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protocolo AMALGAMA CLASSE 2 SIMPLES (1)

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CLÍNICA INTEGRADA 
PLANEJAMENTO DIÁRIO 
 __/__ /__ 
PACIENTE: 
OPERADOR: 
AUXILIAR: 
PROCEDIMENTO: RESTAURAÇÃO CLASSE II SIMPLES EM AMALGAMA 
PROFESSOR: 
 
 
ANESTESIA 
Em paciente normossistêmicos o anestésico de escolha é a Lidocaína 2 % com 
Epinefrina 1:100.000. O anestésico tópico a base de benzocaína é aplicado 
previamente à punção com um rolo de algodão estéril. A anestesia é executada com 
uma seringa carpule com agulha curta ou longa dependendo da técnica escolhida e do 
nervo a ser anestesiado. Devem-se anestesiar as papilas onde o grampo será fixado. 
ISOLAMENTO ABSOLUTO: 
 É testada a adaptação do grampo previamente, para isso o grampo deve estar 
amarrado com fio dental em suas duas asas a fim de evitar possível deglutição pelo 
paciente caso venha a se romper, e se ter maior controle do grampo. A Pinça Palmer 
(Pinça Porta-Grampo) é utilizada para instalação do grampo. O grupo de grampos que 
podem ser utilizado em molares tem a numeração de 200 a 205. O fio dental deve ser 
utilizado para checar os contatos proximais, caso haja pontos de contatos resistentes, 
estes podem ser desgastados com uma lixa metálica a fim de facilitar a passagem do 
lençol de borracha entre os contatos proximais. Para o isolamento absoluto é utilizado 
um Lençol de Borracha (látex) que é fixado no Arco de Young (arco metálico), e levado 
a boca do paciente para demarcar os locais de perfuração com auxilio de uma caneta 
hidrográfica. Depois de demarcado os pontos de perfuração, com Alicate Perfurador 
Ainsworth (Perfurador de Lençol de Borracha) são feitas as perfurações. Após a 
perfuração, aplica-se uma pequena quantidade de lubrificante hidrossolúvel para 
facilitar a passagem do lençol de borracha pelos dentes, e o arco já montado é levado 
ao local e fixado na boca do paciente com o grampo previamente escolhido e stops 
confeccionados com o próprio lençol de borracha. Poderá ser confeccionada amarrias 
para um melhor vedamento e total controle da umidade. 
Quando necessário durante a passagem do lençol de borracha entre os 
contatos proximais, pode-se utilizar o fio dental, descendo o fio em contato na face 
mesial e depois na face distal, e retirar o fio por baixo do ponto de contato. 
MATRIZ METÁLICA 
Durante a realização de uma restauração em amalgama, a matriz metálica é 
utilizada em dois momentos indispensáveis: 
1. Proteção do dente vizinho durante a remoção de restaurações 
insatisfatórias e durante o preparo cavitário. 
2. Durante a condensação do amalgama com finalidade de evitar 
extravasamento do material. A matriz deve ser brunida contra o dente 
vizinho para proporcionar um melhor ponto de contato. 
A matriz metálica é utilizada em conjunto do Porta Matriz de Tofflemire. A 
cunha de madeira é inserida no espaço interdental para aumentar a retenção da 
matriz no local e evitar o extravasamento do material na região. 
PROTOCOLO PARA REMOÇÃO DE RESTAURAÇÕES EM AMÁLGAMA 
INSATISFATÓRIAS 
A remoção é feita com a Broca 1557 adaptada à caneta de alta rotação sob 
constante irrigação a fim de diminuir a evaporação de mercúrio prejudicial ao 
operador e ao paciente, e não elevar a temperatura no local, o que pode causar 
injúrias ao tecido pulpar. Deve ser realizado um corte do sentido mésio-distal e outro 
corte no sentido vestíbulo-lingual ou linguo-palatino em movimento intermitentes, 
formando assim uma cruz que irá enfraquecer a estrutura do amalgama, uma vez que 
o mesmo não apresenta adesão à estrutura dental. Após o movimento cruciforme ter 
sido realizado, com o auxilio de um Hollemback 3ss o amalgama pode ser forçado a se 
quebrar e assim evitar uma trituração excessiva. Após a remoção do amalgama é 
comum encontrarmos tecido cariado por conta da infiltração (o que deve ser avisado 
previamente ao paciente), esse tecido cariado deve ser removido com colher de 
dentina e/ou brocas esféricas em baixa rotação sob constante irrigação. Após a total 
remoção do material da cavidade, deve-se realizar a proteção do complexo dentino-
pulpar. 
PRINCIPIOS DO PREPARO CAVITÁRIO APLICADOS A RESTAURAÇÃO EM 
AMALGAMA. 
Devido retenção do amalgama ser exclusivamente mecânica, algumas 
características pré-determinadas devem ser dadas ao preparo cavitário. 
1. Todo esmalte sem suporte dentinário menor que 0,5 mm ou esmalte 
socavado deve ser retirado. 
2. As paredes circundantes devem ser planas e convergentes para oclusal 
e perpendiculares a parede pulpar 
3. Ângulos internos arredondados 
4. Ângulo cavossuperficial em torno de 90° 
5. A cavidade deve ser mais profunda do que larga 
 
Para se obter essas características, após a remoção do tecido cariado, é 
utilizada a broca 245 adaptada a caneta de alta rotação sob constante irrigação e 
recortadores manuais como cinzéis, enxadas, machados e recortadores de margens 
gengivais. 
 
PROTOCOLO DE PROTEÇÃO DO COMPLEXO DENTINO-PULPAR PARA 
RESTAURAÇÕES EM AMALGAMA 
 
 CAVIDADE RASA: VERNIZ CAVITÁRIO 
 CAVIDADE MÉDIA: VERNIZ CAVITÁRIO 
 CAVIDADE PROFUNDA: CIV + VERNIZ CAVITÁRIO 
 CAVIDADE MUITO PROFUNDA: CIMENTO DE HIDRÓXIDO DE CÁLCIO + CIV + 
VERNIZ CAVITÁRIO. 
 
PROTOCOLO PARA CONDENSAÇÃO DO AMALGAMA 
O amalgama a ser utilizado é apresentado em forma de cápsula. Deve-se 
pressionar bem a cápsula para romper a membrana interna e em seguida, levar a 
cápsula ao amalgamador e acioná-lo por 10 segundos. Após a trituração do amalgama, 
o conteúdo da cápsula deve ser levado a um Pote Dappen. Com o porta-amalgama, o 
material é levado à cavidade, primeiro na região da caixa proximal e condensá-lo 
utilizando os condensadores de amalgama, após essa etapa a cavidade pode ser 
preenchida aos poucos e condensada. Após o preenchimento da cavidade com o 
amalgama, os excessos deve ser retirados com o Hollemback 3ss apoiado no ângulo 
cavossuperficial, e com auxilio dos brunidores deve ser feita a brunidura pré-escultura 
a fim de aflorar o mercúrio existente no amalgama. A anatomia deve ser dada com 
auxilio dos esculpidores como o Hollemback 3s ou 3ss, Discóide-Cleóide, Clevdent, 
Condensador de Holemback nº6. Após a fase de escultura, utiliza-se novamente os 
brunidores na brunidura pós-escultura. Deve-se aguardar a presa final do material para 
retirada da cunha de madeira e da matriz metálica. 
Após a remoção do isolamento absoluto, utiliza-se uma lixa metálica 
interproximal para remover qualquer excesso nesta região, e só então realizar os 
ajustes oclusais. 
O polimento deve ser realizados na próxima clinica. 
 
 
 
 
 
 
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