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Revisão NP2 PSICOLOGIA SOCIAL

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PSICOLOGIA SOCIAL
REVISÃO NP2
Kurt Lewin
Minorias psicológicas
Maioria psicológica: grupo que dispõe de estruturas, de um estatuto e de direitos que lhe permitam auto-determinar-se no plano do seu destino coletivo, independentemente do número ou da porcentagem de seus membros. -> perceber-se com direitos que lhe fazem autônomo.
Minoria psicológica: seu destino coletivo depende da boa vontade de um outro grupo, pois não possui direitos totais ou um estatuto completo que lhe permitam optar ou orientar-se nos sentidos mais favoráveis a seu futuro. Se sentem, se percebem e se conhecem em estado de tutela.
Kurt Lewin
Minoria discriminada: minoria psicológica cuja sorte e destino estão na dependência do grupo majoritário.
Minoria privilegiada: maioria psicológica que estratificam-se com o tempo e cuja minoria de membros pode constituir-se em oligarquia e atribuir-se ou reservar-se privilégios exclusivos. 
Kurt Lewin
Estudo mais importante: mecanismos de auto-depreciação. 
Ódio de si entre os judeus: fenômeno individual, de grupo e social. 
Depende muito mais das atitudes que cada indivíduo adota em relação ao problema judeu do que das estruturas mentais ou emotivas de sua personalidade. 
Manifestado em todas as minorias discriminadas. 
Os projetos pessoais são ameaçados pelo pertencimento ao grupo judeu, gerando frustrações e ódio. 
Superação: Deve-se haver uma cultura de identificação positiva com o grupo étnico.
Kurt Lewin
Estruturas das minorias
Constituídas de várias camadas, sendo as centrais solidificadas que se identificam positivamente com o que é do seu grupo e,
as periféricas móveis e fluidas com ambivalência sobre o que distingue seu grupo e sendo membros marginais. 
Kurt Lewin
Dinâmica de grupo: as minorias constituem um equilíbrio entre dois campos de força:
um exerce uma influência integrante de coesão (centrípedas), engendram atitudes de lealdade (chauvinismo positivo – entusiasmo excessivo) e desejo de emancipação da maioria, e 
o campo de forças centrífugas exerce influência dissolvente com atração ao privilégio das maiorias e desamor em relação a seu próprio grupo ou o chauvinismo negativo e desejo de assimilação à maioria.
Kurt Lewin
Pequenos grupos-testemunhas - indivíduos indicados para provocarem modificações completas de estrutura de uma situação social e atitudes coletivas que lhe correspondem: possuem as técnicas de comunicação para operar mudanças de clima e de atitudes no meio.
Kurt Lewin
Campo social: totalidade dinâmica constituída por entidades sociais coexistentes, não necessariamente integradas. Caracterizado pelas posições relativas que nele ocupam os diferentes elementos que o constituem, determinadas pela estrutura do grupo e por sua gênese e dinâmica. As atitudes coletivas são segmentos de uma situação social na qual se fundem em uma mesma realidade dinâmica elementos objetivos e conscientes.
Kurt Lewin
“Eu social”: em relação às realidades sociais. 
- Ao centro, núcleo, “eu íntimo”, dinâmico e formado por valores aos quais o indivíduo consagra a maior importância. 
- Nas regiões intermediárias, “eu social”, engloba os sistemas de valores que são partilhados com certos grupos, por ex., de classe, profissionais. 
- Na periferia, situa-se o “eu público”, região mais superficial de uma personalidade, engajada nos contatos humanos ou nas tarefas em que apenas os automatismos são suficientes ou são exigidos.
Kurt Lewin
Hipóteses dobre a dinâmica de pequenos grupos:
O grupo constitue o terreno sobre o qual o indivíduo se mantém.
O grupo é um instrumento para o indivíduo satisfazer suas necessidades psíquicas ou suas aspirações sociais.
O grupo é uma realidade da qual o indivíduo faz parte e mudanças causam gratificações ou frustrações.
O grupo é um dos elementos ou dos determinantes do espaço vital do indivíduo, no interior do qual se desenvolve ou evolue a sua existência.
Kurt Lewin
Mudança social:
1) grupos não desejam mudar (percepções estereotipadas da situação social e atitudes coletivas e comportamentos de grupo determinados e condicionados por preconceitos – constância social ->esclerose/necrose social); 
2) elementos não conformistas desejam mudança social (só ocorre lentamente e na superfície), mas encontram resistências à mudança que têm interesses no statu quo; 
3) todos ou a maioria do grupo é não-conformista e sente inclinação para a mudança. As estruturas formais são flexíveis e funcionais e favorecem relações interpessoais, laços de interdependência e interações cada vez mais dinâmicos.
A mudança social exige modificações nas relações dialéticas que unem as estruturas da situação social, mas o fator determinante é o clima de grupo dominante, determinado pelo tipo de autoridade exercido.
George H. Mead - Interacionismo
Dois tipos de metodologias qualitativas mais relevantes para a sociologia: interacionismo simbólico e a pesquisa-ação.
George Herbert Mead (1863-1931): elemento exemplar da concepção interacionista.
“behaviorismo social”: descrição do comportamento do nível humano cujo dado principal é o ato social concebido como o comportamento externo observável e como a atividade encoberta do ato.
George H. Mead - Interacionismo
Sociedade -> Self -> mente
Sociedade
Toda atividade grupal se baseia no comportamento cooperativo. A cooperação humana, com sua diversidade de padrões, atesta que os fatores fisiológicos não podem explicá-la.
Perceber a intenção dos atos dos outros (entender a linha de ação dos outros) -> construir sua própria resposta baseado naquela intenção (direcionar próprio comportamento para acomodar às linhas de ação). As intenções são transmitidas através de gestos que se tornam simbólicos, isto é, passíveis de serem interpretados.
George H. Mead - Interacionismo
Sociedade
O componente significativo de um ato acontece através do role-taking (colocar-se na posição de outra pessoa, identificar-se com ela).
A relação entre os seres humanos surge do desenvolvimento de sua habilidade de responder a seus próprios gestos, que permite responder da mesma forma ao mesmo gesto, possibilitando compartilhar experiências. O ser humano responde a si mesmo da mesma forma que outras pessoas lhe respondem e, ao fazê-lo, imaginativamente compartilha a conduta dos outros.
George H. Mead - Interacionismo
Self
O indivíduo interage socialmente consigo mesmo, podendo tornar-se objeto de suas próprias ações. O self é formado através das definições feitas por outros que servirão de referencial para que ele possa ver-se a si mesmo. A sociedade representa o contexto dentro do qual o self surge e se desenvolve. 
imitação sem qualquer componente significativo -> assumir o papel dos outros em relação a si própria -> Quando é capaz de fazer o jogo de diferentes papéis a criança já constrói o papel coletivo (gereralized other),o que adquiriu com os outros, cujas expectativas internalizou.
George H. Mead - Interacionismo
Self
“Eu” (aspecto inicial, espontâneo, desorganizado da experiência humana) -> “Mim” (sentidos comuns ao grupo; o outro generalizado)
Ato
O comportamento humano pode ser visto como uma série perpétua de iniciações de atos pelo “Eu” e de ações retroativas sobre o ato (direcionamento) pelo “Mim”.
George H. Mead - Interacionismo
Mente
Através do aparato fisiológico, sistema nervoso central e córtex, a gênese das mentes e dos selves se torna biologicamente possível através dos processos sociais de experiência e comportamentos, em relações sociais e interações.
A mente é um processo que se manifesta sempre que um indivíduo interage consigo próprio usando símbolos significantes. Ela surge do processo social de comunicação. 
George H. Mead - Interacionismo
Mente
O organismo seleciona aqueles estímulos que são relevantes para suas necessidades, rejeitando outros que considera irrelevantes. 
Todo comportamento implica uma percepção seletiva de situações, possibilitando planejar suas ações.
George H. Mead - Interacionismo
CONSIDERAÇÕES CRÍTICAS
Falta clareza,consistência e metodologia
George H. Mead - Interacionismo
Herbert Blumer: pressupostos básicos do interacionismo simbólico: 
O ser humano age com relação às coisas na base dos sentidos que elas têm para ele. Estas coisas incluem todos os objetos físicos, outros seres humanos, categorias de seres humanos (amigos ou inimigos), instituições, ideias valorizadas (honestidade), atividades dos outros e outras situações que o indivíduo encontra na sua vida cotidiana.
O sentido destas coisas é derivado, ou surge, da interação social que alguém estabelece com seus companheiros.
Estes sentidos são manipulados e modificados através de um processo interpretativo usado pela pessoa ao tratar as coisas que ela encontra.
George H. Mead - Interacionismo
Herbert Blumer
Utilização desses sentidos –> processo interpretativo de duas etapas: indica a si mesmo as coisas em direção das quais age (as coisas que têm sentido) e manipula os sentidos pela situação e direção de sua ação. A interpretação é um processo formativo e não uma aplicação sistemática de sentidos já estabelecidos.
George H. Mead - Interacionismo
Herbert Blumer
Nós devemos reconhecer que as atividades dos seres humanos consistem no enfrentamento de uma sequência de situações nas quais eles devem agir, e que suas ações são construídas à base do que eles notam, de como eles avaliam e interpretam o que eles notam, e do tipo de linhas de ação projetadas que eles mapeiam.
George H. Mead - Interacionismo
Herbert Blumer
A ação coletiva também, como a individual, é construída através de um processo interpretativo, quando a coletividade enfrenta situações nas quais é chamada a agir. Deve haver articulação ou vinculação das ações individuais. O indivíduo partilha sentidos comuns e preestabelecidos sobre as expectativas de ação dos participantes e cada um é capaz de guiar seu comportamento à luz destes sentidos. O processo social de vida grupal cria e mantém as regras.
George H. Mead - Interacionismo
Herbert Blumer
A ação conjunta surge e se configura a partir das ações prévias se seus participantes que se utilizam de seu mundo de objetos, conjunto de sentidos e esquemas de interpretação.
Ação conjunta:
George H. Mead - Interacionismo
Herbert Blumer - PRINCÍPIOS METODOLÓGICOS 
A possessão e o uso de uma visão prévia ou esquema do mundo empírico sob estudo;
A elaboração de questões do mundo empírico e a conversão das questões em problemas;
A determinação dos dados a serem coletados e os meios que serão utilizados para fazê-los;
A determinação das relações entre os dados;
A interpretação dos resultados;
O uso de conceitos.
Socialização primária e secundária
A SOCIEDADE COMO REALIDADE SUBJETIVA
A interiorização da realidade
A socialização primária
Sociedade: objetiva e subjetiva
1- Interiorização: apreensão ou interpretação imediata de um acontecimento objetivo como dotado de sentido
Socialização primária e secundária
Socialização: a ampla e consistente introdução de um indivíduo no mundo objetivo de uma sociedade ou de um setor dela. 
Primária: primeira, na infância, tornando membro da sociedade.
Os outros significativos estabelecem a mediação do mundo modificando-o. Escolhem aspectos do mundo de acordo com sua própria localização na estrutura social e de suas idiosincrasias individuais.
Socialização primária e secundária
A socialização primária implica aprendizado cognoscitivo e ocorre em circunstâncias carregadas de alto grau de emoção. A interiorização só se realiza quando há identificação, sendo que a criança identifica-se por uma multiplicidade de modos emocionais, absorvendo papéis e atitudes. 
A socialização primária cria na consciência da criança uma abstração progressiva dos papéis e atitudes dos outros particulares para os papéis e as atitudes em geral (“Não se pode entornar a sopa”) – o outro generalizado ( o indivíduo identifica-se com uma sociedade).
Socialização primária e secundária
Linguagem - o mais importante conteúdo e o mais importante instrumento da socialização.
Implica sequências de aprendizado socialmente definidas: 
reconhecimento social do crescimento e diferenciação biológicas. 
diferenciação para meninos e meninas. 
variabilidade sócio-histórica. 
definição social da infância e seus estágios 
exigências do acervo de conhecimentos a ser transmitido 
e as exigências da ordem institucional global (habilidades em diversas idades).
Socialização primária e secundária
Secundária: qualquer processo subsequente que introduz em novos setores do mundo objetivo de sua sociedade.
A distribuição do trabalho e concomitantemente alguma distribuição social do conhecimento a torna necessária. 
É a interiorização de submundos institucionais. 
É a aquisição do conhecimento de funções específicas, direta ou indiretamente com raízes na divisão do trabalho. São geralmente realidades parciais em contraste com o mundo básico adquirido na socialização primária. 
Socialização primária e secundária
A maior parte pode dispensar a identificação, carregada de emoção, com os outros significativos. 
O contexto institucional é em geral percebido. 
As funções da socialização secundária têm um alto grau de anonimato, sendo portanto facilmente destacáveis dos executantes individuais, sendo substituíveis.
É mais fácil anular a realidade das interiorizações secundárias que das primárias. 
O tom de realidade do conhecimento interiorizado na socialização primária é dado quase automaticamente a na secundária tem de ser reforçado por técnicas pedagógicas específicas provadas. 
Socialização primária e secundária
A conservação e a transformação da realidade subjetiva
A socialização primária interioriza uma realidade apreendida como inevitável. 
A realidade da interiorização secundária é menos profundamente arraigada na consciência sendo mais susceptível de deslocamento (ex. Nudez proibida aprendida na infância e uso de gravata em ocasiões sociais).
Socialização primária e secundária
Tipos de conservação da realidade:
- conservação rotineira: manter a realidade interiorizada na vida cotidiana. Mantém-se pelo fato de corporificar-se em rotinas, o que é a essência da institucionalização. É continuamente reafirmada na interação do indivíduo com os outros.
- conservação crítica: manter a realidade interiorizada em situações de crise.
os outros significativos servem para manter a realidade subjetiva, e para a progressiva confirmação da identidade.
Socialização primária e secundária
Conservação da realidade - conversa. 
Também modifica a realidade, abandonando certos pontos e acrescentando outros, enfraquecendo alguns setores daquilo que ainda é considerado como evidente e reforçando outros. 
A linguagem objetiva o mundo, transformando a experiência em ordem coerente. Em sentido amplo, todos os que empregam a mesma língua são outros mantenedores da realidade.
Socialização primária e secundária
Enfrentar a ameaça da descontinuidade: intensidade/densidade da conversa e a autoridade envolvida compensa a frequência. A realidade subjetiva depende de estruturas específicas de plausibilidade, isto é, da base social específica e dos processos sociais exigidos para sua conservação.
Socialização primária e secundária
A realidade subjetiva nunca é totalmente socializada -> não pode ser totalmente transformada por processos sociais. 
Quando parecem casos de transformação totais, chamamos de alternações. A alternação exige re-socialização, assemelhando-se à socialização primária. 
Na re-socialização o passado é reinterpretado para se harmonizar com a realidade presente.

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