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Anatomo-fisiologia dos sistemas: digestivo, respiratório, circulatório e tegumentar Vias de administração de fármacos: vantagens e desvantagens Ariane de Jesus Sousa Batista ariane@biof.ufrj.br 1 Vias de administração Como escolher a via de administração? Quanto ao paciente? Aceitação Patologias existentes Nível de consciência Impedimento físico de acesso Quanto ao medicamento? Propriedades físico-químicas dos fármacos (solubilidade, estabilidade) Massa molecular Farmacocinética (tempo de meia vida) Propriedades organolépticas 2 Vias de administração Classificação Quanto ao efeito? Local: topica, vaginal Sistêmico: oral, bucal, IV, SC, IM, retal, nasal Resposta imediata: IV, SC, IM, nasal Quanto à via de administração? Enteral (pelo trato digestivo) Parenteral (outras vias) Quanto à forma de administração? Injetável Não injetável 3 Vias de administração Adaptações para a melhor via de administração http://www.kurzweilai.net/blood-brain-barrier-opened-non-invasively-for-the-first-time-in-humans-using-focused-ultrasound Doxorrubicina 4 Vias de administração Biodisponibilidade Vias de administração Biodisponibilidade Vias de administração Janela terapêutica Plasma concentration (mg/mL) Time (min) Therapeutic window Toxicity No therapeutic effect 7 Vias de administração Liberação convencional X sustentada 8 Vias de administração Vias Enteral (pelo trato digestivo) X Parenteral (outras vias) 9 Vias de administração Vias enterais São aquelas onde o fármaco entra em contato com qualquer uma das partes do trato gastrintestinal. “enteron= intestino.” Oral; Retal; Bucal; Sublingual. 10 Anatomo-Fisiologia Sistema gastrointestinal Disposição linear: boca, esôfago, estômago, intestino delgado (duodeno, jejuno, íleo), intestino grosso, reto e ânus. Anexos: dente, língua, glândulas salivares, pâncreas, fígado e a vesícula biliar. 11 Anatomo-Fisiologia Desafios do sistema gastrointestinal DIGESTÃO dos alimentos sem AUTODIGESTÃO. Balanço de massas: 2L ingeridos + 7L das células exócrinas (enzimas, muco, eletrólitos e água) = 100ml são perdidos nas fezes. Repelir invasores externos: GALT (Tecido Linfático Associado ao Intestino), estima-se que 80% dos linfócitos do corpo são encontrados no intestino delgado. 12 Anatomo-Fisiologia Digestão Fracionamento dos nutrientes ingeridos em moléculas mas simples. CARBOIDRATOS MONOSSACARÍDEOS LIPÍDIOS ÁCIDOS GRAXOS e MONOGLICERÍDEOS PROTEÍNAS AMINO ÁCIDOS Alimentação Produção de ENERGIA Remontagem de NOVAS MOLÉCULAS ABSORÇÃO = Os produtos da DIGESTÃO passam para a corrente sangüínea 13 Anatomo-Fisiologia Digestão 14 Anatomo-Fisiologia Sistema gastrointestinal 15 Anatomo-Fisiologia Células do estômago 16 Anatomo-Fisiologia Células do intestino delgado 17 Anatomo-Fisiologia Células do intestino delgado 18 Anatomo-Fisiologia Captação de nanopartículas Liberação controlada Captação 19 Anatomo-Fisiologia Captação no intestino delgado 20 Anatomo-Fisiologia Condições do TGI 21 Vias de administração Via oral Vantagens: Conveniente Econômica Não-invasiva, mais segura Não requer treinamento Permite “manipular” o perfil de absorção Desvantagens: Absorção incompleta (solubilidade e permeabilidade) Depende da aceitação do paciente Aumenta interações Pode haver degradação no TGI (enzimas, ácido, flora) Efeito de primeira passagem 22 Vias de administração Velocidade de dissolução 23 Vias de administração Absorção oral 24 Efeito do volume de água na absorção de fármacos por via oral Shargel L. e Yu ABC Applied Biopharmaceutics and Pharmacokinetics, 1999. Vias de administração 25 Vias de administração Metabolismo de primeira passagem 26 Vias de administração Interaç ão 27 Vias de administração Interaç ão 28 Vantagens: Utilizada em pacientes que não podem utilizar a via oral Bastante utilizada em crianças Sofre efeito de primeira passagem PARCIAL Desvantagens: Alto índice de rejeição Degradação pela flora bacteriana Vias de administração Via retal 29 Vias de administração Via bucal É empregada diretamente nas estruturas bucais. Via preferencialmente tópica. Ex: Colutórios; Creme dental; Clareadores, etc. 30 Vias de administração Via sublingual Utilizada como local de absorção de alguns fármacos de ação rápida e com poder de dissolução pela saliva. Drenagem venosa p/ veia cava superior. Vantagens: Ação rápida Evita efeito de primeira passagem Desvantagens: Poucos fármacos são bem absorvidos Somente para fármacos lipossolúveis e com elevada potência Pacientes devem evitar engolir a dose Difícil aceitação Pequenas doses 31 Vias de administração Via sublingual Concentração de ISOSSORBIDA após administração de 5 mg Assinder et al., J. Pharm Sci, 66:775,1977 32 Vias de administração Vias parenterais São as demais vias que não interagem com o trato gastrointestinal. “para” = ao lado, que não está dentro. 33 Vias de administração Vias parenterais 34 Anatomo-Fisiologia Sistema cardiovascular Sistema tubular fechado provido de uma bomba contrátil propulsora. CORAÇÃO + VASOS SANGUÍNEOS Propulsionar sangue em todas as partes do organismo. 35 36 Anatomo-Fisiologia Funções do sistema cardiovascular 37 Anatomo-Fisiologia 38 Anatomo-Fisiologia Sistema cardiovascular 39 Anatomo-Fisiologia Sistema cardiovascular 40 Vias de administração Via intravenosa, intra-arterial Vantagens: Atinge rapidamente Cmax Precisão de dosagem Desvantagens: Rápida Cmax = rápido toxicidade Invasivo = risco de infecções Requer treinamento para administração 41 Vias de administração Via intramuscular Vantagens: Administração mais fácil Pode utilizar veículos aquosos ou oleosos Absorção pode ser rápida (sol. aquosa) ou lenta (sol. oleosa) Desvantagens: Dolorida Não deve ser utilizada em pacientes com problemas de coagulação Fármaco pode precipitar no local de aplicação Biodisponibilidade variável 42 Vias de administração Via subcutânea Via de alta versatilidade desde que em pequenos volumes. Admite formas sólidas e líquidas de alta e baixa velocidade de absorção. Ex: Adrenalina / Insulina Vantagens: Absorção rápida (água) ou lenta Pouco treinamento necessário Evita o TGI Desvantagens: Invasiva Não pode ser administrados grandes volumes (< 2mL) Pode ser dolorosa e provocar danos aos tecido 43 Anatomo-Fisiologia Sistema respiratório 44 Anatomo-Fisiologia Sistema respiratório 45 Anatomo-Fisiologia Estrutura do alvéolo 46 Anatomo-Fisiologia Funções do sistema respiratório Suprir o organismo de oxigênio (O2) e remoção de gás carbônico (CO2) Equilíbrio térmico Fonação Ajudam a manter o pH Função imunológica 47 Vias de administração Via inalatória Compreende as vias aéreas superiores e inferiores, indo desde a mucosa nasal aos alvéolos pulmonares. Utilizada largamente em afecções do trato respiratório. Ex: Anestésicos Gerais inalatórios, Broncodilatadores. Vantagens: Inicio de ação rápida Desvantagens: Requer treinamento para uso dos dispositivos Variação da dose 48 Vias de administração Via inalatória 50 Anatomo-Fisiologia Sistema tegumentar 51 Anatomo-Fisiologia Sistema tegumentar 52 Anatomo-Fisiologia Sistema tegumentar 1- Camada córnea 2- Camada granulosa 3- Camada espinhosa 4- Camada germinativa 5- Derme papilar Fonte: http://www2.uerj.br/~micron/atlas/pele/pele5.htm 53 Vias de administração Via tópica / transdérmica Vantagens: Efeito local ou sistêmico Fácil administração Rápida interrupção do tratamento Liberação controlada x longa duração Diminui efeitos adversos Desvantagens:Baixa permeabilidade da pele Baixa dosagem 10 mg/mL Baixa absorção de alguns fármacos Pode causar alergias 54 Vias de administração Via tópica Via tópica Vias de administração Vias de administração Via tópica Vias de administração Via tópica Obrigada.
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