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SISTEMA CONSTITUCIONAL TRIBUTÁRIO

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SISTEMA CONSTITUCIONAL TRIBUTÁRIO
Quanto aos princípios constitucionais tributários vinculados ao valor segurança jurídica, responda:
No Direito Tributário, temos três grandes princípios (legalidade, tipicidade e não-surpresa) que estendidos correspondem a 5 normas princípios: legalidade, tipicidade, irretroatividade, anterioridade e noventena.
Explique o princípio da Legalidade, tipicidade e não- surpresa.
Legalidade
O princípio da legalidade surgiu anos atrás, encontrado em diversos textos constitucionais, como na nossa Constituição Federal de 1988, em seu artigo 5º, em seu inciso II, que aduz que “Ninguém é obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa em virtude de lei”. Sendo claro que, todos são livres, para fazer o que é permitido por ou lei, ou até que venha ser criada determina que o proíba.
 No entanto este princípio tributário é trazido no seu artigo 150 º, inciso I “I - exigir ou aumentar tributo sem lei que o estabeleça”. Sendo uma garantia trazida pelo legislador ao contribuinte, que somente por lei, um tributo pode ser aumentado ou instituído, proteção está conquistada pelos cidadãos e atualmente consagrada nas demais constituições estaduais.
Portanto, ainda relacionado a este princípio tributário, podemos analisar seu artigo 97 do Código Nacional tributário, envolvendo não só as especificações de que deverão ser criados por lei, mas as condições para a sua criação, por seus superiores.
2 – Tipicidade
O conceito do princípio da tipicidade não é previsto na nossa constituição. No entanto em matéria de tributo, são formados por vários elementos de tipo tributários similares ao direito penal. Quer dizer que o tributo somente será devido se o fato concreto se enquadrar exatamente na previsão da lei tributária, assim como o fato criminoso tem que se enquadrar na lei penal.
Porém, está intimamente ligado ao princípio da legalidade, acima mencionado, sendo que este último abrange o primeiro. Podendo ser observado o entendimento de Roque Antonio Carrazza (p. 399, 2008) “o principio da tipicidade tributária não passa de uma maneira especial de realização da legalidade tributária, que exige definição precisa dos fatos idôneos a, uma vez ocorridos, fazer nascer o dever de recolher tributos”.
No entanto, através de uma análise do princípio da tipicidade tributária, é vedada qualquer interpretação que seja extensiva e analógica para a identificação do fato gerador tributável, bem como as indicações genéricas no texto legal.
Portanto, analisando o princípio da tipicidade tributária, são vedadas interpretações extensivas e analógicas para a identificação do fato gerador tributável, bem como as indicações genéricas no texto legal.
3- princípio da não-surpresa
O princípio da não-surpresa é um instrumento constitucional que visa garantir o direito do contribuinte à sua segurança jurídica, essência do Estado de Direito, qualquer que seja a sua concepção.
  
Portanto, em sentido estrito, foi materializado na Constituição de 1988 pelo princípio da anterioridade (art. 150, III, b), aplicado aos tributos em geral, e pela fixação de um lapso temporal de 90 (noventa) dias para as contribuições sociais destinadas à seguridade social. Ocorre que a anterioridade tal como prevista no art. 150, III, b, estava mais para uma retórica constitucional do que para uma garantia da não-surpresa.
 
Contudo, uma lei que venha a ser publicada em dezembro para viger em janeiro do ano seguinte é lei que carrega um mínimo, quase nada, dos valores que a anterioridade pretende assegurar. Por isto, a anterioridade pura e simples do art. 150, III, b foi reforçada pela EC nº 42/2003, que, ao incluir o art. 150, III, c, estendeu para os tributos em geral o prazo nonagesimal, que até então era aplicável somente às contribuições destinadas à seguridade social.
 
http://www.cartaforense.com.br/conteudo/artigos/o-principio-da-nao-surpresa-do-contribuinte/4047
https://flaviaprado.jusbrasil.com.br/artigos/119525741/principios-constitucionais-tributarios

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