.). 
Ciclo da vida: 
O ciclo da vida humano pode ser subdividido em diferentes momentos. A 
psicologia do desenvolvimento estuda os processos humanos de 
transformação, de mudança ao logo da vida. Embora a infância tenha recebido 
destaque nos estudos, toda a fase da vida tem sua importância para a 
compreensão dos processos humanos de desenvolvimento. 
Fonte de influencia Normativas e Não-Normativas. 
 Influencias Normativas: São aquelas compartilhadas por um grupo de 
pessoas, situações previstas por pessoas de mesma idade, biológica. 
Exemplo: a puberdade e a menopausa são eventos normativos 
biológicos, mesmo grupo social ingressa na escola em uma mesma 
época do desenvolvimento são eventos normativos etário culturais. Isso 
são eventos fontes de influencia que pessoas compartilham por estarem 
em um mesmo grupo. 
 
 Influencias Não-normativas: São aquelas particulares, eventos 
individuais. Exemplo: Mudar de país aos 12 anos de idade, perder os 
pais na infância. São eventos que acontece na vida particular, não são 
compartilhados com outras pessoas. 
 
 
Plasticidade: 
 
É a capacidade de mudança das pessoas em função das circunstancias 
de vida, dos eventos da vida. As pessoas tem capacidade de se 
modificar como resultado das experiências de vida seja ela positiva ou 
negativa. Esse potencial de mudança é grande, mas é ilimitado. 
 
Hereditariedade x Ambiente: 
 
A pergunta é: Quais os padrões do desenvolvimento que seriam 
herdados e quais os que seriam aprendidos com a experiência? 
Hoje em dia o fato é para se considerar essas duas fontes de influência 
como complementares, não como aspectos opostos. 
 O desenvolvimento se interessa em compreender os padrões ou 
inclinações inatas e ao mesmo tempo as possibilidades de mudanças 
em função do ambiente, da experiência. 
 A genética do comportamento utiliza métodos de pesquisas em que 
compara gêmeos idênticos e fraternos e também compara crianças 
adotadas e filhos biológicos. 
Exemplo que mostra os fatores ambientais entrelaçados com herança 
genética: Uma criança que herdou de seus pais os nível de inteligência 
alto, possivelmente essa criança também vai viver em um ambiente que 
estimule o seu desenvolvimento intelectual. Nesse caso ao mesmo 
tempo em que a fator genético a o fator ambiental. 
Estudo dos gêmeos: Durante o primeiro ano de vida os gêmeos 
idênticos não eram mais similares do que os gêmeos fraternos nas 
avaliações de desenvolvimento mental. A partir de um ano e meio os 
gêmeos idênticos apresentavam resultados mais parecidos do que os 
gêmeos fraternos. 3 aos 15 anos o desempenho intelectual dos gêmeos 
idênticos são mais parecidos do que os gêmeos fraternos. 
Crianças adotadas: Investigou crianças adotadas e comparou as 
medidas de QI das crianças com as de suas mães e pais adotivos e 
biológicos, este estudo mostra que o QI da criança era predito pelo QI 
dos pais biológicos. 
Deve-se mencionar que as pessoas herdam predisposições para 
desenvolver algumas doenças mentais, mas o ambiente é um fator 
decisivo para que tais doenças se manifestem ou não. Mesmo quando a 
historia familiar sugere uma predisposição genética, é necessário que a 
pessoa passe por um conjunto de experiência para que a doença mental 
seja desencadeada. 
 
 
 
 
Bronfenbrenner – Modelo Ecológico: 
Propõe um modelo explicativo que leva em conta o contexto social no qual o 
individuo está envolvido não só da situação imediata mas também os diferentes 
sistemas que o envolvem. 
Microssistema: Núcleo Familiar 
Relação onde a criança está diretamente envolvida. A família. 
Mesossistema: Comunidade Imediata 
Inter-relações entre dois ou mais ambientes nos quais a criança tem 
participação direta. Escola, Parentes, praça, vizinhos. 
Exossistema: Comunidade Social e Institucional 
Ambientes onde a criança não está diretamente envolvida, porém tem 
influencia sobre ela. Trabalho dos pais, igreja, clube, bancos, amigos dos 
irmãos. 
Macrossistema: Valores sociais e políticos, culturais. 
Culturas diferentes, religião, leis. 
Sistema familiar: 
O bem-estar emocional de mães e pais é importante predito das praticas 
parentais em relação as crianças e tem implicações significativas sobre o 
próprio desenvolvimento infantil. 
Estresse de sobre carga de tempo (Quantidade de atividades a serem 
realizadas é maior do que o tempo disponível para a realização) e depressão. 
O bem-estar emocional depende de um conjunto de fatores. Algumas variáveis 
socioeconômicas, por exemplo, tem sido frequentemente associada ao bem-
estar emocional. A dificuldade econômica afeta a vida dos pais e 
automaticamente as das crianças também. 
Resiliência: 
É o processo que explica a “superação” de crises do indivíduo, isso não 
significa que o individuo saiu ileso, ele sofreu e levou o que aconteceu como 
experiência de vida, conseguiu seguir a vida dele. 
 Resiliência não pode ser confundida com invulnerabilidade. Ser resiliente 
não é ser invulnerável, não significa dizer que em outras circunstâncias o 
indivíduo não se abateria, pelo contrário, é ter a capacidade de se reerguer 
depois de atingido, de adaptar-se positivamente ao que lhe foi imposto, 
extraindo experiência das situações difíceis, enriquecendo de maneira única a 
vivência do indivíduo ou da empresa e depois, utilizar esse aprendizado para 
reverter a situação a seu favor. 
 
Piaget: 
Os princípios que foram base para o trabalho de Piaget são conhecidos 
como o conceito da adaptação biológica, portanto não foram ideias 
originais. Piaget tomou esse conceito pré - existente e o aplicou 
sabiamente ao desenvolvimento da inteligência dos indivíduos à medida 
que amadurecem, da infância até a vida adulta, baseado em sua própria 
conclusão de que a atividade intelectual não pode ser separada do 
funcionamento “total” do organismo. 
 
O desenvolvimento passa pelos seguintes estágios de desenvolvimento de 
acordo com Piaget: 
- Sensorial-motor (0 - 2 anos) 
Ao nascer, o bebe tem padrões inatos de comportamento, como agarrar, sugar 
e atividades grosseiras do organismo, segundo Piaget. As modificações e o 
desenvolvimento do comportamento ocorrem como resultado da interação 
desses padrões inatos (semelhantes a reflexos) com o meio ambiente. O bebê 
então começa a construir esquemas para assimilar o ambiente. 
Nesse estágio, seu conhecimento é privado e não tocado pela experiência de 
outras pessoas (o mundo é ele). 
- Pré-operações (2 – 7 anos) 
O período pré – operatório abrange a idade de 2 a 7 anos e é dividido em dois 
períodos: o da Inteligência Simbólica (dos 2 aos 4 anos) e o período Intuitivo 
(dos 4 aos 7 anos) 
- Operações concretas (7 - 11 anos) 
O individuo consolida as conservações de número, substancia, volume e peso. 
Desenvolve também noções de tempo, espaço, velocidade, ordem,casualidade. Organiza então o mundo de maneira lógica e operatória. É capaz 
de estabelecer compromissos, compreende as regras podendo ser fiel a elas. 
- Operações formais (11 – 15 anos) 
No período formal as estruturas cognitivas da criança alcançam seu nível mais 
elevado de desenvolvimento, e tornam-se aptas a aplicar o raciocínio lógico a 
todas as classes de problemas. Enfim, é a “abertura para todos os possíveis”. 
 
 
 
 
 
Erik Eriikson: 
 
 
 
Confiança vs. Desconfiança 
 
A primeira crise humana já é de natureza relacional, devido à 
característica de desproteção e dependência, o bebê precisa de um 
parceiro que atenda as suas necessidades. O bebê deve aprender que 
precisa confiar em seus pais para a obtenção de alimento, conforto, 
segurança e amor. Quando esta confiança se desenvolve a criança 
sente-se segura, sente que o mundo é um lugar estável e tranqüilo de 
estar. 
 
A desconfiança básica é o sentimento oposto a este. 
 
Quando se desenvolve a confiança, há uma chance maior de a criança 
desenvolver autonomia na segunda fase, no segundo conflito. 
 
Autonomia vs. Vergonha, Dúvida 
 
Aqui a crise principal vivida pela criança se refere a desenvolver sua 
autonomia ou uma dúvida em relação às suas capacidades. Este 
conflito está bastante vinculado a questão da dependência e da 
autonomia. Quanto mais a criança desenvolver um sentimento de 
confiança nos pais, durante a primeira crise, mais ela vai ser capaz de 
ser autônoma e de fazer coisas independentemente, inclusive coisas 
que vão gerar a desaprovação e a repreensão dos pais. A autonomia 
reflete na capacidade de ousar, fazer, tentar. O oposto é desenvolver 
um sentimento de dúvida e vergonha em relação a si mesmo. 
 
Iniciativa vs. Culpa 
 
As crianças desenvolvem mais ainda a capacidade de iniciar e realizar 
atividades. Os pais serão importantes no sentido de encorajar a criança 
em suas iniciativas ou em reforçar um sentimento de culpa pelas 
iniciativas. 
 
 
Produtividade VS Inferioridade 
 
O início da fase escolar de alfabetização marca esta crise que vai durar 
6 anos em média. Neste momento a criança é exigida em termos de 
cumprir funções sociais e atender a demandas do grupo social. A 
criança começa a desenvolver habilidades necessárias para o trabalho 
em sua sociedade, ou seja, a criança prende as habilidades valorizadas 
pela sua sociedade (na nossa sociedade, a leitura, a escrita, a 
habilidade para relacionar-se com outras pessoas, em outras 
sociedades, podem ser outras habilidades: física, domínio de um novo 
papel social, etc.). Ao ser exigida no desenvolvimento de tais 
habilidades, ela constrói um sentimento de produtividade, no sentido de 
que é capaz de dar conta das demandas, de produzir. Ou predomina 
nela um sentimento de incapacidade, de inferioridade. 
 
Identidade vs. Confusão 
 
Essa etapa é considerada como um período crítico. O processo de 
formação da identidade já começou desde o nascimento, mas a 
adolescência é um momento especial porque é a fase em que o jovem 
está na transição da infância para a vida adulta e precisa de algum 
modo organizar quem ele é, precisa integrar valores e costumes da sua 
cultura, aprender sobre si mesmo, fazer escolhas. O jovem vai 
contrastar as características comuns dele com outras pessoas e as 
características que são exclusivamente dele. 
O jovem precisa organizar sua vida em perspectiva histórica: passado, 
presente e futuro. São vários papeis que precisarão ser revistos: sexual, 
social, familiar, vocacional, político, etc. Como muitas coisas estão 
acontecendo ao mesmo tempo, os ajustamentos tem que ser muitos e o 
jovem tem que tomar uma série de decisões acerca de si, Erikson 
define o conflito nuclear que caracteriza esta idade como “identidade X 
confusão de papéis ou confusão de identidade”. 
 
Intimidade vs. Isolamento 
 
Para Erikson, depois que o sujeito passa da crise de identidade (se isso 
acontece de modo sadio) ele já não tem tanta preocupação sobre quem 
ele é, já organizou de alguma forma sua identidade adulta e pode 
então estabelecer relações verdadeiramente íntimas com outras 
pessoas, sejam relações amorosas e/ou de amizade. Se o sentido de 
identidade foi bem integrado na quinta crise, o adulto tenderá a ter um 
predomínio da capacidade de intimidade. Se o senso de confusão de 
identidade predominou, a chance de que o adulto se mantenha na 
condição de isolamento é maior. 
 
Criatividade (Generatividade} vs. Estagnação 
 
Neste momento da vida, segundo Erikson, a crise nuclear é vinculada à 
questão da continuidade. Possivelmente, neste momento da vida o 
adulto maduro já teve experiências variadas, construiu uma família, 
trabalhou, fez escolhas pessoais em muitos sentidos e está 
envelhecendo, está vendo (ou não) os frutos da sua própria vida. O 
conflito é a preocupação ou necessidade de orientar e cuidar da 
próxima geração, o que ele chama de sentimento de generatividade. 
Essa preocupação pode se expressar em relação a filhos, parentes 
mais jovens. Trata-se de uma necessidade de sentir que sua existência 
tem continuidade através de suas obras e realizações e que as novas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
gerações podem dar esse sentido. A estagnação seria a contrapartida 
negativa da generatividade. 
 
Integridade de Ego vs. Desespero 
 
Os adultos mais velhos tentam dar sentido às suas vidas, ou vendo a 
vida como totalmente significativa ou desesperando-se diante dos 
objetivos nunca alcançados. É o momento final neste processo humano 
e contínuo de formação da identidade, é o momento desse fechamento. 
E ele pode acontecer de formas mais ou menos saudáveis. Quando 
predomina um sentimento de integridade, o indivíduo sente o seu 
envelhecimento como um processo que é único e que faz sentido, 
encara sua existência de uma perspectiva positiva e vê seu destino 
como único e válido apesar das dificuldades inerentes ao processo de 
envelhecimento. Se predomina o sentimento de deseperança, sente-se 
fraco, impotente e sem capacidade de produzir mais nada.

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