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COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO 2ºB

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COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO 
MODULO 5
1-Na figura a seguir, tem-se o outdoor vencedor do II Grande Prêmio Central de Outdoor, em 1992. Pode-se detectar no enunciado dessa peça publicitária uma associação texto-imagem que leva o interlocutor a um subentendido.
“Ai, oi!
Ou Sundown”
Qual é esse subentendido, considerando que esse é um anúncio publicitário?
A se você quer se parecer com um pimentão, deve usar Sundown;
Sundown, praia e pimentão são combinações ideais; 
Os pimentões devem usar Sundown quando vão à praia; 
As pessoas, ao usarem sundown, ficarão com a cor do verão: vermelhas e ardidas. 
Se você não usar Sundown vai ficar vermelho e ardido como um pimentão.
2-O texto que segue é uma charge publicada no jornal Gazeta do Povo (PR), em 12 de abril de 2004, da autoria de Paixão. Trata-se de uma peça comunicativa que geralmente apresenta um fato cotidiano com pinceladas de humor ou ironia e forte dependência de informações, inseridas num contexto marcado preferencialmente pela atualidade.
Combinando-se as informações novas (visuais) com o contexto de informações mentais, ativado pelas imagens da charge, o leitor pode subentender que:
O presidente Lula é um homem calmo e que realiza tudo sem pressa. 
Até uma tartaruga é mais rápida do que o presidente Lula. 
O autor da charge faz uma crítica às viagens realizadas pelo presidente Lula. 
O presidente Lula possui uma tartaruga como animal de estimação.
O presidente Lula não está tendo um desempenho satisfatório em suas ações governamentais, pois não está fazendo o que prometeu ao povo brasileiro.
3-No relato: 
“Ela diz ter certeza da relação do seu câncer com problemas emocionais que enfrentou durante a vida, principalmente em decorrência da depressão e seus efeitos”, é possível identificar:
Um subentendido: somente conflitos conjugais interferem na saúde. 
Um subentendido: a atividade médica deve encarar a saúde e a doença como fenômenos apenas biológicos. 
Um subentendido: a influência das emoções na saúde humana, em decorrência disso, a importância da inclusão dos psicólogos nos grupos terapêuticos. 
Um pressuposto: a importância do psicólogo no tratamento do câncer. 
Um pressuposto: a atitude psicológica pode desempenhar um papel relevante para enfrentar a moléstia.
4-Sobre informações implícitas, considere:
I - Os pressupostos são aquelas idéias não expressas de maneira explícita, mas que o leitor pode perceber a partir de certas palavras ou expressões contidas nas frases.
II - A interpretação do subentendido é de responsabilidade do falante.
III – A interpretação do subentendido é de responsabilidade do ouvinte.
IV – Os pressupostos são marcados por meio de vários indicadores lingüísticos, tais como: certos advérbios, certos verbos, orações adjetivas.
V – Os subentendidos são as insinuações escondidas por trás de uma afirmação.
Apenas a afirmação II não está correta. 
Apenas a afirmação III não está correta.
Apenas as afirmações I, II e III estão corretas. 
Todas as afirmações estão incorretas 
Todas as afirmações estão corretas.
5-Entendemos como elementos implícitos subtendidos numa frase ou num conjunto de frases quando:
Estes elementos não são marcados linguisticamente, mas sugerem alguma coisa de modo sutil. O falante esconde-se atrás do sentido literal (real) das palavras. O subtendido diz sem dizer; sugere, mas não diz. 
Estes elementos são marcados linguisticamente e utiliza-se de recursos argumentativos que levam o leitor a aceitar certas ideias. 
Uma informação é estabelecida como indiscutível tanto para o falante quanto para o ouvinte.  Decorre de algum elemento linguístico  (marcador); uma ideia  implícita nunca é posta em discussão, transformando o ouvinte em cúmplice. 
Estes elementos são marcados linguisticamente, mas não utilizando-se de recursos argumentativos que levam o leitor a aceitar determinadas ideias. 
O falante não pode esconder-se atrás do sentido literal (real) das palavras e negar o que o ouvinte depreendeu de suas palavras.
MODULO 6
1-Dado o seguinte texto
Os muitos fantasmas
O encontro de ontem entre o presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo. Mário Amato, e o presidente da Central Única dos Trabalhadores. Jair Meneguelli, em torno de uma pauta comum de combate à inflação, é revelador do tamanho que ganhou o fantasma da disparada de preços.
Meneguelli e Amato, representantes de um pedaço expressivo da sociedade, têm tão tremendas diferenças de opinião a respeito de quase tudo que seria inimaginável vê-los discutindo com proveito qualquer coisa. Mas a presença de um inimigo comum, externo a ambos, colocou-os lado a lado, o que é um primeiro passo positivo.
O problema é que subsistem outros fantasmas, além da inflação, a travar o aprofundamento dos contatos entre sindicalistas e empresários. Vicente Paulo da Silva, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo, aponta um deles: "Os empresários são contraditórios. Falam em pacto, mas gastam um dinheirão para tentar remover da Constituição direitos sociais mínimos".
Vicentinho pede "um gesto concreto" de Mário Amato na direção do atendimento de reivindicações dos sindicatos.
Entre os dois outros interlocutores da mesa tripartite de um pacto contra a inflação - empresários e o governo - pesa a mesma sombra de desconfiança. Os empresários acham que o governo não faz o que deve, em matéria de corte do déficit público, enquanto o governo jura que está fazendo tudo oque pode.
Também entre governo e sindicalistas. há uma óbvia desconfiança, a ponto de Vicentinho generalizar: "Falta credibilidade tanto por parte do governo como por parte do empresariado". É muito possível que os empresários e o governo achem que a mesma credibilidade deles exigida falte aos líderes sindicais.
Fica difícil, nesse terreno pantanoso, caminhar na direção de um acordo que abata o inimigo comum, a inflação. A única perspectiva é a constatação de que algo precisa ser feito, porque mesmo as mais negras previsões feitas até o fim do primeiro semestre começam a ser atropeladas por uma realidade ainda mais feia.
(ROSSI. Clóvis. -. Folha de S. Paulo. :A-2. 20 jul. 1988.)
De sua leitura integral pode-se concluir que:
A inflação é o maior de todos os problemas que separam empresários e sindicalistas.   
Apesar de um pequeno progresso, o pacto entre empresários e sindicalistas encontra sérios obstáculos pela frente.
 Não há base alguma para um acordo entre empresários e sindicalistas. 
Os próprios sindicalistas estão divididos entre si. 
O governo desconfia dos empresários tanto quanto os empresários desconfiam dos sindicalistas.
2-Leia o parágrafo a seguir, retirado da Introdução do artigo “Cultura da Paz”, do frei Leonardo Boff para responder o que a questão pede:
 “A cultura dominante, hoje mundializada, se estrutura ao redor da vontade de poder que se traduz por vontade de dominação da natureza, do outro, dos povos e dos mercados. Essa é a lógica dos dinossauros que criou a cultura do medo e da guerra. Praticamente em todos os países as festas nacionais e seus heróis são ligados a feitos de guerra e de violência. Os meios de comunicação levam ao paroxismo a magnificação de todo tipo de violência, bem simbolizado nos filmes de Schwazenegger como o “Exterminador do Futuro”. Nessa cultura o militar, o banqueiro e o especulador valem mais do que o poeta, o filósofo e o santo. Nos processos de socialização formal e informal, ela não cria mediações para uma cultura da paz. E sempre de novo faz suscitar a pergunta que, de forma dramática, Einstein colocou a Freud nos idos de 1932: é possível superar ou controlar a violência? Freud, realisticamente, responde: “É impossível aos homens controlar totalmente o instinto de morte…Esfaimados pensamos no moinho que tão lentamente mói que poderíamos morrer de fome antes de receber a farinha”.
(Disponível em http://www.leonardoboff.com/site/lboff.htm Acesso em 08 mai. 2007)
Da leitura desse parágrafo podemos afirmar que nele:
 
I – o autor constata o fato de que a sociedadeatual vive uma cultura de violência, dominação e poder.
II – o autor afirma ser impossível aos homens controlar a violência.
III – o autor afirma que os meios de comunicação são os responsáveis pela violência.
Apenas a afirmativa I está correta; 
Apenas a afirmativa II está correta; 
Apenas a afirmativa III está correta; 
As afirmativas I e II estão corretas; 
As afirmativas II e III estão corretas.
3-Do texto abaixo podemos dizer que:
“A maneira como a Prefeitura de São Paulo pretende combater a poluição visual na cidade, banindo toda propaganda externa – outdoors, cartazes, blacklights, banners, painéis, etc. – representa uma atrocidade a toda uma classe de publicitários, em especial aqueles conhecidos no meio como diretores de arte, artistas que se dedicam à publicidade, e que têm nos cartazes de rua sua mais antiga e tradicional ferramenta de trabalho. E também a mais instigante de todas”. (FRANÇÔIS PETIT, “Viva a poluição visual, Folha de S. Paulo, 10/11/06)
Um texto predominantemente informativo porque o autor informa que retirar a propaganda externa representa uma atrocidade contra todos os profissionais que se dedicam à publicidade. 
É um texto predominantemente opinativo porque argumenta que a arte é instigante;
 É um texto predominantemente literário porque fala de diretores de arte e artistas; 
É um texto predominantemente opinativo porque o autor posiciona-se contra o fato da prefeitura pretender retirar todas as propagandas externas; 
É um texto predominantemente informativo porque seu objetivo é informar a população do que a prefeitura pretende fazer.
4-A revolução digital
Texto e papel. Parceiros de uma história de êxitos. Pareciam feitos um para o outro.
Disse “pareciam”, assim, com o verbo no passado, e já me explico: estão em processo de separação.
Secular, a união não ruirá do dia para a noite. Mas o divórcio virá, certo como o pôr-do-sol a cada fim de tarde.
O texto mantinha com o papel uma relação de dependência. A perpetuação da escrita parecia condicionada à produção de celulose.
Súbito, a palavra abriu um novo meio de propagação: o cristal líquido. Saem as árvores. Entram as nuvens de elétrons.
A mudança conduz a veredas ainda inexploradas. De concreto há apenas a impressão de que, longe de enfraquecer, a ebulição digital tonifica a escrita.
E isso é bom. Quando nos chega por um ouvido, a palavra costuma sair por outro. Vazando-nos pelos olhos, o texto inunda de imagens a alma.
Em outras palavras: falada, a palavra perde-se nos desvãos da memória; impressa, desperta o cérebro, produzindo uma circulação de idéias que gera novos textos.
A Internet é, por assim dizer, um livro interativo. Plugados à rede, somos autores e leitores. Podemos visitar as páginas de um clássico da literatura. Ou simplesmente arriscar textos próprios.
Otto Lara Resende costuma dizer que as pessoas haviam perdido o gosto pela troca de correspondências. Antes de morrer, brindou-me com dois telefonemas. Em um deles prometeu: “Mando-te uma carta qualquer dia desses”.
Não sei se teve tempo de render-se ao computador. Creio que não. Mas, vivo, Otto estaria surpreso com a popularização crescente do correio eletrônico.
O papel começa a experimentar o mesmo martírio imposto à pedra quando da descoberta do papiro. A era digital está revolucionando o uso do texto. Estamos virando uma página. Ou, por outra, estamos pressionando a tecla “enter”.
(SOUZA, Josias de. A revolução digital. Folha de São Paulo, 6 mai. 1996. Caderno Brasil, p.2)
(UFMG - adaptada) Com base na leitura feita, é CORRETO afirmar que o objetivo do texto é:
Defender a parceria entre o papel e o texto como uma história de êxitos;   
Discutir as implicações da era digital no uso da escrita; 
Descrever as vantagens e desvantagens da Internet na atualidade; 
Narrar a história do papel e do texto desde a antigüidade; 
Argumentar sobre a importância da escrita na era digital.
5-A revolução digital
Texto e papel. Parceiros de uma história de êxitos. Pareciam feitos um para o outro.
Disse “pareciam”, assim, com o verbo no passado, e já me explico: estão em processo de separação.
Secular, a união não ruirá do dia para a noite. Mas o divórcio virá, certo como o pôr-do-sol a cada fim de tarde.
O texto mantinha com o papel uma relação de dependência. A perpetuação da escrita parecia condicionada à produção de celulose.
Súbito, a palavra abriu um novo meio de propagação: o cristal líquido. Saem as árvores. Entram as nuvens de elétrons.
A mudança conduz a veredas ainda inexploradas. De concreto há apenas a impressão de que, longe de enfraquecer, a ebulição digital tonifica a escrita.
E isso é bom. Quando nos chega por um ouvido, a palavra costuma sair por outro. Vazando-nos pelos olhos, o texto inunda de imagens a alma.
Em outras palavras: falada, a palavra perde-se nos desvãos da memória; impressa, desperta o cérebro, produzindo uma circulação de idéias que gera novos textos.
A Internet é, por assim dizer, um livro interativo. Plugados à rede, somos autores e leitores. Podemos visitar as páginas de um clássico da literatura. Ou simplesmente arriscar textos próprios.
Otto Lara Resende costuma dizer que as pessoas haviam perdido o gosto pela troca de correspondências. Antes de morrer, brindou-me com dois telefonemas. Em um deles prometeu: “Mando-te uma carta qualquer dia desses”.
Não sei se teve tempo de render-se ao computador. Creio que não. Mas, vivo, Otto estaria surpreso com a popularização crescente do correio eletrônico.
O papel começa a experimentar o mesmo martírio imposto à pedra quando da descoberta do papiro. A era digital está revolucionando o uso do texto. Estamos virando uma página. Ou, por outra, estamos pressionando a tecla “enter”. (SOUZA, Josias de. A revolução digital. Folha de São Paulo, 6 mai. 1996. Caderno Brasil, p.2)
(UFMG - adaptada) Considerando a argumentação do autor quanto à relação entre a palavra falada e a palavra escrita, é CORRETO afirmar que
na comunicação interpessoal, a palavra falada pode emocionar, sensibilizar, convencer, fazer pensar e, com isso, suscitar uma grande movimento de idéias e valores; 
No processo social de divulgação de conhecimentos, a palavra falada associada à escrita, exerce um papel fundamental na educação de na formação de opiniões; 
Na produção cultural de ciência e arte, a palavra escrita tem função marcante, porque sua permanência material independe da memória humana e sua circulação instiga a reflexão; 
No processo social de produção de crenças, a palavra escrita, ao lado da falada, tem papel significativo no desenvolvimento da espiritualidade; 
Na produção cotidiana de significados, a palavra falada é mais importante que a palavra escrita, porque sua efemeridade material independe da memória humana e sua circulação instiga a reflexão;
6-Dados os argumentos a seguir,
I - O cinema nacional conquistou nos últimos anos qualidade e faturamento nunca vistos antes. “Uma câmera na mão e uma ideia na cabeça” - a famosa frase-conceito do diretor Gláuber Rocha – virou uma fórmula eficiente para explicar os R$ 130 milhões que o cinema brasileiro faturou no ano passado. (Adaptado de Época, 14/04/2004)
II - Ao se desesperar num questionamento em São Paulo, daqueles em que o automóvel não se move nem quando o sinal está verde, o indivíduo deve saber que, por trás de sua irritação crônica e cotidiana, está uma monumental ignorância histórica.
São Paulo só chegou a esse caos porque um seleto grupo de dirigentes decidiu, no início do século, que não deveríamos ter metrô. Como cresce dia a dia o número de veículos, a tendência é piorar ainda mais o congestionamento – o que leva técnicos a preverem como inevitável a implantação de perigos. (Adaptado de Folha de S. Paulo. 01/10/2000)
III - A condescendência com que os brasileiros têm convivido com a corrupção não é propriamente algo que fale bem de nosso caráter. Conviver e condescender com a corrupção não é, contudo, praticá-la, como queria um líder empresarial que assegurava sermos todos corruptos.Somos mesmo?
Um rápido olhar sobre nossas práticas cotidianas registra a amplitude e a profundidade da corrupção, em várias intensidades.
Há a pequena corrupção, cotidiana e muito difundida. É, por exemplo, a da secretária da repartição pública que engorda seu salário datilografando trabalhos “para fora”, utilizando máquina, papel e tempo que deveriam servir à instituição. Os chefes justificam esses pequenos desvios com a alegação de que os salários públicos são baixos. Assim, estabelece-se um pacto: o chefe não luta por melhores salários de seus funcionários, enquanto estes, por sua vez, não “funcionam”. O outro exemplo é o do policial que entra na padaria do bairro em que faz ronda e toma de graça um café com coxinha. Em troca, garante proteção extra ao estabelecimento comercial, o que inclui, eventualmente, a liquidação física de algum ladrão pé-de-chinelo. (Jaime Pinksky/Luzia Nagib Eluf.. Brasileiro(a) é Assim Mesmo, Ed.Contexto)
IV - São expedientes bem eficientes, pois, diante de fatos, não há o que questionar...
No caso do Brasil, homicídios estão assumindo uma dimensão terrivelmente grave. De acordo com os mais recentes dados divulgados pelo IBGE, sua taxa mais que dobrou ao longo dos últimos 20 anos, tendo chegado à absurda cifra anual de 27 por mil habitantes. Entre homens jovens (de 15 a 24 anos), o índice sobe a incríveis 95,6 por mil habitantes. (Folha de S. Paulo. 14/04/2004).
Identifique a alternativa que identifica corretamente cada um deles, respectivamente. 
Exemplificação; prova concreta; autoridade; causa/consequência.
Causa/consequência; exemplificação; prova concreta; autoridade.
Autoridade; exemplificação; causa/consequência; prova concreta. 
Autoridade; causa/consequência; exemplificação; prova concreta. 
Prova concreta; causa/consequência; exemplificação; autoridade.
7-Leia as afirmativas a seguir, sobre o texto argumentativo.
I - devem ser apresentados argumentos favoráveis e contrários à(s) ideia(s) sobre a(s) qual(is) se está escrevendo.
II - escrever um texto argumentativo é tecer comentários  impessoais sobre determinado assunto, limitando-se a apresentar aspectos favoráveis e contrários e/ou positivos e negativos da questão.
III - espera-se um texto em que sejam expostos e analisados, de forma coerente, alguns dos aspectos e argumentos envolvidos na questão tematizada.
IV - a argumentação é um recurso que tem como propósito convencer alguém, para que esse tenha a opinião ou o comportamento alterado. 
Escolha a alternativa que relaciona as afirmativas corretas
Apenas I e II estão corretas 
Apenas III e IV estão corretas 
Apenas I, II e III estão corretas 
Apenas II, III e IV estão corretas 
Apenas I, III e IV estão corretas
8-De acordo com o estudado no conteúdo procedimentos argumentativos, vimos que uma das maneiras de provar nossa argumentação é usando o tipo de argumento que se segue:
 
O ministro da Educação, Cristovam Buarque, lança hoje o Mapa da Exclusão Educacional. O estudo do Inep, feito a partir de dados do IBGE e do Censo Educacional do Ministério da Educação, mostra o número de crianças de sete a catorze anos que estão fora das escolas em cada Estado. 
Segundo o mapa, no Brasil, 1,4 milhão de crianças, ou 5,5 % da população nessa faixa etária (sete a catorze anos), para a qual o ensino é obrigatório, não frequentam as salas de aula. 
O pior índice é do Amazonas: 16,8% das crianças do estado, ou 92,8 mil, estão fora da escola. O melhor, o Distrito Federal, com apenas 2,3% (7 200) de crianças excluídas, seguido por Rio Grande do Sul, com 2,7% (39 mil) e São Paulo, com 3,2% (168,7 mil). 
Essa argumentação é:
De autoridade 
De exemplificação
De provas concretas
De causa e consequência 
De competência linguística
9-Leia as afirmativas abaixo e, a seguir, escolha a alternativa correspondente: 
I – A unidade é condição necessária de um texto.
II - Um texto ganha mais peso quando, direta ou indiretamente, apoia-se em outros textos que trataram do mesmo tema.
III – Mesmo um texto desorganizado, sem articulação lógica entre os seus segmentos, convence e persuade dependendo do leitor.
IV – Exemplos concretos adequados dá mais confiabilidade a uma ideia geral e abstrata.
Apenas I e II estão corretas 
Apenas II e III estão corretas 
Apenas III está incorreta 
Apenas III e IV estão incorretas 
Todas estão corretas
10-Segundo Louis Hjelmslev, autor de Prolegômenos a uma teoria da linguagem, a linguagem é uma inesgotável riqueza de múltiplos valores. 
Na citação acima ocorre:
Argumentação por raciocínio lógico 
Argumentação por consensualidade 
Argumentação por autoridade 
Argumentação por experiência 
Argumentação por consensualidade lógica
MODULO 7
1-“Escuta aqui” detesta nostalgia
“Escuta aqui” detesta nostalgia. Por uma razão bem direta: à medida que os anos passam, a vida humana só melhora.
A expectativa de vida aumenta, a informação trafega mais rápido e para mais gente, as preocupações ambientais ganham voz, o conhecimento científico torna mais interessante a aventura humana e a produção cultural é melhor e mais diversa.
Você acha que o passado era maravilhoso? Pois bem: no passado, as pessoas morriam de apendicite, mesmo as que tinham acesso à melhor assistência médica. E também morriam de outras infecções banais, de doenças simples.
No passado, não existia CD, havia um aparelho chamado fonógrafo. As músicas que tocavam corações e almas eram apenas um chiado
distante. A geladeira chegou aos lares americanos só em 1916. No passado, até Caetano Veloso era “revolucionário”.
Nos parágrafos acima, passados quer dizer passados, no plural. Mas dá para entender a ideia, certo? [...]
ÁLVARO PEREIRA JÚNIOR. Folha de S.Paulo, São Paulo, 22 de set. 2003. Folhateen, p. 4. (Fragmento com título adaptado para fins didáticos.)
O texto acima é um trecho da coluna “Escuta aqui”, do suplemento Folhateen, da
Folha de S.Paulo.
Identifique a tese que está sendo defendida nesse trecho.
No passado, as pessoas morriam de apendicite. 
O passado era melhor do que o presente. 
O presente é melhor do que o passado. 
Caetano Veloso era “revolucionário”. 
Hoje, a informação trafega mais rápido e para mais gente.
2-Leia o texto seguinte e verifique qual a alternativa correta.
 
“O PP (Partido Popular) é outro partido a agendar reunião para este sábado, às 9h30 na quadra 6 da Duque de Caxias. O partido quer apresentar a lista prévia de possíveis candidatos à vereança e até a prefeito e vice na disputa de 2008. Mas o que vai esquentar mesmo o encontro é a discussão se o PP terá mesmo cabeça de chapa ou vai, na prática, buscar composição e se Carlos Braga vai estar com sua foto e número na urna eletrônica. Braga garante que vai.” (Jornal da Cidade – Bauru. 21/09/2007 – coluna Entrelinhas).
Indiscutivelmente o texto apresenta um forte argumento de autoridade. 
É um texto curto e não dá para verificar sua classificação. 
Trata-se de um texto apenas para expor a posição do colunista. 
O texto apresenta informações e opinião do colunista 
Observa-se que é um texto informativo e apenas com informações.
3-Aponte a frase incorreta:
O convencimento de uma pessoa não basta para que ela faça o que a mensagem demonstra; 
Num texto de opinião as informações são irrelevantes; basta apenas a posição do emissor da mensagem; 
Argumentar não é somente um fazer saber, mas também um fazer crer e um fazer;
 Argumentar é “fazer brilhar ideias” naquele que recebe a mensagem; 
Os argumentos formam a base de sustentação da tese nos textos de opinião; 
4-Considere o fragmento:
“A tão esperada terceira geração da telefonia celular, conhecida como 3G, será bem mais que um simples telefone. Decorative traz, mensalmente, muitas idéias em decoração para você dar personalidade a uma casa, mudar toda a aparência de um apartamento, explorar a beleza de inúmeros detalhes e aproveitar melhor seu espaço. Na cobertura da guerra, a sorte bateu primeiro à porta da ABC, cujo correspondente estava ao telefone quando anunciou ‘um cenário defantásticos clarões’.”  (Faraco e Tezza, p.150)
 
Considerando as noções de unidade temática e estrutural, qualidades básicas de um texto bem escrito, pode-se afirmar, em relação ao fragmento acima, que:
No conjunto, não constitui propriamente um ‘texto’, pois não apresenta nem unidade temática, nem unidade estrutural. 
É um exemplo em relação às práticas lingüísticas diárias. 
A argumentação é bastante convincente 
A argumentação transmite informações. 
O texto está bem escrito, uma vez que não apresenta nenhum erro do ponto de vista da norma gramatical.
 5-Considere o fragmento:
“... quanta coisa linda ao nosso redor; quer mais do que a pureza e a inocência do sorriso de uma criança? Quer mais do que a simplicidade de uma flor? Acho que todos os nossos problemas ficam pequenos em meio a tanta paz, a tanta simplicidade, em meio a tanta força.” (Pécora, In: Faraco, p.196)
Com relação à argumentação, considera-se o trecho acima:
A argumentação é bastante convincente. 
Os argumentos visam a persuadir, a fazer o receptor aceitar o que lhe foi comunicado. 
A argumentação transmite informações. 
Sem problemas, é um exemplo em relação às práticas linguísticas diárias. 
Há um problema específico de argumentação:
6-Leia o texto e responda, indicando a opção correta:
“O Brasil não tem arrumação. O brasileiro além de não saber votar também não gosta de pagar impostos, o que impregna a todos num processo de corrupção generalizada.
São argumentos que podem ser usados para fortalecer uma opinião; 
É um texto de opinião coeso, coerente, claro, portanto, verdadeiro; 
É um texto que usa o senso comum ou lugar-comum, que não serve como argumento; 
São afirmações de consenso no Brasil;
Trata-se de um texto bem coerente e fácil de entender;
7-Coloque verdadeiro ou falso nas afirmações seguintes e indique a opção com a resposta correta.
(   ) 1) O argumento baseado no consenso são proposições aceitas como verdadeiras numa determinada época;
(   ) 2) O argumento de autoridade nem sempre pode ser utilizado;
(   ) 3) O texto argumentativo usa vocabulário não corriqueiro;
(   ) 4) Toda tese precisa de argumentação para atingir a eficácia;
(   ) 5) O contato direto entre os falantes na comunicação escrita é mais proveitoso que na falada;
(   ) 6) A flutuação (mudança) do assunto nas comunicações orais é notória;
V;F;V;V;F;V 
V;V;F;F;F;F
V;F;F;V;F;V 
F;V;V;F;F;V 
F;F;F;V;F;V
8-Assinale a alternativa que não corresponde a característica do discurso argumentativo:
Apoio em argumentos de consenso 
Argumentos de autoridade 
Fundamentação lógica
Comprovação pela subjetividade 
Competência linguística
9-Assinale a alternativa que apresenta opinião, baseada em argumento de autoridade:
Os assuntos que cairão na prova serão revistos em sala de aula. 
Só mama quem chora. 
80% dos alunos queixam-se da falta de transportes públicos depois das 23h. 
Os programas de garantia de renda mínima são mais eficientes do que os assistencialistas porque garantem a independência dos favorecidos, explica Julio Jacob, da Unesco. 
Muitos pais utilizam o dinheiro do seguro-saúde para tomar cachaça.
10-Com base nos tipos de argumentos estudados, analise o fragmento a seguir -  retirado do texto “Gramática e desempenho linguístico”, de Gilberto Scarton – indicando qual o tipo de argumento utilizado pelo autor, no fragmento em questão: 
Poder-se-á objetar que a ilustração de há pouco é apenas hipotética e que, por isso, um argumento de pouco valor. Contra argumentar-se-ia dizendo que situação como essa ocorre de fato na prática. Na verdade, todo o ensino de 1° e 2° graus é gramaticalista, descritivista, definitório, classificatório, nomencla turista, prescritivista, teórico. O resultado? Aí estão as estatísticas dos vestibulares. Valendo 40 pontos a prova de redação, os escores foram estes no vestibular 1996/1, na PUCRS: nota zero: 10% dos candidatos, nota 01: 30%; nota 02: 40%; nota 03: 15%; nota 04: 5%. Ou seja, apenas 20% dos candidatos escreveram um texto que pode ser considerado bom.
Argumento com base no consenso 
Argumento de provas concretas 
Argumento de autoridade 
Argumento de autoridade 
Argumento de competência linguística
11-Ser direito dá cadeia
ELIO GASPARI
Publicado no Globo em 22/06/2005
   Aconteceu entre Brasília e Cuiabá um episódio que deve levar os procuradores do Ministério Público e a imprensa a refletirem sobre seus papéis na defesa da lei e dos direitos dos cidadãos.
   Deu-se o seguinte:
   No dia 2 de junho os esforços do procurador Mário Lúcio Avelar e da Polícia Federal resultaram no desencadeamento da Operação Curupira, destinada a capturar larápios que se haviam associado a quadrilhas de desmatadores de terras indígenas. Em poucos dias encarceraram-se 93 pessoas. O maior peixe da rede, preso a pedido do procurador, chamou-se Antônio Carlos Hummel, diretor de Florestas do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente, o Ibama. Depois de ser tratado como foragido, Hummel se apresentou à Policia Federal, em Brasília. Viajou algemado para Cuiabá. Aos 50 anos, esse engenheiro florestal com 23 de anos de serviço público, dois filhos, um apartamento de três quartos e dois carros Gol, foi transformado no seguinte:
   Segundo o procurador, “ele autorizou operações ilegais que levaram à comercialização de dez milhões de metros cúbicos de madeira”. (Feitas as contas, noticiou-se que a quadrilha desmatou área equivalente a 52 mil campos de futebol, tirando madeira suficiente para encher 66 mil caminhões, ao valor de quase R$ 900 milhões.) Faz bem à saúde pública que o Ministério Público corra atrás da ladroeira florestal, mas havia uma questão pendente na cadeia de Cuiabá: e o que é que Hummel teve a ver com isto? A essa altura, guardado numa cela, o engenheiro chorava.
   O presidente do Ibama defendeu-o e a ministra Marina Silva lembrou que não recebera o inquérito que o incriminava. “Se ela quiser eu envio para ela. Já mandei uma cópia para a PF, é só ela pedir que vai entender tudo”, respondeu o doutor Avelar.
   No dia 7, depois de passar quatro noites na cadeia, o engenheiro soube, pelo procurador, que seria solto. Só então iriam ouvi-lo. Com a palavra o delegado federal Tardelli Boaventura, responsável pelas investigações da Curupira: “O procurador acompanhou o interrogatório. A Polícia Federal não tinha nada contra ele. No final, o procurador concluiu que não deveria sequer ter indiciado ele.”
   Vai-se à internet e cadê a notícia de que Hummel foi desonerado e solto? Foi publicada aqui e ali, magra como um faquir. Jogou-se fora o trigo e mascou-se o joio. Um diretor de órgão público avançando no patrimônio da Viúva não chega a ser novidade. Sensacional é o servidor honesto ir para a cadeia e vir a saber, antes de ser ouvido, que será solto sem mais nem menos. Isso é que é notícia, como diz Hummel: “Ser direito dá cadeia.”
   O sujeito trabalha a vida toda naquilo que gosta, servindo ao Estado na defesa do meio ambiente. Constrói uma reputação internacional e, de uma hora para outra, está em cana, com a vida triturada. Desde a prisão de Edmond Dantés sabe-se que coisas desse tipo podem acontecer, até por acidente. Hummel não pretende ser um Conde de Monte Cristo, mas vai à Justiça para entender o que lhe aconteceu.
   O engenheiro estava na cadeia enquanto a ECT do ministro Eunício Oliveira contratava como consultores diretores que demitira. Henrique Meirelles e Romero Jucá continuavam no Banco Central e no Ministério da Previdência. Ambos respondem a inquéritos no Supremo Tribunal Federal. Lula, que não sabia do men$alão, prefere mantê-los nos cargos. Já o pobre (pobre mesmo) Hummel foi preventivamente afastado da diretoria de Florestas do Ibama.
   ELIO GASPARI é jornalistas
Da leitura desse texto só NÃO se pode afirmar que:
É um texto argumentativo 
É um texto narrativo 
No texto há argumento de provas concretas 
O texto questiona o papel do Ministério Público e da imprensa na defesa da lei e dos direitos do cidadão. 
O fato constatadopelo autor é que o Ministério Público e a imprensa não cumprem seu papel na defesa da lei e dos direitos do cidadão.
12-"Ronda" às três da manhã
 
RIO DE JANEIRO - O Ministério da Saúde descobriu que 27% dos brasileiros do sexo masculino tomam mais de cinco doses de bebida alcoólica por dia. A média "normal" em outros países fica entre 10% e 15%. Por que essa diferença? Porque, massacrado pela propaganda na televisão, o brasileiro é estimulado a beber o dia inteiro.
Bebendo, você nunca está sozinho. Há sempre uma gostosa de olho no seu copo. O problema é que você tem de disputá-la com os outros 30 marmanjos bebendo na sua mesa. Todos, por sinal, vendendo saúde, disposição e, contrariando uma das "normas" do Conar, juventude - nenhum deles aparenta nem perto de 25 anos.
O máximo do escárnio aconteceu há pouco, quando um dos patrocinadores oficiais do Pan-Americano foi uma nova cerveja, de nome e apelo decididamente infanto-juvenis. Seria interessante saber se os atletas que eram vistos competindo atingiriam aquelas marcas se tomassem a gororoba com a assiduidade com que ela era apregoada no vídeo - várias vezes por hora.
Outra pesquisa recente revelou que os jovens brasileiros estão bebendo cada vez mais cedo - neste momento, aos 13 anos. Nada de surpreendente nisso, já que a publicidade de cerveja (que representa 61% do consumo de bebidas alcoólicas no país) é toda feita para eles. Nenhum comercial perde tempo mostrando uma roda de homens maduros e mulheres de olheiras se encharcando e engrolando "Ronda" num botequim às três da manhã, como acontece na vida real.
A juventude e a TV brasileiras ficarão mais saudáveis se o governo banir do vídeo, pelo menos das 8h às 20h, a mentira de que cervejas, vinhos, "ices" e "coolers", por conterem "pouco álcool", são inofensivos. A diminuição nos índices de acidentes de trânsito e de violência sexual e doméstica dirá melhor. 
Artigo publicado originalmente no jornal Folha de São Paulo de 27 de agosto de 20
 Da leitura acima, só NÃO se pode inferir:
No parágrafo introdutório, está o fato constado pelo autor e também a posição assumida por ele e que será discutida ao longo do texto. 
O autor defende a posição de que o brasileiro é estimulado a beber pelo massacre sofrido através das propagandas na televisão. 
O autor explicita sua posição no segundo parágrafo, mostrando que a bebida sempre está acompanhada de beleza e do exibicionismo. 
No terceiro parágrafo o autor confirma sua posição de que a propaganda influencia o jovem, usando do recurso da pergunta retórica e da ironia. 
“A juventude e a TV brasileiras ficarão mais saudáveis se o governo banir do vídeo, pelo menos das 8h às 20h, a mentira de que cervejas, vinhos, "ices" e "coolers", por conterem "pouco álcool", são inofensivos.” – esse fragmento representa a proposta de negociação do autor para a questão polêmica tratada no texto.
MODULO 8
1-Em relação ao gênero textual resenha, pode-se afirmar que é:
Um texto que aborda assuntos e acontecimentos do dia a dia, apreendidos pela sensibilidade do autor e desenvolvidos de forma pessoal por ele. Geralmente, contém ironia e humor, já que seu objetivo principal é fazer crítica social ou política; 
Um texto de caráter opinativo. Porém, ao invés de representar a opinião do veículo em que está sendo divulgado, tem caráter pessoal. Logo, deve vir assinado pelo autor que se responsabiliza pelo conteúdo;
Um texto que apresenta o conteúdo de uma obra. Indica a forma de abordagem do autor a respeito do tema e a teoria utilizada. É uma análise crítica, pois encerra um conceito de valor emitido pelo autor; 
Um texto em que o leitor de jornal ou da revista manifesta seu ponto de vista sobre um determinado assunto da atualidade, usando elementos argumentativos. 
Um texto informativo com vocabulário preciso, frases curtas, ou seja, objetivo. Tem por finalidade divulgar descobertas e/ou pesquisas;
2-Leia as afirmações sobre o gênero textual resenha que se seguem e depois escolha a alternativa que responde corretamente à avaliação feita por você sobre qual (is) está(ão) correta(s).
I - A resenha crítica deve ser vista e elaborada mediante um resumo a que se acrescenta, ao final, uma avaliação ou crítica.
II - A postura crítica deve estar presente desde a primeira linha, resultando num texto em que o resumo e a voz crítica do resenhista se interpenetram.
III - A postura crítica deve estar presente apenas no final do texto, pois o resumo deve ficar separado da voz crítica do resenhista.
IV - O tom da crítica só poderá ser moderado.
V - Deve ser lembrado que os resenhistas - como os críticos em geral - também se tornam objetos de críticas por parte dos "criticados" (diretores de cinema, escritores, etc.), que revidam os ataques qualificando os "detratores da obra" de "ignorantes" (não compreenderam a obra) e de "impulsionados pela má-fé".
Apenas as afirmativas I, II e III estão corretas;
Apenas as afirmativas I, II e V estão corretas; 
Apenas as afirmativas II, III e V estão corretas; 
Apenas as afirmativas III, IV e V estão corretas; 
Apenas as afirmativas III e IV estão corretas.
3-Leia o texto a seguir para responder a questão:
Um gramático contra a gramática
 
Gilberto Scarton
     Língua e Liberdade: por uma nova concepção da língua materna e seu ensino(L&PM, 1995, 112 páginas) do gramático Celso Pedro Luft traz um conjunto de idéias que subverte a ordem estabelecida no ensino da língua materna, por combater, veemente, o ensino da gramática em sala de aula.
     Nos 6 pequenos capítulos que integram a obra, o gramático bate, intencionalmente, sempre na mesma tecla - uma variação sobre o mesmo tema: a maneira tradicional e errada de ensinar a língua materna, as noções falsas de língua e gramática, a obsessão gramaticalista, inutilidade do ensino da teoria gramatical, a visão distorcida de que se ensinar a língua é se ensinar a escrever certo, o esquecimento a que se relega a prática lingüística, a postura prescritiva, purista e alienada - tão comum nas "aulas de português".
     O velho pesquisador apaixonado pelos problemas da língua, teórico de espírito lúcido e de larga formação lingüística e professor de longa experiência leva o leitor a discernir com rigor gramática e comunicação: gramática natural e gramática artificial; gramática tradicional e lingüística; o relativismo e o absolutismo gramatical; o saber dos falantes e o saber dos gramáticos, dos lingüistas, dos professores; o ensino útil, do ensino inútil; o essencial, do irrelevante.
     Essa fundamentação lingüística de que lança mão - traduzida de forma simples com fim de difundir assunto tão especializado para o público em geral - sustenta a tese do Mestre, e o leitor facilmente se convence de que aprender uma língua não é tão complicado como faz ver o ensino gramaticalista tradicional. É, antes de tudo, um fato natural, imanente ao ser humano; um processos espontâneo, automático, natural, inevitável, como crescer. Consciente desse poder intrínseco, dessa propensão inata pela linguagem, liberto de preconceitos e do artificialismo do ensino definitório, nomenclaturista e alienante, o aluno poderá ter a palavra, para desenvolver seu espírito crítico e para falar por si.
     Embora Língua e Liberdade do professor Celso Pedro Luft não seja tão original quanto pareça ser para o grande público (pois as mesmas concepções aparecem em muitos teóricos ao longo da história), tem o mérito de reunir, numa mesma obra, convincente fundamentação que lhe sustenta a tese e atenua o choque que os leitores - vítimas do ensino tradicional - e os professores de português - teóricos, gramatiqueiros, puristas - têm ao se depararem com uma obra de um autor de gramáticas que escreve contra a gramática na sala de aula.
Dele podemos dizer que:
Não é uma resenha crítica, pois seu autor limita-se a resumir a obra referenciada. 
Pertence ao gênero resenha-resumo, pois o autor se propõe a informar o leitor sobre o conteúdo da obra referenciada;  
Pertence ao gênero resumoacadêmico, visto trazer informações sobre a obra referenciada; 
Pertence ao gênero resenha literária, pois trata-se de resenha de um livro; 
Pertence ao gênero resenha-crítica, pois seu autor além de apresentar o resumo da obra, tece críticas entremeando sua voz crítica ao resumo.
4-Do gênero resenha podemos dizer que:
A extensão do texto-resenha depende do espaço que o veículo de comunicação reserva para esse tipo de texto; 
Em geral, trata-se de um texto longo; 
Trata-se de um resumão como normalmente feito nos cursos superiores; 
Não exige que o resenhista seja alguém com conhecimentos na área; 
Trata-se de um texto de informação.
Unidade II
1-A flora brasiliense
Fraudulência (Vegetale corruptus) – Árvore da família das Maracutaias, suas sementes chegaram ao país com as caravelas e hoje, mesmo com raízes espalhadas por todo o território nacional, seu caule espesso e sua copa frondosa estão fincados no Planalto Central, bem no coração do Brasil.
O leitor reconhece nessa charge o contexto imediato, pois é fácil recuperar a qual notícia esta charge se vincula. 
O contexto mediado da charge relaciona-se à história do país, em especial à história de corrupção política. 
O contexto da charge exige do leitor conhecimento de mundo e capacidade de inferência. 
A linguagem da charge é uma paráfrase da obra Flora brasiliensis, produzida entre 1840 e 1906. 
O efeito de sentido encontra-se, então, na relação entre o gênero textual – charge – com o tipo de discurso – jornalístico.
2-A pressuposição faz parte do fenômenos linguísticos a respeito da construção dos sentidos na linguagem. Marque a alternativa abaixo que traz um enunciado com pressuposição.
“Eu vos declaro marido e mulher” 
“Pedro não parou de bater na mulher” 
“Declaro aberta a sessão”
 “Estou com uma enxaqueca!” 
“João quebrou um prato”
3-Qual é a informação implícita – o subentendido – no cartum abaixo?
No mundo dos negócios, o predomínio é masculino, dando à mulher o papel inferior, o de buscar “cafezinho”. 
O dono da casa quer receber bem seus convidados e pede à mulher um cafezinho. 
Por se tratar de uma reunião entre homens, o marido usa a desculpa do cafezinho para afastar a esposa.
 Por ser a única mulher do grupo, faz parte da etiqueta social a mulher recepcionar os convidados. 
No mundo dos negócios, a assistente ou secretária assume a função de buscar o cafezinho.
4-O que não podemos pressupor com a frase: “Julinha foi minha primeira filha.”?
Eu tenho outras filhas. 
Julinha é a filha mais velha. 
Eu não tenho filhos. 
As outras filhas nasceram depois da Julinha. 
Eu tenho filhos.
5-A ilustração é do site “Tsunami: des images pour le Japon” em solidariedade aos japoneses. Explica-se que no centro do peito da personagem o círculo está na cor vermelha.
Após a leitura da imagem, assinale a alternativa falsa sobre a situação textual:
O texto está sugere o contexto constituído do tsunami no Japão ocorrido em março de 2011 e as consequências: restos de madeira, casas, fábricas, meio de transporte, sujeira e alagamento. 
É possível perceber a nacionalidade pelo formato do cabelo do jovem, pela mascote na mão do jovem e pelo círculo vermelho que sugere a bandeira nacional japonesa. 
Por causa dos elementos formadores da imagem, o texto não exige um leitor com conhecimento sócio-histórico sobre tsunami para a construção de sentido do discurso. 
O texto permite a identidade ideológica do autor, que revela a destruição dos aspectos materiais, mas abre discussão para o salvamento dos aspectos ideológicos e culturais do Japão. 
O símbolo da radiação aparece no canto inferior à direita da ilustração e sugere a importância dada pelo autor ao problema das usinas nucleares e a dissipação de sua radioatividade.
6-Para entender a fala do pinheiro na tira abaixo, é preciso que o leitor deduza que:
Pela expressão feliz do pinheiro, ele não gosta da época natalina. 
Pela distância entre os pinheiros que conversam e os outros no fundo da tira, os pinheiros que conversam são contrários aos outros pinheiros, que gostam do Natal. 
Pelos cortes dos pinheiros, o pinheiro que fala está aliviado por não ter sido cortado para se tornar árvore de Natal. 
Pela expressão feliz do pinheiro, ele gosta da época natalina, apesar de ser uma época cansativa com tantos preparativos. 
Pela imagem, há muitos pinheiros no local
7-Leia o texto abaixo:
Aquecimento global pode acabar com o pão francês
Débora Spitzcovsky 16 de maio de 2011
Já pensou em ter que tirar, para sempre, da sua dieta o delicioso pão francês? Pois um estudo realizado pelos pesquisadores da Science concluiu que, por culpa do aquecimento global, estamos cada dia mais perto dessa realidade.
A pesquisa analisou o impacto das mudanças climáticas nas quatro principais culturas consumidas pela população mundial – trigo, arroz, milho e soja – e concluiu que a produção do trigo é a mais afetada pelo aumento da temperatura: atualmente, ela está 5,5% menor do que se os termômetros não tivessem subido e a tendência é essa porcentagem aumentar junto com a temperatura global.
Sendo assim, a produção de todos os alimentos à base de trigo – como pães, massas e bolachas – sofrerá redução, mas a maior ameaça é à fabricação do pão francês. Isso porque, de acordo com os pesquisadores, a iguaria – também conhecida como cacetinho, média e carioquinha, entre outros nomes, pelo Brasil afora – é uma das que possui maior teor de glúten: uma proteína encontrada na semente do trigo.
Ainda segundo os cientistas, por enquanto, os avanços nas tecnologias de produção estão dando conta de combater os efeitos da natureza e manter o ritmo de fabricação da iguaria, mas, quanto mais a temperatura subir, mais difícil será evitar o desaparecimento do pãozinho francês. Será que, com essa notícia, mais pessoas se animam a lutar contra o aquecimento global?
http://super.abril.com.br/blogs/planeta/aquecimento-global-pode-acabar-com-o-pao-frances/
O texto acima apresenta o discurso de divulgação científica. Este é constituído a partir de dois discursos, que são:
O discurso da culinária e do jornalismo 
O discurso da ciência e do cotidiano 
O discurso da academia e da ciência 
O discurso da medicina e do cotidiano 
O discurso da ciência e do jornalismo
8-Leia o texto abaixo:
Aquecimento global pode acabar com o pão francês
Débora Spitzcovsky 16 de maio de 2011
Já pensou em ter que tirar, para sempre, da sua dieta o delicioso pão francês? Pois um estudo realizado pelos pesquisadores da Science concluiu que, por culpa do aquecimento global, estamos cada dia mais perto dessa realidade.
A pesquisa analisou o impacto das mudanças climáticas nas quatro principais culturas consumidas pela população mundial – trigo, arroz, milho e soja – e concluiu que a produção do trigo é a mais afetada pelo aumento da temperatura: atualmente, ela está 5,5% menor do que se os termômetros não tivessem subido e a tendência é essa porcentagem aumentar junto com a temperatura global.
Sendo assim, a produção de todos os alimentos à base de trigo – como pães, massas e bolachas – sofrerá redução, mas a maior ameaça é à fabricação do pão francês. Isso porque, de acordo com os pesquisadores, a iguaria – também conhecida como cacetinho, média e carioquinha, entre outros nomes, pelo Brasil afora – é uma das que possui maior teor de glúten: uma proteína encontrada na semente do trigo.
Ainda segundo os cientistas, por enquanto, os avanços nas tecnologias de produção estão dando conta de combater os efeitos da natureza e manter o ritmo de fabricação da iguaria, mas, quanto mais a temperatura subir, mais difícil será evitar o desaparecimento do pãozinho francês. Será que, com essa notícia, mais pessoas se animam a lutar contra o aquecimento global?
http://super.abril.com.br/blogs/planeta/aquecimento-global-pode-acabar-com-o-pao-frances/
O gênero textual divulgação científica utiliza-se de elementos didáticos. No final do terceiro parágrafo do texto, percebemos um desses elementos (“é uma das que possuimaior teor de glúten: uma proteína encontrada na semente do trigo.”). O elemento utilizado aqui seria a:
Definição 
Nomeação 
Exemplificação 
Comparação 
Metáfora
9-O gênero textual divulgação científica:
Tem função social de entretenimento, e não apenas educativa.
Tem função essencialmente social educativa.
É exclusivamente uma forma de entretenimento.
Apresenta ensinamentos, por isso não poder ser uma forma de entretenimento. 
Liga-se à tradição jornalística e acabou sendo extinto ao longo da história.
10-a tirinha, a personagem faz referência a uma das mais conhecidas figuras de linguagem para:
Condenar a prática de exercícios físicos. 
Valorizar aspectos da vida moderna.
Desestimular o uso das bicicletas.
Caracterizar o diálogo entre gerações. 
Criticar a falta de perspectiva do pai.

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