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Avaliação em UTI Suzy Montenegro Pontes 1 Plano de aula : OBJETIVOS : Descrever as etapas de uma anamnese completa Realizar exame físico e associar avaliação às peculiaridades do paciente crítico internado na UTI TEMAS: Anamnese Exame Físico: INSPEÇÃO, PALPAÇÃO, PERCUSSÃO E AUSCULTA PULMONAR Leitura Recomendada: Livros: 1) Fundamentos da Terapia Respiratória. Egan. Ed. Elsevier, 2009. Capítulo 15 - Avaliação do Paciente à Beira do Leito. 2) Propedêutica Médica. Bates. Ed. Guanabara, 2010. Capítulo 8 - Tórax e Pulmões. 3) Semiologia Médica. Porto. Ed. Guanabara, 2009. Parte 6 Sistema Respiratório. Seção 1: Traquéia, Brônquios, Pulmões e Pleura. Artigos: 1) International Symposium on Lung Sounds. Synopsis of proceedings. R Mikami, M Murao, D W Cugell, J Chretien, P Cole, J Meier-Sydow, R L Murphy e R G Loudon. Chest 1987;92;342-345. 2) Terminologia da ausculta pulmonar utilizada em publicações médicas brasileiras, no período de janeiro de 1980 a dezembro de 2003*. J Bras Pneumol. 2006;32(5):400-4. KAMILA FERNANDA STASZKO, CARLA LINCHO, VIVIAN DA CAS ENGELKE1, NÁDIA SPADA FIORI, KARINA CIRINO SILVA, ELISA IRIBARREN NUNES, LINJIE ZHANG. ANAMNESE COMPLETA: primeira etapa no ambulatório O paciente que interna na UTI geralmente apresenta estas informações disponíveis do seu prontuário DETALHAMENTO: Dados pessoais/ História da Doença Atual (HDA)/ História da Doença Pregressa (HDP)ou Patológica Pregressa(HPP)/ História sobre uso de medicamentos (HM)/ História Familiar / História Social (HS) Anamnese OUTROS FATORES IMPORTANTES NA AVALIAÇÃO DO PACIENTE CRÍTICO Humanização Linguagem adequada Respeito (pudor, fatores sensitivos e emocionais) Valores, crenças, sentimentos e hábitos. Anamnese: Identificação Queixa Principal Condições sócio-ambientais e nutricionais Antecedentes familiares e pessoais Aspectos psicológicos História da doença atual Anamnese e Propedêutica Respiratória UTI ??? História pregressa Hábitos e vícios Onde achar as informações? AVALIAÇÃO EM TERAPIA INTENSIVA msqfarias PLANEJAMENTO Avaliação AVALIAÇÃO IMEDIATA Aspectos relacionados a função respiratória: avaliação das funções vitais, permeabilidade de vias aéreas, necessidade de suporte ventilatório e/ou oxigenoterapia suplementar AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA Análise de prontuário, exames realizados, e exame físico geral. Higiene pessoal Estado nutricional Diaforese é transpiração excessiva, devida a uma hiperactividade do sistema nervoso simpático. Pode existir sem causa aparente mas pode ser secundária a inúmeras situações fisiológicas, como durante o esforço físico ou a menopausa ou patológicas como a hiperhidrose ou a bem conhecida diaforese nocturna da tuberculose pulmonar. 10 AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA EM UTI AVALIAÇÃO IMEDIATA AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA Efetividade da Tosse Nível de consciência e de colaboração Inspeção geral Peak flow Capnografia Ventilometria Exames complementares AVALIAÇÃO ESPECÍFICA Politraumatizado Pós operatório Pneumopatia, cardiopatia Geriatrico/ pediatrico Neurológico Comatoso DEFINIÇÃO DE PLANO TERAPÊUTICO Mobilização e postura Necessidade de próteses e apoios Exercícios respiratórios Monitorização e desmame da ventilação mecânica Treinamento muscular respiratório Cuidados com via aérea artificial ROTINAS E PROTOCOLOS Organizar e uniformizar Protocolo para oxigeniotrapia Protocolo para ventilação não invasiva Manuseio fisioterapêutico para paciente asmático Exame Físico - Inspeção Respitatória Músculo Esquelética e Pele Cardiológica Neurológica AVALIAÇÃO Confusão mental Delírio Letargia Obnubilação Estupor Coma Configuração torácica Padrão res-piratório Via Aérea Alterações Tróficas Retrações Bloqueios articulares Presença de órteses Precórdio Edema Ascite Jugular Dispnéia Importância do Exame Físico Avaliar possíveis comprometimentos patologias do paciente e determinar os efeitos da TERAPIA. Estado Geral – Impressão inicial 1)Alteração Aguda: restante da avaliação pode ser abreviada, focada em reverter/estabilizar a condição do doente. 2)Paciente Estável: não há perigo imediato, permite realização de uma avaliação mais completa. NÍVEL DE CONSCIÊNCIA (Escala de com a de Glasgow/ Nível de sedação - escala de RAMSAY) EXPRESSÃO FACIAL (dor e ansiedade, humor, capacidade mental, sofrimento respiratório) NÍVEL DE ANSIEDADE E SOFRIMENTO / POSICIONAMENTO / SINAIS DE AUMENTO DE TRABALHO RESPIRATÓRIO HIGIENE PESSOAL ESTADO NUTRICIONAL DIAFORESE Indicadores Importantes - Inspeção ESCALA COMA GLASGOW Escala de sedação de Ramsay Inspeção Expressão facial de dor ou sofrimento Paralisia facial Movimentos involuntários Posturas viciosas Presença de tremores Linguagem Sensibilidade Avaliação Neurológica 21 Inspeção do Tórax Alterações de morfologia Padrão respiratório Esforço respiratório – Sinais de desconforto Frequência respiratória Ritmo respiratório Inspeção – Avaliação Respiratória Respiração Espontânea Em ar ambiente Oxigênio suplementar Tipo de suporte: cateter, máscara; Fração Inspirada de oxigênio fornecida (FiO2) Suporte mecânico: Invasivo ou não invasivo Ventilação Não Invasiva Interface (tipo, ajustes, efeitos adversos) Equipamento (modo ventilatório, presença ou não de oxigênio) Presença de Suporte ventilatório Ventilação invasiva: Via aérea artificial (TQT ou TOT) Tipo do ventilador mecânico, Modo ventilatório, Parâmetros ventilatórios ajustados e curvas de monitorização, pressão do cuff Pressão do cuff Posicionamento do TOT/TQT – Intubação seletiva Raio X Fixação – Extubação acidental Presença de Suporte ventilatório Vias Aéreas Artificiais - VAA Pressão do cuff (balonete) Próxima à pressão dos capilares traqueais em torno de 18 a 20 mmHg, pode ser mantida em torno de 25 cmH2O) Pressão abaixo X Pressão acima Complicações Balonete com pressão elevada produz isquemia e necrose, causando estenose traqueal (complicação na extubação) 25 Coloração da pele: estado do paciente. Palidez ( geral, localizada x regiões homólogas) Cianose: hemoglobina reduzida acima de 5g/100 ml no sangue Rosto, lábios, ponta do nariz, lobos das orelhas e extremidades das mãos e pés Classificação quanto à localização: generalizada e localizada Inspeção Icterícia Acúmulo de bilirrubina sérica Acima 0,3 mg/dl Principais causas : Hepatite infecciosa Lesões obstrutivas das vias biliares extra- hepáticas: litíase biliar, câncer da cabeça do pâncreas) Inspeção Edema Localização Intensidade Consistência Elasticidade Temperatura Sensibilidade Inspeção Avaliação do Frêmito Tóraco Vocal Utilização das mãos para sentir as vibrações causadas pelos sons vocais do paciente Expansão torácica/pulmonar Avaliar enchimento capilar/pulso Identificar sinais de TVP (dor, sinal de Bancroft, sinal de Bandeira, sinal de Homans) Palpação Som atimpânico – som pulmonar normal Som timpânico- ar aumentado no parênquima Som submaciço- parênquima com densidade aumentada Som maciço- líquido interposto entre o parênquima pulmonar e a parede torácica. Hiperressonante - Muito alto e grave Encontrado no pneumotórax, enfisema ou no pulmão Hiperinsuflado Percussão Sons normais Sons adventícios Permite diagnosticar doenças cardíacas e pulmonares Tipos: 1)Crepitações 2) Sibilos/Roncos 3) Estridor 4) Atrito Pleural Caracterizar e identificar possíveis causas. Ausculta Pulmonar NOMENCLATURA DOS SONS ADVENTÍCIOS 32 CONTÍNUOS : SIBILANTES DESCLNTINUOS: CREPITANTES Resumindo Para próxima aula ... Entregar o mapa conceitual da aula Diferenciar: sinal de Bancroft, sinal de Bandeira, sinal de Homans) Ausculta Pulmonar Estridor e Atrito Pleural Caracterizar e identificar possíveis causas
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