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Apostila Planejamento de Carreira Estácio

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PLANEJAMENTO DE CARREIRA E SUCESSO PROFISSIONAL
AULA 1 – CONHEÇA O CURSO E A INSTITUIÇÃO
Conhecendo o Ensino Superior
As Instituições de Ensino Superior podem ser Universidades, Centros Universitários e Faculdades. Nelas funcionam os cursos de graduação, que se dividem em bacharelados, licenciaturas e tecnólogos.
Ainda fazem parte do Ensino Superior os cursos de pós-graduação, que se subdividem em stricto sensu (mestrados e doutorados) e lato sensu (cursos de especialização e MBAs).
	Uma Universidade é uma instituição de ensino baseada em três pilares indissociáveis: Ensino, Pesquisa e Extensão. O status de Universidade permite ter autonomia para executar suas finalidades, como criar novos cursos, por exemplo.
	As universidades devem possuir ao menos 4 programas de pós-graduação stricto sensu, sendo um deles doutorado. 
	Os centros universitários, assim como as universidades, possuem cursos de graduação em diferentes áreas do conhecimento e autonomia para criar cursos na sede da instituição. Geralmente são menores que uma Universidade e não possuem exigência de ter programas stricto sensu, por exemplo.
As faculdades atuam normalmente em áreas específicas do saber, especializando-se em cursos de gestão, por exemplo, ou de saúde, educação etc. Uma faculdade não possui autonomia para criar um programa de ensino.
Abaixo, apresentamos os dois tipos de cursos oferecidos pelas instituições de ensino:
Cursos de Graduação: Bacharelado e Licenciatura são cursos superiores que confere ao formado competências em determinado campo do saber para o exercício de uma determinada atividade, seja acadêmica, seja profissional. Ambos possuem uma base comum, mas no decorrer do curso vocaciona-se o futuro bacharel para disciplinas voltadas à atuação profissional; enquanto o licenciado é preparado para atuar como professor na Educação Básica.
O curso Tecnológico, por sua vez, possui carga-horária menor que o Bacharelado e a Licenciatura, e apresenta como característica geral a preparação específica para atuar no mercado de trabalho em uma determinada área, como Logística, por exemplo.
Cursos de Pós-Graduação: Os cursos lato sensu também são chamados especialização, possuem caráter de aperfeiçoamento ou de atualização em uma determinada área de conhecimento, tanto com vistas a aprofundar o conhecimento ou qualificar seu egresso para uma determinada função. Têm carga horária mínima de 360 horas e se encontram nesta categoria também os cursos designados como MBA.
Os cursos stricto sensu são cursos voltados à formação científica e acadêmica e também ligados à pesquisa. Existem nos níveis: mestrado e doutorado. O mestrado dura entre dois a dois anos e meio, durante os quais o aluno desenvolve uma pesquisa e cursa as disciplinas relativas ao tema pesquisado. O doutorado tem duração média de quatro anos, para o cumprimento das disciplinas, realização da pesquisa e para a elaboração de uma tese.
Como um curso superior é concebido:
	As diretrizes do Ministério da Educação determinam os componentes curriculares obrigatórios e o tempo mínimo e máximo para integralização de cada curso de graduação.
Além das disciplinas, alguns cursos têm definidas a obrigatoriedade de carga horária mínima de atividades acadêmicas complementares, de estágio curricular e trabalho de conclusão de curso, dentre outros.
O Núcleo Docente Estruturante do curso analisa as determinações do MEC e estabelece o Projeto Pedagógico do Curso, onde se encontra a matriz curricular.
Os professores das disciplinas também fazem parte do processo, auxiliando na especificação das ementas, carga horária, conteúdo programático, dentre outros, das disciplinas que compõem a matriz curricular.
Os alunos, ao escolherem o curso e realizarem a matrícula, entram em contato com a matriz curricular, verificando quais disciplinas compõem cada período letivo, sua carga-horária, créditos etc.
AULA 2 – MÉTODOS DE ESTUDO NO ENSINO SUPERIOR
Estilo e tipos de inteligência
VISUAL: Vale-se da visão para obter e reter informações. Atenta para formas, detalhes, lembra rostos e não nomes, lê mapas e fluxos facilmente.
AUDITIVO: Vale-se da audição para obter e reter informações. Lembra-se das frases ditas, da voz, mesmo há muito tempo, é mais atento a palestras e falas.
CINESTÉSICO: Vale-se dos sentidos para obter e reter informações. Identifica pelo tato, procura sem olhar, é mais atento a dinâmicas e atividades práticas.
As mídias sociais no aprendizado
	O papel das mídias sociais no aprendizado é fundamental. A internet, principalmente, revolucionou a comunicação, trazendo uma grande diversidade de conteúdos e interatividade. Os recursos online de interação em rede permitem compartilhar conteúdo (ideias, imagens, vídeos, textos, músicas, por exemplo) e estimulam a criação coletiva, colaborativa.
Competências: Ao ingressar em um curso superior, você será capacitado para mobilizar recursos (conhecimento, habilidades, atitudes, valores) com o objetivo de resolver situações complexas inerentes à área de formação.
Competências Acadêmicas: Ao longo do curso, você irá desenvolver as competências acadêmicas necessárias à formação do perfil profissional esperado, que serão confirmadas com a certificação final de conclusão do curso;
Estágio: É a melhor forma de unir o conhecimento acadêmico à vivência profissional.
Competências Profissionais: Uma vez inserido no mundo do trabalho, você irá desenvolver as competências profissionais por meio da experiência no efetivo exTercício da sua profissão, estabelecidas a partir dos objetivos e do perfil profissional constituídos ao longo do curso de formação.
AULA 3 – DIVERSIDADE E INCLUSÃO
	O tema da desigualdade e inclusão social no Brasil é muito importante, uma vez que segundo recentes dados do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH—2016), revelado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), o país ocupa o 79º lugar entre 188 nações no ranking de IDH, que leva em conta indicadores de educação, renda e saúde, de acordo com o relatório de desenvolvimento humano.
O país perdeu 19 posições na classificação correspondente à diferença entre ricos e pobres, e se encontra junto com Coreia do Sul e Panamá. Já o Coeficiente de Gini, que mede a concentração renda, aponta o país como o 10º mais desigual do mundo e o quarto da América Latina, à frente apenas de Haiti, Colômbia e Paraguai.
 desigualdade brasileira também cresce nas comparações de gênero. Embora as mulheres tenham maior expectativa de vida e mais escolaridade, elas ainda recebem bem menos que os homens no Brasil. A renda per capita da mulher é 66,2% inferior à de pessoas do sexo masculino. No índice de desigualdade de gênero, o país aparece na 92ª posição entre 159 países analisados, atrás de nações de maioria religiosa conservadora, a exemplo de Líbia (38ª), Malásia (59ª) e Líbano (83ª). Também é baixa a representatividade da mulher no Congresso Nacional.
Diversidade
	É a condição de ser composto de diferentes elementos. Nas sociedades, encontramos uma multiplicidade de pessoas com religião, etnias, línguas, gênero, orientação sexual, cultura, classe social, geração distintas, isto é, de várias identidades sociais/culturais diferenciadas; e este fato chamamos de Diversidade.
Para construir as identidades e as diferenças, é necessário entende o conceito de alteridade. Este é um conceito filosófico que é o resultado de um processo de diferenciação que acontece entre o “eu” interior e particular de cada um, e o “outro” diferente, isto é, aqueles que não são estranhos e não familiares. Estranhar o “outro” é reconhecer em outro indivíduo, ou em um conjunto deles, as suas peculiaridades, diferenças e equivalência.
Nessa comparação, o “outro” ou “outros”, ou seja, os diferentes tornam-se identificáveis, possibilitando hierarquizá-los, separá-los, classificá-los, dominá-los. A partir desta distinção entre eu e o outro são construídas identidades, tanto individuais quanto sociais.
- O conceito de IDENTIDADE refere-se a uma partemais individual do sujeito social, mas que, ainda assim, é totalmente dependente da convivência social.
- Já a IDENTIDADE SOCIAL refere-se às características atribuídas a um indivíduo pelos outros, o que serve como uma espécie de categorização realizada pelos demais indivíduos para identificar o que uma pessoa em particular é.
Exemplo
A profissão de professor é um título profissional e, portanto, possui uma série de qualidades predefinidas no contexto social que são atribuídas aos indivíduos que exercem essa profissão. A partir disso, o sujeito posiciona-se e é posicionado em seu âmbito social em relação a outros indivíduos que partilham dos mesmos atributos.
Panorama Histórico
	A noção de diversidade tem uma longa história na configuração das Ciências Sociais. A compreensão da diversidade das culturas é o tema central dos estudos da Antropologia Cultural. Esta considera que as sociedades devam aceitar a diversidade das culturas. No entanto, o que se observa é que a humanidade esteve por muito tempo cega para as diferenças culturais e sociais e tornando objetos de exclusão tudo o que não fazia parte de suas ideologias dominantes.
Ao longo da história, cada sociedade se autodefiniu em uma relação de contraposição em relação a outras sociedades:
- 27 a.C. : Podia ocorrer, por vezes, que, em um amplo território como o império Romano, existissem culturas formadas pelos povos dominados.
- Sec. IV: O dominador, designava sob o nome de bárbaros tudo o que não participava da cultura e, para civilizá-los, impunham sua língua, seus costumes principais, seus deuses, sua crença, de forma oficial.
- Séc. XVII: Na época do Renascimento as pessoas da floresta eram chamadas de naturais ou de selvagens.
- Séc. XIX: O termo “primitivo” designava os grupos tribais. O que não se parecesse ao mundo europeu deveria ser considerado inferior e atrasado.
- 2017: Atualmente, denominamos de subdesenvolvidos aqueles que não estão de acordo com parâmetros do capitalismo neoliberal globalizado.
Atenção
Desse modo, o ocultamento da diversidade servia, e ainda serve, para consolidar a ideia de um mundo homogêneo, no qual a diferença é considerada perigosa e ruim, condição que devia ser superada para a conformação dos modernos estados nacionais.
Hoje em dia, no mundo globalizado, a existência de culturas e grupos humanos diversos coexistindo ocasiona uma série de questões que envolve desde os modos de construção de uma sociedade democrática, plural e justa, até a conciliação do direito à diferença com o direito à igualdade.
Assim, falar em diversidade social significa destacar a questão da convivência dos diferentes com suas diferenças em um contexto de tolerância e solidariedade que consiga ultrapassar a violência, as hierarquias excludentes, o tratamento perverso, as desigualdades econômico-sociais, entre outros.
A desigualdade
	A desigualdade social é toda situação de diferenciação social e/ou econômica. Na desigualdade social existe uma distribuição desigual de recursos materiais ou simbólicos ocasionada pelas estruturas da sociedade. Esta traz circunstâncias que privilegiam alguns em detrimento de outros. Esses privilégios podem ser observados tanto pelo acesso diferenciado às oportunidades como pela riqueza econômica, que geram distinção, estigma, vulnerabilidade, exclusão individual e coletivamente.
Existem diferentes tipos de desigualdades: sociais, econômicas, políticas, culturais, sexuais etc. É importante não confundir as desigualdades com as diferenças. Existem diferenças de sexo, de idade, religião, etnia etc. No entanto, uma desigualdade é uma diferença que se traduz com vantagens e desvantagens. A diferença vai se tornar uma desigualdade apenas se isto provocar uma desvantagem ou uma vantagem.
Atenção
Quando citamos desigualdades econômicas, podemos pensar no salário e quando nos referimos às desigualdades sociais, podemos falar das desigualdades entre homens e mulheres.
Racismo: Preconceito e discriminação direcionados a quem possui uma raça ou etnia diferente, geralmente se refere à segregação racial.
Machismo: Opinião ou atitudes que discriminam ou recusam a ideia de igualdade dos direitos entre homens e mulheres, a partir da concepção de que mulheres são subordinadas aos homens.
Xenofobia: Aversão, rejeição, preconceito e discriminação a pessoas ou coisas estrangeiras ou ao estranho no seu ambiente.
Homofobia: Aversão ou rejeição, preconceito e discriminação a uma pessoa homossexual.
O racismo, o machismo, a xenofobia, a homofobia, entre outras ideologias discriminatórias, vincularam e vinculam determinadas pessoas a características coletivas e pejorativas, que as impedem de receber prestígio, respeito e valoração social como um indivíduo qualquer, por meio de discriminações, que, na maioria das vezes, são executadas indiretamente. No Brasil, a desigualdade social é econômica, cultural e política, além de étnica. Este processo deve ser entendido como exclusão, isto é, uma impossibilidade de poder partilhar o que leva à vivência da privação, da recusa, do abandono e da expulsão, inclusive com violência, de um conjunto significativo da população.
Não se trata de um processo individual, embora atinja pessoas, mas de uma lógica que está presente nas várias formas de relações econômicas, sociais, culturais e políticas da sociedade brasileira.
Essa situação de privação coletiva é entendida por exclusão social. Vamos entender melhor.
EXCLUSÃO: Exclusão social é a impossibilidade de poder partilhar da sociedade. Esta se refere a vivência da privação, da recusa, do abandono e da expulsão, inclusive com violência, de uma parcela significativa da população. Por isso, exclusão social não é só pessoal. Embora atinja pessoas, não é um processo individual, mas uma lógica que está presente nas várias formas de relações econômicas, sociais, culturais e políticas da sociedade. A exclusão é uma situação de privação coletiva e inclui pobreza, discriminação, subalternidade, não equidade, não acessibilidade, não representação pública.
	É, portanto, um processo múltiplo que se explica por várias situações de privação material e/ou relacionadas a escassez de autonomia, de desenvolvimento humano, de qualidade de vida. Desse modo, a exclusão não está restrita ao acesso de bens e serviços, mas também à segurança, à justiça, à cidadania.
Trata-se de uma condição inerente ao capitalismo contemporâneo, ou seja, a exclusão social foi impulsionada pelas estruturas desse sistema econômico e político e intensificadas com a globalização do capitalismo neoliberal, a partir do final do século XX. Assim, as pessoas que possuem essa condição social sofrem diversos preconceitos. Elas são marginalizadas pela sociedade e impedidas de exercer livremente seus direitos de cidadãos.
	Os grupos dos excluídos são denominados minorias, correspondem a grupos sociais ou mesmo nações que lutam na defesa de seus ideais.
Grupos Sociais: negros, mulheres, homossexuais, transgêneros, quilombolas, pessoas portadores de deficiência, idosos, entre outros, lutam pelo respeito à sua dignidade e cidadania.
As nações: povos indígenas, palestinos, bascos, entre outros, almejam sua independência territorial, cultural, religiosa e política.
A situação em comum dessas minorias é a situação de exclusão e/ou discriminação, que provoca o surgimento de movimentos sociais à procura de conquistar a dignidade e o respeito, por meio de ações políticas.
Atenção
Desse modo, os excluídos não são apenas aqueles que se encontram em situação de carência material, mas aqueles que não são reconhecidos como sujeitos, que são estigmatizados, considerados nefastos ou perigosos à sociedade. Como por exemplo: a impossibilidade dos homossexuais constituírem uniões estáveis e terem direito à herança de seus companheiros ou companheiras.
Dentro do contexto da exclusão social, existem diferentes graus e formas de exclusão que, segundo Sposati (1996), se apresentam como:
Exclusão Estrutural: Resultado do processo seletivo do mercado,que não garante emprego a todos, gerando contínua desigualdade.
Exclusão Absoluta: Originada da condição de pobreza absoluta de um crescente segmento social.
Exclusão Relativa: Sentida por aqueles que possuem os níveis mais baixos de acesso e apropriação da riqueza social e das oportunidades historicamente acessíveis do ser humano.
Exclusão da possibilidade de diferenciação: Sentida por aqueles que possuem os níveis mais baixos de acesso e apropriação da riqueza social e das oportunidades historicamente acessíveis do ser humano.
Exclusão da Representação: Grau pelo qual a democracia de uma sociedade possibilita tornar presentes e públicas, as necessidades, interesses e opiniões dos vários segmentos, especialmente na relação Estado-Sociedade.
Exclusão Integrativa: A exclusão é perversamente a maneira de um segmento da população permanecer precariamente presente na lógica da acumulação.
Inclusão
	
	A inclusão é um termo amplo, utilizado em diferentes contextos, em referência a questões sociais variadas. Entretanto, de modo geral, corresponde à inserção social de pessoas que experimentam algum tipo de exclusão, seja da escola, do mercado de trabalho e/ou de qualquer outro espaço social, devido à sua condição socioeconômica, de gênero, raça, não domínio de tecnologia ou por possuir algum tipo de deficiência. A inclusão social é a busca da afirmação de direitos que há muito tempo vem sendo negados e a valorização da diversidade.
	Portanto, a exclusão e a inclusão social são necessariamente interdependentes. Alguém é excluído de uma situação de inclusão específica. A sociedade que exclui é a mesma que inclui e integra, e esta transmutação é a condição de uma ordem desigual.
	Todos estamos de algum modo inseridos, mas nem sempre decente e digno. A ideia da inclusão se fundamenta em uma filosofia que reconhece e aceita a diversidade na vida em sociedade. Isto significa a garantia do acesso de todos a todas as oportunidades, independentemente das peculiaridades de cada indivíduo e/ou grupo social.
A inclusão social é uma questão qualitativa e pressupõe, segundo Sposati (2002), os seguintes quesitos:
Autonomia: É entendida como a capacidade e a possibilidade do cidadão em suprir suas necessidades vitais, especiais, culturais, políticas e sociais, sob as condições de respeito às ideias individuais e coletivas. Estas supõem uma relação com o mercado e com o Estado, ambos responsáveis por assegurar as necessidades de exercício de liberdade, com reconhecimento da sua dignidade e a possibilidade de representar pública e partidariamente os seus interesses, sem ser impedido por ações de violação dos direitos humanos e políticos ou pelo cerceamento à sua expressão.
	Qualidade de Vida: A qualidade e a democratização dos acessos às condições de preservação do homem, da natureza e do meio ambiente. Qualidade de vida é a possibilidade de melhor redistribuição, e usufruto, da riqueza social e tecnológica aos cidadãos de uma comunidade; a garantia de um ambiente de desenvolvimento ecológico e participativo de respeito ao homem e à natureza, com o menor grau de degradação e precariedade.
	Desenvolvimento Humano: É a possibilidade de todos os cidadãos de uma sociedade melhor desenvolverem seu potencial com o menor grau possível de privação e de sofrimento; a possibilidade da sociedade poder usufruir coletivamente do mais alto grau de capacidade humana. O estudo do desenvolvimento humano tem sido realizado pela ONU/PNUD, por meio do Indicador de Desenvolvimento Humano (IDH).
	Equidade: É o reconhecimento e a efetivação, com igualdade, dos direitos da população, sem restringir o acesso a eles nem estigmatizar as diferenças que conformam os diversos segmentos que a compõem. Assim, equidade é entendida como possibilidade das diferenças serem manifestadas e respeitadas, sem discriminação; condição que favoreça o combate das práticas de subordinação ou de preconceito em relação às diferenças de gênero, políticas, étnicas, religiosas, culturais, de minorias etc.
	Cidadania: É aqui considerada como o reconhecimento de acesso a um conjunto de condições básicas para que a identidade de morador de um lugar se construa pela dignidade, solidariedade e não só pela propriedade. Esta dignidade supõe não só o usufruto de um padrão básico de vida como a condição de presença, interferência e decisão na esfera pública da vida coletiva.
	Democracia: A possibilidade do exercício democrático é componente de inclusão local na medida em que esta supõe cidadania e não acesso a renda e serviços, o que coloca as pessoas no patamar da sobrevida sem alcançar a condição de sujeitos cidadãos.
	Felicidade: Para atingi-la supõe-se muito mais do que a posse, o acesso a condições objetivas de vida. Ela traz à cena a subjetividade e, nela, o desejo, a alegria entre um conjunto de sentimento em busca da plenitude humana. Vale dizer, uma situação que permita que o potencial das capacidades humanas sem restrições a povos ou pessoas possa se expandir. De cada um conforme a sua capacidade, e a cada um conforme sua necessidade.
Políticas Públicas de Inclusão Social
A Constituição Federal do Brasil assume como fundamental, entre outros, o princípio da igualdade, quando reza no seu artigo 5º, que “todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros, residentes no País, a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade".
Para que a igualdade seja real, entretanto, ela há de ser relativa (dar tratamento igual aos iguais e desigual aos desiguais).
	O principal valor que permeia, portanto, a ideias da inclusão é o configurado no princípio da igualdade, pilar fundamental de uma sociedade democrática e justa: a diversidade requer a peculiaridade de tratamento, para que não se transforme em desigualdade social. Este princípio da igualdade, permite à lei tratar igualmente os iguais e desigualmente os desiguais. O princípio postula que as desigualdades de fato decorram das diferenças das aptidões pessoais, dando tratamento diferenciado às pessoas diferenciadas.
	Desse modo, a configuração social do Estado brasileiro estabelecida pela Constituição de 1988, traz um conjunto de tarefas que visam superar as diferenças sociais e, em especial, a exclusão. É através das políticas públicas que a promessa constitucional da inclusão social será realizada pelo Estado e pela sociedade.
	As políticas públicas contribuem para a inclusão de grupos que historicamente não tiveram seus interesses representados no processo político brasileiro.
	A gestão da política social está ancorada na parceria entre o Estado, a sociedade civil, organizada ou não, e a iniciativa privada. As políticas públicas compreendidas como as opções que o governo toma, em instância federal, estadual ou municipal, para cumprir os objetivos estatais, exigem a participação dos interessados, isto é, todos os cidadãos, segundo o ideal republicano. Dessa maneira, estas devem contar com a participação popular na sua formulação.
	Participar de maneira efetiva da tomada das decisões políticas do Estado, tanto nos momentos cruciais como na realização cotidiana das tarefas estatais, promove um sentimento de pertencimento, e de corresponsabilidade no cidadão na sua realidade social.
	As empresas privadas têm sido também fortes parceiras nos programas inclusão social uma vez que as incorporam à agenda de Responsabilidade Social Corporativa, que é uma forma de conduzir os negócios que torna a empresa parceira e corresponsável pelo desenvolvimento social.
	As políticas públicas de inclusão social podem ser divididas em ações afirmativas e programas sociais:
Ações afirmativas :
Para tentar superar os problemas sociais e promover a inclusão e a justiça, a partir dos anos 1990, o Brasil tem realizado programas de ações afirmativas que visam reconhecer e corrigir situações de direitos negados socialmente ao longo da história. Ação afirmativa é um conjunto de políticas que compreendem que, naprática, as pessoas não são tratadas igualmente e, consequentemente, não possuem as mesmas oportunidades, o que impede o acesso destas a locais de produção de conhecimento e de negociação de poder. Esse processo discriminatório atinge de forma negativa pessoas que são marcadas por estereótipos que as consolidam socialmente como inferiores, incapazes, degeneradas etc. O sistema de cotas é um modelo de política de ações afirmativas que visa garantir desigualdades socioeconômicas e educacionais menores entre os membros pertencentes de uma sociedade, principalmente no que se refere ao ingresso em instituições de ensino superior públicas e empregos públicos. Essas pretendem: 
 Concretizar a igualdade de oportunidades;
 Transformar cultural, psicológica e pedagogicamente;
 Implantar o pluralismo e a diversidade de representatividade dos grupos minoritários;
 Eliminar barreiras artificiais e invisíveis que emperram os avanços dos negros, das mulheres e de outras minorias;
 Aumentar a qualificação; promover melhoria de acesso ao mercado de trabalho, entre outros.
Programas Sociais
	O Bolsa Família é um programa de transferência direta de renda que beneficia famílias em situação de pobreza e de extrema pobreza em todo o país. Ele integra o Plano Brasil Sem Miséria, que tem como foco de atuação os milhões de brasileiros com renda familiar inferior a 170 reais mensais (em 2017) e está baseado na garantia de renda, na inclusão produtiva e no acesso aos serviços públicos. O programa possui três eixos principais: a transferência de renda, que promove o alívio imediato da pobreza; as condicionalidades, que reforçam o acesso a direitos sociais básicos nas áreas de educação, saúde e assistência social; e as ações e os programas complementares, que objetivam o desenvolvimento das famílias, de modo que os beneficiários consigam superar a situação de vulnerabilidade. A “Lei do Aprendiz”: a lei 10.097/2000 é um instrumento de capacitação profissional, geração de renda e emprego, atendendo ao objetivo de diminuição do desemprego e evolução da qualificação por meio do estágio em empresa. A lei supraindicada, altera artigos da CLT, determinando às empresas a utilização de mão de obra jovem, matriculada em cursos técnicos de aperfeiçoamento profissional. A política de facilitação de acesso do menor ao mercado de trabalho, ao primeiro emprego passa, desse modo, pela imposição à empresa de contratar percentual de funcionários jovens/aprendizes. Entre os programas sociais de inclusão elaborados pelo governo podemos citar alguns:
 Minha Casa, Minha Vida: oferece um subsídio para financiamento da casa própria, ou seja, um valor para reduzir a prestação do financiamento. Prevê diversas formas de atendimento às famílias que necessitam de moradia;
 Bolsa Verde: um programa de apoio à conservação ambiental e de transferência de renda para famílias em situação de extrema pobreza que vivem em áreas de relevância para a conservação ambiental. Este concede 300 reais, de três em três meses, para as famílias que vivem em áreas de conservação ambiental;
 Carteira do Idoso: consiste em um documento que garante acesso gratuito ou desconto de, no mínimo, 50% no valor das passagens interestaduais, de acordo com o Estatuto do Idoso. Destinada a pessoas acima de 60 anos, que não tenham como comprovar renda individual de até dois salários mínimos;
 Aposentadoria para pessoa de baixa renda: Destinada a pessoas de baixa renda que não trabalharam fora de casa, atuando com trabalho doméstico, pagando por mês uma alíquota de 5% do salário mínimo.
AULA 4 – SUSTENTABILIDADE 
A questão ambiental sempre existiu, pois as civilizações tinham grande receio da perda dos seus recursos naturais, motivo, muitas vezes, de disputas entre nações.
No Brasil, por exemplo, alguns acontecimentos na década de 1960 marcaram os primeiros passos da preocupação ambiental, com a criação de leis que visam à preservação e conservação do meio ambiente. Temos, como exemplo, a criação da Lei 5.197 de proteção à fauna. Nessa trajetória, a revolução tecnológica crescente exige novos posicionamentos econômicos, culturais, sociais, educacionais e na gestão de pessoas. O modelo de competências consolida essa perspectiva em ambientes cada vez mais complexos.
A evolução com a preocupação ambiental mundial tem sido marcada por conferências e encontros, visando demonstrar os cuidados com os recursos naturais e com a sustentabilidade, bem como estabelecer a responsabilidade social dos empreendimentos industriais.
A questão ambiental e os principais movimentos ambientais
	De acordo a Organização das Nações Unidas (ONU), conceitua-se como desenvolvimento sustentável: “[...] o desenvolvimento que satisfaz as necessidades da presente geração sem comprometer a habilidade das futuras gerações de satisfazerem suas próprias necessidades.” (Definição do Relatório Brundtland, 1987).
	A preocupação com o meio ambiente ganhou força a partir dos anos 1960, mas o grande movimento mundial aconteceu na década de 1970, com a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, realizada em Estocolmo, Suécia.
Essa conferência destacou o surgimento de duas correntes de pensamentos ambientalistas: os zeristas e os marxistas.
	Os zeristas tinham como meta o crescimento zero da economia, em função do aumento de forma exponencial da população. Esse aumento tem como consequência a escassez de recursos naturais.
	Os marxistas imputavam a culpa ao sistema capitalista e ao consumismo, levando a uma banalização das necessidades oriundas do meio ambiente.
	Neste contexto, surgiu na década de 1980 um novo grupo de pensadores nomeados verdes, que tinham como ideologia a ecologia social contra o consumismo, pretendendo melhor distribuição social de renda, com um pensamento voltado para as necessidades e não para o lucro.
O progresso com a preocupação ambiental no Brasil e no mundo foi marcado por conferências e encontros mundiais cujo objetivo era demonstrar os cuidados que os empreendimentos industriais deveriam seguir em relação aos recursos naturais, à sustentabilidade e à responsabilidade social.
Observamos, a seguir, a sequência de alguns eventos importantes:
Relatório de Brundtland (1987): Também chamado de “Nosso Futuro Comum” foi produzido pela Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, e comunicado pela primeira ministra norueguesa, Gro Harlem Brundtland, com a seguinte definição para o conceito de desenvolvimento sustentável: “É a forma como as atuais gerações satisfazem as suas necessidades sem, no entanto, comprometer a capacidade de gerações futuras satisfazerem as suas próprias necessidades” (CMMAD,1991).
O relatório Brundtland expôs a necessidade da qualidade de vida para a toda população e, para isso, é necessário que todos tenham acesso, de forma igualitária, aos serviços básicos; além disso, é fundamental a participação de todos nas decisões pertinentes ao desenvolvimento urbano (BARBOSA, 2008).
Eco 92 (1992): O movimento da conferência Eco 92, também conhecido como Rio 92, resultou na construção da Agenda 21. A Eco 92 demonstrou a responsabilidade e a possibilidade de cooperação por parte de todos os setores da sociedade - incluindo o terceiro setor - na resolução de problemas socioambientais (TRIGUEIRO, 2003).
De Acordo com o Ministério do Meio Ambiente, esse evento contou com a participação de 179 países signatários da Agenda 21 Global, que é um programa de ação fundamentado em um documento de 40 capítulos, e representa a mais abrangente tentativa já realizada de promover, em escala global, um novo padrão de desenvolvimento, denominado desenvolvimento sustentável. Ainda de acordo com o MMA a expressão “Agenda 21” foi utilizada com o objetivo de intenções, ou seja, desejo de transformação para esse novo modelo de desenvolvimento para o século XXI.
Protocolo de Quioto (1997): O Protocolo de Quioto, que só passou a vigorar em 16 de fevereiro de 2005, teve o objetivo de estabelecer acordos e discussões entre as nações,para verificar metas que pudessem minimizar a emissão de gases que agravam o efeito estufa, como o metano e o gás carbônico (CO2). O Protocolo firmou dois momentos:
• O primeiro momento contemplou o período de 2008 a 2012, no qual 37 países industrializados e a Comunidade Europeia firmaram o compromisso de reduzir as emissões de gases de efeito estufa para uma média de 5% em relação aos níveis de 1990.
• No segundo momento, as partes do acordo se comprometeram a reduzir as emissões de gases estufa em, pelo menos, 18% abaixo dos níveis de 1990, no período de oito anos, entre 2013 e 2020. Destaca-se que não houve um valor único, cada país negociou a sua própria meta de redução de emissões em função do seu objetivo e condição de atingir a meta no período considerado (Ministério do Meio Ambiente).
Em relação aos objetivos do relatório de Quioto, não há evolução nas propostas.
Encontro de Johannesburg (2002): O Encontro de Johannesburg teve como legado uma declaração, relatando pontos de conscientização e compromisso com as questões socioambientais e a necessidade de erradicação da pobreza para a melhora na qualidade socioambiental das populações (DINIZ, 2002).
Conferência de Clima de Copenhague (2009): A Conferência do Clima de Copenhague, contou com 115 líderes mundiais e mais de 35 mil pessoas representando governos, organizações não governamentais e imprensa. Essa Conferência foi outro evento muito importante para as questões ambientais, pois objetivou a resolução de problemas referentes à redução de gases do efeito estufa na atmosfera. O Brasil teve uma participação de destaque nesse encontro, e desde aquele momento teria um importante papel de liderança. Na época, o país apresentou o compromisso voluntário de reduzir entre 36,1% e 38,9% a emissão de gases de efeito estufa até 2020, meta transformada na Lei 12.187/2009 (CETESB). O Brasil também se comprometeu a reduzir o desmatamento na Amazônia em 80% até o ano de 2020.
Rio+20 (2012): Tendo em vista a problemática dos recursos hídricos no Brasil e no mundo, o evento Rio+20 teve como objetivo a conscientização e a preocupação com o uso racional da água.
A Prática da Sustentabilidade no Ambiente Empresarial
	Nos dias de hoje os consumidores procuram por empresas com ética e responsabilidade socioambiental para comprar seus produtos, ou seja, procuram por organizações que apresentem uma preocupação com a qualidade de vida da população e a sustentabilidade.
Nesse aspecto, ser ambientalmente correto proporciona lucro às empresas, pois atrai um número maior de clientes. Algumas organizações possuem programas que integram responsabilidade social e ambiental, como: Qualidade nos produtos; Atendimento aos seus clientes 24h; Acessibilidade para deficientes; apoiar ações ambientais.
	Os consumidores, de maneira geral, estão exigentes com a qualidade dos produtos que compram, com a política da empresa e com o seu papel socioambiental. A credibilidade da organização é a principal observação feita durante uma compra ou de uma negociação.
	Qual a confiabilidade oferecida ao comprador? A empresa tem projetos ambientais? Ela possui selos em sua embalagem? Ela é uma empresa verde? Possui projetos com a comunidade? Essas são algumas questões que nos fazem pensar antes de realizar uma compra. Por esse motivo, as empresas e indústrias de modo geral estão procurando, cada vez mais, o foco na sustentabilidade por meio de uma responsabilidade social atuante e contínua, promovendo a melhora constante e exercendo a cooperação e a ética.
	Em uma empresa, o objetivo ambientalmente responsável e a favor do desenvolvimento sustentável é garantir a preservação da biodiversidade e o uso sustentável dos recursos naturais.
	
De que forma uma empresa pode fazer uso de recursos de maneira sustentável?
	O planejamento se inicia com a escolha da matéria-prima, de onde ela vem e quais os impactos para a sua geração. Posteriormente, a análise se volta para o processamento dessa matéria-prima e quais poluentes ela pode gerar nesse processamento, como por exemplo:
O processamento envolve queima? Quais gases geram? Temos resíduos ao final do processo? Podemos produzir sem gerar resíduos? Ou como podemos reduzir o quantitativo de resíduos gerados?
	Caso as duas opções não possam ser alcançadas, pode-se aplicar as opções de reuso e de reciclagem: O reuso é quando o material não sofre transformação e será utilizado para a mesma finalidade. A reciclagem é quando o material é transformado e recebe uma nova funcionalidade.
	Outros fatores importantes que devem ser considerados pelas empresas:
Gerenciamento de Resíduos: Tratamento e a destinação do resíduo gerado na empresa. O tratamento de um resíduo é realizado de acordo com suas características e o mesmo deve ser disposto de maneira correta.
Logística Reversa: É um conjunto de ações e procedimentos com o objetivo de viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos da empresa, ou seja, é uma maneira de reaproveitamento de materiais no seu ciclo ou em outros ciclos. A logística reversa remove o produto da destinação final, o traz de volta ao ciclo de negócios ou procede a uma disposição adequada. Alguns fatores, tais como: a velocidade do lançamento de produtos, busca por competitividade e conscientização ecológica estão transformando as relações de mercado e justificando algumas preocupações em relação às estratégicas que podem ser adotadas por empresas em relações a logística reversa.
Gestão Ambiental: A base da aplicação em uma empresa está na administração de suas atividades econômicas e sociais, com o objetivo de utilizar de maneira racional os recursos naturais renováveis ou não renováveis. A premissa da gestão ambiental está na preservação e conservação do ecossistema, diminuindo os impactos ambientais negativos, incentivando a reciclagem e o reuso de materiais. Uma maneira de empregar a gestão ambiental (SGA) nas empresas é aplicar um sistema de gestão ambiental. Para a aplicação do SGA, as empresas utilizam como “manual de instruções” as normas da série ISO 14000.
Por que implantar um Sistema de Gestão Ambiental (SGA) na minha empresa?
	O Sistema de Gestão Ambiental (SGA) promove inúmeros benefícios à organização: 
- O acesso a novos mercados e novos clientes, pois uma empresa que possui um SGA consegue fortalecer sua marca e manter seus produtos confiáveis.
- O sistema diminui significativamente os riscos e acidentes ambientais, já que torna mais fácil a identificação de problemas, ou seja, a empresa apresenta um processo mais controlado.
- A empresa evita o desperdício, por meio do SGA, o que traz lucratividade a organização.
- Aumenta a credibilidade interna, pois o SGA torna os funcionários mais seguros, e melhora a relação da empresa com sindicatos.
	As agências de certificação ambiental mais conhecidas no Brasil são American Bureau of Shipping (ABS), Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), Bureau Veritas Certification e Det Norske Veritas (DNV).
	Vale destacar que a política ambiental é o documento em que constarão os objetivos e as metas ambientais, que devem ser alcançáveis. A política ambiental de uma empresa deverá ser apropriada às suas ações e aos possíveis impactos ambientais oriundos das suas atividades, da geração dos seus produtos e serviços, comprometendo-se com a melhora contínua.
Atenção
Independentemente de ter ou não um Sistema de Gestão Ambiental, a empresa é obrigada a atender a legislação vigente. Para que uma empresa alcance o sucesso, os funcionários devem ter a estrutura necessária para atingir os objetivos do sistema. A política ambiental deve ser documentada e disponibilizada ao público e a todas as partes interessadas.
No entanto, não há garantias de que a empresa que aplica o SGA terá 100% de eficiência, podendo ainda haver resultados negativos. Nesse caso, é necessário verificar a causa do resultado negativo e desenvolver ações preventivas e corretivas, reavaliar metas e objetivos, verificar se há condições de serem alcançáveis e, por último,reavaliar a política da organização.
Responsabilidade Socioambiental
	A responsabilidade social pode ser definida como a prática exercida de forma voluntária por empresas que visam o bem-estar dos seus públicos interno e externo. Obriga a empresa a ter uma postura mais responsável, com transparência em seus negócios.
A organização não lida apenas com uma gestão interna que visa seus interesses exclusivos, mas com uma gestão externa em que a empresa se envolve com projetos de ações sociais, culturais e ambientais. Desse modo, a empresa constrói uma imagem de destaque, tornando-se diferenciada no mercado competitivo.
	O conceito de responsabilidade social é antigo, mas teve uma arrancada significativa na década de 1950, com Howard Bowen e sua perspectiva de que as empresas e seus negócios são centros vitais de poder e decisão. As empresas precisam compreender suas responsabilidades e os impactos oriundos de suas ações, ou seja, incluir a responsabilidade social na gestão de seus negócios.
	1960 – 1970: Nestas décadas, o conceito de empresa que não pensa apenas no lucro é reforçado por meio do novo entendimento em que o compromisso das organizações vai além da lucratividade. A influência de várias correntes de pensamento e propostas alternativas pela competitividade capitalista fizeram com que as organizações percebessem a importância de seu papel na sociedade.
	Nos anos 1990, o conceito de responsabilidade social começa a ser inserido no Brasil, sendo impulsionado pela crise social do Estado. A crise teve como consequência a convocação das empresas a assumir suas responsabilidades com a sociedade e com o meio ambiente. Além da crise, outros faotres impulsionaram o movimento da responsabilidade social, como o avanço democrático, maiores exigências da sociedade, demandas do comércio internacional etc.
	A criação da ISO 26000 pelo Working Group on Social Responsibility (ISO/TMB WG SR), publicada em dezembro de 2010 - após cinco anos de debate entre especialistas oriundos de quase uma centena de países e de seis segmentos sociais (trabalhadores, governos, empresas, consumidores, organizações não governamentais, 40 organizações internacionais, entre outros) -, teve o objetivo de reconhecer a importância da responsabilidade social, o entrosamento das partes interessadas e os temas essenciais. A participação dos trabalhadores ocorreu por meio de especialistas vinculados às centrais sindicais de vários países, liderados pela Confederação Sindical Internacional (CSI).
Veremos mais a seguir.
	O nosso país participou de forma ativa na elaboração da norma ISO 26000 , a começar pela composição da presidência do grupo de trabalho, dividido entre os representantes da ABNT e do Instituto de Normalização da Suécia - Swedish Standard Institute (SIS). As contribuições de especialistas brasileiros em todas as etapas do processo permitiram incorporar, ao conteúdo da norma, inúmeras sugestões e propostas vindas do Brasil.
A ISO 26000...
• Disponibiliza orientações sobre princípios e práticas de responsabilidade social dirigidas a organizações de qualquer natureza, não apenas para empresas. Diferente da ISO 14001, a ISO 26000 não emite certificação, pois não contém a especificação de requisitos a serem verificados para a outorga de um certificado;
• Tomou por base as normas, tratados, convenções e outros documentos intergovernamentais, inclusive as convenções da Organização Internacional do Trabalho (OIT), para a definição das suas recomendações de conteúdo. Desse modo, procurou respeitar as normas obrigatórias adotadas por amplo consenso entre nações e representantes da sociedade internacional."
Atenção
Pode-se atestar que, nesse caso, houve o reconhecimento da autoridade de governos e organismos intergovernamentais para a fixação dos requisitos de responsabilidade social para as organizações.
A responsabilidade social empresarial pode ser classificada em três aspectos:
Obrigação Social: As questões sociais estão relacionadas à ideia da lucratividade. Por exemplo, “o social” está restrito ao pagamento de salários justos, de acordo com a legislação, e para a geração de empregos.
Responsabilidade Ética: A transparência nos negócios.
Comprometimento com a sensibilidade e bem-estar social: Nesse caso, há predominância da filantropia.
Uma empresa responsável socialmente é uma organização que cuida do meio ambiente e, dessa maneira, se destaca nas relações de mercado. Ser ambientalmente correto gera lucros e rendimentos.
Atualmente, os consumidores procuram, no momento da escolha de produtos, empresas que demonstram seriedade e ética, ou melhor, buscam por empresas com caráter empresarial, aquelas que estão preocupadas com a qualidade de vida da população.
Algumas ações realizadas por empresas demonstram a responsabilidade social como parte de suas ações e se destacam: Melhoria contínua na qualidade dos produtos; canal de atendimento para seus clientes e funcionários; programas de acessibilidade;
 Projetos de apoio ao reflorestamento e à educação ambiental; programas de incentivo à qualificação e bem-estar dos funcionários.
No que diz respeito à questão ambiental, pode-se destacar que o conceito de responsabilidade social se une ao desenvolvimento sustentável pelo fato de que todos devem ser inseridos em processos decisórios e informados sobre os possíveis impactos das escolhas de suas ações.
As organizações, de modo geral, visam à lucratividade, porém, dentro do novo cenário competitivo do século XXI, a política institucional de uma empresa deve levar em consideração a sua responsabilidade perante aqueles que serão impactados com as suas ações.
AULA 5 – PLANEJAMENTO FINANCEIRO
Gestão Financeira Pessoal
Podemos afirmar que a grande maioria dos agentes econômicos (pessoas físicas e jurídicas) pratica a administração financeira, conscientes ou inconscientes da realização do processo, pois ganham ou obtém empréstimo, gastam ou investem dinheiro.
A relação entre pessoas e dinheiro não pode ser conflituosa, e sim virtuosa, ou seja, agregando valor a vida das pessoas e não destruindo seus sonhos e desafios.
A Gestão financeira pessoal é a metodologia pelo qual o indivíduo administra recursos, buscando a otimização destes através da maximização das receitas e minimização dos gastos.
Pessoa: Pessoa física é a pessoa natural, o indivíduo, desde o nascimento até a morte.
Pessoa jurídica é uma entidade abstrata, não natural, com existência e responsabilidade jurídicas, como por exemplo, associações, empresas, companhias etc.
Receita: São as entradas de recursos financeiros. Para as pessoas físicas podem ser salários, aluguéis a receber, serviços prestados etc.
Dizemos ser receita bruta as entradas sem descontos, como o valor total do salário sem descontos. Já a receita líquida são as entradas após os descontos (como desconto de INSS, imposto de renda etc.).
Gastos: Gastos (pessoa física) são desembolsos realizados, como pagamento de contas de água, luz, telefone, aluguel etc.
Investimento/Endividamento: Investimentos são recursos que possibilitam retornos, tais como poupança, fundos de renda fixa etc. Endividamento é a capacidade de contrair dívidas. Lembre-se de que contrair uma dívida não significa necessariamente um problema.
Financiamento: Financiamento são recursos obtidos em instituições financeiras (bancos, por exemplo) com destino definido, como compra de imóvel, veículo etc.
Consórcio: São grupos que se reúnem, sob administração de terceiros, visando a aquisição de bens.
Empréstimo: É o dinheiro concedido por instituições financeiras sem direcionamento, ou seja, pode utilizar o dinheiro para qualquer fim.
Planejamento Financeiro é preparar-se para o futuro, através da previsão de receitas e gastos. É manter controle sobre o seu destino financeiro. Com base no seu planejamento, você terá condições de realizar investimentos e captar recursos dentro de uma necessidade de construção de riquezas, e não um endividamento sem saúde financeira. 
Investimentos
Quandofalamos de finanças pessoais, vimos que, na maioria dos casos, é possível utilizar parte do saldo financeiro para aplicação.
O investidor típico é aquele cuja renda é maior que seu consumo/gastos, sobrando recursos para  serem aplicados. Mas é óbvio que nem todos são assim... Podemos classificar o perfil de investidor conforme suas características predominantes:
	Investidor Agressivo ou arrojado: não tem medo de investir em papeis de alto risco, buscando a maior rentabilidade no menor espaço de tempo. É geralmente investidor em mercado de ações, alavancando os investimentos com operações de derivativos.
	Investidor Moderado: aquele que arrisca um pouco mãos, mas também considera fortemente o risco e não costuma ousar. Costuma diversificar sua carteira de investimento, geralmente aplicando em fundos mistos, ações conservadoras, fundos de renda fixa e poupança.
	Investidor Conservador: Aquele que não gosta de correr risco. Normalmente aplica seu dinheiro em fundos de renda fixa e caderneta de poupança.
	O investidor disponibiliza seus recursos financeiros em troca de taxa de juros. O retorno tem de produzir riqueza, ou seja, a taxa de retorno deve superar a inflação e sobrar dinheiro.
	A função dos bancos é captar recursos através de investidores e emprestar a tomadores, ou ele mesmo investir. O banco fica como spread, ou seja, a diferença entre a taxa de empréstimo/aplicação e a taxa de aplicação do investidor.
AULA 6 – HABILIDADES E COMPETÊNCIAS PARA O MERCADO DE TRABALHO
Crescimento Profissional
	O conceito de carreira normalmente esteve associado a uma trajetória de trabalho, construída a partir de um planejamento definido de possibilidades concretas de crescimento. De certa forma, a expectativa do trabalhador era de ascensão de carreira, desde que ele correspondesse, satisfatoriamente, às funções e obrigações determinadas por seu empregador.
Cenário Evolutivo da Carreira
	Uma nova concepção de carreira, caracterizada pelo aumento da responsabilidade individual do profissional, faz com que a empresa não seja mais a única detentora de poder sobre a carreira de seus funcionários. Nesse contexto, passa para cada indivíduo a responsabilidade por gerir o próprio destino profissional.
Novos caminhos para a carreira
	Muitos estudantes ingressam no ensino superior acreditando que estão iniciando uma estrada estável, previsível. Em outras palavras, acredita-se que há uma evolução natural da carreira, durante e após a formação, com o passar do tempo.
É importante fazer um plano de carreira pessoal, para garantir a empregabilidade, afinal a competitividade  no mercado é cada vez maior.
	Pesquise na internet alguns modelos de currículo criativos.
Estes lhe ajudarão a compreender como diversos profissionais traçaram seu plano de carreira!
	A carreira deve ser pensada como um caminho em permanente construção, sendo empresa e funcionário “sócios” nesse processo.
	Segundo Fontenelle (op.cit., 2005), Peter Drucker alertava para o fato de que estaríamos vivendo uma mudança sem precedentes na história da condição humana:
Estaríamos tendo, pela primeira vez, a possibilidade de fazer escolhas e de administrar a nós mesmos. Nesse contexto, Drucker relaciona a capacidade de aquisição de conhecimentos com o desenvolvimento da carreira. A má notícia, segundo ele, é que nós estaríamos totalmente despreparados para isso.
Pois por conhecimento, Drucker não se refere apenas aos conhecimentos formais, mas a capacidade de sabermos “quem somos”:
Perspectiva da empresa:
- Desenvolvimento profissional e pessoal dos funcionários;
- Equilíbrio entre as metas da empresa e os propósitos individuais;
- Progressão na empresa, com base em desempenho e competência;
- Programas que ajudam o profissional a se conhecer melhor e a montar seu roteiro de carreira.
Perspectiva do profissional:
- Responsabilidade pessoal por gerir sua própria carreira;
- Autoconhecimento, conhecimento do ambiente e das escolhas de carreira;
- Significativo número de mudanças de emprego e de redefinições de carreira;
- Proatividade na avaliação da carreira, sem esperar a empresa fazer por ele.
AULA 7 – MERCADO DE TRABALHO
	O trabalho, ao longo do tempo, passou por várias mudanças, mas destacaremos duas: Substituição gradativa do esforço humano por novas tecnologias, novas máquinas e; a segunda grande mudança foi a divisão do trabalho.
	O antigo artesão ou pequeno produtor rural dominava totalmente seu processo produtivo, pois desenvolvia toda a atividade. Com o advento das novas tecnologias e a inclusão de máquinas nos processos, o trabalhador especializava-se em uma ou poucas atividades. A era contemporânea das relações de trabalho, também conhecida como Era da Informação e do Conhecimento, é marcada menos pelas habilidades manuais de gerar trabalho e mais pela evolução exponencial de novas tecnologias e estruturas. Nessa nova era, novos personagens atuam em um cenário extremamente dinâmico e competitivo, marcado cada vez mais pela capacidade de adaptação a novos meios, de absorver novas competências e de lidar com mudanças constantes.
Emprego X Trabalho
Trabalho: O trabalho remonta aos primórdios da evolução humana e veio da necessidade do homem de sobreviver e perpetuar a espécie. Já o emprego pressupõe uma relação entre dois ou mais indivíduos, em que um organiza as ações e o outro executa.
Emprego: O emprego é a relação de interdependência entre capacidade de trabalho, e os atores desse cenário são:
Contratante: detentor da ideia, do recurso financeiro, do recurso físico, da tecnologia etc.
Contratado: aquele que detém o conhecimento ou a habilidade para executar a tarefa/atividade.
Iniciativa Privada
	Representa o conjunto de atividades em organizações constituídas sem participação do setor público, que exercem profissionalmente uma atividade econômica por meio da articulação dos fatores produtivos para a produção ou circulação de bens ou de serviços.
Uma empresa pode ser formada por um indivíduo de maneira autônoma ou por milhares de trabalhadores e juridicamente ter uma variedade de opções organizacionais como sociedade limitada, sociedade anônima etc. Em qualquer caso, o principal objetivo do setor privado é o benefício econômico por meio dos produtos ou serviços que tenta comercializar dentro de um mercado em que compete com outras empresas.
	O salário nas empresas privadas é balizado pelo salário mínimo e o piso da categoria, se houver. Normalmente, funcionários mais jovens em posições menores ganham menos.
A maioria das empresas privadas exigem algum tempo de experiência na função que vai contratar.
	O funcionário da empresa privada pode mudar de posição, ganhando promoções. Mesmo em empresas mais simples, a promoção surge para um funcionário que se destacou positivamente. Essa situação pode gerar competição entre os funcionários.
Setor Público
O funcionário público pode ser um servidor público ou um empregado público, dependendo da área do Estado em que ele atue. Mas, quais seriam as principais diferenças entre eles?
	Servidores Públicos
	
	Os servidores ocupam cargos efetivos nos órgãos da Administração Direta e nas Autarquias e Fundações Públicas ou seja sua principal vantagem é a estabilidade.
	
	Empregados Públicos
	Já os empregados públicos estão nas Empresas Públicas e nas Sociedades de Economia Mista.
	
	Sobre demissões
	A palavra demissão só é utilizada quando o servidor é afastado por ter cometido alguma falta muito séria, como roubar dinheiro público, por exemplo, pois ao assumir estabilidade o servidor estatutário só pode ser exonerado de seu cargo ou função através de um processo administrativo.
	O empregado público é um aprovado em concurso, contratado sobre o regime de CLT. Ele tem carteira de trabalho assinada e FGTS. Podem ser demitidos a qualquer tempo.
	Sobre salários
	O servidor está submetido ao teto constitucional, que quer dizer que nenhum servidor público pode ganhar mais do queum ministro do STF.
	Já os empregados públicos são regidos pela CLT, como os empregados de empresas privadas. No entanto, como se trata de poder público, essa CLT sofre algumas modificações. Por exemplo, o empregado não pode ser demitido sem justa causa, é preciso que haja um processo demissionário, em que ele precisa ser ouvido.
	Sobre aposentadoria
	O servidor se aposenta pelo RPPS (Regime Próprio de Previdência Social). Ultimamente esse regime vem passando por grandes mudanças. Até pouco tempo, ele garantia uma aposentadoria bem maior do que no RGPS (Regime Geral de Previdência Social), mas hoje não é tão vantajoso.
	Os empregados públicos se aposentam pelo RGPS mesmo, como os empregados de empresas privadas.
	Semelhanças
	As semelhanças entre eles é que tanto servidores quanto empregados públicos são admitidos por concurso público. Os dois tem direito a férias e décimo terceiro salário e tem direito a fazer greve, quando acharem necessário (se bem que o direito constitucional de greve dos servidores ainda não foi regulamentado por lei).
Até ser regulamentado, o STF tem utilizado, por analogia, a regulamentação dos empregados privados.
Ingresso ao Setor Público: Concursos
A porta de entrada do Setor Público é o Concurso. Esse tipo de processo seletivo se dá por meio de provas específicas para cada área e função disponíveis. E, como a procura é grande, é preciso estar muito bem preparado para vencer a concorrência.
Algumas vantagens relacionadas aos cargos públicos concursados: Regularidade de remuneração; facilidade de crédito; estabilidade no emprego; possibilidade de transferências para outras localidades ou para outros setores.
Para passar em concurso público não é necessário comprar todos os materiais disponíveis. O que não pode faltar, além da motivação e do objetivo, é papel, caneta, lápis, códigos e provas anteriores. Como a maior parte dos concursos exige o conhecimento de “noções básicas de Direito”, a melhor maneira de obter essas noções são os textos da Lei. A seguir, mais algumas dicas: Rotina de estudos, técnica de estudo, edital e acuidade (prestar atenção).
Empreendedorismo no Terceiro Setor
	Muitos projetos do terceiro setor, como as ONGs, criam produtos tangíveis: camisetas, bonés, mochilas etc. Porém, o preço desses produtos é difícil de ser definido. Segundo Manzione (2006), os preços são definidos pelos custos e conforme o orçamento, sendo assim o elemento mais fácil de ser mudado pela empresa. No terceiro setor esta concepção é considerada custo previsto em forma de orçamento, que tem como base as despesas para atingir objetivos estabelecidos.
	O lucro deste tipo de setor está muitas vezes mais relacionado à necessidade e ao valor percebido pelo consumidor do que à promoção da marca.
Empreendedorismo Social
Empreendedorismo social é um termo que indica um negócio lucrativo que ao mesmo tempo traz desenvolvimento para a sociedade. As empresas sociais, diferentes das ONGs ou de empresas comuns, utilizam mecanismos de mercado para, por meio da sua atividade principal, buscar soluções para problemas sociais.
Os negócios sociais integram a lógica dos diferentes setores econômicos e oferecem produtos e serviços de qualidade à população excluída do mercado tradicional, ajudando a combater a pobreza e diminuir a desigualdade.
	A utilização de presidiários em setores como a construção civil é um bom exemplo de Empreendedorismo Social.
	Inclusão social, geração de renda e qualidade de vida são os objetivos principais dos negócios sociais.
AULA 8 – EMPREENDEDORISMO
	Podemos imaginar um cenário futuro em que o indivíduo sairá de sua zona de conforto em busca de seu lugar no mercado, usando criatividade, domínio de diversas áreas do conhecimento, perseverança e visão sistêmica.
Isto porque o trabalho formal como conhecemos atualmente (relação empregado e empregador, com carteira de trabalho e direitos trabalhistas resguardados) será substituído não apenas pelo trabalho informal mas, principalmente, pelas relações empresa-empresa ou empresa-cooperativas, ou ainda, cooperativas-cooperativas, em que grande parte de todos os processos, por mais específicos que possam ser, seja subdividida entre os novos parceiros.
	Segundo várias tendências, as empresas, em um futuro não distante, por uma necessidade de redução de custos e aumento da velocidade de operação, terceirizarão vários de seus departamentos ou áreas de negócios, alterando o modelo de relacionamento existente hoje.
Historicamente, nosso país e nosso povo são conhecidos pela capacidade de encontrar soluções inovadoras para os desafios que enfrenta. Talvez, pelas dificuldades sociais aliadas às oportunidades naturais, os brasileiros foram impelidos a desenvolver sua capacidade criativa e diversificar a maneira como encaram a vida.
Na cultura atual, isso se percebe no grande potencial empreendedor do país, que já está há alguns anos como o primeiro no ranking do Global Entrepreneurship Monitor (GEM), feita no Brasil pelo Sebrae e pelo Instituto Brasileiro de Qualidade e Produtividade (IBQP).
Isso significa que, dentre vários países analisados, o Brasil é o que mais se destaca pela vontade das pessoas em ter seus próprios negócios e, mais do que isso, com a capacidade de colocar esses objetivos em prática.
	Não basta tirar um projeto do papel para caracterizar um empreendimento. Para isso é necessário um fator diferente: a inovação.
O empreendedor é um empresário com um perfil bem distinto: atento às novas tendências, preocupado com soluções inéditas e que busca explorar campos de atuação carentes de atendimento e com excesso de demanda. O nosso contexto econômico e social favorece esse perfil profissional. Aqueles que possuem e desenvolvem esse tipo de característica conseguem se destacar dos potenciais concorrentes.
	Todos os anos, em média, cerca de 600 mil novos negócios são iniciados no país.
Atualmente, há aproximadamente 1,5 milhão de microempreendedores individuais no Brasil. O empreendedorismo no Brasil pode ser separado em: empreendedorismo de necessidade e empreendedorismo de oportunidade.
Nos últimos dados divulgados, a taxa de empreendedorismo de necessidade voltou a crescer de modo expressivo (o que é um reflexo da crise econômica, fazendo com que muitos encontrem no empreendedorismo uma forma de lucrar mesmo em períodos de recessão).
	Empreendedorismo é o estudo voltado para o desenvolvimento de competências e habilidades relacionadas à criação de um projeto (técnico, científico, empresarial). Tem origem no termo empreender que significa realizar, fazer ou executar. É a busca incansável por oportunidades, independentemente dos recursos disponíveis.
	Empreendedores reconhecem oportunidades: atribui-se frequentemente a essa habilidade a mentalidade empreendedora, que mobiliza recursos, inicia e opera um negócio em face do risco.
Todo grande projeto depende da figura do empreendedor: indivíduo que apresenta determinadas habilidades e competências para criar, abrir e gerir um negócio, obtendo resultados positivos.
São características do empreendedor:
- Criatividade						- Responsabilidade
- Capacidade de organização e planejamento		- Capacidade de liderança
- Habilidade para trabalhar em equipe			- Gosto pela área em que atua
- Visão de futuro e coragem para assumir riscos
- Interesse em buscar novas informações, soluções e inovações para seu negócio
- Persistência						- Saber ouvir as pessoas
- Facilidade de comunicação e expressão
Empreendedorismo é atitude
Por isso, para ser empreendedor é preciso sair da zona de conforto e ir à luta.
E você? É capaz disso? Para saber se você tem o perfil empreendedor, questione-se:
- Eu realmente me desafio? Fico satisfeito com o que é facilmente oferecido? Busco novas alternativas e procuro informações precisas, estudando o problema, analisando os riscos, testando e aprendendo com as situações? Respondo pelos resultados (bons ou ruins), me reposicionando, focando no objetivo e buscando novas soluções?Quem empreende é sempre inquieto e tem consigo o desejo de fazer diferente, de aproveitar a oportunidade e melhorar o que já existe.
Empreender é observar a realidade que o cerca e perceber o que pode e/ou precisa ser melhorado. Trata-se da busca e identificação de oportunidades de investimentos. Pessoas com o perfil citado anteriormente precisam estar dispostas a assumir riscos para transformar as próprias realidades.
O negócio inovador possui também essa capacidade de transformar a realidade, pelo menos, do microespaço com que se relaciona, desde empregar novas pessoas, até apresentar novos produtos ou serviços para as necessidades dos clientes. Como ter ideias para o seu negócio:
Leia jornais, revistas e acesse sites que trazem matérias de negócios inovadores;
Faça buscas na internet com palavras que remetam ao negócio que você quer montar, com termos como: inovador, diferenciado ou inédito;
Pergunte a amigos e conhecidos se eles viram produtos ou serviços legais em outras cidades do Brasil ou de outros países;
Busque aprender além daquilo que você sabe.
Um caminho promissor também é identificar problemas e, a partir daí, apresentar soluções com o seu negócio. Para isso, pergunte-se:
Quais são os produtos ou serviços que não têm a qualidade ou o resultado que você espera?
Será que conseguiria montar um negócio para oferecer esse serviço ou produto de maneira mais adequada?
Há vários problemas que são bem triviais, mas ainda não foram solucionados com eficiência. Será que você consegue escolher um problema e propor uma solução por meio de um produto ou serviço?
Dicas para se diferenciar:
Não se subestime;
Inspire-se nos grandes empreendedores;
Não copie apenas, faça melhor;
Misture conceitos, unindo os conhecimentos que possui;
Inove o suficiente;
Resolva um problema.
Empreendedores bem-sucedidos envolvem as pessoas certas em suas atividades. Buscam a assistência de assessores, mentores e profissionais externos de confiança, porque ninguém consegue evoluir sozinho.
AULA 9 – INOVAÇÃO
	As empresas, para ganhar espaço ou sobreviver no mercado, estão constantemente se reinventando. A inovação é essencial: com ela uma empresa se torna capaz de gerar riqueza contínua, aumentar a produtividade e ser competitiva. Assim como o mercado está sempre se reinventando, os profissionais também devem fazer o mesmo. Desse modo, a criatividade e a inovação são diferenciais na hora de se destacar!
Criatividade
	Criatividade é a capacidade de criar, de pensar diferente diante de uma realidade qualquer. A inovação é consequência da criatividade, aliada a outros fatores.
	Muitas pessoas confundem criatividade com inteligência. Na verdade, um dos principais vetores da criatividade é a inspiração; mas, também, o trabalho duro para colocar em prática uma ideia original.
	Repare que tudo parte de um roteiro:
A necessidade, o problema ou oportunidade (no caso, o desejo dos clientes).
A realidade, o cenário, o ambiente (no caso, a localização, a posição do sol, a direção do vento etc).
As possibilidades, as condições de realização (no caso, a forma de integrar os principais ambientes ao cenário e integrar as pessoas dentro da casa).
O experimento, o esboço (no caso, o diagrama que ele usa para colocar suas ideias no papel).
A implementação, a execução (no caso, passar a ideia para a equipe, montar o projeto com ela).
Como funciona uma mente criativa?
É óbvio que existem pessoas mais criativas que outras. Entretanto, no meio profissional, a criatividade precisa estar inserida coletivamente para gerar inovação ou solução. Inclusive, uma das técnicas mais eficazes para solucionar problemas ou gerar inovação é o brainstorming.
Brainstorming consiste na reunião de pessoas, preferencialmente de setores distintos, para explorar diferentes pensamentos e ideias, em busca da solução de um problema ou para alcançar determinado objetivo. Em um brainstorming todas as ideias são aceitas, depois a maioria é descartada, até chegar a uma boa ideia.
Diante de um problema ou oportunidade, a pessoa pode ser:
- Curiosa: quer saber mais
- Investigativa: quer entender o porquê
- Inovadora: quer fugir do óbvio
- Focada: 100% de atenção e dedicação
- Inquieta: quer resolver a qualquer custo
- Experimental: quer testar, confirmar
Startup
Há uma definição mais atual, que parece satisfazer a diversos especialistas e investidores:
“Uma startup é um grupo de pessoas à procura de um modelo de negócios repetível e escalável, trabalhando em condições de extrema incerteza.”
(Yuri Gitahy, 2016)
Apesar de curta, essa definição envolve vários conceitos:
1 - “Um cenário de incerteza significa que não há como afirmar se aquela ideia e projeto de empresa irão realmente dar certo — ou ao menos se provarem sustentáveis.”
2 - “O modelo de negócios é como a startup gera valor — ou seja, como transforma seu trabalho em dinheiro. Por exemplo, um dos modelos de negócios do Google é cobrar por cada click nos anúncios mostrados nos resultados de busca — e esse modelo também é usado pelo Buscapé.com. Outro exemplo seria o modelo de negócio de franquias: você paga royalties por uma marca, mas tem acesso a uma receita de sucesso com suporte do franqueador — e por isso aumenta suas chances de gerar lucro.”
3 - “Ser repetível significa ser capaz de entregar o mesmo produto novamente em escala potencialmente ilimitada, sem muitas customizações ou adaptações para cada cliente. Isso pode ser feito tanto ao vender a mesma unidade do produto várias vezes, ou tendo-os sempre disponíveis independente da demanda. Uma analogia simples para isso seria o modelo de venda de filmes: não é possível vender a mesma unidade de DVD várias vezes, pois é preciso fabricar um diferente a cada cópia vendida. Por outro lado, é possível ser repetível com o modelo pay-per-view o mesmo filme é distribuído a qualquer um que queira pagar por ele sem que isso impacte na disponibilidade do produto ou no aumento significativo do custo por cópia vendida.”
4 - “Ser escalável é a chave de uma startup: significa crescer cada vez mais, sem que isso influencie no modelo de negócios. Crescer em receita, mas com custos crescendo bem mais lentamente. Isso fará com que a margem seja cada vez maior, acumulando lucros e gerando cada vez mais riqueza.”
	Nem toda empresa é uma startup. Muitas pessoas dizem que qualquer pequena empresa em seu período inicial pode ser considerada uma startup. Outros defendem que uma startup é uma empresa com custos de manutenção muito baixos, mas que consegue crescer rapidamente e gerar lucros cada vez maiores.
Dicas para abrir uma Startup
Se você demonstra interesse pela atividade empresarial, mas ainda não possui um negócio e nem possuiu anteriormente, você está na fase da curiosidade. Esse perfil é formado por pessoas que sonham ou se interessam em ser empresários, mas ainda não conseguem definir que negócio montariam. O Curioso precisa de sensibilização para o empreendedorismo, informação sobre os desafios e recompensas da carreira empresarial e exposição ao conceito e a diferentes tipos de oportunidade de negócio, para conhecer melhor a atividade e segmento em que pretende atuar e se inspirar na escolha da oportunidade. Construir uma ideia de negócio o levará para a primeira dica.
- Converse com diferentes pessoas ao máximo, troque impressões, participe de eventos. Nessa fase, as ideias valem muito pouco, esqueça o medo de roubarem sua ideia. O que vale é a capacidade de execução e você ganhará muito com a troca nesse momento. Não busque fazer só “o que está dando certo no mercado”. Sua capacidade de execução e daqueles que estiverem empreendendo com você é o que mais conta. Por isso, avalie também suas competências, habilidades, talentos e paixões. Fazer o que gosta é metade do caminho para fazer bem.
- Alguns empreendedores tendem a achar que tiveram “a melhor ideia do mundo” e que “só falta dinheiro” para fazer acontecer. Cuidado com essa visão! Não é você, nem qualquer especialista, que diráque sua ideia é boa, mas sim o seu cliente.
Antes de dar os próximos passos na construção e implementação da ideia, valide‐a com clientes reais. Para fazer isso não é preciso, necessariamente, desenvolver a solução, mas sim “sair do prédio” e ir conversar com os clientes em potencial. Você tem muito a aprender nessa etapa de validação que poupará tempo e dinheiro nas próximas fases do projeto.
- Ninguém faz nada sozinho. Para sua startup decolar, várias competências serão necessárias e é pouco provável que você sozinho tenha todas elas. Busque formar um time de fundadores com habilidades complementares. De forma geral, uma boa startup deve ter, pelo menos, quatro competências bem definidas: gestão, tecnologia, operações e vendas. Para formar um bom time, utilize sua rede de contatos. Participe de eventos e busque formar uma equipe afinada. Admiração pessoal mútua e entrosamento são fundamentais.
- Um dos principais desafios de uma startup em fase inicial é encontrar o seu modelo de negócios, que seja bem aceito pelo mercado e que seja escalável — ou seja, possa crescer rapidamente. Esse modelo é formado por um conjunto de elementos, como proposta de valor, clientes, relacionamento, canais, parceiros, atividades, recursos, fontes de receita e estrutura de custo. Para encontrar o modelo, um bom caminho está na realização exaustiva de testes buscando validar suas hipóteses. Muitas vezes, para realizar esses testes, não é preciso possuir o produto ou solução totalmente desenvolvida. É possível realizar pesquisas preliminares, testes A/B, pré‐venda, ofertas não automatizadas (também chamadas de modelo concierge), entre outras formas.
-  compreensão de suas métricas é fundamental para o sucesso de sua startup, afinal “não se pode gerenciar aquilo que não se mede”. Compreenda quais as mais importantes para seu negócio, meça e e utilize‐as como bússola para ajustar e otimizar seu modelo. Cuidado com as “métricas de vaidade”, que são números que gostamos de medir, como “número de visitas no site” ou “número de downloads”, mas que na prática não significam muita coisa para o negócio.
Cada tipo de negócio possui métricas mais relevantes para seu modelo. Em modelos de marketplace, por exemplo, é importante acompanhar a quantidade de transações realizadas. Em e‐commerce, a taxa de conversão de visitantes em compradores, por canal de marketing utilizado, bem como seus respectivos custos de aquisição.
- Se você encontrou um modelo que está funcionando, é hora de colocar o pé no acelerador. Esse é o momento mais indicado para a busca de capital para crescimento do negócio. É importante você construir um estratégia de “Go To Market” (Ida ao mercado) que estabeleça os melhores canais, regiões e o passo a passo das ações, buscando maximizar seu crescimento. Algumas decisões como focar em um nicho específico ou região farão a diferença. Seu plano de desenvolvimento do produto (ou roadmap) também será influenciado por esta estratégia. Há muitas instituições que podem te apoiar, como incubadoras de empresas, aceleradoras e programas de capacitação específicos para startups como os oferecidos pelo Sebrae.
- Ao buscar recursos, é importante entender quais são as suas necessidades de capital e os objetivos. Estabeleça quanto e para que precisa. Lembre‐se de considerar em suas projeções o cálculo correto de impostos, salários dos sócios e despesas fixas e variáveis. Em paralelo, é importante demonstrar suas receitas potenciais e os marcos de desenvolvimento que você espera atingir com o investimento. Investidor não traz só dinheiro, mas conhecimento, contatos e apoio à gestão. É o chamado capital inteligente. Além de investimentos de capital de risco, é interessante contar também com recursos de fomento governamentais, como startup Brasil, Seed, Edital SENAI de Inovação, PIPE Fapesp, entre outros.
- Se seu modelo cresceu e funcionou e sua empresa já é um sucesso, pode ser ainda mais. Por que ficar apenas limitado à sua região? Se já tem atuação nacional, por que ficar apenas no Brasil? O céu é o limite para empreendedores de alto potencial e com capacidade para realizar seus “sonhos grandes”.
AULA 10 – ÉTICA E CIDADANIA
	Em termos gerais, ética é o código de princípios e valores morais que regem o comportamento de uma pessoa ou grupo, com relação ao que é certo ou errado, influenciando na conduta e na tomada de decisões. Portanto, a ética está relacionada à opção ou desejo de se manter com os outros relações e/ou condutas justas e aceitáveis que consiste em uma reflexão crítica que permita a escolha da melhor forma de agir.
Agente Moral
	O campo ético também é constituído pelo agente livre, que é o sujeito moral ou pessoa moral, e pelos valores e obrigações que formam o conteúdo das condutas morais, ou seja, as virtudes ou as condutas e ações conformes ao bem.
De acordo com Chauí (2012), o agente moral só pode existir se preencher as seguintes condições:
Ser consciente
Ser consciente de si e dos outros, capaz de refletir e de reconhecer a existência dos outros como sujeitos éticos iguais a si;
Ser dotado de vontade
Ser dotado de vontade, isto é:  capaz de controlar e orientar desejos, impulsos, tendências, paixões, sentimentos para conformá-los com as normas e valores ou virtudes reconhecidas pela consciência moral;  dotado de capacidade para deliberar e decidir entre as alternativas possíveis;
Ser responsável
Ser responsável, ou seja, reconhecer-se como o autor da ação, ter a capacidade de avaliar os efeitos e as consequências sobre si e sobre os outros, assumir a ação e as consequências, respondendo por elas;
Ser livre
Ser livre, não estar submetido a nenhum poder externo que o force a sentir, querer e fazer alguma coisa.
Os meios e os fins
	Afirmamos anteriormente que o campo ético é constituído pela pessoa moral e pelos valores morais, mas há ainda um elemento importante: os meios para que os sujeitos realizem os fins.
É correto afirmar que os fins justificam os meios?
Essa famosa frase atribuída a Nicolau Maquiavel, NÃO É VÁLIDA.
Dito de outra forma, artifícios não éticos, mesmo que utilizados com boa intenção, não levarão a objetivos éticos.
No caso da ética, nem todos os meios são justificáveis. Isso quer dizer que fins éticos exigem meios éticos.
Esta relação entre meios e fins leva em consideração a ideia de discernimento, ou seja, é preciso que se saiba distinguir entre meios morais e imorais, a partir da orientação da nossa cultura, da nossa sociedade.
O que é responsabilidade?
O Dicionário Abagnano ou Japiasssu e Marcondes a define como:
	
	A obrigação de responder pelas ações próprias ou dos outros;
caráter ou estado do que é responsável.
	
Qual seria, então, a relação entre responsabilidade e moral?
Pode-se afirmar que, para considerarmos um ato como moral é preciso que o agente possa responder pelo que fez e também pelos resultados ou consequências de sua ação ou inação.

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