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GESTÃO AMBIENTAL EM ÁREAS DEGRADADAS
“Área degradada é toda área que por ação natural ou antrópica teve suas características originais alteradas além do limite de recuperação natural dos solos, exigindo, assim, a intervenção do homem para sua recuperação.”
A legislação brasileira diz que o objetivo da recuperação é o “retorno do sítio degradado* a uma forma de utilização, de acordo com um plano preestabelecido para o uso do solo, visando à obtenção de uma estabilidade do meio ambiente” (Decreto Federal 97.632/89).
GESTÃO AMBIENTAL EM ÁREAS DEGRADADAS
LEVANTAMENTO HISTÓRICO GERAL
O levantamento histórico geral é um procedimento que visa levantar e organizar todas as informações pertinentes acerca de uma área, visando embasar a avaliação dos passivos ambientais que possam existir na mesma.
Como pode existir grande número de passivos ambientais em uma área, é importante fazer um levantamento sistemático de todos os locais suspeitos que podem estar sendo afetados. 
Esse levantamento serve como um inventário dos problemas encontrados e uma estimativa grosseira do potencial de risco de cada local.
GESTÃO AMBIENTAL EM ÁREAS DEGRADADAS
LEVANTAMENTO HISTÓRICO GERAL
Com base nesse levantamento, é possível saber o grau de periculosidade de cada passivo descoberto. E os passivos que apresentarem maiores riscos são submetidos a uma avaliação mais detalhada.
O motivo de ser feita essa “seleção” de locais suspeitos de apresentarem algum passivo se dá pelo fato de que, na maioria das vezes, os recursos financeiros disponíveis para o projeto de recuperação das áreas degradadas são limitados. 
GESTÃO AMBIENTAL EM ÁREAS DEGRADADAS
LEVANTAMENTO HISTÓRICO GERAL
O passivo ambiental também pode ser entendido como o valor econômico de um impacto ambiental que não foi mitigado, isto é, o valor econômico da recuperação de uma área degradada.
É somente no segundo passo que as localidades classificadas como áreas com passivos ambientais de alta relevância são submetidas a um levantamento histórico específico para o caso em questão, envolvendo o registro de todos os dados pertinentes 
GESTÃO AMBIENTAL EM ÁREAS DEGRADADAS
LEVANTAMENTO HISTÓRICO GERAL
 Temos duas etapas de levantamento 
Etapa 1: apresentarem algum passivo ambiental, classificando-os como sendo contaminados ou deposições antigas, e indicando sua prioridade de recuperação (baseada na importância do passivo). 
Etapa 2: Os passivos relevantes e que terão prioridade para ações de recuperação passam para o levantamento histórico específico do caso, em que todas as informações disponíveis são pesquisadas e interpretadas.
GESTÃO AMBIENTAL EM ÁREAS DEGRADADAS
LEVANTAMENTO HISTÓRICO ESPECÍFICO DO CASO
Diferentemente do levantamento histórico geral, que compila informações sobre a área como um todo, visando levantar os passivos ambientais existentes, o levantamento histórico específico do caso é mais aprofundado e específico para o local onde se tem a suspeita de ter um passivo ambiental perigoso.
Para realização do levantamento específico do caso são adotados diferentes métodos, mas os mais utilizados por apresentarem uma utilidade comprovada são os questionários, pois asseguram um registro sistemático das informações.
GESTÃO AMBIENTAL EM ÁREAS DEGRADADAS
LEVANTAMENTO HISTÓRICO ESPECÍFICO DO CASO
Para que se tenha sucesso nas investigações de locais, por exemplo, em antigas áreas industriais, é necessário não apenas confiar em informações de uma só pessoa, mas apoiar a busca ou o diagnóstico no conhecimento de várias pessoas, através de entrevistas, isso porque nem sempre os passivos ambientais principais se encontram em depósitos visualmente acessíveis (como barris de óleos, etc.), mas também em locais que à primeira vista aparentemente parecem ser intactos, por exemplo: 
GESTÃO AMBIENTAL EM ÁREAS DEGRADADAS
LEVANTAMENTO HISTÓRICO ESPECÍFICO DO CASO
Em um estudo de caso de uma área suspeita de estar degradada, ao passar pelo levantamento histórico geral foi encontrado um estacionamento que aparentemente estava normal.
 Entrevistas feitas com testemunhas da época mostraram que aquela área tinha sido utilizada como um antigo depósito para substâncias perigosas. 
Uma amostragem e análise técnica foi realizada, na qual foram constatados altos níveis no solo de concentrações de fenóis, hidrocarbonetos clorados e aromáticos (todos produtos cancerígenos).
GESTÃO AMBIENTAL EM ÁREAS DEGRADADAS
RESUMO DOS TIPOS DE LEVANTAMENTO HISTÓRICO
Levantamento histórico geral 
Inventário do maior número possível de áreas suspeitas de contaminação
Primeira estimativa do potencial de risco
Levantamento histórico específico do caso
Listagem de todos os dados possíveis
Estimativa mais profunda do potencial de risco
GESTÃO AMBIENTAL EM ÁREAS DEGRADADAS
DADOS HIDROLÓGICOS
O levantamento de dados hidrológicos destina-se a saber como funcionará a própria estrutura dos solos afetados por uma degradação, seja ela química, física, ou até mesmo uma erosão. 
Para todos os tipos de degradação de solos que conhecemos, aspectos como quantidade de água no subsolo e grandezas hidráulicas do aquífero têm interferência em suas formas de agir, tanto no aspecto positivo (dessalinização do solo), como no negativo (aceleramento do processo erosivo). 
GESTÃO AMBIENTAL EM ÁREAS DEGRADADAS
DADOS METEOROLÓGICOS
Da mesma maneira que os dados hidrológicos são relevantes para o levantamento histórico, os dados meteorológicos também o são. 
Uma área degradada por ação antrópica, ou acelerada pela mesma, receberá influência das condições climáticas de sua região e isso poderá ajudar na recuperação da área ou até mesmo atrapalhá-la. 
GESTÃO AMBIENTAL EM ÁREAS DEGRADADAS
DADOS METEOROLÓGICOS
As chuvas podem contribuir para que uma área degradada venha a ter seu quadro revertido ou podem degradar ainda mais essa área e pior, estender a degradação para locais antes não degradados
Em locais onde são encontradas chuvas violentas (pancadas fortes), geralmente ocorrem inundações que podem espalhar contaminação química, aumentando o custo da recuperação.
GESTÃO AMBIENTAL EM ÁREAS DEGRADADAS
DADOS METEOROLÓGICOS
Outro fator que está relacionado aos dados meteorológicos são os ventos. Sabe-se de casos em que indústrias lançaram indiscriminadamente altas concentrações de poluentes por suas chaminés, e anos mais tarde foram descobertos que os terrenos que ficavam na direção predominante dos ventos continham, em seu solo, altas taxas desses poluentes em sua camada superior.
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LEVANTAMENTOS EM CAMPO
Para que se recupere uma área degradada com grande eficiência e em um espaço de tempo relativamente curto é imprescindível que haja um bom levantamento de campo, para que se determinem as reais condições do ambiente, qual degradação está ocorrendo e, só então, seja escolhida a melhor alternativa para ser adotada na recuperação dessa área. 
GESTÃO AMBIENTAL EM ÁREAS DEGRADADAS
LEVANTAMENTOS EM CAMPO
A degradação dos solos é dividida em três frentes: erosão, degradação química e degradação física.
Erosão: As erosões são encontradas pelo mundo todo, causando grandes estragos em algumas regiões. Elas acontecem pela ação dos ventos e/ou da água sobre o solo descoberto, por isso a grande importância da vegetação como fator de prevenção à degradação do solo.
GESTÃO AMBIENTAL EM ÁREAS DEGRADADAS
LEVANTAMENTOS EM CAMPO
Deterioração Química: Pode se ser dividida em:
Perda de nutrientes: que é um problema causado, na maioria das vezes, pela chuva em terrenos desmatados (sem vegetação), isso porque quando o solo se encontra saturado com a água das chuvas aparecem poças na superfície dos solos e tem início o escoamento superficial. É justamente o escoamento superficial que leva embora os nutrientes (principalmente nitrogênio, fósforo e potássio), ou a parte mais fértil do solo (matéria orgânica).
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LEVANTAMENTOS EM CAMPO
Deterioração Química (cont.)
Salinização: que é o processo peloqual o solo fica com níveis de sais tão elevados que se torna tóxico para as plantas, chegando a ficar tão salino que se torna impossível ou totalmente inviável economicamente a sua recuperação.
A salinização pode ocorrer pela má utilização da irrigação, sendo pela falta de atenção com a drenagem ou pelo uso de água com alto índice de salinidade.
GESTÃO AMBIENTAL EM ÁREAS DEGRADADAS
LEVANTAMENTOS EM CAMPO
Pode ser causada, também, pela invasão da água do mar ou pela invasão de águas subterrâneas salinas em reservas de águas de boa qualidade.
Acidificação: que acontece quando pH do solo fica abaixo de 7,0. A principal causa da acidificação é o uso excessivo de fertilizantes ácidos ou pela drenagem em determinados tipos de solo.
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LEVANTAMENTOS EM CAMPO
Deterioração Física: A deterioração física dos solos pode ser dividida em:
A - Compactação dos solos: que é frequentemente decorrente do uso de máquinas pesadas em solos instáveis, mas pode ser verificada também em locais onde há pisoteio de animais como o gado.
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LEVANTAMENTOS EM CAMPO
B- Aumento do lençol freático: que pode chegar até a zona radicular das plantas (camada do solo onde estão as raízes das plantas), que pode ser causado por manejo inadequado da irrigação ou por enchentes. 
C- Subsidência: que é o rebaixamento da superfície de terra, onde os solos orgânicos, pelo processo de escoamento superficial ou pela oxidação do próprio solo, perdem seu horizonte O.
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MÉTODOS E TÉCNICAS APLICÁVEIS
A- Medições e coleta de amostras para análise;
B- Utilização de GPS para marcar pontos relevantes;
C - Registro fotográfico e entrevistas;
D- Confecção de croquis, por exemplo, de localização da área, de identificação de áreas direta e indiretamente afetadas, e de demonstração dos locais de coletas de amostras.
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AMOSTRAGEM
A amostragem consiste na obtenção de material (solo) para a posterior análise em laboratório.
Uma análise em laboratório das amostras de solo geralmente tem um custo elevado. Assim, é de fundamental importância que na amostragem (posição, quantidade, representatividade), preparação das amostras (conservação, recipiente de amostras), e na análise posterior, não sejam cometidas falhas, pois isso levaria a um resultado errado,
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AMOSTRAGEM
A amostragem do solo deve:
Ser representativa para o âmbito da análise ou para o ponto de coleta de amostra;
Permitir a identificação de circunstâncias geológicas;
Possibilitar informações sobre o tipo, expansão e posição das degradações;
Possibilitar uma estimativa da quantidade de solo afetado e elucidar possíveis riscos de contaminação das águas subterrâneas.
A escolha dos pontos de amostragem pode ser feita através de informações concretas existentes, ou baseadas em avaliações do local, ou estatisticamente.
GESTÃO AMBIENTAL EM ÁREAS DEGRADADAS
 
Levantamento de campo:
Medições e coleta de amostras para análise;
Utilização de GPS para marcar pontos relevantes;
Registro fotográfico e entrevistas;
Confecção de croquis, por exemplo, de localização da área, de identificação de áreas direta e indiretamente afetadas, e de demonstração dos locais de coletas de amostras.
GESTÃO AMBIENTAL EM ÁREAS DEGRADADAS
 
PROFUNDIDADE DA AMOSTRAGEM EM SOLOS PRÓXIMOS A SUPERFÍCIE 
Locais amostrados Profundidades da amostra 
1-Parque infantil até 35 cm (0 -5 cm; 5 -15 cm; 15 -35 cm) 2-Campos lavrados ou Jardins 20-30 cm 
3-Campos gramados 10 cm 
4-Solos de florestas Em função das camadas do solo
GESTÃO AMBIENTAL EM ÁREAS DEGRADADAS
 QUANTIDADE MÍNIMA DE AMOSTRAS PARA A ANÁLISE
GESTÃO AMBIENTAL EM ÁREAS DEGRADADAS
 
As cargas pontuais são introduzidas através de lançamentos individualizados, como o que ocorre no lançamento de esgotos sanitários ou de efluentes industriais. Cargas pontuais são facilmente identificadas e, portanto, seu controle é mais eficiente e mais rápido. 
Já as cargas difusas são assim chamadas por não terem um ponto de lançamento específico ou por não advirem de um ponto preciso de geração, tornando-se assim de difícil controle e identificação
Ex; aporte de nutrientes em córregos e rios por meio da drenagem urbana.
GESTÃO AMBIENTAL EM ÁREAS DEGRADADAS
 TESTES EM LABORATÓRIO
Os testes analíticos podem ser feitos através de processos físicos ou químicos e servem para a identificação e quantificação de substâncias que causem danos ao meio ambiente.
Os parâmetros analíticos necessários;
A escolha dos processos analíticos a serem empregados;
Os processos de preparação das amostras a serem previstos;
Os critérios de escolhas das amostras parciais para a análise;
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 TESTES EM LABORATÓRIO
Os testes analíticos podem ser feitos através de processos físicos ou químicos e servem para a identificação e quantificação de substâncias que causem danos ao meio ambiente.
Os parâmetros analíticos necessários;
A escolha dos processos analíticos a serem empregados;
Os processos de preparação das amostras a serem previstos;
Os critérios de escolhas das amostras parciais para a análise;
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 TESTES EM LABORATÓRIO
Os testes analíticos podem ser feitos através de processos físicos ou químicos e servem para a identificação e quantificação de substâncias que causem danos ao meio ambiente.
Os parâmetros analíticos necessários;
A escolha dos processos analíticos a serem empregados;
Os processos de preparação das amostras a serem previstos;
Os critérios de escolhas das amostras parciais para a análise;

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