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Transtornos de Personalidade

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Transtornos da Personalidade
Profª Fernanda Romano
Psicopatologia
Conceito Fundamental
Totalidade das características emocionais e
comportamentais que são particulares de uma
pessoa específica e que permanece de certa
maneira estáveis e previsíveis ao longo do tempo.
Conceitualização
 Derivada do termo grego persona
Descreve a máscara teatral usada por alguns atores dramáticos
Perde sua conotação de pretensão e ilusão e passou a representar a pessoa
por trás da máscara – a pessoa “real”
 DSM-IV-TR: Traços de personalidade - “Padrões
duradouros de percepção, relacionamento e
pensamento acerca do ambiente e de si que são
exibidos em uma grande variedade de
contextos sociais e pessoais”.
Transtorno de Personalidade
 Os transtornos de personalidade
ocorrem quando esses traços tornam-se
inflexíveis e mal adaptativos e causam
prejuízo funcional significativo ou
distresse subjetivo.
Estudos sobre os Transtornos
 Implica certas predições sobre como a
pessoa vai se comportar em dado
conjunto de circunstâncias.
 Sugere a forma que a doença psiquiátrica
pode tomar caso se desenvolva.
 Oferece ao clínico indícios sobre a
incapacidade da pessoa e sobre como
devem ser abordados para propósito de
tratamento.
Pacientes
 Têm maior probabilidade de recusar
auxílio psiquiátrico e negar seus
problemas.
 Sintomas aloplásticos e egossintônicos.
 As pessoas afetadas não sentem
ansiedade por seu comportamento mal-
adaptativo.
 Não consideram sofrimento aquilo que os
outros percebem como seus sintomas.
Etiologia
 Fatores genéticos
◦ Estudos com gêmeos
◦ Familiares com transtornos psiquiátricos
 Fatores biológicos
◦ Desequilíbrios hormonais
 Fatores psicanalíticos
◦ Fixação em determinada fase psicossexual
◦ Mecanismos de defesa específicos
Capítulos do DSM-V
 Transtornos do neurodesenvolvimento
 Espectro da Esquizofrenia e outros 
transtornos psicóticos
 Transtorno Bipolar e outros transtornos 
relacionados
 Transtornos Depressivos
 Transtornos de Ansiedade
 Transtorno Obsessivo-Compulsivo e 
outros transtornos relacionados
Capítulos do DSM-V
 Trauma e transtornos relacionados ao 
Estresse
 Transtornos Dissociativos
 Sintomas Somáticos e outros transtornos 
relacionados
 Alimentação e transtornos alimentares
 Transtornos da Excreção
 Transtornos do Sono-Vigília
 Disfunção Sexuais
Capítulos do DSM-V
 Disforia de Gênero
 Transtorno Disruptivo, controle dos 
impulsos e conduta
 Transtornos relacionados a Substâncias e 
adição
 Transtornos Neurocgnitivos
 Transtornos da Personalidade
 Transtornos Parafílicos
 Outros Transtornos Mentais
Classificação
 Grupo A – Excêntricos ou Estranhos
◦ Transtornos da Personalidade Paranóide, 
Esquizóide e Esquizotípicas. 
 Grupo B – Dramáticos ou Emocionais
◦ Transtornos da Personalidade Anti-social, 
Borderline, Histriônica e Narcisista.
 Grupo C –Ansiosos ou Medo
◦ Transtornos da Personalidade Esquiva, 
Dependente, Obsessivo Compulsiva e sem 
outra especificação.
Transtorno de Personalidade 
Paranoide
 “Uma desconfiança generalizada e suspeita de
outros, de tal maneira que os motivos desses
são interpretados como malévolos, que
começam no início da idade adulta e
apresentam-se em uma variedade de
contextos”.
 Suspeita de longa duração e desconfiança em
relação às pessoas em geral.
 Mais comum em homens do que em mulheres.
 Mínimo 4 critérios:
Transtorno de Personalidade 
Paranoide – Critério 1
1- Os indivíduos com o transtorno supõem que
as outras pessoas os exploram, prejudicam ou
enganam, ainda que não exista qualquer evidência
apoiando esta idéia.
 Eles suspeitam, com base em poucas ou
nenhuma evidência, que os outros estão
conspirando contra eles e que poderão atacá-
los subitamente, a qualquer momento e sem
qualquer razão.
Transtorno de Personalidade 
Paranoide – Critéio 2
2- Estes indivíduos costumam acreditar que foram
profunda e irreversivelmente prejudicados por
outra(s) pessoa(s), mesmo que para tal não
existam evidências objetivas. Eles preocupam-se
com dúvidas infundadas quanto à lealdade e
confiabilidade de seus amigos ou colegas, cujas
ações são minuciosamente examinadas em busca
de evidências de intenções hostis.
Transtorno de Personalidade 
Paranoide – Critéio 3
3- Os indivíduos com este transtorno relutam em
ter confiança ou intimidade com outras pessoas,
pelo medo de que as informações que
compartilham sejam usadas contra eles.
 Eles podem recusar-se a responder a perguntas
pessoais, afirmando que as informações "não
são da conta de ninguém".
Transtorno de Personalidade 
Paranoide – Critéio 4
4- Eles lêem significados ocultos, humilhantes e
ameaçadores em comentários ou observações
benignas.
 Por exemplo, um indivíduo com este transtorno
pode interpretar um engano genuíno cometido
por um balconista como uma tentativa
deliberada de enganá-lo no troco, ou pode
interpretar uma observação bem-humorada e
casual feita por um colega de trabalho como um
sério ataque a seu caráter.
Transtorno de Personalidade 
Paranoide – Critéio 5
5- Os indivíduos com este transtorno guardam
rancores persistentes e relutam em perdoar os
insultos, ofensas ou deslizes dos quais pensam ter
sido vítimas
 Pequenos deslizes causam grande hostilidade, e
os sentimentos hostis persistem por muito
tempo. Uma vez que estão constantemente
vigilantes quanto às intenções nocivas dos
outros, eles acham, muito frequentemente, que
seu caráter ou reputação foram atacados ou
que de alguma forma foram menosprezados.
Transtorno de Personalidade 
Paranoide – Critéios 6 e 7
6- Seu contra-ataque é rápido e reagem com raiva
aos insultos percebidos.
7- Os indivíduos com este transtorno podem ser
patologicamente ciumentos, frequentemente
suspeitando da fidelidade de seu cônjuge ou
parceiro sexual, sem qualquer justificativa
adequada
Transtorno de Personalidade 
Paranoide
 O Transtorno da Personalidade Paranoide não
deve ser diagnosticado se o padrão de
comportamento ocorre exclusivamente
durante o curso de Esquizofrenia, Transtorno do
Humor Com Aspectos Psicóticos, ou outro
Transtorno Psicótico, ou se é decorrente de
efeitos fisiológicos diretos de uma condição
neurológica (por ex., epilepsia) ou de outra
condição médica geral.
Diagnóstico Diferencial
 O Transtorno da Personalidade Paranóide pode
ser diferenciado de Transtorno Delirante Tipo
Persecutório, Esquizofrenia Tipo Paranóide e
Transtorno do Humor com aspectos Psicóticos
porque esses transtornos são caracterizados por
um período de sintomas psicóticos persistentes
(por ex., delírios e alucinações). Para que haja um
diagnóstico adicional de Transtorno da
Personalidade Paranóide, o Transtorno da
Personalidade deve ter estado presente antes do
início dos sintomas psicóticos e persistir quando
os sintomas psicóticos estiverem em remissão.
Características Marcantes
 São, em geral, pessoas de difícil convivência, e
com frequência enfrentam problemas com
relacionamentos íntimos.
 As suas desconfianças e excessiva hostilidade
podem ser expressas em discussões agressivas,
queixas recorrentes ou afastamento silencioso
e visivelmente hostil.
 Como são hipervigilantes para possíveis
ameaças, eles podem comportar-se de maneira
reservada, velada ou desviante e parecer “frios”
e sem sentimentos de ternura.
Características Marcantes
 Embora possam parecer objetivas, racionais e não-
emocionais, estas pessoas exibem, mais
frequentemente, uma indiferença afectiva, com
predomínio de expressõeshostis, obstinadas e
sarcásticas.
 A sua natureza combativa e desconfiada pode
provocar uma resposta hostil dos outros, o que,
então, serve para confirmar as suas expectativas
originais.
 Uma vez que os indivíduos com Transtorno da
Personalidade Paranóide não confiam nos outros,
têm uma necessidade excessiva de auto-suficiência
e um forte sentido de autonomia.
Características Marcantes
 Precisam também de ter um alto grau de controlo
sobre as pessoas à sua volta.
 Estes indivíduos frequentemente são rígidos,
críticos em relação aos outros e incapazes de
colaborar, embora tenham grande dificuldade de
aceitar críticas a eles mesmos.
 Podem culpar os outros pelas suas dificuldades.
 Os indivíduos com este transtorno tentam
confirmar as suas noções negativas pré-concebidas
envolvendo pessoas ou situações que encontram,
atribuindo motivações malévolas aos outros,
quando, na verdade, não passam de projecções dos
seus próprios temores.
Características Marcantes
 Eles podem apresentar fantasias grandiosas e
irrealistas fracamente encobertas, em geral
estão atentos a temas de poder e hierarquia e
tendem a desenvolver estereótipos negativos
dos outros, particularmente de grupos
populacionais distintos.
 Estes indivíduos podem ser conhecidos como
“fanáticos” e formar “cultos” ou grupos
estreitamente fechados com outros que
compartilham o seu sistema de crenças
paranoides.
Tratamento
 O Transtorno de Personalidade Paranóide é de
tratamento bastante difícil.
 Os pacientes por vezes se recusam a aderir a
psicoterapia pela desconfiança, relutância em
informar sobre sua intimidade e porque não
admitem sua doença, tanto que normalmente
são trazidos por familiares.
 A psicoterapia dirigida, baseada em relação de
confiança, é a base do tratamento, e a franqueza
é de longe a melhor política frente a esses
pacientes.
Transtorno de Personalidade 
Esquizoide
 “Um defeito profundo na capacidade de formar
relações pessoais ou responder a outros de
alguma maneira significativa, emocional”.
 Apresentam um padrão ao longo da vida de
isolamento social, e seu desconforto com a
interação humana é aparente.
 Mais frequente diagnosticado em homens.
 Mínimo 4 critérios:
Transtorno de Personalidade 
Esquizoide – Critérios 1 e 2
1- Parecem não possuir um desejo de intimidade,
mostram-se indiferentes às oportunidades de
desenvolver relacionamentos íntimos, e parecem
não obter muita satisfação do fato de fazerem
parte de uma família ou de outro grupo social.
2- Eles preferem passar seu tempo sozinhos a
estarem com outras pessoas. Com frequência,
parecem ser socialmente isolados ou "solitários",
quase sempre escolhendo atividades ou
passatempos solitários que não envolvam a
interação com outras pessoas
Transtorno de Personalidade 
Esquizoide – Critérios 3, 4 e 5
3- Eles preferem tarefas mecânicas ou abstratas,
tais como jogos matemáticos ou de computador.
Podem ter pouco interesse em experiências
sexuais com outra pessoa;
4- têm prazer em poucas atividades (se alguma)
5- Existe, geralmente, uma experiência reduzida
de prazer em experiências sensoriais, corporais
ou interpessoais, tais como caminhar na praia ao
pôr-do-sol ou fazer sexo. Esses indivíduos não
têm amigos íntimos ou confidentes, exceto,
possivelmente, algum parente em primeiro grau
Transtorno de Personalidade 
Esquizoide – Critério 6
6- Os indivíduos com Transtorno da
Personalidade Esquizoide frequentemente se
mostram indiferentes à aprovação ou crítica e
parecem não se importar com o que os outros
possam pensar deles.
 Eles podem ignorar as sutilezas normais da
interação social e com frequência não
respondem adequadamente aos indicadores
sociais, de modo que parecem socialmente
ineptos ou superficiais e absortos consigo
mesmos.
Transtorno de Personalidade 
Esquizoide – Critério 7
7- Eles geralmente exibem um exterior "insosso",
sem reatividade emocional visível, e raramente
retribuem gestos ou expressões faciais, tais como
sorrisos ou acenos.
 Afirmam que raramente experimentam fortes
emoções, tais como raiva e alegria,
frequentemente exibem um afeto restrito e
parecem frios e indiferentes.
Transtorno de Personalidade 
Esquizoide 
O Transtorno da Personalidade Esquizoide não
deve ser diagnosticado se o padrão de
comportamento ocorre exclusivamente durante
o curso de Esquizofrenia, Transtorno do Humor
Com Aspectos Psicóticos, outro Transtorno
Psicótico ou um Transtorno Invasivo do
Desenvolvimento, ou se é decorrente dos efeitos
fisiológicos diretos de uma condição neurológica
(por ex., epilepsia) ou outra condição médica
geral.
Diagnóstico Diferencial
 O Transtorno da Personalidade Esquizoide pode
ser diferenciado de Transtorno Delirante Tipo
Persecutório, Esquizofrenia Tipo Paranóide e
Transtorno do Humor com aspectos Psicóticos
porque esses transtornos são caracterizados por
um período de sintomas psicóticos persistentes
(por ex., delírios e alucinações). Para que haja um
diagnóstico adicional de Transtorno da
Personalidade Paranóide, o Transtorno da
Personalidade deve ter estado presente antes do
início dos sintomas psicóticos e persistir quando
os sintomas psicóticos estiverem em remissão.
Diagnóstico Diferencial
 O Transtorno da Personalidade
Esquizotípica pode ser diferenciado de
Transtorno Delirante, Esquizofrenia e
Transtorno de Humor Com Aspectos
Psicóticos, pelo fato de que esses transtornos
são caracterizados por um período de sintomas
psicóticos persistentes (por ex., delírios e
alucinações).
Características Marcantes
 Indivíduos com Transtorno da Personalidade
Esquizoide podem ter uma particular dificuldade
para expressar raiva, mesmo em resposta à
provocação direta, o que contribui para a
impressão de não possuírem emoções. Suas
vidas frequentemente parecem não ter um
rumo, parecendo "andar a esmo", em termos de
metas.
Características Marcantes
 Esses indivíduos muitas vezes reagem
passivamente a circunstâncias adversas e têm
dificuldade em responder adequadamente a
acontecimentos importantes de suas vidas. Em
vista de sua falta de habilidades sociais e de
desejo de ter experiências sexuais, os indivíduos
com este transtorno têm poucos
relacionamentos, encontros românticos
infrequentes e comumente não se casam.
Características Marcantes
 O funcionamento ocupacional pode estar
prejudicado, particularmente se houver
necessidade de envolvimento pessoal, mas os
indivíduos com este transtorno podem sair-se
bem quando trabalham em condições de
isolamento social. Particularmente em resposta
ao estresse, os indivíduos com este transtorno
podem vivenciar episódios psicóticos muito
breves (durando de minutos a horas).
Características Marcantes
 Em alguns casos, o Transtorno da Personalidade
Esquizoide pode aparecer como antecedente
pré-mórbido de Transtorno Delirante ou
Esquizofrenia. Os indivíduos com este
transtorno podem, por vezes, desenvolver um
Transtorno Depressivo Maior. O Transtorno da
Personalidade Esquizoide co-ocorre mais
frequentemente com os Transtornos da
Personalidade Esquizotípica, Paranoide e
Esquiva.
Características Específicas à Cultura, 
à Idade e ao Gênero
 Os indivíduos de variados contextos culturais por
vezes exibem comportamentos defensivos e estilos
interpessoais que podem ser erroneamente
rotulados de esquizoides.
 Por exemplo, os indivíduos que se mudam de
ambientes rurais para áreas metropolitanas podem
reagir com uma "paralisia emocional" que pode
perdurar por vários meses e se manifestar por
atividades solitárias, afeto restrito e outros déficits
de comunicação.Os imigrantes de outros países às
vezes são erroneamente percebidos como frios,
hostis ou indiferentes.
Características Específicas à Cultura, 
à Idade e ao Gênero
 Traços do Transtorno da Personalidade
Esquizoide pode aparecer pela primeira vez na
infância ou adolescência na forma de solidão,
fracos relacionamentos com seus pares e baixo
rendimento escolar, o que pode deixar essas
crianças e adolescentes marcados como
diferentes e sujeitos a zombarias.
Tratamento
 Terapia e medicamentos, como 
antidepressivos ou estabilizadores de 
humor, podem ajudar.
Transtorno de Personalidade 
Esquizotípica
 “Seu comportamento é estranho e excêntrico,
mas não descompensa no nível da
esquizofrenia”.
 É um tipo mais grave do padrão
patologicamente menos grave de personalidade
esquizoide.
 Cerca de 3% da população têm esse distúrbio.
 Mínimo 5 critérios:
Transtorno de Personalidade 
Esquizotípica - Critério 1 
1- Muitas vezes têm idéias de referência
 Interpretações incorretas de incidentes casuais
e acontecimentos externos como se tivessem
um significado particular e incomum,
especificamente destinado a eles.
 Estas idéias devem ser diferenciadas dos delírios
de referência, nos quais as crenças são mantidas
com convicção delirante.
Transtorno de Personalidade 
Esquizotípica – Critério 2
2- Crenças estranhas ou pensamento mágico que
influencia o comportamento e é incompatível
com as normas culturais.
 Eles podem pensar que possuem poderes
especiais de pressentir acontecimentos ou de
ler os pensamentos de outras pessoas.
 Superstições, crença em clarividência, telepatia
ou “sexto sentido”.
Transtorno de Personalidade 
Esquizotípica – Critérios 3 e 4
3- Experiências perceptivas incomuns, como
ilusões corporais.
 Pode sentir a presença de outra pessoa ou
ouvir uma voz murmurando seu nome
4- Pensamento e expressão estranha
 As respostas podem ser demasiadamente
concretas ou abstratas, e as palavras ou
conceitos ocasionalmente são aplicados de
maneira incomum (por ex., a pessoa pode
afirmar que não estava "conversável" no
trabalho).
Transtorno de Personalidade 
Esquizotípica – Critérios 5 e 6
5- Ideação paranoide ou de desconfiança
 São freqüentemente desconfiados (por ex.,
acreditar que os colegas de trabalho estão
decididos a estragar sua reputação junto ao chefe)
6- Afeição imprópria ou constraída (forçada)
 Eles geralmente não são capazes de lidar com toda
a faixa de afetos e indicadores interpessoais
necessários para relacionamentos bem-sucedidos,
de modo que muitas vezes parecem interagir com
os outros de maneira inadequada e rígida.
Transtorno de Personalidade 
Esquizotípica – Critério 7 
7- Comportamento ou aparência estranha,
excêntrica ou peculiar
 Muitas vezes são considerados esquisitos ou
excêntricos por causa dos maneirismos
incomuns, pelo seu modo desleixado de vestir-
se, no qual "nada combina com nada", bem
como por sua desatenção às convenções sociais
habituais (por ex., evitar o contato visual, usar
roupas manchadas de tinta e que não servem,
ser incapaz de participar de "bate-papos" com
os colegas).
Transtorno de Personalidade 
Esquizotípica – Critérios 8 e 9
8- Falta de amigos íntimos ou confidentes que não
sejam parentes de primeiro grau
9- Ansiedade social excessiva que não diminui
com a familiaridade e tende a estar associada a
temores paranoides, em vez de julgamentos
negativos sobre si.
 Interagem com os outros quando precisam, mas
preferem ficar sós, por acharem que são
diferentes e simplesmente não "se encaixam".
Transtorno de Personalidade 
Esquizotípica
 O Transtorno da Personalidade
Esquizotípica não deve ser diagnosticado se o
padrão de comportamento ocorre
exclusivamente durante o curso
de Esquizofrenia, Transtorno do Humor Com
Aspectos Psicóticos, outro Transtorno
Psicótico ou um Transtorno Invasivo do
Desenvolvimento
Diagnóstico Diferencial
 O Transtorno da Personalidade
Esquizotípica pode ser diferenciado de
Transtorno Delirante, Esquizofrenia e
Transtorno de Humor Com Aspectos
Psicóticos, pelo fato de que esses transtornos
são caracterizados por um período de sintomas
psicóticos persistentes (por ex., delírios e
alucinações).
 Para um diagnóstico adicional de Transtorno da
Personalidade Esquizotípica, este deve ter
estado presente antes do início dos sintomas
psicóticos e persistir após a remissão destes.
Características Marcantes
 Indivíduos com Transtorno da Personalidade
Esquizotípica são arredios e isolados e
comportam-se de maneira branda e apática.
 O padrão de fala é, por vezes, bizarro. Muitas
vezes não conseguem orientar seus
pensamentos de maneira lógica e perdem-se em
irrelêvancias pessoais e em apartes tangenciais
que parecem vagos, digressivos e não
pertinentes ao tema em questão.
Características Marcantes
 Sob estresse, esses indivíduos podem
descompensar e demonstrar sintomas
psicóticos, como pensamentos delirantes,
alucinações ou comportamentos bizarros, que
geralmente são de curta duração.
 Eles costumam falar ou gesticular para si
mesmos, como se “vivessem em seu próprio
mundo”. Sua afeição é branda ou inadequada,
como rir de seus próprios problemas ou em
uma situação que a maioria das pessoas
consideram tristes.
Características Específicas à Cultura, 
à Idade e ao Gênero
 As distorções cognitivas e perceptivas devem
ser avaliadas no contexto do meio cultural do
indivíduo. Características gerais determinadas
pela cultura, particularmente aquelas relativas a
crenças e rituais religiosos, podem parecer
esquizotípicas aos olhos de pessoas
desinformadas (por ex., vodu, falar em línguas,
vida após a morte, bruxaria, ler mentes, sexto
sentido, mau olhado e crenças mágicas
relacionadas à saúde e doença).
Características Específicas à Cultura, 
à Idade e ao Gênero
 O Transtorno da Personalidade
Esquizotípica pode apresentasr traços pela
primeira vez na infância e adolescência, na
forma de solidão, fracos relacionamentos com
seus pares, ansiedade social, baixo rendimento
escolar, excessiva suscetibilidade, pensamentos e
linguagem peculiares e fantasias bizarras.
 Essas crianças podem parecer "esquisitas" ou
"excêntricas" e atrair zombarias.
Tratamento
 Frequentemente eles buscam terapia para 
transtornos afetivos, ansiosos ou sociais, sendo 
o mais comum depressão maior (cerca de 30 a 
50% dos casos)
Transtorno de Personalidade 
Antissocial
 “É um padrão de comportamento socialmente
irresponsável, explorador e sem culpa, que
reflete em descaso geral pelos direito dos
outros”.
 Esses indivíduos exploram e manipulam os
outros para ganho pessoal e não se preocupam
em obedecer à lei.
 É mais comum entre as classes
socioeconômicas mais baixas.
 Mínimo 3 critérios:
Transtorno de Personalidade 
Antissocial - Critérios 1 e 2
1- Fracasso em conformar-se às normas sociais 
com relação a comportamentos éticos e legais, 
indicado pela execução repetida de atos que 
constituem motivo de reprovação social ou 
detenção (crimes);
2- Impulsividade predominante ou incapacidade
em seguir planos traçados para o futuro.
Transtorno de Personalidade 
Antissocial - Critérios 3, 4 e 5
3- Irritabilidade e agressividade, indicadas por
histórico constante de lutas corporais ou
agressões verbais violentas;
4- Desrespeito irresponsável pela segurança
própria ou alheia;
5- Irresponsabilidade consistente, indicada por um
repetido fracasso em manter um comportamento
laboral consistente ou honrar obrigações
financeiras
Transtorno de Personalidade 
Antissocial - Critérios 6 e 76- Ausência de remorso, indicada por indiferença 
ou racionalização por ter manipulado, ferido, 
maltratado ou roubado outra pessoa;
7- Tendência para enganar e à falsidade, indicada
por mentir compulsivamente, distorcer fatos ou
ludibriar os outros para obter credibilidade,
vantagens pessoais ou prazer
Transtorno de Personalidade 
Antissocial
 O indivíduo tem no mínimo 18 anos de idade.
 Existem evidências de Transtorno de Conduta 
com início antes dos 15 anos de idade.
 A ocorrência do comportamento antissocial 
não se dá exclusivamente durante o curso de 
Esquizofrenia ou Transtorno Bipolar.
Diagnóstico diferencial
 O diagnóstico de Transtorno da Personalidade
Anti-Social não é dado a indivíduos com menos
de 18 anos, e apenas é dado se existe uma
história de alguns sintomas de Transtorno da
Conduta antes dos 15 anos.
 Para indivíduos com mais de 18 anos, um
diagnóstico de Transtorno da Conduta somente é
dado se não são satisfeitos os critérios
para Transtorno da Personalidade Anti-Social.
Caracteríticas marcantes
 É caracterizado, principalmente, pela ausência
de empatia com outros seres humanos (quando
não pertencentes à família), resultando em falta de
interesse com o bem-estar do outro e sérios
prejuízos aos que convivem com eles.
 O distúrbio costuma ir se estruturando desde a
infância. Por isso, na maioria das vezes, alguns dos
seus sintomas podem ser observados nesta fase
e/ou na adolescência, por meio de
comportamentos agressivos que, durante estes
períodos, são denominados de transtorno de
conduta.
Caracteríticas marcantes
 São pessoas sedutoras, cínicas e manipuladoras.
Geralmente são incapazes de manter uma
relação conjugal leal ou duradoura. É comum o
histórico de diversos relacionamentos de curta
duração.
 Conforme se tornam adultos, o transtorno
tende a se cronificar e causar cada vez mais
prejuízos na vida do próprio indivíduo e
especialmente de quem convive com ele.
Tratamento
 As formas mais comuns de medicamentos
utilizados em pacientes de transtornos de
personalidade são os neurolépticos,
antidepressivos, lítio, benzodiazepínicos,
anticonvulsivantes e psicoestimulantes.
 Há indicativos de que a terapia cognitivo-
comportamental possa ser um método eficaz no
tratamento de transtornos de personalidade
antissocial. Considera-se a terapia cognitiva-
comportamental como o tratamento de
regulacão afetiva mais eficaz e empiricamente
suportado para transtornos de personalidade.
Transtorno de Personalidade 
Borderline
 “É caracterizado por um padrão de
relacionamentos intensos e caóticos, com
instabilidade afetiva e atitudes flutuantes em
direção a outras pessoas”.
 Estes indivíduos são impulsivos, são direta e
indiretamente autodestrutivos e não têm um
claro sentido de identidade.
 Prevalência de 1 a 2% da população.
 É mais comum em mulheres do que em homens
 Mínimo 5 critérios:
Transtorno de Personalidade 
Borderline - Critérios 1, 2 e 3
1- Esforços frenéticos de evitar um abandono real 
ou imaginário, sem a inclusão de um 
comportamento suicida ou auto mutilante;
2- Padrão de relacionamentos instáveis e intensos,
oscilando entre extremos de idealização e
desprezo.
3- Distúrbio da identidade: instabilidade acentuada
e resistente da auto-imagem ou do sentimento de
self.
Transtorno de Personalidade 
Borderline - Critérios 4 e 5
4- Impulsividade em pelo menos duas áreas
prejudiciais a si mesmo, como na sexualidade, em
gastos financeiros, na direção, no abuso de
substancias etc. Prejudicam a si próprios quando
um objetivo está quase sendo alcançado.
5- Ameças, comportamentos ou gestos suicidas
ou auto mutilante.
Transtorno de Personalidade 
Borderline - Critérios 6, 7, 8 e 9
6- Instabilidade afetiva devido a reatividade do
humor
7- Sentimento crônico de vazio
8- Raiva intensa e inadequada ou dificuldade em
controlá-la
9- Situações de estresse devido a um abandono
real ou imaginado: ideação paranoide, sintomas
dissociativos e psicóticos transitório.
Características marcantes
 Caracteriza-se por um fraco
estabelecimento da auto-imagem, que
depende intensamente dos relacionamentos
combinada com uma expectativa de maus
tratos ou exploração. Isso ocasiona a
preocupação com relacionamentos íntimos
por parte do indivíduo com o transtorno,
sendo muito sensível as mudanças nestes.
Observa-se comportamentos suicidas e auto
mutilantes, principalmente após a rejeição de
uma pessoa íntima, sendo que o suicídio
ocorre em 10% destes pacientes.
Características marcantes
 Avaliam-se de maneira extremamente
negativa, podendo então admitir variados
sintomas negativos, vendo o mundo de
maneira extrema. Por serem negativos
demais, seu quadro clinico pode parecer
ser mais patológico do que um
observador o percebe.
Características marcantes
 Há diversos relatos de negligências e abuso sexual
ou físico na infância, em especial em pacientes
com transtorno da personalidade borderline. É um
transtorno bastante comum, respondendo por
um terço dos transtornos da personalidade. Suas
causas são incertas, apesar de que pesquisadores
e estudos realizados com adoções e outros
estudos de família sugerem um importante
componente genético para o transtorno da
personalidade anti-social e borderline. As pesquisas
psicanalíticas concentram-se em perturbações na
fase da separação mãe e criança.
Tratamento
 O tratamento demanda, às vezes,
hospitalizações breves, envolvendo
normalmente a estabilização aguda de uma
idéia suicida por crises. Alguns dos pacientes
demonstram insatisfação com o lugar
(hospital) e desejam partir mesmo sem
consentimento médico. Outros apegam-se
ao hospital e relutam em ir embora. Podem
queixar-se e reclamar diversas vezes do
hospital e, ao mesmo tempo, fazem de tudo
a seu alcance para sua permanência
Transtorno de Personalidade 
Histriônica
 “Caracteriza-se por um comportamento vívido,
dramático e extrovertido em indivíduos
excitáveis, emocionais”.
 Apresentam dificuldade em manter
relacionamentos duradouros, embora exijam
afirmação constante de aprovação e aceitação
de outros.
 Prevalência de 2 a 3% da população.
 É mais comum em mulheres do que em homens
 Mínimo 5 critérios:
Transtorno de Personalidade 
Histriônica - Critérios 1, 2 e 3
1- Fica desconfortável em situações em que não é 
o centro das atenções
2- A interação com os outros é muitas vezes
caracterizada por um comportamento
sexualmente provocativo sedutor ou inadequado
3- Mostra expressão de emoções de mudança
rápida e superficiais
Transtorno de Personalidade 
Histriônica - Critérios 4, 5 e 6
4- Usa consistentemente a aparência física para 
chamar a atenção para si
5- Tem um estilo de discurso excessivamente
impressionista e carente de detalhes
6- Mostra autodramatização, teatralidade e
expressão exagerada de emoção
Transtorno de Personalidade 
Histriônica - Critérios 7 e 8
7- É sugestionável, ou seja, facilmente influenciado 
por outros ou pelas circunstâncias
8- Considera relacionamentos mais íntimos do
que realmente são
Características marcantes
 Tendem a se apresentar dramaticamente, buscar
atenção, ser excessivamente sociáveis e
sedutoras.
 Usam comportamentos manipulativos e
exibicionistas em suas demandas de ser o
centro das atenções.
 São altamente distraídos e volúveis por
natureza. Apresentam dificuldades em prestar
atenção aos detalhes.
Características marcantes
 Pessoas com personalidade histriônica muitas
vezes demonstram, em modo patológico leve, o
que a nossa sociedade tende a fomentar e
admirar em seus membros: serem bem quistos,
bem-sucedidos, populares, extrovertidos,
atraentese sociáveis.
 No entanto, sob essas características
superficiais há uma quantidade forçada – uma
necessidade devoradora de aprovação e um
desesperado esforço para ser notado e vocar
afeto ou atrair a atenção a todo custo.
Características marcantes
 Os indivíduos com Transtorno da Personalidade
Histriônica podem ter dificuldade em adquirirem
intimidade emocional em relacionamentos
românticos ou sexuais. Eles com freqüência
representam um papel (por ex., "vítima" ou
"princesa") em seus relacionamentos, sem se
dar conta disto. Eles podem, em um nível, tentar
controlar seu parceiro através da manipulação
emocional ou sedução, enquanto exibem
acentuada dependência em outro nível.
Tratamento
 Terapia comportamental cognitiva
 Para o tratamento desse transtorno são
utilizadas diferentes técnicas, como
o controle dos impulsos, a inteligência
emocional, aperfeiçoar os padrões de
pensamento e trabalhar as distorções
cognitivas.
Transtorno de Personalidade 
Narcisista
 “Pessoas com transtorno de personalidade
narcisista têm um sentido exagerado de
autoestima. Elas não têm empatia, são
hipersensíveis à avaliação de outros e acreditam
que têm o direito de receber consideração
especial e que seu desejo é justificativa
suficiente para possuir o que quer que
procurem”.
 Incidência em 2 a 16% da população.
 Mais frequente em homens
Transtorno de Personalidade 
Narcisista - Critérios 1 e 2 
 Mínimo 5 critérios:
1- Sentimento grandioso da própria importância.
Por exemplo, exagera realizações e talentos,
espera ser reconhecido como superior sem
realizações comensuráveis
2- Preocupação com fantasias de ilimitado
sucesso, poder, inteligência, beleza ou amor ideal
Transtorno de Personalidade 
Narcisista - Critérios 3, 4 e 5 
3- Crença de ser "especial" e único e de que 
somente pode ser compreendido ou deve 
associar-se a outras pessoas (ou instituições) 
especiais ou de condição elevada
4- Exigência de admiração excessiva
5- Sentimento de intitulação, ou seja, possui 
expectativas irracionais de receber um 
tratamento especialmente favorável ou obediência 
automática às suas expectativas
Transtorno de Personalidade 
Narcisista - Critérios 6 e 7 
6- Explorador em relacionamentos interpessoais, 
isto é, tira vantagem de outros para atingir seus 
próprios objetivos
7- Ausência de empatia: reluta em reconhecer ou 
identificar-se com os sentimentos e necessidades 
alheias
Transtorno de Personalidade 
Narcisista - Critérios 8 e 9 
8- Frequentemente sente inveja de outras pessoas
ou acredita ser alvo da inveja alheia
9- Comportamentos e atitudes arrogantes e
insolentes.
Transtorno de Personalidade 
Narcisista
 Acredita-se que o transtorno de personalidade
narcisista pode ser mais propenso a se
desenvolver quando as crianças
experimentam mimos em excesso, ou quando
os pais têm uma necessidade para que os seus
filhos sejam talentosos ou especiais, a fim de
manter a sua própria auto-estima.
 Na outra extremidade, pode se desenvolver
como resultado de negligência ou abuso e
trauma infligidos pelos pais ou outras figuras de
autoridade durante a infância.
Características marcantes
 A preocupação com fantasias que se
concentram em sucesso ilimitado, poder,
inteligência, beleza ou amor
 A crença de que ele ou ela é “especial” e
original, e só pode ser compreendida por
outras pessoas especiais
 Expectativa de que outros vão
automaticamente aceitar o que ele ou ela
quer
Características marcantes
 Incapacidade de reconhecer ou identificar os
sentimentos, necessidades e pontos de vista de
outras pessoas
 Inveja dos outros ou uma crença de que os
outros têm inveja dele ou dela
 Hipersensibilidade a insultos (real ou
imaginados), crítica ou derrota, eventualmente,
vão reagir com raiva, vergonha, humilhação
 Comportamento e / ou atitude arrogante
Tratamento
 Tratamento de transtorno de personalidade
narcisista é centrado em psicoterapia. Não
existem medicamentos usados especificamente
para tratar o transtorno de personalidade
narcisista. No entanto, se você tiver sintomas de
depressão, ansiedade ou outras condições,
medicamentos como antidepressivos ou
medicamentos anti-ansiedade podem ser úteis.
Transtorno de Personalidade 
Esquiva
 “O indivíduo com transtorno de personalidade
esquiva é extremamente sensível à rejeição e
por isso pode levar uma vida socialmente muito
retraída”.
 Não é que ele seja antissocial; na verdade, pode
haver um forte desejo de companhia.
 A extrema timidez e o medo de rejeição, no
entanto, criam necessidade de garantias de forte
aceitação incondicional
Transtorno de Personalidade 
Esquiva
 A prevalência do transtorno em geral está
compreendida entre 0,5 e 1%
 Parece ser igualmente comum entre homens e
mulheres
 Mínimo 4
critérios:
Transtorno de Personalidade 
Esquiva - Critérios 1 e 2 
 Mínimo 4 critérios:
1- A evasão de atividades profissionais ou
escolares que envolvem o contato interpessoal
significativo devido a um medo irracional ou
excessivo de rejeição ou críticas.
2- Uma falta de vontade de entrar em um
relacionamento interpessoal a menos que existam
garantias de aceitação.
Transtorno de Personalidade 
Esquiva - Critérios 3, 4 e 5 
3- Mostra retraimento nas relações de intimidade
por causa do medo de críticas, desaprovação ou
rejeição
4- A preocupação com a crítica e a possibilidade
de rejeição em situações sociais
5- Inibição com os outros nas relações
interpessoais devido a sentimentos de
inadequação
Transtorno de Personalidade 
Esquiva - Critérios 6 e 7 
6- Auto-percepção de inadequação social e 
inferioridade perante os outros.
7- Relutância em participar em novas atividades
ou correr riscos pessoais devido a uma percepção
do risco de constrangimento.
Transtorno de Personalidade 
Esquiva
 Os indivíduos com este transtorno são
estranhos e desconfortáveis em situações
sociais. De longe, outros podem percebê-los
como tímidos, retraídos ou talvez frios e
estranhos. Aqueles que têm relações mais
próximas com eles, no entanto, logo conhecem
sua sensibilidade, melindre, evasivas e
características não confiáveis
Transtorno de Personalidade 
Esquiva
 Ao mesmo tempo, o que provoca esses
comportamentos é o reforço do círculo que
mantém a ansiedade. Assim, pouco a pouco,
e para se proteger de tanta emoção negativa,
essas pessoas optam pelo isolamento.
Características marcantes
 Sensação de que independentemente do que
fizerem, sempre vão ser rejeitadas, criticadas e
afastadas de qualquer situação.
 Autocrítica elevada, veem a si mesmas como
seres completamente incompetentes em
qualquer contexto. É comum que digam a si
mesmas coisas como “não fui feito para esse
mundo”.
 Elas costumam aparentar grande disforia, ou
seja, combinam a tristeza com a ansiedade.
Características marcantes
 Elas utilizam um grande “arsenal” de pensamentos
disfuncionais: “É melhor não fazer nada do que tentar
alguma coisa e falhar”. “As pessoas desse mundo
sempre são críticas, adoram humilhar os outros e são
indiferentes às necessidades alheias…”.
 Além da evitação social, elas também praticam a
evitação cognitiva, comportamental e
emocional. Ou seja, melhor não pensar, não fazer e
não lidar com as minhas emoções porque dessa
maneira não tenho que enfrentar isso que me
provoca tanto medo e que eu mesmo estou
fomentando.
Tratamento
 A terapia cognitiva pode ser útil no tratamento
de indivíduos com transtorno de personalidade
esquiva. Esta terapia assume que o pensamentoerrado do paciente está causando o transtorno
de personalidade, e, portanto, centra-se na
mudança de padrões cognitivos distorcidos por
examinar a validade das hipóteses por trás
deles.
Transtorno de Personalidade 
Dependente
 “É caracterizado por uma necessidade generalizada
e excessiva de ser cuidado, que leva a um
comportamento submisso e aderente e a temores
de separação”.
 Estas características são evidentes na tendência a
permitir que outros tomem decisões, para se sentir
impotente quando sozinho, agir de maneira
submissa, subordinar suas necessidades aos outros,
tolerar maus tratos pelos outros, humilhar-se para
ganhar aceitação e não funcionar adequadamente
em situações que exigem comportamento assertivo
ou dominante.
Transtorno de Personalidade 
Dependente
 O transtorno é relativamente comum. Cerca de
2,56% da população.
 É mais comum em mulheres do que em homens
e mais comum nas crianças mais jovens de uma
família.
 Mínimo 5 critérios:
Transtorno de Personalidade 
Dependente - Critérios 1, 2 e 3 
1- Tem dificuldade para tomar decisões cotidianas
sem uma quantidade excessiva de conselhos e
garantia de outros
2- Precisa que outros assumam a responsabilidade
pelas principais áreas de sua vida
3- Tem dificuldade em expressar discordância com
os outros por causa do medo de perda de apoio
ou aprovação
Transtorno de Personalidade 
Dependente - Critérios 4, 5 e 6 
4- Tem dificuldade em iniciar projetos ou fazer coisas
por conta própria (por causa de uma falta de
confiança em julgamento ou capacidades, não por
falta de motivação ou energia).
5- Vai a extremos para obter carinho e apoio de
outros, a ponto de voluntariar-se para fazer coisas
que são desagradáveis.
6- Sente desconforto ou desamparo quando sozinho
por causa de temores exagerados de ser incapaz de
cuidar de si mesmo
Transtorno de Personalidade 
Dependente - Critérios 7 e 8 
7- Busca urgentemente outro relacionamento
como fonte de carinho e apoio quando termina
uma relação íntima.
8- É irrealisticamente preocupado com medo de
ser deixado para cuidar de si mesmo.
Transtorno de Personalidade 
Dependente
 Um lactente pode ser geneticamente
predisposto a um temperamento dependente.
 Um problema pode surgir quando os pais se
tornam superprotetores e desencorajam
comportamentos independentes por parte da
criança.
 Comportamentos dependentes podem ser
sutilmente recompensados neste ambiente, e a
criança pode vir a temer uma perda de amor ou
apego da figura dos pais se comportamentos
independentes forem tentados
Características marcantes
 Incapacidade de ficar sozinha.
 Evitação das suas responsabilidades.
 Extrema passividade.
 Dificuldade em aceitar e enfrentar críticas.
 Incapacidade de assumir o final de um 
relacionamento.
 Medo obsessivo de ser abandonada.
 São muito passivas nas relações interpessoais.
 Falta de iniciativa: não conseguem tomar decisões 
sem apoio ou conselhos dos outros.
Tratamento
 Como sempre, em qualquer condição, cada
paciente é único. Ocasionalmente, podem
ocorrer mais complicações, como depressão,
transtornos de ansiedade, transtorno de
personalidade por evitação, etc, que intensificam
ainda mais o quadro clínico.
 A combinação da psicoterapia com o
tratamento farmacológico é eficaz na maioria
dos casos. A terapia comportamental cognitiva,
por exemplo, centrada nos padrões de
pensamento, nas crenças ou na incapacidade de
tomar decisões, é uma das terapias com
melhores resultados.
Transtorno de Personalidade 
Obsessivo-compulsiva
 “São muito sérios e formais e têm dificuldade
em expressar emoções. Eles são
excessivamente disciplinados, perfeccionistas e
preocupados com regras, além de inflexívies
sobre a maneira como as coisas devem ser
feitas, tendo uma devoção à produtividade com
a exclusão do prazer pessoal”.
 Um intenso medo de errar leva à dificuldade na
tomada de decisões.
Transtorno de Personalidade 
Obsessivo-compulsiva
 O transtorno é relativamente comum e ocorre
mais frequentemente em homens do que em
mulheres.
 Dentro da constelação da família, parece ser
mais comum em crianças mais velhas.
 Mínimo de 4 critérios:
Transtorno de Personalidade 
Obsessivo-compulsiva - Critérios 1, 
2 e 3 
1- Está preocupado com detalhes, regras, listas,
ordem, organização ou horários, na medida em
que o ponto principal da atividade é perdido
2- Mostra perfeccionismo que interfere na
conclusão da tarefa
3- É excessivamente dedicado ao trabalho e à
produtividade em detrimento de atividades de
lazer e amizades
Transtorno de Personalidade 
Obsessivo-Compulsiva - Critérios 4, 
5 e 6 
4- É excessivemente consciente, escrupuloso e
inflexível sobre questões de moralidade, ética ou
valores
5- É incapaz de descartar objetos desgastados ou
inúteis, mesmo quando não tem valor sentimental
6- Fica relutante em delegar tarefas ou trabalhar
com outros, a menos que esses se submetam
exatamente a sua maneira de fazer as coisas
Transtorno de Personalidade 
Obsessivo-Compulsiva - Critérios 7 
e 8 
7- Adota um estilo avarento quanto aos gastos
com relação a si mesmo e aos outros, o dinheiro
é visto como algo a ser acumulado para futuras
catástrofe.
8- Mostra rigidez e teimosia
Transtorno de Personalidade 
Obsessivo-Compulsiva
 Na visão psicanalítica, o estilo parental em que
o indivíduo com TPOC foi criado é de excesso
de controle. Estes pais esperam que seus filhos
vivam em seus padrões impostos de conduta e
os condenam se eles não o fazem.
 A criança recebe elogios para comportamentos
positivos com muito menos frequencia do que
punição para comportamentos indesejáveis.
Tratamento
 Terapia cognitivo-comportamental – A psicoterapia
pode ajudar a melhorar a compreensão da pessoa
sobre seu TPOC. Pode também dar-lhe ferramentas
para colocar menos ênfase no trabalho e mais
ênfase no lazer, família e outros relacionamentos
interpessoais.
 Medicação – Inibidores seletivos da recaptação da
serotonina (ISRS) podem ser prescritos para
diminuir o pensamento inflexível, preocupado com
os detalhes.
 Relaxamento – Técnicas específicas de respiração e
relaxamento podem ajudar a diminuir a sensação
de tensão e urgência comum às pessoas que sofrem
de TPOC.

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