Buscar

Análise crítica do artigo: É possível reduzir a Dinâmica à Cinemática?

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

Metodologia Científica 
Mateus Resende Rodrigues” 201720851 32C 
 
Análise Crítica de um Artigo Científico 
 
FARIAS, A. J. O. & BASTOS, J. B. F. É Possível Reduzir a Dinâmica à Cinemática? 
Revista Brasileira de Ensino de Física, vol. 18, no. 2, junho, 1996 
 
 
1 – Introdução 
Este estudo teve por objetivo mostrar se a dinâmica pode ser reduzida a 
cinemática. 
 
2 – Autores 
 
1º autor – Antonio José Ornellas Farias - Possui graduação em LICENCIATURA EM 
FÍSICA pela Universidade Federal da Bahia (1975), mestrado em ENSINO DE FÍSICA 
pela UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL (1982) e doutorado em 
EDUCAÇÃO EM ENSINO DE CIÊNCIAS pela Universidade de Burgos - Espanha 
(2012). Professor associado I do Instituto de Física da Universidade Federal de Alagoas 
com ingresso em 1978 e também coordena a exposição de experimentos em Física da 
Usina Ciência/UFAL desde 1991. Tem experiência na área de Ensino de Física, tendo 
atuado no curso de sua vida acadêmica no ensino, pesquisa e extensão, principalmente, 
nos seguintes temas: experimentação no ensino de física, instrumentação para o ensino 
de física, divulgação científica nos museus e centro de ciências, aprendizagem 
significativa e suas atualizações, movimento para a alfabetização científica (ensino 
CTS). 
2° autor - Jenner Barretto Bastos Filho - Tem Bacharelado em Física pela Universidade 
Federal da Bahia (1971), Mestrado em Física pela Universidade Estadual de Campinas 
(1975), Doutorado em Física pela Escola Politécnica Federal de Zürich -ETH Zürich- 
(1982) e um estágio Pós-doutoral na Universidade de Bari (1993). Professor Titular do 
Instituto de Física da Universidade Federal de Alagoas. Tem experiência nas áreas de 
Física Geral, Fundamentos da Física Quântica, Ensino de Física, História e Filosofia da 
Ciência, Educação Ambiental e Teorias do Desenvolvimento. Foi Membro do Comitê de 
Ética em Pesquisa e Bioética da UFAL. Membro do Corpo Editorial do 'Caderno 
Brasileiro de Ensino de Física', de 'Investigações em Ensino de Ciências', da 'Revista 
Iberoamericana de Ciências Ambientais' e do Programa de Pós-graduação em 
Desenvolvimento e Meio Ambiente (PRODEMA/UFAL). Publicou os livros 'O que é 
uma Teoria Científica?' (1a. ed. 1998; 2a. ed. 1999) e 'Reducionismo: Uma Abordagem 
Epistemológica' (2005), ambos pela Editora da Universidade Federal de Alagoas 
(EDUFAL). Organizou em colaboração com colegas outros dois livros. Ministrou de 
1997 a 2007 a disciplina 'Lógica e Crítica da Investigação Científica' no 
PRODEMA/UFAL. Tem capítulos escritos em livros publicados no Brasil, Itália, Estados 
Unidos, Canadá e Holanda. Recebeu em 2006 a 'Medalha do Mérito Universitário UFAL 
45 anos'. É Membro Correspondente da Academia Paraense de Ciências. 
 
 
3 – Estruturas 
A estrutura desse artigo é boa pois apresenta bastante figuras ilustrando os modelos de 
construções usadas no estudo que somente com a escrita seria difícil um entendimento 
claro, além disso possui bastante fórmulas, algo imprescritível para o estudo em questão. 
Uma crítica é o fato do artigo ser exibido em colunas, o que causa um certo desconforto 
a leitura em geral. 
4 – Atualidade do Tema 
O tema trata sobre a dinâmica e a cinemática, onde os autores tentam gerar uma em função 
da outra, coisa que se fosse verificada, poderia gerar uma quebra de paradigmas a essas 
matérias em específico da física, causando uma comoção no método de ensino de todo o 
mundo. 
5 – Referências Utilizadas 
As referências utilizadas são do século passado, que vai das décadas de 70 à 90, dando 
destaque a um prefácio de A. Einstein, e não desprezando autores nacionais. 
6 – Resumo do Artigo 
 O autor tem por objetivo mostrar se a dinâmica pode ser reduzida a cinemática. Para 
isso, faz uma analogia entre teorias e suas abrangências com espaços e subespaços 
vetoriais, como, por exemplo: diremos que todos os problemas que constituem o universo 
de possibilidades da teoria de Newton podem ser utilizados para resolver os problemas 
levantados pelas teorias de Galileu e de Kepler. As abrangências, respectivamente, aG e 
aK das teorias de Galileu e de Kepler são mais restritas que a abrangência aN da teoria 
de Newton. A teoria de Newton inclui as teorias de Galileu e de Kepler como casos 
particulares. Diante disso vem a dúvida, "É possível formular uma dinâmica na qual as 
massas possam ser descritas por relações espaço-temporais puras?". Para tentar responder 
essa pergunta, o autor mostra em um primeiro momento o exemplo da máquina de 
Atwood, e em sequência, de maneira mais ampla, o problema geral do artigo, com as 
equações teóricas em si. Depois de uma série de conceitos teóricos e práticos, eis que o 
autor chega na conclusão de que não se pode reduzir a dinâmica em cinemática, já que 
ao longo do artigo mostraram que a equações da dinâmica (Torricelli) não geram as 
equações de movimento nem a lei de conservação da energia. 
 
7 - Possibilidade de Reprodução dos Resultados (Metodologia) 
O estudo em questão, por ser em sua grande parte teórico e não necessitar de materiais 
sofisticados, poderia ser realizado em qualquer outro lugar. O único problema é que o 
experimento com a máquina de Atwood, por ser realizado com dados da gravidade 
local, pode variar dependendo da altitude e latitude onde o experimento será realizado. 
8 – Sugestões de Trabalhos Futuros 
Seria útil se os autores se dedicassem a realizar o mesmo modelo teórico para outras áreas 
da física, ou até mesmo que o artigo em questão se fizesse inspirador de outros 
pesquisadores a fazer o mesmo em outros campos de pesquisa, das ciências da natureza 
em geral até as ciências humanas. 
9 – Lista de Duvidas 
Os autores não deixam claro em seu texto por que utilizar a máquina de Atwood e não 
outro modelo de estudo da dinâmica para fazer seu estudo prático. Seria a máquina de 
Atwood a composição mais simples para explicar o fenômeno físico em questão, seria ela 
a mais conhecida, e por isso a usar, ou então seria ela algum tipo de exceção escolhida a 
dedo dentre os outros modelos, onde apenas essa se encaixaria perfeitamente para o 
assunto em discussão, levando o artigo a ter mais credibilidade? 
10 – Pergunta Sugestivas 
Por que utilizar a máquina de Atwood? 
Por que estudar sobre a Dinâmica sendo reduzida à Cinemática e não ao contrário? 
11 – Conclusão 
Por não ter tido um resultado maior, que poderia mudar a metodologia de ensino e facilitar 
a aplicação das matérias em questão, este artigo não é muito notado. Mas embora não 
apresente os resultados mais agradáveis, não pode ser visto como um tipo de desperdício 
de recursos, já que os autores chegaram a algum lugar. Não se tem apenas um ganho 
quando se descobre que algo funciona, mas também há ganho quando se prova que algo 
não funciona. E esse artigo mostra o segundo ponto da questão em relação a Dinâmica 
poder ser reduzida a Cinemática.

Outros materiais