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Unidade 1 Energia para a atividade física

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SDE0096 
FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO 
UNIDADE I – ENERGIA PARA A ATIVIDADE FÍSICA 
 
Prof. Nuno Frade de Sousa 
 
 
INTRODUÇÃO À TRANSFÊRENCIA DE ENERGIA 
 
 
UNIDADE I – ENERGIA PARA A ATIVIDADE FÍSICA 
Revisão sobre a estrutura celular; 
 
Conhecimento sobre reações químicas celulares; 
 
Conhecimento sobre reações de oxidação e redução; 
 
Conhecimento sobre a característica e função das enzimas; 
 
Características dos substratos utilizados para fornecer 
energia durante o exercício. 
OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
ESTRUTURA CELULAR 
1.Nucléolo, 2.Núcleo celular, 3.Ribossomos, 4.Vesículas, 5.RER, 
6.Complexo de Golgi, 7.Microtúbulos, 8.REL, 9.Mitocôndrias, 
10.Vacúolo, 11.Citoplasma, 12.Lisossomas, 13.Centríolos. 
“A energia não pode ser criada nem destruída mas, pelo 
contrário, transformada de uma forma para outra sem ser 
depletada – princípio da conservação de energia” 
1ª LEI DA TERMODINÂMICA 
BIOENERGÉTICA 
REAÇÕES QUÍMICAS CELULARES 
Transferências de energia de uma substância para outra 
proporcionando a energia necessária para o trabalho 
químico das células do organismo 
?ENERGIA? 
LIBERAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE ENERGIA 
Endergônica Exergônica 
LIBERAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE ENERGIA 
REAÇÃO ENDERGÔNICA 
Reações químicas que armazenam ou absorvem energia. 
Representam processos ascendentes. 
 
 
REAÇÃO EXERGÔNICA 
Reações químicas que liberam energia para as suas 
adjacências. Representam processos descendentes 
LIBERAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE ENERGIA 
Fotossíntese 
Respiração celular 
Energia 
solar 
Energia 
química 
TRABALHO BIOLÓGICO 
REAÇÕES DE HIDRÓLISE 
Moléculas 
complexas 
Moléculas 
simples 
AB + H2O → A-H + B-OH 
Hidogênio 
Grupo hidroxila 
REAÇÕES DE CONDENSAÇÃO 
Moléculas 
simples 
Moléculas 
complexas 
A-H + B-OH → AB + H2O 
HIDRÓLISE/CONDENSAÇÃO 
REAÇÕES DE OXIDAÇÃO E REDUÇÃO 
OXIDAÇÃO 
Processo no qual os átomos em um elemento perdem 
elétrons, com um ganho global correspondente na valência. 
 
REDUÇÃO 
Processo no qual os átomos em um elemento ganham 
elétrons, com uma redução global correspondente na 
valência. 
Transferência de átomos de oxigênio, 
hidrogênio ou elétrons 
REAÇÕES REDOX 
Exemplos de reações redox 
REAÇÕES DE FOSFORILAÇÃO / DESFOSFORILAÇÃO 
CARACTERÍSTICAS E FUNÇÃO DAS ENZIMAS 
- Catalisadores protéicos; 
 
- Aceleram os rítmos das reações; 
 
- Não é modificada durante a 
reação; 
 
- Reduzem a energia de ativação. 
CARACTERÍSTICAS E FUNÇÃO DAS ENZIMAS 
ENZIMAS – MODELO CHAVE FECHADURA 
ENZIMAS – SUFIXO “ASE” 
- Hidrolase: acrescenta água durante reações de hidrólise; 
 
- Protease: interage com a protéina; 
 
- Oxidase: acrescenta oxigênio a uma substância; 
 
- Isomerase: reorganiza a estrutua atômica da molécula; 
 
- Ribonuclease: responsável pela cisão do RNA. 
RITMO DAS REAÇÕES 
- Velocidade variável; 
 
- Trabalho de cooperação; 
 
- Alosteria 
ATIVIDADE ENZIMÁTICA 
COENZIMAS 
INIBIÇÃO ENZIMÁTICA 
Competitiva 
Não 
competitiva 
1 
2 
“A energia não pode ser criada nem destruída mas, pelo 
contrário, transformada de uma forma para outra sem ser 
depletada – princípio da conservação de energia” 
1ª LEI DA TERMODINÂMICA 
BIOENERGÉTICA 
Aula 2 
 
ENERGIA PARA A ATIVIDADE FÍSICA 
 
 
UNIDADE I – ENERGIA PARA A ATIVIDADE FÍSICA 
Fosfatos de alta energia; 
 
Vias metabólicas para a produção de ATP; 
 
Mecanismos de controle das vias metabólicas. 
OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
FOSFATOS DE ALTA ENERGIA - ATP 
Adenina 
Ribose 
Grupos fosfato 
Energia metabolismo 
FUNÇÕES DO ATP 
Extrair a energia potencial do alimento e conservá-la dentro 
das ligações do ATP 
 
Extrair e transferir a energia química contida no ATP para 
acionar o trabalho biológico 
ATP 
MITOCÔNDRIA CITOSOL 
Cilco de Krebs 
 
β-oxidação 
 
Cadeia 
respiratória 
Sistema 
fosfagênio 
 
Glicólise 
LIBERAÇÃO DE ENERGIA PELOS NUTRIENTES 
SISTEMA FOSFAGÊNIO - FOSFOCRIATINA 
AS CÉLULAS ARMAZENAM 4 A 6 VEZES MAIS PCR QUE ATP 
Creatina 
quinase 
PCr 
 
Creatina 
REAÇÃO QUE NÃO NECESSITA DE OXIGÊNIO 
 
 
PRODUÇÃO MÁXIMA DE ENERGIA EM 10 SEGUNDOS 
 
 
ADP É O PRINCIPAL REGULADOR DO SISTEMA FOSFAGÊNIO 
(↑[ADP] PROVOCA HIDRÓLISE DA PCR) 
SISTEMA FOSFAGÊNIO 
NUTRIENTES 
COMO FONTE 
DE ENERGIA 
ESTÁGIO 2 
Degradação de 
subunidade para 
Acetil-CoA 
ESTÁGIO 1 
Digestão, absorção e 
assimilação dos 
nutroentes 
Proteínas CHO Gorduras 
Aminoácidos Glicose Ácidos graxos 
Glicólise 
Piruvato 
Acetil-CoA 
CTE NH3 
Ureia H2O CO2 
Glicerol 
 
 
ESTÁGIO 3 
Oxidação de Acetil-CoA 
para CO2 e H2O 
 
 
 
Eletrons 
METABOLISMO 
DOS 
CARBOIDRATOS 
GLICÓLISE 
GLICOSE (GLICOGÊNIO) 
 
 
 
 
2 PIRUVATO 
 
 
2 LACTATO 
3 
FASE PREPARATÓRIA 
(Gasto de energia) 
CLIVAGEM DA MOLÉCULA 
FASE DE PAGAMENTO 
(Produção de energia) 
GLICÓLISE – FASE PREPARATÓRIA 
Exoquinase / (G-6-fosfatase) 
Fosfofrutoquinase 
GLICÓLISE – CLIVAGEM DA MOLÉCULA 
Aldolase 
Clivagem do açúcar, formando 2 moléculas de 3 carbonos 
GLICÓLISE – FASE DE PAGAMENTO 
Oxidação e fosforilação 
Gliceraldeído fosfato deidrogenase 
 
Desfosforilação 
Fosfoglicerato quinaase 
Desfosforilação 
Piruvato quinase 
GLICOSE (GLICOGÊNIO) 
 
 
 
 
2 PIRUVATO 
 
 
2 LACTATO 2 ACETIL CoA 
- O2 + O2 
GLICÓLISE ANAERÓBIA 
GLICÓLISE – BALANÇO ENERGÉTICO 
GLICÓLISE – MECANISMOS DE CONTROLE 
A modulação da glicólise é realizada através da 
enzima fosfofrutoquinase 
Enzima Alostérica 
↑ ↑ ↑ ATP inibe a fosfofrutoquinase 
↑ ↑ ↑ ADP aumenta a atividade da fosfofrutoquinase 
 
↑ ↑ ↑ 1,6-difosfato inibe a fosfofrutoquinase 
PFK 
HEXOQUINASE 
PIRUVATO QUIINASE 
GLICOGÊNESE 
GLICOGÊNIO 
 
 
 
 
 
GLICOSE 
 
GLICOGÊNIO 
Glicogênio sintetase 
GLICOGENÓLISE 
GLICOGÊNIO 
 
 
 
 
GLICOSE 6 FOSFATO 
 
 
GLICOSE 
GLICOGÊNIO 
Glicogênio fosforilase 
GLICOGÊNIO 
Glicogênio fosforilase 
Glicose 6-fosfatase 
GLICOGENÓLISE HEPÁTICA 
GLICOGÊNIO 
GLICOSE 
Regulado pela concentração de 
glicose e atividade metabólica 
GLICONEOGÊNESE 
GLICOSE (GLICOGÊNIO) 
 
 
 
 
2 PIRUVATO 
 
 
2 LACTATO 
CICLO DE CORI 
PRINCIPAIS ENZIMAS DAS VIAS METABÓLICAS 
Via dos fosfagênios: creatina quinase; 
 
Glicólise: fosfofrutoquinase; LDH 
 
Glicogênese: glicose sintetase; 
 
Glicogenólise: glicose fosforilaze; 
 
Glicogenólise no fígado: glicose 6-fosfatase. 
Glicose 
Piruvato Lactato 
Glicogênio 
1 
2 
4 
3 
* 
Aula 3 
GLICOSE (GLICOGÊNIO) 
 
 
 
 
2 PIRUVATO 
 
 
2 LACTATO 2 ACETIL CoA 
- O2 + O2 
ESTÁGIO 2 
Degradação de 
subunidade para 
Acetil-CoA 
ESTÁGIO 1 
Digestão, absorção e 
assimilação dos 
nutroentes 
Proteínas CHO Gorduras 
Aminoácidos Glicose Ácidos graxos 
Glicólise 
Piruvato 
Acetil-CoA 
CTE NH3 
Ureia H2O CO2 
Glicerol 
 
 
ESTÁGIO 3 
Oxidação de Acetil-CoA 
para CO2 e H2O 
 
 
 
Eletrons 
IMPORTÂNCIA DOS TRANSPORTADORES DE ELETRONS 
CHO 
Lípidios 
ATP 
H+ 
NAD+ / FAD 
NADH / FADH2 
 
NADH / FADH2 
 
 Moléculas ricas em energia 
 Carreadoras de elétrons 
 Importantes na CTE 
CICLO DE KREBS 
PIRUVATO 
 
ACETIL CoANAD 
NADH 
REAÇÃO IRREVERSSÍVEL – CICLO DE KREBS 
Piruvato desidrogenase 
CTE 
GTP 
CICLO DE KREBS – MECANISMOS DE CONTROLE 
A modulação do ciclo de Krebs é realizado através 
da enzima citrato sintase 
 
↑ ↑ ↑ ATP inibe a citrato sintase 
↑ ↑ ↑ ADP aumenta a atividade da citrato sintase 
 
A disponibilidade de oxaloacetato também regula o 
ciclo de krebs 
ESTÁGIO 2 
Degradação de 
subunidade para 
Acetil-CoA 
ESTÁGIO 1 
Digestão, absorção e 
assimilação dos 
nutroentes 
Proteínas CHO Gorduras 
Aminoácidos Glicose Ácidos graxos 
Glicólise 
Piruvato 
Acetil-CoA 
CTE NH3 
Ureia H2O CO2 
Glicerol 
 
 
ESTÁGIO 3 
Oxidação de Acetil-CoA 
para CO2 e H2O 
 
 
 
Eletrons 
CADEIA TRANSPORTADORA 
DE ELÉTRONS 
NADH / FADH2 
 
 
 
 
H2O 
CTE ATP 
sintetase 
NEUTRALIZAÇÃO DO ÍON H+ MITOCÔNDRIAL 
FOSFORILAÇÃO OXIDATIVA– MECANISMOS DE 
CONTROLE 
 Disponibilidade de NADH e FADH2 
 
 
 Presença de oxigênio suficiente 
 
 
 Concentração suficiente de enzimas e mitocôndrias 
PRODUÇÃO DE ATP – OXIDAÇÃO GLICOSE 
1 NADH produz 3 ATPs 
1 FADH2 produz 2 ATPs 
ESTÁGIO 2 
Degradação de 
subunidade para 
Acetil-CoA 
ESTÁGIO 1 
Digestão, absorção e 
assimilação dos 
nutroentes 
Proteínas CHO Gorduras 
Aminoácidos Glicose Ácidos graxos 
Glicólise 
Piruvato 
Acetil-CoA 
CTE NH3 
Ureia H2O CO2 
Glicerol 
 
 
ESTÁGIO 3 
Oxidação de Acetil-CoA 
para CO2 e H2O 
 
 
 
Eletrons 
METABOLISMO DAS 
GORDURAS 
GORDURA COMO FONTE ENERGÉTICA 
50.000 a 100.000 kcal 
TG muscular 
 
TG das células adiposas 
 
AGL circulantes 
LIPÓLISE - LHS 
TG 
 
 
 
Glicerol + 3AGL 
LHS 
Glicerol AGL 
Lípase Hormônio Sensível 
CARNITINA ACIL-TRANSFERASE 
Permite a entrada dos AGL para dentro da matriz mitocôndrial 
TG 
AGL 
Lipase 
Hormônio 
Sensível 
ADIPÓCITO 
CAPILAR 
+ 
Catecolaminas 
Glucagon 
ACTH 
Cortisol 
GH 
T3 e T4 
AGL 
AGL 
 
 
 
 
 
ACETIL-CoA 
β-OXIDAÇÃO 
CICLO DE KREBS 
β-OXIDAÇÃO 
CTE 
C14 
 
C12 
 
C10 
 
C8 
 
C6 
 
C4 
 
C2 + C2 
PRODUÇÃO DE ATP – AGL 
ÁCIDO GRAXO CARBONOS ATP 
LAURÍCO 12 95 
 
MIRÍSTICO 14 112 
 
PALMÍTICO 16 129 
 
ARAQUÍDICO 20 163 
 
LIGNOCÉRICO 24 197 
ESTÁGIO 2 
Degradação de 
subunidade para 
Acetil-CoA 
ESTÁGIO 1 
Digestão, absorção e 
assimilação dos 
nutroentes 
Proteínas CHO Gorduras 
Aminoácidos Glicose Ácidos graxos 
Glicólise 
Piruvato 
Acetil-CoA 
CTE NH3 
Ureia H2O CO2 
Glicerol 
 
 
ESTÁGIO 3 
Oxidação de Acetil-CoA 
para CO2 e H2O 
 
 
 
Eletrons 
LIPÓGÊNESE 
TG 
 
 
 
Glicerol + 3AGL 
LLP 
Lípase lipoproteíca 
METABOLISMO DAS 
PROTEÍNAS 
Aula 4 
POTÊNCIAS 
BIOENERGÉTICAS 
POTÊNCIAS BIOENERGÉTICAS 
POTÊNCIA ANAERÓBIA ALÁTICA 
POTÊNCIA ANAERÓBIA LÁTICA 
POTÊNCIA AERÓBIA 
SISTEMA ATP-CP 
VIA DOS FOSFAGÊNIOS 
GLICÓLISE ANAERÓBIA 
VIA GLICOLÍTICA 
VIA OXIDATIVA 
Como as potências bioenergéticas 
atuam para a produção de energia 
em diferentes exercícios com 
diferentes intensidades e 
durações? 
CONTRIBUIÇÃO RELATIVA DAS POTÊNCIAS BIOENERGÉTICAS 
Tempo (segundos) 
En
e
rg
ia
 p
ro
d
u
zi
d
a 
(%
) 
ATP - CP Glicolítica Aeróbia 
ATP CP GLICOLÍTICO AERÓBIO 
Atletismo 
100 m 50 50 - 
200 m 25 65 10 
400 m 12,5 62,5 25 
800 m 6 50 44 
1.500 m * 25 75 
5.000 m * 12,5 87,5 
10.000 m * 3 87 
Maratona - - 100 
Futebol 10 70 20 
Handebol 50 40 10 
Halterofilismo 100 - - 
Dormir - - 100 
POTÊNCIAS BIOENERGÉTICAS 
Palavras chave 
PREDOMINÂNCIA (de vias ou potências) 
 
INTENSIDADE DO EXERCÍCIO 
 
 
 
Sistema ATP-CP 
Importante no ínicio do exercício e mudanças de velocidade 
Caminhada rápida por 1 minuto; 
Ritmo de maratona por 20 segundos; 
Corrida com velocidade máxima por 10 segundos. 
ESTIMATIVA DA DEMANDA ENERGÉTICA 
POTÊNCIA ANAERÓBIA ALÁTICA 
POTÊNCIA ANAERÓBIA LÁTICA 
POTÊNCIA AERÓBIA 
Creatina fosfato 
Concentração de lactato 
Consumo de oxigênio 
 
ENERGIA PARA A ATIVIDADE FÍSICA 
 
 
UNIDADE I – ENERGIA PARA A ATIVIDADE FÍSICA 
Demandas energéticas no repouso; 
 
Transição do repouso para o exercício; 
 
Transição do exercício para recuperação. 
OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
DEMANDAS ENERGÉTICAS NO REPOUSO 
METABOLISMO 
ANAERÓBIO 
METABOLISMO 
AERÓBIO 
ATP 
[Lac] < 1mmol/L 
VO2 = 3,5 mL.(kg.min)
-1 
ou 1MET 
REPOUSO 
CONSUMO MÁXIMO DE OXIGÊNIO 
O consumo máximo de oxigênio (VO2máx) é a 
capacidade máxima que um indivíduo 
apresenta de captar, transportar e 
metabolizar o oxigênio para a biossíntese 
oxidativa de ATP. 
TRANSIÇÃO DO REPOUSO PARA EXERCÍCIO 
Quais alterações metabólicas 
devem ocorrer no músculo 
esquelético no início de um 
exercício leve ou moderado para 
fornecer energia necessária 
para continuar 
o movimento? 
TRANSIÇÃO REPOUSO EXERCÍCIO LEVE A MODERADO 
DÉFICIT DE OXIGÊNIO 
Retardo do consumo de oxigênio no início do exercício 
(duração entre 1 a 4 minutos). 
 
Vários sistemas energéticos estão envolvidos na transição 
repouso para exercício – principalmente o sistema ATP-CP. 
 
 
O déficit de oxigênio é maior em indivíduos não-treinados 
do que treinados. 
Indivíduos treinados 
têm maior 
capacidade 
bioenergética 
Aumento das enzimas aeróbias 
Aumento da velocidade de reações aeróbias 
Rapidez e maior oferta de oxigênio na mitocôndria 
TRANSIÇÃO DO EXERCÍCIO PARA RECUPERAÇÃO 
DÉBITO DE OXIGÊNIO 
(compensar o déficit de O2) 
Remoção do lactato 
EPOC 
(Excess post-exercise oxygen 
consumption) 
FATORES QUE CONTRIBUEM PARA O EPOC 
EPOC 
Ressíntese da 
PCr no músculo 
Remoção de 
lactato 
Restauração dos 
estoques de O2 no 
músculo e sangue 
Elevação das FC e 
FR pós-exercício 
Temperatura 
corporal elevada 
Hormônios 
elevados 
FASES DO EPOC 
FASE RÁPIDA 
Declínio inicial acentuado no consumo de oxigênio (os 
primeiros 30 segundos). 
 
Em exercício leve a moderado a fase rápida é responsável 
pela maioria do EPOC. 
 
 
FASE LENTA 
Recuperação do consumo de oxigênio que pode levar até 
24h. 
 
Em exercício vigoroso representa a maioria do EPOC. 
INFLUÊNCIA DO EXERCÍCIO NO EPOC 
RECUPERAÇÃO 
EXERCÍCIO EM RITMO ESTÁVEL 
Não existe acúmulo de lactato; 
Consumo de oxigênio abaixo de 55 – 60% do VO2max. 
Ressíntese do fosfatos de alta energia 
Restabelecimento do O2 no sangue 
Pequeno custo energético 
RECUPERAÇÃO 
PASSIVA 
Repouso 
Recuperação 
EXERCÍCIO SEM RITMO ESTÁVEL 
Formação de lactato nos músculos maior que a sua 
remoção; 
Acúmulo de lactato sanguíneo; 
Consumo de oxigênio acima de 55 – 60% do VO2max. 
Exercício aeróbio acelera a remoção 
de lactato sanguíneo 
RECUPERAÇÃO 
ATIVA 
Exercício 
Recuperação 
INTENSIDADE DO EXERCÍCIO 
30 A 40% DO VO2MAX 
FATORES QUE ASSEGURAM A REMOÇÃO DO LACTATO 
 Gliconeogênese (Ciclo de Kori) (20%) 
 
 Lactato convertido em ácido pirúvico e oxidado pelo 
coração e músculos esqueléticos (70%) 
 
 Conversão em aminoácidos (10%) 
30 – 40% VO2max 
Maior perfusão de sangue no fígado e coração; 
Fluxo sanguíneo adequado aos múslculos com oferta de 
oxigênio. 
EXERCÍCIO INTERVALADO DE CURTA DURAÇÃO 
Maior parte de energia origina-se do sistema ATP-CP; 
Dependência mínima da via glicolítica; 
Exercício com intensidade supra máxima. 
Estímulo que não provoca acúmulo acentuado de 
lactato sanguíneo 
A manipulação da duração dosintervalos de exercício e de 
repouso pode impor uma 
sobrecarga efetiva ao sistema 
específico de transferência de 
energia. 
EXERCÍCIO INTERVALADO 
Aula 5 
(Ministrar intensidade de exercício) 
 
ENERGIA PARA A ATIVIDADE FÍSICA 
 
 
UNIDADE I – ENERGIA PARA A ATIVIDADE FÍSICA 
Definição de limiar anaeróbio; 
 
Compreender a terminologia limiar anaeróbio e 
limiar de lactato; 
 
Determinação do limiar anaéróbio 
OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
LIMIAR ANAERÓBIO 
“O lactato sanguíneo não se acumula para todas 
as intensidades de exercício.” 
LIMIAR ANAERÓBIO 
É o momento, em relação à intensidade do esforço físico 
ou consumo de oxigênio, quando a produção de ATP é 
suplementada pela glicólise anaeróbia, com formação de 
ácido lático. 
 
 
 
 
É a intensidade do exercício onde ocorre a transição do 
metabolismo aeróbio para anaeróbio. 
LIMIAR ANAERÓBIO 
É a mais alta intensidade do esforço físico mantida 
plenamente pelas vias aeróbias 
 
 
 
 
 
É caracterizado quando existe um equilíbrio dinâmico 
máximo entre a produção e reconversão do ácido lático 
LIMIAR 
ANAERÓBIO 
Lactacidemia 
(Limiar de lactato) 
Glicemia 
(Limiar glicêmico) 
Parâmetros respiratórios 
(Limiar ventilatório) 
EMG 
(Limiar EMG) 
Catecolaminas 
Outros 
MECANISMOS RESPONSÁVEIS 
LAn 
Oxigênio 
muscular baixo 
Recrutamento de 
fibras de contração 
rápida 
Taxa de remoção do 
ácido lático 
reduzida 
Glicólise 
acelerada 
MÚSCULO SANGUE PULMÃO 
A. Aeróbio 
 Substrato + O2 
 
 Energia + CO2 
O2 O2 
CO2 CO2 
B. Aeróbio + anaeróbio 
 Substrato + O2 
Anaeróbio Aeróbio 
 
 Energia CO2 
 H+Lactato 
CO2 CO2 
O2 O2 
CO2 CO2 
Lactato 
Como determinar a 
concentração de 
lactato e o limiar 
anaeróbio (lactato)? 
CONCENTRAÇÃO DE LACTATO SANGUÍNEO 
Lactímetro enzimático Lactímetro fotocolorimétrico 
DETERMINAÇÃO DO LAn 
TESTE CRESCENTE 
TESTE LACTATO MÍNIMO 
MÁXIMA FASE ESTÁVEL DO LACTATO 
TESTE CRESCENTE 
LACTATO MÍNIMO 
MÁXIMA FASE ESTÁVEL DE LACTATO 
RECUPERAÇÃO 
APLICAÇÕES PRÁTICAS DO LAn 
Prescrição da intensidade adequada do treinamento 
aeróbio; 
 
Predição de performance em atividades de endurance; 
 
Avaliação dos efeitos do treinamento aeróbio, 
principalmente durante um acompanhamento 
longitudinal. 
O LAn é um ponto 
metabólico de suma 
importância para o 
entendimento da fisiologia 
do exercício. 
 
ENERGIA PARA A ATIVIDADE FÍSICA 
 
 
UNIDADE I – ENERGIA PARA A ATIVIDADE FÍSICA 
Estimativa da utilização de substrato durante 
exercício físico; 
 
A relação entre o dióxido de carbono produzido, o 
oxigênio consumido e a utilização do substrato; 
 
Locais de armazenamento de substrato no 
organismo. 
OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
Como determinar a 
contribuição de 
carboidrato, gordura ou 
proteína para o 
metabolismo energético 
UTILIZAÇÃO DE SUBSTRATO 
PRODUÇÃO CALÓRICA DOS NUTRIENTES 
QR NÃO PROTEÍCO 
QR 
% VO2max 
1,00 
0,82 
100 40 
MAIOR OXIDAÇÃO DE GORDURA EM INTENSIDADES LEVES A 
MODERADAS 
 
MAIOR OXIDAÇÃO DE CARBOIDRATO A PARTIR DE INTENSIDADES 
MODERADAS 
LAn 
Aula 6 
RESERVAS DE ENERGIA DO ORGANISMO 
CARBOIDRATOS 
Dieta mista Dieta rica Dieta pobre 
Glicogênio hepático 60 g 
(215 kcal) 
90 g (360 
kcal) 
< 30 g (120 
kcal) 
Glicose sanguínea 10 g (40 kcal) 10 g (40 kcal) 10 g (40 kcal) 
Glicogênio muscular 350 g (1400 
kcal) 
600 g (2400 
kcal) 
300 g (1200 
kcal) 
GORDURAS (Dieta mista) 
Adipócitos 14 kg (107800 kcal) 
Músculos 0,5 kg (3850 kcal) 
A seleção de substrato 
é dependente da 
intensidade e duração 
de exercício? 
INTENSIDADE DO EXERCÍCIO E SELEÇÃO DE SUBSTRATO 
GORDURAS CHO MISTO 
O que causa o desvio do metabolismo das 
gorduras para carboidratos com aumento da 
intensidade do exercício? 
1. Recrutamento de fibras rápidas 
 
2. Aumento do nível sanguíneo de adrenalina 
(degradação de glicogênio muscular) 
 
3. Demanda energética maior que o consumo de oxigênio 
DURAÇÃO DO EXERCÍCIO E SELEÇÃO DE SUBSTRATO 
BAIXA A MODERADA INTENSIDADE 
Quais fatores controlam a taxa de metabolismo 
de gorduras durante o exercício prolongado de 
moderada intensidade? 
1. Catecolaminas e glucagon aumentam a atividade 
lipolítica 
 
2. O ausência de ácido lático e a diminuição da insulina 
estimulam a oxidação de lipídios. 
Exercício submáximo (65 – 75% VO2max) 
Nota: apresenta variações dependendo da intensidade 
inicial do exercício. 
PONTOS FUNDAMENTAIS (RESUMO) 
A regulação da seleção de substrato durante o exercício 
encontra-se sob um controle complexo e dependente de 
vários fatores, incluindo a dieta, a intensidade e duração 
do exercício. 
Em geral, carboidratos são utilizados como a principal 
fonte de substrato durante o exercício de alta intensidade. 
Durante o exercício prolongado, ocorre um desvio gradual 
do metabolismo de carboidratos para gorduras. 
FIM

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