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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ- UECE FACULDADE DE FILOSOFIA DOM AURELIANO MATOS- FAFIDAM CURSO: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS DISCIPLINA: MÉTODOS EM ECOLOGIA ANIMAL AULA 11: Diversidade e técnicas de amostragem de Mamíferos Profª Dra. Déborah Praciano de Castro deborah.praciano@uece.br Novembro/2017 Organização da Aula Diversidade Morfologia Reprodução e principais grupos Principais métodos de coleta O que eles têm em comum? Diversidade Latim Mammalia Diversidade de habitats; Sistemas sociais mais complexos dentre os vertebrados; Características anatômicas e fisiológicas que garantem o sucesso em ambiente terrestre. 4 Brasil: 710 spp Diversidade: 5600 spp A despeito do seu sucesso evolutivo, os mamíferos são bem menos numerosos que os outros vertebrados. Isso está ligado, principalmente , ao tamanho grande de algumas espécies, aliado ao alto custo que a endotermia exige. 5600 espécies 1200 gêneros e 152 famílias. Dentro desse contexto, o Brasil detém aproximadamente 12% de toda a diversidade mundial, com 710 espécies, sendo classificado como o país com a maior biodiversidade de mamíferos do planeta. Reis et al., 2011; Paglia et al., 2012 5 Diversidade Coendou baturitensis Feijó & Langguth, 2013 Diversidade Radiação: Era Cenozóica; Grande diversidade morfológica: - maior = baleia azul; - menor = morcego- nariz- de- porco Morfologia Três ossículos na orelha média Grupos com muitas autapomorfias fáceis de diagnosticar somente a presença de pelos ou glândulas mamárias, já seria o suficiente para diagnosticar os mamíferos viventes dos demais amniotas e vertebrados. Algumas espécies marinhas só apresentam pilosidade durante fases embrionárias. ENDOTERMIA: Temperatura corporal controlada internamente e relativamente constante; Endotermia: - produção de calor por uma alta taxa metabólica, mais o isolamento térmico para retenção do calor; - Permite atividade noturna e ocupação de regiões frias; - Mecanismos para redução da perda de calor (camada de pêlos e camada de gordura subcutânea) ou para aumento da perda de calor (aumento do volume sanguíneo que vai apara a pele, suor e respiração ofegante); AUMENTO DO ENCÉFALO: Atividade noturna; NOVOS MÉTODOS DE REPRODUÇÃO: Com cuidado maternal. 8 Synapsida Origem: Final do Carbonífero (cerca de 350 ma) Três linhagens de amniotas ao fim do Carbonífero (300 m.a.a.): Anapsidas Synapsidas Diapsidas Morfologia Synapsida: - Mamíferos + sinapsídeos não-mamíferos; -Uma abertura temporal em cada lado da cabeça (=condição Synapsida); - Surgem no final do Carbonífero (cerca de 350 ma). 10 1 abertura temporal de cada lado. Mamíferos e seus ancestrais. Synapsida (gr. syn, junto) Morfologia Padrões de fenestração temporal Músculos adutores Movimentos mais complexos da mandíbula Morfologia No crânio dos mamíferos, os ossos dérmicos, originalmente formados na calota craniana, cresceram ao redor de todo o encéfalo, fechando completamente a caixa craniana. Os ossos que formam a extremidade inferior da abertura temporal dos Synapsida são curvados até o arco zigomático, o qual chamamos, usualmente, de osso da bochecha. Esta é a barra óssea que você pode sentir bem abaixo dos seus olhos. Grupo extinto de répteis Terapsídeos; Triássico médio 300 m. a. Endotermia Esqueleto e dentição. Evolução e Filogenia Surgimento dos mamíferos verdadeiros; Cretáceo: Marsupiais e Placentários. Evolução e Filogenia Extinção dos dinossauros (final do cretáceo e início do paleógeno). 65 m. a. 14 Órbita Crânio anápsido Órbita Órbita Abertura temporal lateral Crânio sinápsido Crânio diápsido Abertura temporal inferior Abertura temporal superior Amniotas: membranas extra embrionárias 15 Morfologia Crânio com dois côndilos occipitais e palato secundário Dentário-esquamosal Palato secundário articulação das maxilas entre os ossos esquamosal e dentário. Caixa Craniana: - 2 côndilos occipitais; - Mandíbula formada pelo osso dentário em cada lado; - Articulação com o osso esquamosal do crânio; 16 Dentição: - Tecodonte; - Difiodontia e oclusão precisa => cortar o alimento mais eficazmente. Morfologia Dentição tecodonte dentes implantados em alvéolos Mastigação = deixa o alimento com maior área superficial p/ ação enzimática; - Funções não-tróficas: reprodução; defesa; escavar o solo; etc. 17 Morfologia Dentição A dentição dos mamíferos é dividida em diversos tipos de dentes (heterodontia): incisivos, caninos, pré-molares e molares. A maioria dos mamíferos possui dois conjuntos de dentições em sua vida (Difiodontia). O primeiro conjunto, os dentes de leite- consiste somente de incisivos caninos e pré-molares, embora a forma destes pré-molares seja bem parecida com a dos molares no adulto. A dentição adulta permanente consiste do segundo conjunto de dentes originais, com a adição de molares, com erupção posterior (nossos últimos molares são conhecidos como dentes do siso, assim chamados porque aparecem na idade final da adolescência, na qual supostamente atingimos a maturidade). Os mamíferos são os únicos animais que mastigam e engolem um discreto bolo de alimento. Os mamíferos térios possuem tipos únicos de molares, chamados de molares tribosfênicos. Difiodontes (dentes de leite ou decíduos são substituídos por um conjunto permanente) Heterodontes (dentes variam em estrutura e função) Dentes duráveis: - Hipsodontia: coroas estendem-se profundamente na mandíbula e a camada de cemento cobre todo o dente (cavalos); - Hipselodontia: raiz não se fecha e cresce continuamente (roedores); 18 Morfologia Onívoros Insetívoros Carnívoros Herbívoros Na maioria dos casos a maxila inferior é formada por um único osso (dentário) - Incisivos = cortar (roedores); - Caninos = furar presas (ausentes nos herbívoros); Pré-molares = dilacerar (nos herbívoros são similares aos molares); - Molares: quebrar (cúspides); 19 Morfologia Sistema esquelético-muscular Ossos pélvicos fusionados. Membros: Cotovelos e joelhos moveram-se para mais perto do tronco, patas abaixo do tronco para melhor sustentação mecânica; Diferentemente da postura dos répteis viventes, os mamíferos apresentam uma postura ereta, com os membros posicionados sob o corpo. A postura altamente ereta dos mamíferos familiares, tais como gatos, cachorros e cavalos é derivada. O movimento de um animal como o gambá, provavelmente, representa a condição primitiva dos mamíferos. 20 Morfologia Sistema esquelético-muscular Restrição das costelas às vértebras torácicas; Conexões zigapófises nas vértebras lombares = flexão dorso-ventral. Os mamíferos restringiram as costelas às vertebras mais craniais (torácicas) do tronco. As costelas lombares apresentam conexões zigapofiseais, as quais permitem a flexão dorso-ventral. Elas também apresentam grandes processos transversais para a ligação do Longissimus dorsi (um dos músculos epaxiais) que produz este movimento durante a locomoção. A capacidade de mover a coluna vertebral de maneira dorso-ventral e lateral, nos mamíferos, pode estar relacionada com sua habilidade de deitar sobre o lado de seus corpos, algo que os demais vertebrados não realizam facilmente. Esta habilidade pode ter sido importante na evolução da amamentação, com mamilos posicionados ventralmente. mamíferos apresentam uma articulação do tornozelo que difere da dos demais amniotas. O ponto de movimento não se encontra dentro dos ossos da articulação (articulação mesotarsal); ele está entre a tíbia e um dos ossos proximais do tornozelo, o astrágalo (articulação crurotarsal). Junto a essa nova articulação, os mamíferos possuem uma projeção de outro osso proximal do tornozelo, o calcâneo, formando o processo do calcâneo. Esse processo é o ponto de inserção do músculo gastrocnemio. Na cintura pelvina, o ílio tem forma de barra e é direcionado para a frente, e a pubis e o ísquio são curtos, em contraste com a púbis e o ísquio mais plano de répteis. O fêmur apresenta um trocânter distinto sobre o lado lateral proximal (trocânter maior), para a ligação dos músculos dos glúteos, os quais são, agora, importantes retratores dos membros pelvinos. São os músculos dos glúteos que dão aos mamíferos suas características extremamente arredondadas. 21 Morfologia Posturas: - Plantígrada: planta do pé; - Digitígrada: dedos; - Ungulígrada: extremidades dos dedos protegidas por cascos. Sistema esquelético-muscular Morfologia Sete vértebras cervicais (exceto em preguiças, peixes-boi e girafas Sistema esquelético-muscular Com algumas poucas exceções, todos os mamíferos possuem sete vértebras cervicais (no pescoço) (manatis e os bichos preguiça possuem seis vértebras cervicais, e a girafa possui oito (solounias, 1999). 23 Morfologia Tegumento Morfologia Corpo recoberto por pelos; Alguns com quantidade reduzida. O tegumento dos mamíferos se parece com o dos demais vertebrados, quanto a sua forma, com camadas epidermicas, dermicas e hipodermicas. Há também componentes únicos. O tegumento dos mamíferos apresenta pelos, glândulas sebáceas lubrificantes e produtoras de óleos e glândulas apócrinas e sudoríparas, as quais secretam substâncias voláteis, água e íons. A variedade de tegumentos dos mamíferos é enorme. Alguns pequenos roedores possuem uma epiderme delicada, com apenas algumas células de espessura. A epiderme humana varia desde uma dúzia de células de espessura, sobre boa parte do corpo, até mais de uma centena de células, nas palmas das mãos e solas. Os elefantes, rinocerontes, hipópotamos e os tapires já foram classificados, em conjunto, como paquidermes (pele espessa), pois sua epiderme tem diversas centenas de células de espessura. A textura da superfície externa da epiderme varia desde a lisa (em peles cobertas por pelos e na pele sem pelos dos cetáceos) até as rugosas, secas e enrugadas (muitos mamíferos terrestres sem pelos). A cauda dos gambás e de muitos roedores é coberta por escamas epidermicas, similares àquelas dos lagartos, mas sem a beta-queratina dura encontrada nas aves e répteis. O pelo cresce dentro de um folículo piloso, localizado na derme (porém são estruturas epidérmicas). O crescimento é devido a proliferação de células no folículo. A medida que crescem se distanciam da fonte de nutrição e morrem, tornando-se uma estrutura densa (proteína fibrosa denominada queratina). Quando atingem certo tamanho, em geral, param de crescer (há exceções). 25 Morfologia Corpo recoberto por pelos; Alguns com quantidade reduzida. Tegumento Distribuição: completamente cobertos (ursos polares); esparsamente cobertos (elefantes, rinocerontes) e totalmente sem pêlos (baleias); Composição dos pelos: queratina e pigmentos; - Função térmica: finas bolhas de ar encapsuladas; - - Ereção do pêlo: músculo eretor (defesa e termorregulação - calafrio); Os pêlos dos mamíferos, provavelmente uma característica primitiva, estão presentes nos monotremados e nos marsupiais; Em muitos aspectos, a cobertura externa dos mamíferos é a chave para seu modo único de vida. Enfatizamos que a endotermia é um processo energicamente dispendioso, e parte da habilidade dos mamíferos para viver em climas inóspitos, se atribui às propriedades de seu tegumento. Características proeminentes das pelagens de mamíferos viventes são seu crescimento, substituição, sua cor e sua mobilidade. Um pelo é composto de queratina, e ele cresce a partir de uma invaginação profunda, na camada germinativa da epiderme, chamada de folículo piloso. A cor do pelo depende da qualidade e da quantidade de melanina injetada no pelo em formação, por melanócitos encontrados na base do folículo piloso. Os padrões de cores dos mamíferos são construídos por cores em pêlos individuais. Já que o pelo exposto não tem vida, ele se desgasta e pode ser manchado. A substituição ocorre por meio do crescimento de um pelo ou por mudas, quando todos os pelos são substituídos. A maioria dos mamíferos apresenta pelagem que cresce e que se estabiliza em fases sazonais; a muda ocorre, geralmente, apenas uma ou duas vezes ao ano. 26 Morfologia Pelos: funções diversas: isolante térmico; camuflagem; sensitiva (vibrissas); comportamentos sociais; defesa (espinhos) Tegumento Dois tipos de pelos formam a pelagem dos mamíferos: (1) pelos lanosos internos densos e macios, que servem para isolamento térmico e (2) pelos de cobertura longos e mais externos, que dão a coloração ao animal. ● Pelos sensoriais: vibrissa (ex. bigodes dos felinos) Pelos tem uma variedade de funções, incluindo a camuflagem, a comunicação e sensação, por meio das vibrissas (bigodes). A função básica dos pelos é isolamento térmico. A pelagem consiste de diversas unidades posicionadas muito próximas, geralmente produzidas por raízes complexas, as quais dão origem a mais de um pelo cada. Seu efeito protetor depende de sua habilidade no aprisionamento do ar, sendo a proteção proporcional ao comprimento do pelo. 27 Vibrissas Espinhos Morfologia Tegumento As vibrissas crescem sobre o focinho, ao redor dos olhos, ou sobre os membros pelvinos. Receptores tácteis estão associados a estes pelos especializados. 28 Morfologia Tegumento Os músculos eretores do pelo (erector pili), que se ligam à raiz em sua posição mediana, elevam os pelos para aumentar a camada de ar aprisionado. O frio estimula uma contração generalizada do erector pili por meio de nervos simpáticos, assim como o fazem outras situações estressantes, tais como o medo e a raiva. A ereção dos pelos aumenta a espessura da pelagem aprisionando um volume maior de ar. Um efeito colateral curioso, em mamíferos quase nus como os humanos, são as diminutas covinhas sobre a superfície da pele, nos pontos de inserção do erector pili. As ereções servem para a comunicação, bem como para a termorregulação; Os mamíferos a utilizam para mandar mensagens de medo ou de raiva ( pelos arrepiados dos gatos e nos pelos elevados da região do pescoço dos cães). 29 Morfologia Tecido adiposo subcutâneo Tegumento com diferentes tipos de glândulas: Sudoríparas Odoríferas Sebáceas Mamárias Tegumento Tecido adiposo: O tecido adiposo dos mamíferos (gordura branca) é distribuído como gordura subcutânea, como gordura associada a vários órgãos internos, como depósito nos músculos esqueléticos e como almofada nas articulações. O tecido adiposo não é simplesmente um material inerte utilizado somente como um estoque de energia numa situação de jejum, ou como uma camada isolante para mamíferos marinhos, como usualmente considerado. Adipócitos secretam uma grande variedade de moléculas mensageiras que coordenam processos metabólicos importantes. Alguns pequenos depósitos têm propriedades sítio-específicas que os equipa na interação local com o sistema imune e, possivelmente com outros órgãos. Os mamíferos também apresentam um tipo único de tecido adiposo- a gordura marrom. Especialmente adaptado à geração de calor e pode quebrar lipídios ou glicose, produzindo energia, na forma de calor, a uma taxa 10 vezes maior que a dos músculos. A gordura marrom é muitas vezes conspícua em mamíferos recém-nascidos onde é importante para a termorregulação geral e em adultos de espécies que hibernam, para os quais é importante a reposição energética após o período de repouso. Glândulas: estruturas secretoras da pele que se desenvolvem a partir da epiderme e sua secreção se dá sob controle neural e hormonal; Exceto pelas écrinas (sudoríparas), as glândulas da pele estão associadas aos folículos pilosos e secreção em todas elas se dá sob o controle neural e hormonal. Um componente de todas estas glândulas é encontrado nos monotremados, bem como nos térios, e pode-se assumir que elas sejam uma característica básica de todos os mamíferos. Refletem o metabolismo endotérmico; Tecido adiposo: gordura branca sub-cutânea e associada à certos órgãos (coração, rins e depósito nos músculos esqueléticos); - isolante térmico e estoque de energia; - ligadas ao sistema de mensagens que coordenam processos importantes e ao sistema imune; - gordura marrom = gerar calor; 30 Morfologia Sebáceas (Holócrinas): - Abrem-se no colo do folículo piloso e estão distribuídas em toda a superfície do corpo, até em regiões sem pelos (lábios, mamilos, regiões genitais); Produzem secreção oleosa que lubrifica e impermeabiliza o pêlo e a pele; Encontradas em toda a superfície do corpo. Produzem uma secreção oleosa, o sebo, que lubrifica e impermeabiliza o pelo e a pele. A lanolina de ovelha, nossos próprios pelos gordurosos, e os pontos gordurosos que o cachorro doméstico deixa nas paredes de todas secreções sebáceas. 31 Morfologia Odoríferas (apócrinas): ligadas ao folículo piloso e distribuição restrita na maioria dos mamíferos (face, queixo, pés e anais); exceção= ungulados (espalhadas por todo a superfície do corpo e ligadas ao resfriamento por evaporação). produzem substâncias voláteis que podem ser liberadas no ar ou sob objetos e são usadas na comunicação química (marcação de território e defesa); - muitos carnívoros podem depositar seus odores junto com as fezes; Glândulas apócrinas apresentam uma distribuição restrita na maioria dos mamíferos, e suas secreções parecem ser utilizadas na comunicação química. Nos humanos, as glândulas apócrinas são encontradas sob os braços e nas regiões pubianas (secreções que tentamos esconder pelo uso de desodorantes). Em alguns outros mamíferos como os ungulados, estas glândulas são espalhadas por toda a superfície do corpo e podem ser utilizadas no resfriamento por evaporação. Muitos mamíferos possuem glândulas de odor especializadas, as quais são modificações das sebáceas ou das apócrinas. As glândulas sebáceas secretam uma substância viscosa, geralmente utilizada para demarcar objetos, enquanto as glândulas apócrinas produzem substâncias voláteis, as quais podem ser liberadas no ar ou sobre objetos. A marcação por odor é usada para indicar a identidade do animal e para definir territórios. Glândulas de odor são posicionadas em áreas do corpo que permitem o contato fácil com os objetos, tais como a face, o queixo e os pés. Gatos domésticos geralmente esfregam sua face e seu queixo para marcar objetos, incluindo seus donos. Muitos carnívoros possuem glândulas anais, de forma que seus odores podem ser depositados junto a suas fezes e urina. E as glândulas anais de odor (apócrinas) são uma característica bem conhecida dos gambás. Há também glândulas apócrinas nas orelhas, as quais produzem cera. 32 Morfologia Sudoríparas (écrinas): Produzem secreção aquosa; Distribuição na maioria dos mamíferos restrita às superfícies glabras que entram em contato com o substrato (solas dos pés e caudas preênseis). melhorar a adesão ou percepção tátil; em primatas são distribuídas em toda superfície do corpo = resfriamento evaporativo; ausentes nas baleias; São encontradas sob a superfície do corpo, somente em primatas e, especialmente nos humanos, nos quais elas secretam grandes quantidades de fluidos para o resfriamento evaporativo. O suor regulador evoluiu convergentemente em mamíferos, pois as glândulas écrinas funcionam como sudoríparas em humanos, enquanto os ungulados suam por meio de glândulas apócrinas. As glândulas sudoríparas comuns dos humanos não parecem ser uma característica primitiva e a maioria dos mamíferos não termorregulam por meio da secreção de fluidos pela pele, obtendo o resfriamento evaporativo. Por exemplo, cães ofegam para manterem-se resfriados, cangurus lambem seus membros peitorais. Nos humanos, as glândulas sudoríparas podem agir em conjunto com as apócrinas mais próximas, contribuindo à produção de odor sob condições de estresse e de excitação. 33 Morfologia Mamárias: características (estrutura e composição química) em comum com as glândulas sebáceas e odoríferas; Aberturas especializadas: mamilos e úberes (ausentes em monotremados): Mamilos: órgãos epidérmicos de enervação complexa; túbulos dentro de um tubo coletor; Úberes: compartimento de armazenamento análogo aos mamilos, porém maiores. As fêmeas de todas as espécies de mamíferos têm lactação, alimentando seus filhotes por meio da produção de leite. As glândulas mamárias são completamente ausentes nos marchos marsupiais, mas estão presentes e são potencialmente funcionais nos machos de monotremados e de eutérios. Houve exemplos de homens produzindo leite sob determinadas circunstâncias e, uma espécie de morcego frugívoro, com o macho produzindo leite, foi descrita (francis et al., 1994). Tem sido um mistério a razão pela qual os mamíferos machos retêm glândulas mamárias, mas não entram em lactação. O câncer de mama pode afetar humanos machos e fêmeas. Embora todos os mamíferos produzam leite, somente os térios possuem mamilos, de forma que os filhotes podem sugar o leite diretamente da mama, ao invés do tegumento da mãe. A evolução das glândulas mamárias pode ter ocorrido com a formação de um novo tipo de glândula da pele, a qual continha propriedades de glândulas apócrinas e de sebáceas. Embora se pareça com os outros tipos de glândulas, as mamárias não podem ser completamente equivalentes a qualquer uma das duas. A mama se desenvolve a partir de auréolas confinadas à região abdominal. Os eutérios perderam os pelos mamários e as mamas se desenvolvem a partir de linhas mamárias que se formam ao longo de todo o comprimento do abdome. Glândulas mamárias possuem uma estrutura de ramificação mais complexa do que a das demais glândulas da pele. Diversas características básicas em comum com as sebáceas e apócrinas: estrutura, distribuição no corpo, e composição química da secreção. 34 Morfologia Garras, unhas e cascos Acúmulo de queratina que protege a falange terminal dos dígitos; Permanentemente estendidas: condição primitiva; Retráteis: condição derivada; Estruturas mamíferas típicas, derivadas da camada de queratina da epiderme, incluem as unhas, garras, cascos e chifres. Alguns apêndices integumentários estão envolvidos na locomoção, nas ofensivas, na defesa e na apresentação. Garras, unhas e cascos são acúmulos de queratina que protegem a falange terminal dos dígitos. Garras permanentemente estendidas são a condição primitiva. As garras retráteis de carnívoros como os gatos, são derivadas. 35 Morfologia - Particularidades: primatas e ungulados; As unhas dos humanos e de outros primatas são uma estrutura mais simples do que a garra retrátil e o casco, mas foram derivadas das garras ancestrais. O casco dos ungulados é uma modificação da unha que cobre inteiramente a falange e é utilizada para se manter em pé. Esta morfologia dá aos ungulados um pé pequeno (vantagem mecânica para um animal corredor) que é sólido o suficiente para manter o peso do animal. 36 Morfologia Revestimentos córneos: - cornos e chifres: derivados do osso frontal do crânio; - papéis no reconhecimento social, apresentação sexual, competição entre machos e defesa; - evolução parece estar ligada à ecologia e comportamento social desses animais; Morfologia Cornos: projeção óssea + camada de queratina; Cornos dos rinocerontes são formados inteiramente de fibras de queratina unidas; Cornos das vacas: camada de queratina cobre uma matriz óssea. - artiodáctilos ruminantes (veado, girafas, bovídeos); - Presentes em ambos os sexos. Cornos dos ungulados podem ser formados, ao menos em parte, de queratina. Os cornos dos rinocerontes são formados inteiramente de fibras de queratina unidas, enquanto os cornos das vacas e antílopes são formados de uma camada de queratina que cobre uma matriz óssea. 38 Morfologia Morfologia Chifres: Ramificações apenas de osso cobertas de pele aveludada; trocadas anualmente; Cervídeos Morfologia Morfologia Cérebro excepcionalmente grande olfato acurado, comportamento primariamente noturno (grandes bulbos olfatórios; exceto primatas e baleias); 42 Morfologia Orelha média com três ossículos; Ossículos da orelha média: martelo, bigorna, estribo Audição: orelha média mais complexa que os demais tetrápodes; - três ossos (estribo, martelo e bigorna) que amplificam a força da vibração; - longa cóclea = descriminação maior de sons; - orelha externa (aurícula) móvel: ajuda a determinar a direção do som; 43 Morfologia Visão: Hábito primariamente noturno; Sensibilidade visual mais importante que acuidade Bastonetes e cones. Sensibilidade visual (formação de imagens sob pouca luz) mais importante que acuidade (formação de imagens precisas) = + bastonetes na formação da retina que cones (muitos mamíferos percebem somente algumas cores); 44 Modo de reprodução é a principal diferença entre os três grupos de mamíferos viventes. Reprodução - Prototheria(monotremados) - Theria Metatheria(marsupiais) Eutheria(placentários) Principais grupos Prototheria - Monotremados; - Ornitorrincos e équidnas; - Os atuais não possuem dentes quando adultos; - Ovíparos; - Possuem cloaca; - Não possuem mamilos. Principais grupos Monotremata: botam ovo (condição primitiva para os amniotas); - Dois ovidutos separados; - Ovários maiores que dos térios e maior quantidade de reserva alimentar para o embrião; - Embrião retido por bastante tempo no útero (sendo alimentado por secreções maternas) antes da secreção da casca; - Filhotes nascem em estágio pouco desenvolvido; 47 - Bico de couro com receptores que percebem sinais eletromagnéticos; - Ornitorrincos machos possuem um espinho, nos membros pelvinos, o qual é utilizado para envenenar rivais e predadores. Principais grupos Metatheria - Marsupiais; - Nascimento prematuro; - Fêmeas com marsúpios. Membros peitorais bem desenvolvidos Principais grupos Térios: Metatheria (marsupiais) e Eutheria; - Diferenças em seus órgãos copuladores; - Placenta: formada a partir de membranas extra-embrionárias: - Cório-vitelínica (todos os térios), - Cório-alantóica (alguns metatérios e todos os eutérios) Metatérios (marsupiais): - Não mantém o corpo lúteo no ovário e os filhotes são ejetados ao final do ciclo estral; - Neonatos com membros peitorais, pulmões, mandíbulas e músculos da língua bem desenvolvidos comparados aos eutérios escalar e agarrar-se a um mamilo dentro da bolsa (marsúpio) e iniciar a amamentação; 49 Diabo da Tasmânia Gambá Principais grupos 50 Canguru arborícola Coala Principais grupos Eutheria - Placentários verdadeiros; - A sua diversificação , a partir de um estoque ancestral, ocorreu muito rapidamente; - Formado por 19 ordens. Exemplos: Rodentia, Chiroptera, Primates, Lagomorpha, Perissodactyla, entre outras. Principais grupos Principais métodos de coleta Principais métodos de coleta Principais métodos de coleta: 1- Transecção linear Principais métodos de coleta: 1- Transecção linear Caminhar cuidadosamente em uma trilha, a uma velocidade máxima constante de 1,5 km/h registrando os mamíferos avistados. 56 Principais métodos de coleta: 1- Transecção linear Atenção: Tempo máximo para anotações= 10 minutos Tempo máximo para anotações 10 minutos para evitar grandes variações de tempo de censo entre linhas e pesquisadores. 57 Principais métodos de coleta: 1- Transecção linear Levantamento diário em dois turnos (manhã e tarde) Manhã Hora de início depende da visibilidade, clima e condições de acesso à linha (entre 6:00 e 7:00 da manhã); Término antes do meio dia Tarde Início as 13:00 hs. Término: antes do anoitecer. O período do intervalo, entre o término do censo pela manhã e início da tarde, deve ser utilizado para o descanso do observador e da trilha, para um lanche ou almoço, para conferência dos dados e outras anotações que se fizerem necessárias (CULLEN; RUDRAN, 2004). Nesse período, sugerimos o distanciamento dos pesquisadores/técnicos do final da trilha em, pelo menos, 100 metros. 58 Principais métodos de coleta: 1- Transecção linear Tiposde Dados Variáveis consideradas Hora Momento exato em que o espécimefoi avistado Localização Coordenada geográfica do observador dentro do sistema de trilhas. Localizaçãodo animal na trilha Esquerda, trilha ou direita Sentido do deslocamento Esquerda, direita, frente ou atrás Tipofitofisionômico Florestaprimária, secundária, caatinga arbórea, arbustiva Modo de detecção Visual ou auditivo Espécie observada Dados sobre a espécie, fotografia, medidas Para cada mamífero avistado ou para o primeiro mamífero avistado (em caso de grupos sociais) anotar... 59 Principais métodos de coleta: 1- Transecção linear Tiposde Dados Variáveis consideradas Atividadedo animal no momento doavistamento Fuga,deslocamento, forrageio, descanso, interação social e vocalização. Número de indivíduos observados Se for espécie social Tipode contagem Parcial ou total Composição sexo-etária Se possível Alturaestimada em metros do primeiro animal avistado em relação ao solo Distância em metros do primeiro animal observado em relação ao observador e a trilha medidas com uma trena Para cada mamífero avistado ou para o primeiro mamífero avistado (em caso de grupos sociais) anotar... 60 Principais métodos de coleta: 1- Transecção linear Tiposde Dados Variáveis consideradas Ângulodeavistamentodo animal em relação a trilha, com auxílio de uma Bússola Observaçõesrelevantes Itemalimentar consumido, Descrição de comportamentos raros. Vestígios encontrados nastrilhas Pegadas, fezes(fotografas com escala e coletados com moldes de gesso e metodologia para fezes de carnívoros). Para cada mamífero avistado ou para o primeiro mamífero avistado (em caso de grupos sociais) anotar... 61 Principais métodos de coleta: 1- Transecção linear Transecções devem ser varridas com alguns dias de antecedência no início de cada campanha, e marcadas regularmente. A retirada da camada de serapilheira é necessária para redução do barulho produzido durante a caminhada, favorecendo a detecção de mamíferos por meio de sons. Censos devem ser interrompidos caso haja falta de luminosidade, chuvas e ventos fortes, anotando-se a hora e o local na trilha que o pesquisador parou. 62 Principais métodos de coleta Principais métodos de coleta: 2- Armadilhas fotográficas 64 Fixação em locais estratégicos Uso de Iscas Principais métodos de coleta: 2- Armadilhas fotográficas Foram utilizados 15 sensores infravermelhos (14 passivos TM35, e um ativo TM1550) acompanhados de 15 câmeras, colocados em locais estratégicos para captura de mamíferos terrestres (e.g., trilhas pré-existentes produzidas por gado ou pesquisadores). 65 Fixação em locais estratégicos Uso de Iscas Funcionamento 24 horas por dia- Mínimo: 6 dias ESTRADA Principais métodos de coleta: 2- Armadilhas fotográficas preferencialmente em local que favorecia a passagem de mamíferos de médio e grande porte. 66 Principais métodos de coleta: 2- Armadilhas fotográficas 67 Baixa relação custo-benefício Não permitem medir quantidade Iscas podem formar amostragem seletiva Cuniculus paca Principais métodos de coleta: 2- Armadilhas fotográficas Utilização de iscas ou outros atrativos – as espécies podem reagir de forma diferenciada à presença de iscas. Utilização pode formar uma amostragem seletiva, aumentando o grau de detecção de determinadas espécies registradas. 68 Principais métodos de coleta Principais métodos de coleta: 3- Armadilhas de pegada Dados ficam restritos a locais onde as pegadas possam ser encontradas naturalmente. 70 Principais métodos de coleta: 3- Armadilhas de pegada permitindo assim o registro destes vestígios em locais que antes não eram propícios à sua marcação. 71 Principais métodos de coleta: 3- Armadilhas de pegada permitindo assim o registro destes vestígios em locais que antes não eram propícios à sua marcação. 72 Principais métodos de coleta: 3- Armadilhas de pegada Moldes de gesso são construídos a partir das pegadas permitindo assim o registro destes vestígios em locais que antes não eram propícios à sua marcação. 73 Principais métodos de coleta: 3- Armadilhas de pegada permitindo assim o registro destes vestígios em locais que antes não eram propícios à sua marcação. 74 Principais métodos de coleta: 3- Armadilhas de pegada permitindo assim o registro destes vestígios em locais que antes não eram propícios à sua marcação. 75 Principais métodos de coleta: 3- Armadilhas de pegada Apesar da ampla utilização do método, deve-se atentar para seu emprego em trabalhos de comunidade onde espécies com diferentes abundâncias e distribuições espaciais são amostradas simultaneamente (Conner et al., 1983; Scoss, 2002). Por exemplo, a autocorrelação espacial de registros obtidos em parcelas dispostas sequencialmente em trilhas pode superestimar índices de abundância relativa para determinadas espécies (Scoss & De Marco, 2000; Scoss, 2002; Bassi, 2003). Novas abordagens sobre registros obtidos em armadilhas de pegadas, principalmente quando estas estiverem dispostas em trilhas e estradas, devem ser elaboradas a fim de evitar erros na interpretação de dados de abundância e de uso de hábitat (Novaro et al., 2000; Uresk 17 et al., 2003). Sabe-se, por exemplo, que mamíferos de médio e grande porte podem usar estradas e trilhas de origem antrópica (Van Dyke et al., 1986; Wilson & Delahay, 2001) e até o momento um único trabalho verificou diferenças na freqüência de registros de pegadas em armadilhas dispostas em trilhas pré-existentes e interior de mata (Pardini et al., 2004) 76 Principais métodos de coleta: 3- Armadilhas de pegada O estudo de Oliveira (2004), por exemplo, indicou que mais de 50% das iscas usadas em experimento conduzido em área de Cerrado foram removidas por formigas e pequenos roedores. Este mesmo trabalho ressaltou ainda, a alta freqüência de substrato demasiadamente fofo e solto, o que impossibilitou em muitos casos a identificação dos rastros. No ambiente de Cerrado, mesmo quando umedecido, o substrato utilizado, no caso areia, rapidamente perdia água por evaporação e dificultava a marcação e interpretação de rastros (Oliveira, 2004). 77 Principais métodos de coleta: 3- Armadilhas de pegada Todas as parcelas foram iscadas com mistura preparada de aveia, canjiquinha, banana, amendocrem e óleo de sardinha. Em metade das parcelas de cada reserva (n=30) as iscas foram colocadas diretamente sobre o substrato no centro de cada parcela. Na outra metade as iscas foram colocadas também no centro da parcela, mas dentro de uma pequena vasilha plástica de fundo chato contendo uma fina camada de óleo comestível (óleo de soja) no seu interior, a fim de dificultar o acesso de formigas e cupins (Figura 06). A disposição de iscas protegidas (IP) e de iscas desprotegidas (ID) foi alternada ao longo das parcelas nas transecções, de modo que o esforço amostral foi igualmente dividido entre as mesmas. 78 Principais métodos de coleta: 3- Armadilhas de pegada Santos et al., 2013= Cerrado Armadilhas de pegada foram mais eficientes, não importando a isca utilizada. Foram registradas 18 espécies de mamíferos de médio e grande porte, sendo duas delas ameaçadas de extinção. Entre os diferentes métodos utilizados, parcelas de areia foi o mais eficiente. 79 Principais métodos de coleta Principais métodos de coleta: 4- Gaiolas Tomahawk Sherman Vantagens Animal na mão Idade, sexo, condição reprodutiva Amostras (fezes, tecidos) Principais métodos de coleta: 4- Gaiolas 82 Vantagens Marcação Informações populacionais e acompanhamento do indivíduo. Principais métodos de coleta: 4- Gaiolas 83 Vantagens Marcação Informações populacionais e acompanhamento do indivíduo. Principais métodos de coleta: 4- Gaiolas 84 Principais métodos de coleta: 4- Gaiolas 85 Número de indivíduos capturados Tamanho populacional Taxa de crescimento e sobrevivência Imigração e emigração Principais métodos de coleta: 4- Gaiolas 86 Área de vida, deslocamentos, microhabitats e ninhos Condição corpórea, época reprodutiva Principais métodos de coleta: 4- Gaiolas 87 Desvantagens Risco de machucar/matar indivíduos; Contato diret0- risco de doenças; Trabalhoso/caro Esforço de amostragem grande e frequente. Principais métodos de coleta: 4- Gaiolas 88 Principais métodos de coleta: 4- Gaiolas 89 Localização das armadilhas Principais métodos de coleta: 4- Gaiolas 90 Iscas Tipos de Iscas As mais variadas combinações de iscas são utilizadas, por exemplo, banana, bacon e sal grosso (Pardini et al.,2003), mistura de creme de amendoim, fubá, banana, sardinha e milho (Marinho Filho e Guimarães, 2001), sardinha, abacaxi e uma mistura de canjiquinha, banana, aveia e óleo de sardinha (Câ- mara et al., 2002), banana, atum e bacon (Nishikawa, 2005) ou, ainda, ovo, bacon, abacaxi, milho e aipim (Passamani et al., 2005). 91 Principais métodos de coleta “Pitfall traps” Fauna de serapilheira Mamíferos grandes Principais métodos de coleta: 5- Pitfalls traps Armadilhas de interceptação e queda consistem de recipientes enterrados no solo (pitfalls) e interligados por cercas-guia (driftlences; CORN 1994). Quando um pequeno animal se depara com a cerca, geralmente a acompanha, até eventualmente cair no recipiente mais próximo. Estas armadilhas são amplamente utilizadas para a amostragem de anfíbios, répteis e pequenos mamíferos (e.g. SEMLITSCH et aI. 1981; MENGAK & GUYNN 1987; WILLIAMS & BRAUN 1983). Uma das vantagens do método é a captura de animais que raramente são amostrados através dos métodos tradicionais que envo lvem procura visual (CAMPBELL & CHRISTMAN 1982). 93 “Pitfall traps” Principais métodos de coleta: 5- Pitfalls traps Principais métodos de coleta: 5- Pitfalls traps Principais métodos de coleta: 5- Pitfalls traps Principais métodos de coleta: 5- Pitfalls traps Santos-Filho et al., 2015 Três métodos de coleta Armadilhas em 22 fragmentos de floresta no Sul da Amazônia Brasileira. Maior eficiência dos Pitfalls. Sherman Pitfalls Tomahawk 97 Principais métodos de coleta: 5- Pitfalls traps Gaiolas Pitfalls Mais seletivas Menos seletivas Mecanismo de captura ativo (iscas) Mecanismo de capturapassivo Depende mais do comportamento do indivíduo (fome, idade, sexo) Depende menos do comportamento do indivíduo Um indivíduo Vários indivíduos Mais recapturas Mais espécies, indivíduos, jovens Estudos populacionais Muito mais eficiente 98 Principais métodos de coleta Principais métodos de coleta: 6- Redes de Neblina 100 Captura: Rede de Neblina Abertas ao entardecer Monitoramento a cada 30 minutos; Principais métodos de coleta: 6- Redes de Neblina Principais métodos de coleta: 6- Redes de Neblina Principais métodos de coleta: 6- Redes de Neblina
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