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1a Questão (Ref.:201703888021) Pontos: 0,1 / 0,1 Desde o advento da Lei nº 8.072/1990, a vedação absoluta de progressão de regime prisional, originalmente instituída para os crimes hediondos ou assemelhados, comportou intenso debate acadêmico e jurisprudencial. Importantes vozes na doutrina desde logo repudiaram o regime integralmente fechado. Mas o Pleno do Supremo Tribunal Federal, então, em dois julgados antológicos, afastou a pecha da inconstitucionalidade (HC 69.603/SP e HC 69.657/SP), posicionamento que se irradiou para as outras Cortes e, desse modo, ditou a jurisprudência do país por mais de 13 anos. Somente em 2006 o STF rediscutiu a matéria, agora para dizer inconstitucional aquela vedação (HC 82.959-7/SP). A histórica reversão da juris- prudência, afinal, fez com que se reparasse o sistema normativo. Editou-se a Lei nº 11.464/2007 que, pese admitindo a progressividade na execução correspondente, todavia lhe estipulou lapsos diferenciados. Todo esse demorado debate mais diretamente fundou-se especialmente em um dado postulado de direito penal que, portanto, hoje mais que nunca estrutura o direito brasileiro no tópico respectivo. Precipuamente, trata-se do postulado da: individualização pessoalidade proporcionalidade legalidade culpabilidade 2a Questão (Ref.:201703769738) Pontos: 0,1 / 0,1 (OAB/SP 127.°) A regra geral é a de que o sentenciado pode progredir de regime de pena quando o seu mérito o recomende e tenha cumprido no regime anterior pelo menos Um sexto da pena N.D.A Dois quintos da pena Um terço da pena Três quintos da pena 3a Questão (Ref.:201703350785) Pontos: 0,1 / 0,1 V Exame de Ordem Unificado As regras do concurso formal perfeito (em que se adota o sistema da exasperação da pena) foram adotadas pelo Código Penal com o objetivo de beneficiar o agente que, mediante uma só conduta, praticou dois ou mais crimes. No entanto, quando o sistema da exasperação for prejudicial ao acusado, deverá prevalecer o sistema do cúmulo material (em que a soma das penas será mais vantajosa do que o aumento de uma delas com determinado percentual, ainda que no patamar mínimo). A essa hipótese, a doutrina deu o nome de concurso formal heterogêneo. concurso formal imperfeito. exasperação sui generis. concurso material benéfico. 4a Questão (Ref.:201703849213) Pontos: 0,1 / 0,1 (FCC - 2010 - TCE-RO ¿ Procurador) Em matéria de concurso de pessoas, todos os concorrentes respondem pelo mesmo crime, independentemente da culpabilidade de cada qual, pois adotada em nossa legislação a teoria monista. a participação de menor importância constitui circunstância atenuante. é desnecessário vínculo subjetivo ou psicológico entre os concorrentes. o concurso é necessário quando o crime é plurissubjetivo. a coautoria prescinde da execução de comportamento que a lei define como crime. 5a Questão (Ref.:201703762107) Pontos: 0,1 / 0,1 João, na intenção de auxiliar Marcos no estupro de Melinda, imobiliza-a enquanto o segundo submete-a a conjunção carnal, configurando o crime de estupro previsto no art. 213 do CP. Considerando-se que João não praticou nenhum ato libidinoso com a vítima, qual será sua responsabilidade penal segundo a teoria do domínio final do fato? Coautor Autor colateral Mero conivente Autor mediato Partícipe
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