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GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO
UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO
CAMPUS UNIVERSITARIO DE DIAMANTINO
EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO ECONOMICO 
DOCENTE: SILVIA CANGUSSU
ACADÊMICOS: Bruno Campos
			 Camila Maciel
 David Cruz de Oliveira
	 	 	 Eduardo Rodrigues
OUTUBRO/2017
Sumário
Introdução 	02
Antiguidade 	02
Mercantilismo 	03
Fisiocratas 	04
Os Clássicos 	05
A Teoria Neoclássica 	07
A Teoria Keynesiana	08
Marxistas 	08
Institucionalista 	09
Referências 	10
Introdução a Evolução do Pensamento Econômico.
A palavra economia significa a administração de uma casa, lar ou do Estado. É a ciência social que estuda como o indivíduo e a sociedade decidem (escolhem) empregar recursos produtivos escassos na produção de bens e serviços, de modo a distribuí·los entre as várias pessoas e grupos da sociedade, a fim de satisfazer as necessidades humanas. É a contenção ou moderação nos gastos e a utilização racional dos recursos.
Antiguidade 
O pensamento econômico de fato, surgiu a partir de 1.500Dc. e está enraizado na filosofia, nas atitudes morais e na administração do governo. 
A economia era parte integrante da filosofia durante a Revolução Industrial. Durante a baixa idade média houve a expansão e o declínio do feudalismo e com a crise do século XIV, aconteceu uma dissipação do homem por causa da peste negra. Neste período, a questão moral permeia o pensamento econômico, uma vez que se entendia que as cobranças deveriam ser justas e a ganância era considerada um pecado. 
Em seguida vamos conhecer os primeiros pensadores da economia:
Platão (Arístocles).
Foi o primeiro pensador em termos de economia que, em sua obra “A república” descreveu um estado como uma entidade econômica, governada por filósofos, sendo uma utopia comunista, com a abolição da propriedade privada. O filósofo acreditava que a propriedade deveria ser de uso comum, por todos, principalmente a propriedade privada. Abordava também os temas da educação e a Epistemologia. 
Platão considerava que as pessoas deveriam ser ensinadas, educadas considerando o princípio da forma justa de governar, onde cada um deve ter o seu papel: o professor ensinar, o artesão produzir, o sábio governar, etc. A cidade utópica descrita por Platão, fundamentava-se na ideia em que homens e mulheres são iguais e capazes de exercer as mesmas tarefas; não poderiam constituir família; não poderiam possuir bens (seu poder deriva do seu saber).
Aristóteles.
Aristóteles foi discípulo de Platão e em seu pensamento acreditava que quando a propriedade é coletiva todos agem em interesse próprio. Para o filosofo, as sociedades deveriam ser formadas de forma natural, onde quem nascia escravo deveria se manter como escravo, onde existiam aqueles que nasceram para mandar e os que nasceram para ser mandados. Em sua obra, “Política”, ele compara o escravo a um bem vivo, sendo um instrumento que auxilia na relação aos instrumentos de ação. 
Xenofonte.
Outro discípulo de Platão analisou a prosperidade de Atenas, tendo como causa a evolução do comercio e a divisão do trabalho. Acreditava também que as cidades mais prósperas eram as que se mantiveram fora de questões de guerra. 
Plínio
Teve uma parcela pequena ao pensamento econômico, porem muito importante, pois sugeria que a propriedade agrícola deveria ser autoeficiente, questionando a ação da escravidão, acreditando que homens livres eram mais estimulados ao trabalho, pois havia o pensamento de beneficio próprio. Apoiava que o estado deveria incentivar mais a agricultura, pois esta a era a economia mais importante. 
Idade media
Tomas de Aquino
Pregava o preço justo, considerando que os comerciantes só forneceriam se tivessem lucros, entretanto acreditava que os lucros não poderiam ser excessivos nem partir de má fé, pois seria considerado pecado e crime, tendo penalidades severas. 
Os autores gregos não apresentaram um pensamento econômico independente e, apesar da intensificação econômica, o pensamento econômico medieval também era dependente e subordinado à filosofia ou à política. A Igreja exerceu um grande poder sobre o pensamento econômico da Idade Média. A propriedade privada era permitida, no entanto, deveria ser usada com moderação.
Mercantilismo – XV a XVIII
Tem por definição a política econômica da Idade Moderna, marcada por um poder absolutista, onde havia um controle fundamental do Estado na economia. Tem suas características voltadas para o acúmulo de riquezas, principalmente metais preciosos (metalismo), podendo esta prosperidade ser buscada em outros territórios promovendo o colonialismo. Quando não encontravam metais, os colonizadores se aproveitavam das riquezas descobertas fazendo a extração, se tornavam um monopólio, distinguindo numa balança comercial positivo. Quando existia concorrência, o intervencionismo, através do protecionismo, criava barreiras alfandegárias, tarifas de comércio e incentivo às empresas privadas com o intuito de estimular o consumo dos produtos internos. 
 O pensamento Mercantilista era de que a riqueza de um país media-se pelo afluxo de metais preciosos e, para garantir a entrada e o acúmulo desses metais, os mercantilistas sugeriam que as exportações fossem aumentadas e as importações controladas, procurando fortalecer e proteger a nação da concorrência militar e econômica de outros países. Neste período, as metrópoles estabeleceram com suas colônias um pacto colonial. De acordo com o pacto estabelecido, as importações das colônias seriam provenientes de sua metrópole e as exportações destinadas a ela exclusivamente. Corresponde à transição do feudalismo para o capitalismo, ou seja, a era de acumulação do capital. 
O Mercantilismo constituiu a fase de transição entre o feudalismo e o capitalismo moderno. A burguesia buscou acabar com os entraves feudais ao desenvolvimento do comércio e o Estado (Rei) aproveitou o momento para centralizar o poder em suas mãos. Este processo reforçou o poder do Estado e fortaleceu o mercantilismo, que passou por varias fases de ajustamento até se acomodar a realidade e a conjuntura de cada país, contribuindo no reforço dos estados nacionais, na expansão marítima e no sistema colonial. 
Fisiocratas -XVIII
A fisiocracia nasceu por volta do século XVIII e foi conhecida como a primeira Escola Econômica. O pensamento econômico passou por várias fases, onde cada uma fazia oposição a outras. Assim, podemos dividi-las em períodos, sendo Pré-científica e Cientifica econômica. 
A primeira fase tem boa parte dedicada a Escola Fisiocrata e tem como base a ordem natural dos processos (Governo da Natureza), acreditando que foram criados por Deus e, por isso, não poderiam ser alterados. A economia era controlada por leis ou ordens naturais e os mercados se mantinham acomodados, sendo como base a agricultura. As classes eram divididas em agricultores (produtores), comerciantes e industriários (classe estéril) e proprietários de terras (soberanos e clero). Todas as atividades humanas deveriam ser mantidas em harmonia com essas leis naturais. 
A expressão Laissez-faire, Laissez-passer tem origem francesa e significa literalmente "deixar fazer, deixa ir", e é considerada um símbolo da economia liberal defendida pelo capitalismo. Expressa a reação excessiva governamental na economia, portanto os governos nunca deveriam estender sua interferência nos assuntos econômicos, somente o essencial para proteger a vida e a liberdade, assim, os fisiocratas se opunham a quase todas as restrições feudais, mercantilísticas e governamentais. 
Os fisiocratas acreditavam que a indústria, o comércio e as profissões reproduziam os valores consumidos na forma de matéria prima. Para eles a indústria alterava a essência e o comércio transferia de lugar uma riqueza natural. Segundo eles, somente a agricultura e a mineração eram produtivas, pois possuíam excedente, acima do que era necessário para sobrevivência. 
Sobre a carga tributária, consideravam que osvalores eram injustos, desordenadas e ineficientes e prejudicavam a produção e o comércio. O imposto deveria ser baseado na renda das terras, qualquer outra taxação seria contra a ordem natural. 
Os Clássicos
Adam Smith
Conhecido como “Pai da economia moderna”, foi um dos principais nomes da economia e da filosofia do século XVIII, responsável por expandir o liberalismo econômico. Sua principal teoria era a de que deveria haver total liberdade na economia para que o comércio e as indústrias pudessem se desenvolver livremente da influência do estado, proporcionando a melhoria da qualidade dos produtos e o aumento no ritmo de produção. Sua maior obra literária foi “A Riqueza das Nações”, publicada em 1776. 
Em suas teorias, Adam Smith contestava o regime feudal e foi devido a essas características que suas ideias ganharam mais força e influenciaram a burguesia da época. Mas a principal é a de que o desenvolvimento e o bem-estar de qualquer nação provêm da eficiência de sua economia e da divisão do trabalho, pois esta garantia a redução dos custos da produção e influenciavam na queda dos preços. 
Por ser economista e filósofo, influenciou e inspirou o crescimento do capitalismo, que se tornou o principal sistema econômico de boa parte dos países do mundo, porém também se tornou um dos autores mais criticados devidos aos problemas desencadeados pelo sistema. 
David Ricardo
Economista inglês, autor da teoria do trabalho como valor, é um dos fundadores da ciência econômica. Influenciado pelas ideias de Adam Smith, aprofundou seus estudos nas questões monetárias. Em “Princípios de Economia Política e Tributação (1817)”, expõe suas principais teses. Defendia a livre competição no comércio internacional, com a especialização dos países na produção de determinados bens, o que beneficiaria compradores e vendedores. Sua teoria do trabalho é considerada a contribuição mais importante para a ciência, pois defendia a ideia de que o valor de um bem é determinado de acordo com o trabalho necessário a sua produção. 
John Stuart Mill
Filósofo inglês, considerado um dos mais influentes pensadores do século XIX. É reconhecido como um dos maiores propagadores do empirismo e do utilitarismo. As influências das ideias democráticas e positivistas de Comte marcaram sua obra. Seu ponto de vista é reconhecido entre os maiores defensores do empirismo, doutrina filosófica que afirma que o conhecimento é adquirido através das experiências vividas, e a aprendizagem se dá por meio de tentativas e erros. Era um defensor do utilitarismo, doutrina ética que afirma que as ações são boas quando tendem a promover o bem estar da sociedade.
Jean - Baptiste Say
Jean-Baptiste Say tem seu nome consagrado na história do pensamento econômico graças à lei dos mercados (ou lei de Say). No entanto, é fundamental que se conheça sua visão do processo de produção e da determinação do valor. Say antecede a John Stuart Mill na defesa da tese de que é a utilidade, e não o trabalho, o principal fator determinante do valor de uma mercadoria. Contrário com a indefinição de Smith (que não se posiciona claramente entre os valores de uso e de troca) e, principalmente, com a posição de Ricardo, decididamente a favor da teoria do valor-trabalho, no que foi acompanhado por Marx e seus seguidores.
A lei dos mercados, também conhecida como lei de Say, costuma ser apresentada com o seguinte enunciado: “A oferta cria sua própria procura”. Trata-se de um enunciado simples e fácil de ser gravado, o que explica em grande parte sua razoável popularidade. Say conseguiu, através desse enunciado simples, tornar muito mais acessível a compreensão da tendência ao auto-equilíbrio do sistema econômico, que permanecia obscura na complexa teoria da mão invisível de Adam Smith.
Thomas Malthus
Thomas Malthus foi um importante economista inglês do final do século XVIII e início do século XIX. Teve grande importância no estudo do crescimento populacional ao desenvolver a teoria malthusiana. De acordo com sua teoria a população mundial cresce em progressão geométrica, enquanto a produção de alimentos em progressão aritmética. Estes cálculos eram feitos utilizando a Lei de Malthus, conjunto de fórmulas matemáticas que tinha como objetivo projetar o crescimento populacional a curto e médio prazos. A teoria malthusiana explicava desta forma, a existência da fome, pobreza e miséria no mundo. Apontava como uma das principais soluções o controle de natalidade.
A teoria Neoclássica
A escola neoclássica ou marginalista do pensamento econômico caracterizou-se pelas contribuições que deu para o conhecimento da utilidade de um bem e da sua escassez. Caracterizou-se igualmente pela abordagem microeconômica e pelo forte instrumentário matemático com que revestia a exposição e fundamentação das suas teorias visando o equilíbrio da economia. 
Alfred Marshall
Alfred Marshall (1842-1924) foi matemático e um dos principais economistas da Escola Neoclássica.  Criou o conceito de utilidade marginal decrescente e as condições necessárias para a maximização da utilidade do consumidor através da troca. Sobre a sua teoria da demanda, o economista defendia que o em um período analisa os gostos do consumidor seriam constantes.   	Analisava o sistema de ofertas e demandas de forma parcial, examinando separadamente um ou dois mercados de uma ou duas mercadorias. Ignorava as ligações e efeitos entre o consumo de um produto e a oferta de outro item do mesmo segmento, ou até o diferente. Suas teorias estavam centradas em análises de equilíbrio parcial. No campo ideológico Marshall defendia o capitalismo alegando que os marxistas desconheciam as bases do liberalismo e em especial o funcionamento da “mão-invisível”.
Incorporando ainda, conceitos do darwinismo social evolucionário às suas teorias, Marshall acreditava que os progressos e avanços da sociedade só poderiam acontecer de forma lenta e através de gerações. Uma revolução levaria a miséria do povo por falta de estrutura e adaptação imediata.
A teoria Keynesiana
Conjunto de ideias que propunham a intervenção estatal na vida econômica com o objetivo de conduzir a um regime de pleno emprego. As teorias de John Maynard Keynes tiveram enorme influência na renovação das teorias clássicas e na reformulação da política de livre mercado. Acreditava que a economia seguiria o caminho do pleno emprego, sendo o desemprego uma situação temporária que desapareceria graças às forças do mercado.
O objetivo do keynesianismo era manter o crescimento da demanda em paridade com o aumento da capacidade produtiva da economia, de forma suficiente para garantir o pleno emprego, mas sem excesso, pois isto provocaria um aumento da inflação. A partir do final da década de 1970, os economistas têm adotado argumentos monetaristas em detrimento daqueles propostos pela doutrina keynesiana; mas as recessões, em escala mundial, das décadas de 1980 e 1990 refletem os postulados da política econômica de John Maynard Keynes.
Marxistas
É o conjunto de ideias desenvolvidas a partir das obras de Karl Marx e Friedrich Engels e que causaram grande impacto no mundo todo. Como corrente teórica, o marxismo oferece um método específico para a análise social de alguns aspectos da sociedade moderna, especialmente aqueles ligados aos conflitos de classe e a organização produtiva. 
O marxismo é uma teoria sobre a evolução da sociedade que pretende explicar cientificamente o capitalismo. Além disso, também se apresenta como uma corrente política voltada para a transformação radical da ordem socioeconômica. Para os marxistas, a sociedade moderna está marcada por interesses antagônicos, isso é, inconciliáveis, entre as classes que possuem e as que não possuem os meios de produção – tudo aquilo que é necessário para trabalhar: como as ferramentas, o espaço ou a matéria-prima. As classes despossuídas não tem outra fonte de subsistência senão a venda de sua própria força de trabalho, o que faz com que se tornem empregadas das classes quedetém os meios de produção.
Também se coloca como uma teoria voltada para a ação. Suas perspectivas se articulam de forma a criticar o sistema econômico desde o ponto de vista do trabalhador e indicando a necessidade de melhoria das condições de vida dos trabalhadores, que geralmente são a maior parte da população. Nesse sentido, o marxismo estabelece a indispensabilidade de uma ruptura com o capitalismo rumo a adoção de um sistema político-econômico mais generoso, que rompa com as desigualdades sociais.
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Institucionalistas
É uma corrente do pensamento econômico que surgiu nos Estados Unidos, no início do século XX, que adota a forma de explicação da sociedade pelo meio de suas instituições se dá através do institucionalismo. A escola econômica de pensamento institucionalista se desenvolveu principalmente nos Estados Unidos rebatendo argumentos da escola neoclássica sobre a noção de utilidade marginal e sobre a existência de um equilíbrio natural da economia. De modo geral, o institucionalismo é uma importante ferramenta para estudo e compreensão da sociedade.
Seus trabalhos exploram o comportamento econômico concreto, tanto influenciado pela vida em sociedade quanto sobre ela agindo, criando uma evolução constante e sem um fim único em vista no propósito da reprodução material. Esse nosso comportamento apresenta regularidades coletivas que ao mesmo tempo dão estabilidade e moldam nossas ações na busca de melhorias.  Para o institucionalismo, portanto, as instituições são o tecido da vida econômica. 
A Economia Institucional enfatiza as peculiaridades coletivas das sociedades em sobreviver e tentar progredir materialmente. Princípios supostamente universais de análise, como as "leis econômicas", são subordinados a tais especificidades. Por isso a Economia Institucional não se pauta por um método, como a otimização na alocação de recursos, ou um fim último, como a maximização de utilidade, mas por uma preocupação mais inclusiva sobre como as sociedades se organizam para sobreviver. Ou seja, a economia é a ciência que estuda como nos organizamos de modo a produzir os elementos materiais (casas, comida, pneus, consultas médicas, obras de arte, sites na internet, etc...) necessários às nossas vidas. Por isso o institucionalismo interage com outras ciências sociais (antropologia, sociologia, política) e ainda com a psicologia e a história para amparar seu trabalho.
Bibliografia
MENDES, C. M. et. al., 2009, p.38. • A contribuição do Mercantilismo à análise econômico científica foi pouco significativa. 
MENDES, C. M. et al. Introdução à economia. Florianópolis: Departamento de Ciências da Administração/UFSC; Brasília: CAPES: UAB, 2009. PINHO, Diva B.; VASCONCELLOS, Marco A. S. de. (Orgs.). Manual de economia. 4. ed. São Paulo: Saraiva, 2003. SOUZA, Nali de J. de. Curso de economia. São Paulo: Atlas, 2000
Hunt, E.K., 1037. História do pensamento econômico: uma perspectiva crítica / E.K. Hunt, Howard J.Sherman.
BOTTOMORE, Tom (editor). Dicionário do pensamento marxista. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001.

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