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Doença Definição/Etiologia Quadro Cílinico Diagnóstico Tratamento Profilaxia Cólera Agente: Vibrio cholerae. Sorotipos: O1 e O139. V. cholerae V. parahaemolyticus V. vulnificus Síndrome diarreica de começo abrupto Vômitos (às vezes) Fezes aquosas e volumosas (ate 20 evacuações em 24h) Em alguns casos cursa com náuseas, cefaleia e queixa de sede. Considera-se caso suspeito, todo individuo de qualquer faixa etária vindo de locais onde ocorrem recentemente casos de cólera e que apresente diarreia aquosa e intensa. Indivíduos com mais de 5 anos de idade, com vários episódios de diarreia aguda, líquida e com desidratação rápida serão qualificados como suspeitos. Reposição de líquidos e eletrólitos perdidos. De acordo com o nível de desidratação o individuo deve ser tratado com os planos de tratamento para desidratação (A,B,C). Princípios básicos de higiene pessoal e ao suprimento de água potável e tratamento adequado aos dejetos humanos. Shigelose Infecção bacteriana do tipo gram-negativas do gênero Shigella: S. dysenteriae S. fleneri S. boydii S. sonnei Febre alta; Diarreia aquosa com ou sem sangue; Dor abdominal tipo cólica; Náuseas Vômitos Cefaleia Calafrios Análise em conjunto do quadro clínico, epidemiológico e laboratorial (bacteriológicos e parasitológico de fezes). Tratamento com antibiótico (principalmente em crianças e idosos) Se necessário reidratação oral. Qualidade da água Destino adequado ao lixo e dejetos. Higiene pessoal. Influenza Zoonose de aves, suínos, cavalos e humanos causada por vírus pertencentes à família Orthomyxoviridae. Classificação: Influenzas A, B e C. Influenza A é o principal vírus associado a epidemias e pandemias. Começo abrupto com relato do horário de inicio pelo paciente. Cursa com: cefaleia, calafrios, dor de garganta, tosse seca, mialgias, prostração e febre às vezes elevada. A febre pode estar acompanhada de hiperemia conjuntival e coriza. Considera-se parâmetros epidemiológicos combinados aos clínicos e laboratoriais. Técnicas de diagnóstico rápido a partir de material coletado em nariz/garganta por imunofluorescência ou enzimaimunoensaio (ELISA): são mais úteis nas primeiras 24 a 48 horas. Diagnóstico específico: A cultura viral por swab de nariz ou garganta é útil para monitoramento viral em uma população e reação em cadeia polimerase(PCR) detecta mais especificamente o tipo de influenza. Resultado em 48 horas. Outra possibilidade é a sorologia comparativa com duas amostras em intervalos de 15 dias ou apenas sorologia convalescente. Os antivirais são indicados com adjuvantes à vacinação, especialmente naqueles pacientes cujas complicações da gripe precisam ser evitadas. Ex.: Amantadina (eficaz contra influenza A), Rimantadina (eficaz contra influenza A), Zanamivir (eficaz contra influenza A e B) e Oseltamivir (eficaz contra influenza A e B). Obs.: existem cepas resistentes aos antivirais. A vacinação tem sido associada à redução de internação, morte e complicações infecciosas e não infecciosas decorrentes da gripe. Há vacinas com vírus inativados e vivo-atenuados. Rinovírus O resfriado comum é uma das doenças virais mais frequentes. A partir da ligação pela adesina denominada ICAM-1, os rinovírus da família Picornavírus aderem às células epiteliais respiratórias e desencadeiam processo inflamatório com liberação de interleucina-6. O quadro clínico se inicia com rinorreia, congestão nasal, espirros, dor de garganta, tosse seca, cefaleia, leve mal-estar, mialgia e raramente febre baixa. Em geral, as manifestações são mais localizadas nas vias aéreas superiores. Pode ser realizado por meio de culturas virais de material coletado em nariz e garganta, sorologia e PCR em tempo real. Não há antiviral disponível. Quadro autolimitado: 4 a 7 dias. Tratamento pode ser feito com sintomáticos (descongestionantes tópicos, sistêmicos) e com medicamentos para as complicações decorrentes do processo inflamatório. Em caso de infecção bacteriana superajuntada pode-se usar um antimicrobiano. Rotavírus Doença diarreica aguda Família Reoviridae Gastrenterite grave Desidratação potencialmente fatal Vômitos Derreia Febre alta Difícil de diferenciar clinicamente das infecções por vírus entéricos Vários testes EIA – já que o vírus é eliminado nas fezes Técnicas disponíveis para detecção do RNA viral -como eletroforese em gel, hibridização com sondas ou PCR. Terapia de reidratação oral ou intravenoso Antibióticos e os antidiarreicos devem ser EVITADOS Uso adequado de medicamento Vacina Higiene pessoal apropriada Desinfecção de objetos contaminados Salmonelose Salmonella Typhi e Salmonella Parathypi- Hospedeiros humanos. Salmonella não tifoide (SNT)- animais Quadro clínico de febre entérica, dor abdominal, gastrinterite, diarreia inflamatória, cefaleia, calafrios, tosse, sudorese, mialgias, mal-estar, náuseas, vômitos, esplenomegalia. Individuo febril que viajou e retorna de uma região em desenvolvimento. Nenhum exame laboratorial específico é diagnóstico da febre entérica, exceto por uma cultura positiva. Antibioticoterapia para febre entérica e antipirética. Prevenção: Vacinas: Ty2Ia, Vi CPS Manipulação de alimentos, tratamento da água/esgotos, saneamento básico. Leptospirose Lepitospiras febre alta, calafrios, dor de cabeça e dor muscular. Em torno de 15% dos casos há evolução para a fase tardia, com manifestações graves e letais, incluído hemorragias, complicações renais, torpor e coma. O diagnóstico se dá através de exames sorológicos (microaglutinação pareada, com coletas de sangue no início da doença e duas semanas após o seu início) e o isolamento da bactéria em cultura. O tratamento é feito a base de antibióticos para que a doença não evolua para uma fora grave. Outra medida importante é a hidratação do doente. Não devem ser administrados medicamentos que contenham ácido acetilsalicílico (AAS), porque pode aumentar o risco de sangramento. Evitar entrar em águas potencialmente contaminadas (provenientes de enchentes). A população também pode ajudar evitando jogar lixo nas ruas, evitando assim que o mesmo caia na galeria de águas pluviais, entupindo-a. CÓLERA Transmissão: Perda de liquido mais grave patogenese
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