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Vigilância Epidemiológica

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Vigilância Epidemiológica: A Vigilância Epidemiológica é definida como um conjunto de ações que proporcionam o conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes de saúde individual ou coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das doenças ou agravos. O Departamento de Vigilância Epidemiológica tem como objetivo alimentar os sistemas de informação (SINAN, SIM, SINASC, API) e realizar análises que permitam o monitoramento do quadro epidemiológico do município e subsidiem a formulação, implementação e avaliação das ações de prevenção e controle de doenças e agravos, a definição de prioridades e a organização dos serviços e ações de saúde. A vigilância é hoje uma ferramenta metodológica importante para a prevenção e controle de doenças em saúde pública. 
Doença de chagas: é uma doença infecciosa ou antropozoonose, também é conhecida por “Tripanossomíase Americana”, causada pelo protozoário flagelado Trypanosoma cruzi, que é transmitido pelo contato com as fezes dos insetos vetores, chamados de “barbeiros” no Brasil. Há duas fases clínicas da doença de chagas: aguda, que pode ou não ser identificada, evoluindo para uma fase crônica caso não seja tratada com medicação específica. No Brasil, há predominância dos casos crônicos, por causa da transmissão vetorial domiciliar que ocorreu há tempos.
Sintomas: A doença de Chagas tem dois estágios: agudo e crônico. A fase aguda pode apresentar sintomas moderados ou nenhum sintoma. Entre os principais sintomas estão: febre; mal-estar; inchaço de um olho; inchaço e vermelhidão no local da picada do inseto; fadiga; irritação sobre a pele; dores no corpo; dor de cabeça; náusea; diarreia ou vômito; surgimento de nódulo; aumento do tamanho do fígado e do baço.
Os sintomas deste estágio da Doença de Chagas podem desaparecer sozinhos. Se eles persistirem e não forem tratados, a doença pode evoluir para sua fase crônica, mas somente após a fase de remissão. Podem-se passar anos até que outros sintomas apareçam. 
Quando os sintomas finalmente se desenvolverem, eles podem incluir: constipação; problemas digestivos; dor no abdômen; dificuldades para engolir; batimentos cardíacos irregulares.
Transmissão: pode ser transmitido de forma oral, pela ingestão de alimentos contaminados com os parasitas; da mãe para o filho ou de forma congênita; transfusões de sangue; transplante de órgãos e até por acidentes laboratoriais.
Dados epidemiológicos da doença no Ceará e em Crateús: Ceará possui 25 municípios considerados de alto risco para a transmissão da doença de chagas, pelo o grande índice de infestação do Triatoma Brasiliensis, conhecido como barbeiro, vetor da doença que acometeu oito pessoas, em 2008, em Sobral, segundo o Programa de controle de chagas no Estado. De acordo com a organização mundial da saúde (OMS), no mundo, existem 162 espécies de vetores, destas, nove vivem no Ceará e cinco representam importância epidemiológica, ou seja, são capazes de transmitir a doença.

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