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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 2ª VARA CRIMINAL DA COMARCA DE ____. Processo nº xxx MATEUS, brasileiro, estado civil xxx, profissão xxx, portador da identidade RG sob nº xxx, inscrita no CPF sob nº xxx, residente e domiciliado na Rua xxx, nº xx, bairro xxx, cidade xxx - UF, CEP xxx, com endereço eletrônico e-mail xxx, nos autos do processo em epigrafe, que lhe move a PROCURADORIA DE JUSTIÇA, vem por seu advogado, com endereço profissional situado na Rua xxx, nº xx, bairro xxx, Cidade xxx - UF, CEP xxx, com endereço eletrônico e-mail xxx, onde recebe citações e intimações, com instrumento procuratório, em anexo, apresentar: RESPOSTA PRELIMINAR OBRIGATÓRIA Com fulcro no artigo 396, “a”, do Código de Processo Penal brasileiro, pelos fatos a seguir exposto: I – DA PRELIMINAR DE MÉRITO Doutor julgador, analisando a peça vestibular apresentada pelo Promotor de Justiça e analisando as suas provas, verifica-se claramente a falta de autorização para o Ministério Publico deflagrar tal ação. Analisando a inteligência do Art. 225, do Código Penal brasileiro verifica-se que para distribuir a ação penal, com base no crime de estupro é necessário que a vítima ou seu representante legal represente contra o acusado, o que não ocorreu. Assim, o Ministério Público é parte ilegítima no presente processo devendo a presente ação ser julgada improcedente, pois a mesma é nula conforma preceitua o Art. 564, II, do Código de Processo Penal brasileiro. II – DOS FATOS No mês de agosto de 2010, não podendo precisar o dia, alega o M.P. que o acusado se dirigiu a casa da vítima para assistir um jogo de futebol. Que diante disto constrangeu a vítima a manter com ele relação sexual. Que a vítima é deficiente mental e que por esse motivo não poderia dar o seu consentimento válido. Assim, esta o agente incurso nas penas do Art. 217, “a”, § 1º, e Art. 234, “a”, III, todos do Código Penal brasileiro. III – DO DIREITO Meritíssimo Doutor Juiz analisando o presente processo verifica-se claramente que o acusado não tinha o menor conhecimento a cerca de debilidade mental da vítima; tanto é verdade que o namoro do casal fora permitido pelas famílias. Ademais, muito embora o M.P., tenha se avocado da competência para distribuir a ação, quaisquer dos familiares da vítima não vieram a processo representar em face do acusado. Assim não há o que se falar em debilidade mental sendo à vítima capaz de consentir o ato sexual. IV – DOS PEDIDOS Ante o exposto requer: 1 – O acolhimento da preliminar de mérito com base no Art. 564, II, do Código de Processo Penal brasileiro; 2 – A rejeição da denúncia com base no Art. 395, II, do Código de Processo Penal brasileiro; 3 – A extinção do fito com base no Art. 397, III, do código de Processo Penal brasileiro, pois o fato narrado não é crime. 4 – DAS PROVAS 4.1 – Requer exame pericial, a fim de se verificar higidez mental da vitima. 4.2 – A oitiva de testemunhas Nos termos em que, aguarda deferimento. Local, 28 de novembro de 2016 ADVOGADO OAB/UF nº ROL DE TESTEMUNHAS: 1ª – MÃE XXX, nacionalidade xxx, estado civil xxx, profissão xxx, inscrito no CPF sob nº xxx, portador da carteira de identidade RG sob nº xxx, residente e domiciliado na rua xxx, nº xx, bairro xxx, cidade xxx, Cep xxx, com endereço eletrônico e-mail xxx. 2ª - AVÓ XXX, nacionalidade xxx, estado civil xxx, profissão xxx, inscrito no CPF sob nº xxx, portador da carteira de identidade RG sob nº xxx, residente e domiciliado na rua xxx, nº xx, bairro xxx, cidade xxx, Cep xxx, com endereço eletrônico e-mail xxx. 3ª - TIO XXX, nacionalidade xxx, estado civil xxx, profissão xxx, inscrito no CPF sob nº xxx, portador da carteira de identidade RG sob nº xxx, residente e domiciliado na rua xxx, nº xx, bairro xxx, cidade xxx, Cep xxx, com endereço eletrônico e-mail xxx.
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