ATIVIDADE ESTRUTURADA Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
ALUNO AUTOR: ANGELO MACHADO PLAZA
ATIVIDADE ESTRUTURADA
DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM DE ADULTOS
RIO DE JANEIRO
2016
SUMÁRIO
	1 INTRODUÇÃO – TEMA E PROBLEMATIZAÇÃO ……………………………....
	03
	2 JUSTIFICATIVA ……………………………………………………………………...
	04
	3 CONCLUSÃO ………………………………………………………………………...
	08
1 INTRODUÇÃO 
Objetivo
. Compreender as diferentes etapas do desenvolvimento de adultos;
. Reconhecer nos sujeitos os aspectos do desenvolvimento cognitivo, psicomotor, emocional e social;
. Construir uma análise crítica das observações realizadas à luz das diferentes teorias do desenvolvimento e da aprendizagem.
. Sujeito da observação: Marcos Paulo da Costa, 30 anos, Coordenador Pedagógico em uma escola pública do ensino fundamental.
. Instituição: Escola Municipal Nestor Victor: Endereço: Estrada da Pedra 8.505, Pedra de Guaratiba, Rio de Janeiro – RJ.
2 JUSTIFICATIVA 
Relatórios
. Primeiro dia (03.05.2016):
O Coordenador Pedagógico Marcos chamou minha atenção por ser bastante jovem e estar pela primeira vez numa função considerada muito desgastante e que muitos evitam.
. Desenvolvimento físico e psicomotor: 
O Coordenador tem aproximadamente 1,80m de altura e é Professor de Educação Física. Começava o dia na escola e ele, bastante observador, se dirigiu ao pátio onde estavam os alunos formados para a entrada, professores e responsáveis.
. Cognição:
O Coordenador se apresentou completamente atento a todas as turmas enquanto discursava sobre atividades cotidianas que ocorreriam ao longo da semana. Um aspecto muito importante colocado foi a participação dos responsáveis na vida escolar dos alunos.
. Desenvolvimento social:
Após a entrada dos alunos, o Coordenador atendeu a vários responsáveis que o cercavam para obter informações. Alguns responsáveis o acompanharam, pois precisavam de maiores informações que seriam passadas na sala da coordenação.
- Desenvolvimento emocional:
Chegando à coordenação ficou claro que o Coordenador, que tem duas filhas, mostrou-se claramente preocupado com a situação de alguns alunos que são muito faltosos. Explicou a situação aos responsáveis que apresentaram suas explicações. Os casos mais graves foram passados à direção.
Análise: Aplica-se aqui a teoria construtivista de Piaget:
O sujeito é ativo e em todas as etapas de sua vida procura conhecer e compreender o que se passa à sua volta. Mas não o faz de forma imediata, pelo simples contato com os objetos. Suas possibilidades, a cada momento decorrem do que Piaget denominou esquemas de assimilação, ou seja, esquemas de ação (agitar, sugar, balançar) ou operações mentais (reunir, separar, classificar, estabelecer relações), que não deixam de ser ações mas se realizam no plano mental.
Mais tarde, alguns alunos vieram conversar com o Coordenador e foram encaminhados à Sala de Leitura onde ocorreu uma aula de reforço. Durante a aula ficou claro que o Coordenador usou alguns aspectos da doutrina de Paulo Freire.
Um dos pontos basilares da doutrina de Freire é a percepção do educando como sujeito (pessoa), aquele que se elabora e constrói o ato educativo, caminhando junto com o docente no enfrentamento do mundo, à medida que se preordena para a cognição do real que o cerca, vale dizer, propõe um novo homem, aquele cuja consciência se situa perante o mundo e é militante transformador, e para tanto deve revelar existir reflexivo crítico.
. Segundo dia (04/05/2016):
. Desenvolvimento físico e psicomotor: 
Nenhuma alteração.
. Cognição:
O Coordenador repete todas as atividades rotineiras do dia anterior. Nota-se que traz um violão que provavelmente será usado para o desenvolvimento de atividades pedagógicas.
. Desenvolvimento social:
O Coordenador, após receber alguns responsáveis, recebeu também a visita de uma professora muito preocupada com a situação de um aluno incluído que estava apresentando muitos problemas. A presença da professora da Sala de recursos da escola foi requisitada. 
. Desenvolvimento emocional:
O Coordenador resolveu convocar o responsável do aluno e se exaltou ao saber que embora o aluno já tivesse seis anos, nunca havia recebido qualquer avaliação médica.
Análise: O Coordenador prosseguiu ainda sob o ponto de vista de Piaget. Considerando que para Piaget: 
Ter assegurado o direito à educação, significa ter oportunidades de se desenvolver, tanto do ponto de vista intelectual, como social e moral. Cabe à sociedade, através de instituições como a família e a escola, propiciar experiências, trocas interpessoais e conteúdos culturais que, interagindo com o processo de maturação biológica, permitam à criança e ao adolescente atingir capacidades cada vez mais elaboradas, de conhecer e atuar no mundo físico e social.
. Terceiro dia (05/05/2016):
. Desenvolvimento físico e psicomotor:
Sem alteração desde o primeiro dia.
 . Cognição:
O Coordenador preparou sua aula já que estaria responsável pela sala de leitura da escola naquele dia.
. Desenvolvimento social:
O Coordenador recebeu a responsável pelo aluno incluído e uma longa conversa se iniciou.
. Desenvolvimento emocional:
O Coordenador se mostrou bastante insatisfeito ao ouvir as declarações da mãe do aluno incluído. Ao final da conversa ficou estabelecido que a responsável pelo aluno o levaria imediatamente a uma avalição médica e traria um laudo referente ao aluno.
Análise: Destacam-se aspectos sobre a autonomia, ainda segundo Piaget. 
A essência da autonomia é que as crianças se tornam capazes de tomar decisões por elas mesmas. Autonomia não é a mesma coisa que liberdade completa. Autonomia significa ser capaz de considerar os fatores relevantes para decidir qual deve ser o melhor caminho da ação. Não pode haver moralidade quando alguém considera somente o seu ponto de vista. Se também consideramos o ponto de vista das outras pessoas, veremos que não somos livres para mentir, quebrar promessas ou agir irrefletidamente.
3 CONCLUSÃO 
Após a análise dos três relatórios referentes ao Coordenador Marcos, verifica-se que, na prática em seu dia-a-dia, ele evidencia algumas das teorias de Paulo Freire e Piaget. 
	
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