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Assim como em 1760, na Revolução Industrial, o mundo trabalhista vem passando por diversas mudanças. Devemos ficar satisfeitos com o aumento de empregos formais, graças a leis mais rígidas. Porém, muitos empregadores optam por contratos simplistas para fugir da quantidade de impostos embutidos nas relações formais. A consolidação das leis do trabalho (CTL) surgiu pelo Decreto-Lei n 5.452, sancionada então pelo presidente Getúlio Vargas, unificando toda a legislação trabalhista existente no Brasil. Com tais leis, o custo do trabalhador para o empregador é cada vez maior. Além disso, a nova geração de trabalhadores compete com a automatização/robotização do processo produtivo, onde, homem x maquina coexistem em um ambiente desfavorável ao homem. As maquinas estão cada dia mais tecnológicas e substituindo cada vez mais o trabalho manual. Gerando assim uma crise econômica mundial, já que muitos trabalhadores são substituídos por maquinas, reduzindo custos e ampliando os lucros para os empregadores. No Brasil o problema ainda é maior, o baixo nível de educação e qualificação da maior parte da população faz com que a mão de obra seja barata, porém, pouco especializada, faltando trabalhadores para muitos cargos que exigem maior especialização e sobrando para os subempregos. Os programas e propostas apresentadas pelo governo não são suficientes e muitas empresas preferem elas mesmas contratarem e especializarem seus empregados. Mesmo em crise, os trabalhadores ainda reivindicam redução no horário de trabalho e outros privilégios. O desemprego é causado por vários motivos; - Baixa qualificação do trabalhador: muitas vezes há emprego para a vaga que o trabalhador está procurando, porém o mesmo não possui formação adequada para exercer aquela função; - Substituição de mão de obra por máquinas: nas últimas décadas, muitas vagas de empregos foram fechadas, pois muitas indústrias passaram a usar máquinas na linha de produção. No setor bancário, por exemplo, o uso de caixas eletrônicos e desenvolvimento do sistema bankline também gerou o fechamento de milhares de vagas; - Crise econômica: quando um país passa por uma crise econômica, o consumo de bens e serviços tende a diminuir. Muitas empresas demitem funcionários como forma de diminuir custos para enfrentar a crise. - Custo elevado (impostos e outros encargos) para as empresas contratarem com carteira assinada: este caso é típico do Brasil, pois os custos de contratação de empregados são muito elevados. Muitas empresas optam por aumentar as horas extras de seus funcionários a contratar mais mão de obra ; - Fatores Climáticos: chuvas em excesso, secas prolongadas, geadas e outros fatores climáticos podem gerar grandes perdas financeiras no campo. Muitos empresários do setor agrícola costumam demitir trabalhadores rurais para enfrentarem situações deste tipo.
“O custo do trabalho na indústria brasileira ainda é um dos mais elevados na comparação com a de outros países. Enquanto no Brasil esse custo subiu 6% no período de 2004 a 2011, na média de seis economias mundiais recuou 14,6% no mesmo período.” (fonte: Folha de São Paulo.)
A reportagem da folha de São Paulo exprime bem o dilema brasileiro, uma economia em desenvolvimento que caminha na contramão mundial. Estudos apontam que o custo de um funcionário para o empregador varie entre 65,7% a 183% sobre o valor de seu salário na carteira de trabalho. Esse índice em alta eleva o custo de produção, essa, que não possui índices satisfatórios no Brasil, “Nosso grande problema aqui no Brasil não é o custo do trabalho isoladamente, mas a produtividade do trabalhador, que cresceu pouco nas últimas décadas” — afirma Eduardo Zylberstajn, professor de Economia da Fundação Getulio Vargas.
O crescimento da produção, do emprego formal, são influenciados também pela complexidade do regime de contratação e leis trabalhistas obsoletas, é preciso respeitar nada menos que 922 artigos da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), diversos incisos do artigo 7º da Constituição Federal e um sem-número de dispositivos da chamada legislação esparsa. Dificultando a negociação entre empregador e empregado, a legislação trabalhista torna-se um obstáculo principalmente para as micro e pequenas empresas, o protecionismo trabalhista exagerado acaba por dificultar a entrada e permanência no mercado de trabalho formal.
Cada vez mais empresas de todo o país buscam alternativas de economizar e também de se tornarem competitivas, almejando ganhar mercado e crescer. Uma das saídas mais procuradas atualmente é o investimento em automação, processo que leva a redução de perda nas empresas e a busca do custo baixo, menor tempo de produção, alta qualidade e maior satisfação do cliente.
“A automação dos processos produtivos é importante para todas as empresas, independentemente do seu segmento, com os objetivos de aumentar a produtividade, reduzir custos operacionais e melhorar a eficiência. Em outras palavras seria produzir mais com a mesma estrutura, mudando apenas a forma de fazer”, afirma Marco Antônio Stoppa, diretor comercial da Reymaster. 
A automação comercial, a robotização de processos, é um caminho inevitável, em busca de maior eficiência, maior produtividade, menor custo de produção, e, muitas vezes, robotizar o sistema produtivo e manter o processo automatizado, acabar por ser mais barato que a mão de obra humana. A robotização dos processos produtivos, tornam a produção mais eficiente, mais homogênea, menos propensa a erros. Mas, por outro lado, a visão social da empresa é denegrida, pois a automação tende a produzir mais desigualdade social.
A crise financeira mundial, afetou o Brasil, isso era inevitável, o Brasil adotou medidas econômicas para proteger sua economia diante da crise, liberou o crédito, reduziu IPI de veículos e bens da linha branca. Na iminência da crise, foi uma boa alternativa para impulsionar a economia, acompanhado da geração de empregos. Mas em longo prazo, essas medidas causaram efeitos colaterais. A população se endividou em níveis altos de sua renda, a economia estagnou, a inflação continua em alta, os gastos do governo crescem, a taxa de juros subiu, e a geração de empregos estagnou.
A falta de qualificação profissional é um fator incomodo às empresas, há vagas disponíveis, o que falta é mão de obra qualificada. E, em todos os setores e níveis hierárquicos, vão desde padeiros, pedreiros, açougueiros, até médicos, engenheiros, profissionais de TI entre outras áreas. 
A redução da jornada de trabalho semanal de 44horas/semana, para 40horas/semana aponta para uma mudança no cenário empregatício do Brasil. As centrais sindicais pressionaram o governo, que votou e aprovou a redução da jornada de trabalho e também a elevação do valor da hora extra, passando de 50 para 75%. Essa medida resulta na criação de novos empregos, mas também no aumento dos custos de produção. O impacto econômico dessa mudança pode ser muito prejudicial no longo prazo, pois provoca alta geral de preços. Muitas vezes não é economicamente interessante ceder às pressões sindicais.
Os sindicatos pressionam também pelo fim da dispensa imotivada. Medida que protege o trabalhador contra sua demissão sem que haja um motivo, assim só seria legalmente permitida a demissão por justa causa. Caso essa medida seja aprovada, a intervenção do governo sobre o mercado e as empresas se tornaria ainda maior, já que diante de uma crise setorial, o fim de uma sazonalidade em que a empresa produz mais, uma reestruturação na empresa, ou uma crise financeira, em que seja inevitável as demissões, o governo deverá entrar com recursos para manter a empresa em funcionamento.
O protecionismo trabalhista conseguiu mais uma vitória, a licença maternidade de 180 dias. Porém a funcionária que já possuía o direito a 120 dias de licença maternidade, pode pedir a prorrogação do beneficio por mais 60 dias. A empresa, porém, não é obrigada a conceder a extensão da licença à funcionária. Essa é uma decisão interna e a empresa poderá negar o pedido se entender que não é vantajoso.Desemprego Friccicional(ou desemprego natural), o qual consiste em indivíduos desempregados, temporariamente, ou porque estão mudando de emprego, ou porque foram demitidos, ou porque ainda estão procurando emprego pela primeira vez.
 Desemprego Estrutural é consequência das mudanças estruturais na economia, tais como mudanças nas tecnologias de produção ou nos padrões de demanda dos consumidores (uma vez que a mudança de gostos pode tornar obsoletas certas profissões). No tocante às mudanças tecnológicas, basta pensarmos como exemplo uma montadora de veículos que, ao promover a automatização de sua produção, dispensa inúmeros trabalhadores agora desnecessários diante a capacidade de robôs. Com relação à mudança no padrão da demanda dos consumidores, isso se explicaria ao se pensar na antiga profissão do técnico em consertar máquinas de escrever - equipamento absolutamente obsoleto – o qual perderia sua função na era da informática sem uma reciclagem profissional.
Desemprego Sazonal. Conforme apontam Passos e Nogami (2005), este tipo de desemprego ocorre em função da sazonalidade de determinados tipos de atividades econômicas, tais como agricultura e turismo, e que acabam causando variações na demanda de trabalho em diferentes épocas do ano. Trabalhadores rurais cortadores de cana-de-açúcar seriam um bom exemplo, os quais migram de uma determinada região (como do nordeste brasileiro) para outra (como a região sudeste) no período de safra, retornando na entressafra.
Desemprego Cíclico(involuntário ou conjuntural). Um dos mais temidos, e que tem assolado a Europa e os Estados Unidos nestas últimas crises econômicas, ocorre quando se tem uma recessão da economia, o que significa retração na produção. As empresas são obrigadas a dispensar seus funcionários para cortar despesas.

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