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AD1 2009.2

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Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro
Avaliação a Distância – AD1
Período - 2009/2º
Disciplina: Legislação Tributária 
Coordenador: Prof. Doutor Afranio Faustino de Paula Filho
GABARITO
Aluno (a): ........................................................................................................................... 
Pólo: ...................................................................................................................................
Só serão aceitas resposta feitas a caneta esferográfica azul ou preta;
Não será feita revisão da questão quando respondida a lápis.
GABARITO (RESPOSTAS SUGERIDAS):
Após estudar as 10 (dez) primeiras aulas desta disciplina, responda às questões que se seguem. Cada resposta corretamente respondida, vale 2,0 (dois) pontos.
Disserte sobre o tema “responsabilidade tributária”.
O responsável tributário é aquele que é sujeito passivo sem ter realizado o fato gerador do tributo, pode ter um dos três tipos seguintes de responsabilidade tributária: por sucessão; de terceiros; ou por infrações.
Por Sucessão – aquela resultante da transmissão de titularidade de obrigações tributárias existentes na época da sucessão, isto é, na época do falecimento do titular de bens transmissíveis ao seus herdeiros. Este tipo de responsabilidade tributária pode ser:
Imobiliária – prevista no art. 130 do Código Tributário Nacional, ocorre quando a obrigação tributária transmitida disser respeito ao(s) bem(ns) imóvel(is) deixado(s) pelo falecido, inclusive taxas e contribuições de melhoria. 
Ex.: pagamento do IPTU ou do ITR.
Pessoal – prevista no art. 131 do Código Tributário Nacional, ocorre quando a obrigação tributária transmitida disser respeito a pessoas, que tenham direitos sobre os bens deixados pelo falecido. Essas pessoas podem ser as seguintes:
o adquirente ou remitente (aquele que paga o que deve; que liberta a propriedade de uma dívida, pagando a sua importância), pelos tributos pessoais relativos aos bens adquiridos ou remidos.
o sucessor a qualquer título e o cônjuge meeiro, pelos tributos devidos até à data da partilha.
o espólio, ou seja, o conjunto de bens deixados pelo falecido, em relação aos tributos deixados pelo falecido até o momento da abertura da sucessão, isto é, da sua morte.
A responsabilidade pessoal é solidária, o que significa dizer que, na mesma obrigação, concorre mais de um credor, ou mais de um devedor, cada um com direito ou obrigação em relação à dívida toda (v. art. 264 do Código Civil brasileiro).
Empresarial ou Negocial – prevista nos art. 132 e 133 do Código Tributário Nacional, ocorre quando a obrigação tributária disser respeito à transmissão de empresas ou estabelecimentos comerciais, industriais ou profissionais, tais como: barbearias, bares, armarinhos etc.
Pelo exposto, conclui-se que o adquirente de bem imóvel, o espólio ou o adquirente de fundo de comércio (conjunto de bens materiais e imateriais, tais como o ponto, a freguesia, as patentes de invenção etc., necessários à exploração de uma atividade econômica, assume a responsabilidade pelos tributos devidos pela pessoa que suceder (suceder = vir depois, a seguir, em lugar de). 
Assim, transmite-se ao sucessor a responsabilidade tributária. 
De Terceiros – prevista no art. 134 e 135 do Código Tributário Nacional, refere-se aos casos de impossibilidade de exigência do cumprimento da obrigação principal pelo contribuinte. 
Ocorre nas seguintes hipóteses principais:
os pais são responsáveis pelos tributos devidos por seus filhos menores.
os tutores e curadores, pelos tributos devidos por seus tutelados e curatelados.
os administradores de bens de terceiros, pelos tributos devidos por estes.
o inventariante, pelos tributos devidos pelo espólio.
Por Infrações – prevista no art. 137 do Código Tributário Nacional, é aquela que diz respeito a violações praticadas contra a legislação tributária. 
Que tributos não estão sujeitos à repartição das receitas tributárias?
São eles: 
a. as taxas, as contribuições de melhoria, os empréstimos compulsórios e as contribuições especiais e parafiscais; 
b. todos os impostos municipais (IPTU, ITBI e ISS), já que somente existe repartição dos Entes maiores para os menores;
c. todos os impostos instituídos e arrecadados pelo DF, já que ele não pode ser dividido em Municípios; 
d. o imposto estadual sobre transmissão causa mortis e doações; 
e. os impostos federais de importação, exportação, sobre grandes fortunas e extraordinários de guerra.
Quais as fases do processo administrativo fiscal? Fale resumidamente sobre cada uma delas.
São as seguintes: 
a. Inicial: a fiscalização lavra um auto de infração e imposição de multa, sempre por ato de autoridade competente com o poder de cobrar tributo e o poder de exigi-lo.
b. Impugnação: sendo sempre apresentada por escrito, quando não há concordância por parte do contribuinte sobre a exigência fiscal; sendo assim, é instaurada a fase litigiosa do processo fiscal.
c. Julgamento: é realizado em sede de primeira instância, por órgão singular ou colegiado; via de regra, no caso de decisão contrária aos interesses da Fazenda, tais órgãos, na condição de julgadores, devem apresentar um recurso de ofício.
d. Recurso: contra as decisões de 1ª instância, desfavoráveis ao contribuinte, cabe recuso voluntário. Nesse momento, o julgamento deverá ser apreciado por um órgão de segunda instância. No caso da esfera federal, ainda existe uma instância especial, cabendo ao Ministério da Fazenda decidir a questão.
De que forma os princípios da irretroatividade e da retroatividade são admitidos na legislação tributária?
A irretroatividade será admitida quando entendermos a lei tributária no sentido amplo de ato normativo, de modo que, tão logo ela seja publicada estará em vigor e poderá ser aplicada. Pode-se, portanto afirmar que, neste caso, ela tem aplicação imediata, destinando-se aos fatos ocorridos a partir da sua vigência. 
Só excepcionalmente é que ela se destinará a fatos pretéritos ou passados, até porque a lei tributária só pode retroagir nas seguintes situações: 
quando a lei nova for expressamente interpretativa da lei antiga, ou 
quando a lei nova for mais benéfica ao infrator que ainda não tenha sido definitivamente julgado.
Cite 1 (uma) peculiaridade de cada uma das imunidades tributárias.
A resposta é pessoal mas, por exemplo, poderiam ser citadas as seguintes:
Imunidade Recíproca - Impede que um imposto estadual seja cobrado dos Municípios.
Imunidade dos Templos - refere-se à entidade religiosa e não somente à edificação usada para o culto.
Imunidade das Entidades Sindicais - Não se estende à representação patronal.
Imunidade Cultural - As publicações, que são objeto deste tipo de imunidade, são aquelas destinados à produção literária, didática, científica ou técnica.
Imunidade do IPI - É imunidade objetiva, pois protege as mercadorias, não sendo importante quem as exporte.
Imunidade do ITR - Diz respeito às pequenas glebas rurais, quando as explore o proprietário que não possua outro imóvel.
Imunidade do ICMS - Refere-se às operações que destinem mercadorias ao exterior.
Imunidade do ITBI - Não se aplica, se a atividade preponderante do adquirente for, por exemplo, a locação de bens imóveis.
Boa tarefa!

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