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Projeto de Lei para Prevenção do Superendividamento

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Projeto aprovado pela comissão da Câmara para prevenção do superendividamento
O superendividamento, pode ser definido como a incapacidade das pessoas fisícas em pagar suas dividas.
O papel do consumo na sociedade hoje é inumerável, compramos não só por acumular bens mas para sentir prazer em ‘’TER’’ o que é oferecido pelo mercado, temos uma apego exagerado ao material e superficial em relação ao que realmente importa, o que acarreta uma sociedade individualista, onde predomina o materialismo.
Diante de situações dificil no país, e se preocupando com a sustentabilidade da geração atual a comissão de defesa do consumidor da Câmara aprovou em 2017, o projeto de lei PL 3.515/15, que altera CDC para criar práticas de prevenção ao superendividamento. A proposta, do Senado, incentiva a aplicação condutas responsaveis em relação ao crédito do consumidor.
Durante a reunião da comissão de defesa do consumidor, o relator verificou varias sugestões dos deputados.
Foi resgatado, por exemplo, a maior proteção a grupos mais vulneráveis ao endividamento. A redação aprovada é a do Senado, que proíbe o fornecedor de assediar ou pressionar o consumidor a contratar o produto, serviço ou crédito, principalmente em caso de cliente idoso, analfabeto, doente ou em estado de vulnerabilidade agravada, conforme defendeu o deputado Celso Russomano, do PRB de São Paulo:
"Nós estamos falando na maioria das vezes em empréstimo consignado que é dado para as pessoas idosas ou deficientes que recebem pensão ou aposentadoria. Considerando isso, nós entendemos que a idade e o conhecimento e a condição social são importantes para que o fornecedor dê todas as informações no momento em que fizer a venda do produto, que é o empréstimo, no caso."
O projeto define como superendividamento o "comprometimento de mais de 30% da renda líquida mensal do consumidor com o pagamento do conjunto das dívidas pessoais - excluído o financiamento para a aquisição de casa para a moradia". A matéria tem prioridade e ainda será analisada pela Comissão de Constituição e Justiça antes de seguir para o Plenário.

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