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Métodos Pedagógicos de Ensino de Modalidades Coletivas
 Os métodos de ensino são empregados de maneira a organizar as atividades de ensino, para que o professor de Educação Física atinja os objetivos proposto de aprendizagem. Para que ocorra a transposição das habilidades técnicas para o jogo, o aluno deve vivenciar, desde o início da aprendizagem, algumas progressões que evidenciam as situações de jogo dando sentido à aprendizagem. Nos esportes coletivos as situações de jogo se modificam a cada ataque, fazendo com que as habilidades técnicas estejam sujeitas a variação de ritmo, intensidade e amplitude.
 Mesquita, 2000
 No âmbito escolar, os jogos esportivos nas escolas buscam analisar as vantagens para os alunos e para a prática pedagógica. Para muitos, os jogos esportivos coletivos têm como sua principal característica o jogo em grupo, levando em consideração a cooperação de todos os jogadores da mesma equipe. No entanto, existem três formas de ensinar os JECs: a técnica, o jogo formal e o jogo condicionado, sendo que para cada forma terá um aprendizado diferente. Para ter uma boa aplicação dos jogos esportivos coletivos é necessário primeiramente obter um objetivo, um terreno delimitado, metas e saber as regras. Os jogos devem trabalhar formas que incorpore as dimensões afetivas, cognitivas e socioculturais dos alunos. Porém não trabalhando apenas a formação do atleta, mas também preocupando com a formação humana, já que o objetivo não é o alto rendimento do aluno e sim o aprendizado. Não se esquecendo de que os jogos esportivos tem caráter lúdico, que através das brincadeiras geram convivência e afinidades entre os membros da equipe.
 Os JECs devem oportunizar os alunos a ter conhecimento de sua história, abranger conhecimentos teóricos, à vivência dos fundamentos, e compreensão das regras. Para se obtiver sucesso é necessário o trabalho em equipe. Para se conseguir a vitória desejada, não basta apenas aprender as habilidades motoras específicas de cada modalidade, é preciso também compreender as regras do jogo e torná-lo possível. O professor deve transmitir os objetivos dos jogos, mostrando aos alunos que a regra básica é a cooperação e o aprendizado, e não a competição entre si. Independentemente de ganhar ou perder é possível aprender com os erros e frustrações, assim ganhando mais experiência, atenção aos erros do adversário e obtendo mais vantagens sob o adversário e a vitória da equipe.
 TIPOS DE MÉTODOS
MÉTODOS ESPECÍFICOS PARA O ENSINO DOS JOGOS DESPORTIVOS COLETIVOS:
O MÉTODO TRADICIONAL TECNICISTA DE ENSINO
 A Tendência Liberal Tecnicista é modeladora do comportamento humano através de técnicas específicas. Os procedimentos e técnicas preparam para a transmissão e recepção de informações. A aprendizagem é baseada no desempenho (aprender - fazendo). O Professor é o técnico e responsável pela eficiência do ensino. A Tendência Progressista Libertadora dá ênfase ao não formal. É crítica, questiona as relações do homem no seu meio, visa levar professores e alunos a atingirem um nível de consciência da realidade em que vivem na busca da transformação social. O homem cria a cultura na medida em que, integrando-se nas condições de seu contexto de vida, pensa sobre ela e dá respostas aos desafios que encontra. A tendência tecnicista é de origem norte-americana, nela o ensino não se centrava no professor e nem no aluno, mas nos objetivos e nas técnicas de ensino que garantem o alcance dos mesmos. Os conteúdos tendem a serem vistos como regras, macetes (SEED, 2005).
 Segundo Demerval Saviani:
 "A partir do pressuposto da neutralidade científica e inspirada nos princípios de racionalidade, eficiência e produtividade, a pedagogia tecnicista advogou a reordenação do processo educativo de maneira a torná-lo objetivo e operacional. De modo semelhante ao que ocorreu no trabalho fabril, pretendeu-se a objetivação do trabalho pedagógico. Buscou-se, então, com base em justificativas teóricas derivadas da corrente filosófica psicológica do behaviorismo, planejar a educação de modo a dotá-la de uma organização racional capaz de minimizar as interferências subjetivas que pudessem pôr em risco sua eficiência. Se na pedagogia tradicional a iniciativa cabia ao professor e se na pedagogia nova a iniciativa deslocou-se para o aluno, na pedagogia tecnicista o elemento principal passou a ser a organização racional dos meios, ocupando o professor e o aluno posição secundária. A organização do processo converteu-se na garantia da eficiência, compensando e corrigindo as deficiências do professor e maximizando os efeitos de sua intervenção”.
O MÉTODO DA SÉRIE DE JOGOS
 Metodologia de Ensino Aplicada nos Jogos Coletivos:
 - Definição: Consiste no ensino através do próprio jogo. No método global devem ser observados os princípios da "série de exercícios". Deve-se buscar em cada jogo ou forma jogada a ideia central do jogo ou que as estruturas básicas estejam presentes na metodologia. A divisão dos jogos não deve abranger muitas partes, de forma tal que o aluno consiga alcançar logo o jogo objetivado; as formas do jogo prévias (jogos de iniciação, grandes jogos, jogos pré-desportivos) não podem ser mais difíceis que o jogo objetivado, deve-se ter cuidado com o número de regras.
 - Tipos de Jogos: Pequenos Jogos esportivos – Possuem poucas regras e estrutura elementar. Ex: Bobinho, jogo do pegador, Ataque à Fortaleza.
 Jogos Simplificados – São jogos adaptados que possuem mais regras e movimentos táticos semelhantes aos do próprio jogo de Futsal. Ex: Futsal de Duplas, Touch Down Futsal com duas bolas.
 Grande Jogo – É o próprio jogo de futsal.
 Os jogos esportivos coletivos são compostos por muitas modalidades, que evoluem e mudam suas regras e regulamentos todos os anos. Eles possuem características comuns e específicas que, ao serem trabalhadas de forma adequada, auxiliam no desenvolvimento motor, cognitivo e social do indivíduo (SCHERRER; GALLATTI, 2008). Corroborando com os autores acima, Oliveira (2008) cita que professores e gestores de escolas esportivas devem preocupar-se em criar um ambiente que ofereça condições ótimas para uma evolução das habilidades e rapidez na tomada de decisão no momento de solucionar problemas, ocasionando assim, uma excelente base cognitiva e motora para o aprendizado.
O MÉTODO DOS JOGOS DESPORTIVOS MODIFICADOS
 O ensino dos esportes coletivos na escola vem sendo, principalmente a partir dos anos 80, alvo de inúmeras discussões e debates entre estudiosos de EF. De forma geral, estas discussões versam sobre a forma como estes esportes são desenvolvidos e sua finalidade no contexto escolar. Costa (1987) e Paes (2001) afirmam que, na maioria dos locais onde a prática esportiva se faz constantes, principalmente nas escolas, o ensino está baseado em uma prática desprovida de objetivos, ou seja, uma atividade com um fim em si mesma, seletiva e excludente. Moreira (2002) salienta que as consequências de uma EF com enfoque mecanicista e acrítico ainda são presentes nas escolas, pois verifica que na formação de professores ainda há um forte indício de práticas tecnicistas. Diante deste quadro e considerando-se também os pressupostos dos Parâmetros Curriculares Nacionais (MEC/SEF, 1998) julgamos importante e necessário que professores de EF escolar possam elaborar seus planejamentos contemplando, além de estratégias diferentes de ensino, uma gama maior de atividades, tais como: atletismo, ginásticas, lutas, danças que, em parceria com um bom trabalho por meio dos jogos desportivos coletivos, favoreçam o desenvolvimento global das pessoas.
 Os JEC são um grande elemento da cultura de nosso país e um excelente meio para a formação de melhores cidadãos. Nilton Coutinho e Sheila Silva excelentes benefícios que essa prática realizada de forma criteriosa, sadia e provida de objetivos claros pode trazer às crianças. De Marco e Melo (2002) enfatizam que o esporte ideal é aquele que deve ser pautado nospressupostos metodológicos de uma pedagogia do esporte que respeite seus praticantes no que concerne à sua faixa etária, suas motivações e seus interesses. Paes (2001) salienta que é preciso pensar estas práticas com múltiplas possibilidades, atendendo tanto a pessoas que o praticam para ocupar o seu tempo livre, quanto àquelas que o procuram por questões de saúde; enfim, é preciso trabalhar com uma iniciação esportiva que permita aos cidadãos uma prática consciente, reflexiva e crítica. Defende, ainda, que o esporte na escola poderá permitir ao aluno o exercício de sua cidadania, na qual o trabalho e o lazer são fundamentais para uma boa qualidade de vida. Podemos citar diversos métodos existentes para o ensino dos Jogos Esportivos Coletivos. 
O MÉTODO DO PROFESSOR CLAUDE BAYER
Acredita-se que o estudo, considerando todas as variáveis pertinentes ao processo, mostra que a adaptação à proposta é bastante facilitada na medida em que o autor busca especificar as correlações entre técnica e tática, de forma a instigar o professor para uma nova prática pedagógica, bem como motivar e desafiar os alunos à vivência de novas possibilidades. Sendo assim, nota-se que este trabalho possui um significado relevante, no processo de formação de professores, haja vista que este traz subsídios fomentadores para novas ações pedagógicas, assim como remete a uma maior reflexão, no que tange a estas práticas. 
“De acordo com o artigo Jogos Esportivos Coletivos: dos princípios operacionais aos gestos técnicos - a partir das ideias de Claude Bayer em o ensino dos desportos coletivos”, de 1979, diz que as modalidades esportivas coletivas podem ser associadas em uma única categoria pelo qual todas possuem seis invariantes: uma bola, um espaço de jogo, parceiros com os quais se joga adversário, um alvo sendo este atacar ou defender e regras especificas, e são essas invariantes que geram a categoria esporte coletivo ou jogo esportivo coletivo, permitindo visualizar uma mesma estrutura de jogo. Há seis princípios operacionais comuns divididos em dois grandes grupos, um para o ataque e o outro para defesa, seguindo os princípios de Bayer. Os princípios operacionais de ataque são: conservação individual e coletiva da bola, progressão da equipe e da bola em direção ao alvo adversário e finalização da jogada, objetivando a obtenção de pontos. Os três princípios operacionais de defesa são: recuperação da bola, e impedir o avanço da equipe contrariam e da bola em direção ao próprio alvo, tendo em vista que se deve impedir a finalização da equipe adversária.
O MÉTODO SITUACIONAL
 Dentre as diversas possibilidades e procedimentos nos processos pedagógicos dos esportes coletivos, serão tomadas como referências as propostas que consideram a importância do processo de ensino-aprendizagem ser feito através de situações  recorrentes nos jogos, situações essas denominadas de método situacional. A ideia central do método é utilizar o jogo como facilitador da Pedagogia do esporte, tendo como vantagem atribuir ao esporte uma função educativa, não somente para o ensino das modalidades, mas também uma prática atrelada a valores como inclusão, convivência, respeito, integração, socialização e ética. Através do método situacional, o aluno ou atleta se defronta com situações próprias do jogo e, suas capacidades técnicas e táticas são trabalhadas concomitantemente. Para isto, deve haver uma diminuição na complexidade do jogo (menos jogadores, mais espaço, etc.) fazendo com que o aprendiz execute uma grande quantidade as ações, gerando maior motivação e compreensão do jogo, proporcionando manifestações autônomas e criativas. O método situacional não pretende descartar o uso dos demais recursos possíveis, tais como exercícios analíticos (aperfeiçoamento de um único fundamento do jogo), exercícios sincronizados (combinação de dois ou mais fundamentos em um mesmo exercício), mas, ressalta a importância da versatilidade do jogo, ao longo desse processo. O jogo apresenta diversos e constantes problemas – exige do aluno/atleta respostas hábeis e criativas, individuais e coletivas, estimula a cooperação, favorece as relações com o grupo, permite também perceber a complexidade do jogo de forma autônoma, inclusiva e diversificada. O método situacional possibilita que os alunos executem com rigor as exigências físicas, técnicas e táticas das modalidades dentro de um aspecto lúdico-fenômeno que promove a alegria e o prazer na realização da atividade e lhes permite tomar gosto pelas práticas esportivas.
O MÉTODO CRÍTICO SUPERADOR
 Destaca-se como uma das principais tendências em oposição ao modelo mecanicista. Esta abordagem levanta questões de poder, interesse, esforço e contestação, utilizando da justiça social como ponto de apoio. Tal abordagem vai além de questões de como ensinar. Aborda como adquirimos os conhecimentos, valorizando a questão da contextualização dos fatos e do resgate histórico. É também compreendida como sendo um projeto político-pedagógico, ou seja, dirige propostas de intervenção em uma direção e possibilita uma reflexão sobre a ação2,
 Complementando, Neto e Betti (8) mencionam que esta abordagem vem proporcionar uma reflexão sobre a Cultura Corporal do Movimento, optando pela contextualização histórica e política vinculada a problemática da sociedade e não do conhecimento científico sem ligação com a realidade vivida, tendo a educação física o papel de formar cidadãos críticos.
 Nesse sentido o papel da educação física ultrapassa o ensinar esporte, ginástica, dança jogos, atividades rítmicas e expressivas, enfim o conhecimento sobre o próprio corpo, para todos, em seus fundamentos e técnicas, mas inclui também os seus valores subjacentes, ou seja, quais atitudes os alunos devem ter nas e para as atividades corporais. E finalmente, busca garantir o direito do aluno de saber o porquê ele está realizando este ou aquele movimento, isto é, quais conceitos estão ligados àqueles procedimentos.
O MÉTODO CRÍTICO EMACIPATÓRIO
 Na tentativa de romper com o modelo esportivista e aptidão física praticado nas aulas de Educação Física, são elaboradas teorias com base num referencial crítico2. Estas abordagens, denominadas críticas ou progressistas, propõem um modelo de superação das contradições e injustiças sociais, de transformações sociais, econômicas e políticas.
 Baseado em uma concepção crítica, o ensino escolar necessita refletir, de tal modo, a buscar possibilidades de ensinar os esportes pela sua transformação didático-pedagógica, contribuindo para uma reflexão crítica e emancipatória das crianças e jovens.  A abordagem crítico-emancipatória se preocupa em ir além do puro interesse técnico do campo da Educação Física, voltando à mesma para uma formação cidadã do educando. Tal metodologia objetiva a emancipação das pessoas, para que possam a partir de situações de conflito e consigam interferir na sua própria realidade tomando as melhores decisões. Deste modo, o ensino a partir desta abordagem aposta na capacidade dos educando em saberem questionar com criticidade. Neste sentido, tal abordagem favorece tanto a participação dos professores quanto dos alunos na construção do conhecimento e não a transmissão de informações, ou repetição de gestos mecânicos e estereotipados. Assim como indica Freire, “Quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender” (Freire, 1996, p. 25). Ou seja, existe uma troca de funções a todos os momentos da aprendizagem, assim, todos aprendem juntos.
PROPOSTAS PEDAGÓGICAS DE ENSINO DAS MODALIDADES COLETIVAS
 A Proposta Pedagógica Curricular da disciplina de Educação Física, a qual esta fundamentada na concepção crítico-superadora: baseia-se nos pressupostos da pedagogia histórico-crítica da educação, para resgatar o compromisso social da ação pedagógica da Educação Física. Tendo como objeto de ensino e de estudo, a Cultura Corporal, por meio dos ConteúdosEstruturantes: esporte, jogos e brincadeiras. 
 Esportes Coletivos e Individuais: Voleibol; Handebol; Basquetebol; Futsal; Futebol; Atletismo; Tênis de Mesa.
 Pesquisar e discutir questões históricas dos esportes, como: sua origem, sua evolução, seu contexto atual. Propor a vivência de atividades pré desportivas no intuito de possibilitar o aprendizado dos fundamentos básicos dos esportes e possíveis adaptações às regras.
 Jogos e brincadeiras: Jogos e brincadeiras populares; brincadeiras e cantigas de roda; jogos de tabuleiro; jogos cooperativos. Abordar e discutir a origem e histórico dos jogos, brinquedos e brincadeiras. Possibilitar a vivência e confecção de brinquedos, jogos e brincadeiras com e sem materiais alternativos. Ensinar a disposição e movimentação básica dos jogos de tabuleiro.

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