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medicamentos que atuam no sistema rep.urinario e infecçoes microbianas

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Medicamentos que atuam no sistema reprodutor:
Levonorgestrel:
Indicações: Prevenção da gravidez em mulheres em que a administração de estrógenos é contra-indicada ou durante a lactação. Contracepção emergencial (pós-coital). Contracepção de longo prazo reversível.
Contra-indicações: Hipersensibilidade aos progestógenos, sangramento genital anormal, doença hepática ativa, tromboflebite ativa, desordens tromboembólicas, suspeita de gravidez, gravidez e suspeita ou confirmação de carcinoma de mama.
Reações adversas:
> 10%:
Fluxo menstrual prolongado (14%). Sangramento de escape (12%). Mastodínia (11%). Fadiga (17%), cefaléia (17%), tontura (11%). Náusea (23%). Dor abdominal (18%).
De 1% a 10%: Agitação, dermatite, acne, amenorréia, ciclos menstruais irregulares, hipomenorréia, vômito, diarréia, alteração no apetite, ganho de peso, vaginite, leucorréia, dor ou coceira no local implantado, mialgia e secreção mamária.
< 1%: Infecção no local implantado, manchas roxas, flebite e hirsutismo.
Prescrição / Cuidados de administração:
Via oral
Contracepção: 0,030 mg/dia (1 drágea), sempre na mesma hora, começando no primeiro dia do ciclo menstrual, durante o tempo que se deseja evitar a gravidez. A paciente deve usar método adicional de anticoncepção até tomar as primeiras 14 doses.
Contracepção emergencial: 0,75 mg (1 comprimido), administrado o mais cedo possível no prazo de 72 horas após a relação desprotegida; a segunda dose (0,75 mg) é tomada 12 horas após a primeira.
Via subcutânea (implante)
Contracepção de longo prazo
216 mg em 6 cápsulas que devem ser implantadas no primeiro dia do ciclo menstrual na parte superior do braço, utilizando anestesia local e em condições assépticas. Inicialmente, 85 microgramas por dia são liberados, reduzindo para 50 microgramas por dia durante 9 meses. Após este período, a taxa de liberação diminui gradualmente, para 25 a 30 microgramas por dia, assim se mantendo pelo período restante. As cápsulas devem ser removidas, assepticamente no fim do quinto ano.
Via uterina (Sistema intra-uterino):
Inserido na cavidade uterina, à profundidade de 8-9 cm, sem forçar, no sétimo dia após o início menstrual. Libera 20 microgramas/dia, durante 5 anos. Pode ser retirado em qualquer período do ciclo menstrual.
Ocitocina
Indicações: Indução do parto a termo, estímulo ou reforço do trabalho de parto, gerenciamento do aborto inevitável ou incompleto. Produção de contrações uterinas durante o terceiro estágio do trabalho de parto e para prevenção ou controle da hemorragia pós-parto. Modificador cervical (em baixas doses, por períodos prolongados) empregado em pacientes com colo desfavorável à indução (escore de Bishop <= 4). Execução de esvaziamento uterino no segundo trimestre. Iniciação da ejeção do leite, na primeira semana do pós-parto.
Contra-indicações: Desproporção cefalopélvica significativa, posições fetais desfavoráveis ou inviáveis a menos que se faça conversão prévia, emergências obstétricas em que a relação risco-benefício para a mãe ou para a criança seja favorável a uma intervenção cirúrgica; sofrimento fetal em que o parto não seja iminente; padrões uterinos hipertônicos ou hiper-ativos; indução do parto vaginal quando este é contra-indicado tal como no caso de carcinoma cervical, herpes genital ativo, prolapso ou apresentação do cordão; placenta previa total ou vasa previa, hipersensibilidade à ocitocina.
Reações adversas: < 1%:
No feto: arritmias, bradicardia, danos cerebrais, morte, hipoxia, hemorragia intracraniana, icterícia.
Na mãe: reações anafiláticas, arritmias, coma, morte, afibrinogenemia fatal, hipotensão, perda de sangue aumentada, hiperestimulação uterina com ou sem sofrimento fetal agudo, náuseas, hematoma pélvico, hemorragia pós-parto, descolamento de placenta, convulsões, intoxicação hídrica, algumas vezes fatal, com hiponatremia, taquicardia, vômitos.
Hipertonia uterina, espasmos, contração tetânica ou ruptura do útero (bastante graves, mas raras).
Aparece no leite materno. É metabolizada no fígado e nos rins, em decorrência da ação da ocitocinase, enzima produzida pela placenta e com alta atividade durante a gestação. Metabólitos inativos excretam-se pelo rim. Apenas pequenas quantidades são excretadas de forma inalterada na urina. A meia vida plasmática dura de 1 a 6 minutos. Assim, só a infusão intravenosa contínua permite a manutenção de níveis sangüíneos constantes e o rápido controle da dinâmica uterina com o ajuste de dose. A meia vida de eliminação é de 5 a 17 minutos.
Prescrição:É administrada por vias intravenosa ou intramuscular, em preparações que contêm 10 UI/mL de solução.
Via intravenosa: Pré-indução do trabalho de parto
Infusão contínua de solução preparada com 10 UI de ocitocina em 1000 mL de soro fisiológico ou Ringer lactato, e administrada por meio de bomba de infusão conectada a outra via que contenha solução fisiológica e eletrólitos, para garantir rápida administração de fluidos em casos de hiperestimulação uterina ou sofrimento fetal.
Via intramuscular: Controle do sangramento pós-parto
3-10 UI, em dose única, após a saída da placenta.
Aborto incompleto com feto morto
5-10 UI, em dose única
Via intranasal: Para liberação do leite materno, 1 jato ou 3 gotas em uma ou ambas as narinas, 2 a 3 minutos antes da amamentação. 
Medicamentos que agem no sistema urinário.
Sepurin:
Indicações: Este medicamento é indicado em infecções na bexiga (cistites), na prevenção de infecção de bexiga em pacientes em uso de sonda e na prevenção de infecção de bexiga em pessoas com infecções urinárias que ocorrem com frequência.
Contra-indicações: Se você tem doença urológica, história de alergia aos componentes do produto (veja na seção Composição), doenças hepáticas (do fígado), metemoglobinemia, doenças nefrológicas (renais), está grávida ou planeja engravidar, está amamentando, irá fazer algum exame de laboratório (exame de urina), tem alergia ao ácido acetilsalicílico (aspirina) ou é diabético, consulte o seu médico antes de tomar este medicamento. Informe ao seu médico se você faz uso dos seguintes medicamentos (ordem alfabética): acetazolamida, amitriptilina, antiácidos, bambuterol, bicarbonato de sódio, bupropion, buspirona, carbamazepina, carbinoxamina, ciclobenzaprina, citalopram, citrato de potássio, clomipramina, dapsona, desvenlafaxina, doxilamina, duloxetina, escitalopram, fenilefrina, fenoterol, fentanila, fluoxetina, fluvoxamina, formoterol, hidroclorotiazida, imipramina, indacaterol, indapamida, linezolida, maprotilina, mirtazapina, nateglinida, nefazodona, paroxetina, ritodrina, salmeterol, selegilina, sertralina, sulfadiazina, sulfametoxazol, sumatriptan, terbutalina, tramadol, tranilcipromina, trazodona, triptofan e venlafaxina. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas ou que possam ficar grávidas durante o tratamento. Este medicamento é contra-indicado para pacientes menores de 12 anos.
Reações adversas: Sepurin pode causar os seguintes males, por ordem de frequência: dor abdominal, náusea, vômitos, reações de pele e ardência ao urinar. Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações.
Prescrição: Sepurin é para ser tomado por via oral. Tomar 2 drágeas 3 a 4 vezes ao dia, até consulta médica. A dosagem máxima é a determinada pela posologia do produto. É aconselhável não beber muito líquido e não esvaziar a bexiga num prazo menor do que duas horas após a ingestão do medicamento.
Bumetanida:
Indicações: Este medicamento é indicado para o tratamento de todas as formas de edema de origem cardíaca, renal e hepática; hipertensão arterial. 
Contra-indicações: Este medicamento é contraindicado para uso por pacientes com hipersensibilidade conhecida à Bumetanida (substância ativa) ou aos excipientes presentes em sua formulação.Este medicamento é contraindicado para uso por pacientes com anúria completa, em coma hepático e com depleção eletrolítica grave.
Reações Adversas: Reações comuns (> 1/100 e < 1/10): Hiperglicemia, hiperuricemia,hipocloremia, hipocalemia, cãibras, tontura. 
Reações incomuns (> 1/1.000 e < 1/100): Vômitos, alteração de eletrocardiograma, hipotensão, sensibilidade dos mamilos, náuseas, alterações dos níveis de hemoglobina, alteração do tempo de protrombina, trombocitopenia, fraqueza muscular, mialgia, encefalopatia, cefaleia. 
Reações raras (> 1/10.000 e < 1/1.000): Prurido, fraqueza abdominal e erupções na pele, insuficiência renal, disfunção sexual (ejaculação precoce e dificuldades em manter a ereção). 
Reações muito raras (<1/10.000): Diarréia, sudorese. 
Prescrição: A dose habitual é de meio comprimido a um comprimido por dia. No entanto, esta dose poderá ser alterada a critério médico.
Medicamentos que atuam contra infecções microbianas.
Penicilina:
Indicações: Benzetacil (benzilpenicilina benzatina) está indicado no tratamento de infecções causadas por germes sensíveis à penicilina G, que sejam suscetíveis aos níveis séricos baixos, porém muito prolongados, característicos desta forma de dosificação. A terapia deverá ser orientada por estudos bacteriológicos (incluindo testes de sensibilidade) e pela resposta clínica. As seguintes indicações usualmente irão responder a doses adequadas de Benzetacil (benzilpenicilina benzatina): Infecções estreptocócicas (grupo A, sem bacteremia): Infecções leves e moderadas do trato respiratório superior e da pele. Infecções venéreas: • Sífilis, bouba, bejel (sífilis endêmica) e pinta. Profilaxia da glomerulonefrite aguda e doença reumática. Profilaxia de recorrências da febre reumática e/ou coréia.
Contra-indicações: Benzetacil (benzilpenicilina benzatina) está contra-indicado para pacientes com hipersensibilidade às penicilinas. A droga não deve ser injetada em artérias ou nervos, ou nas proximidades destes.
Reações adversas: As penicilinas são substâncias de baixa toxicidade, mas com índice significativo de sensibilização. As seguintes reações de hipersensibilidade, associados com o uso de penicilina, foram relatadas: erupções cutâneas, desde as formas maculopapulosas até a dermatite esfoliativa; rash; urticária; edema de laringe; enterocolite pseudomembranosa; reações semelhantes a doença do soro, incluindo febre, calafrios, edema, artralgia e prostração. Febre e eosinofilia podem ser as únicas manifestações observadas. Reações anafiláticas intensas têm sido relatadas. Reações como anemia hemolítica, leucopenia, trombocitopenia, neuropatia e nefropatia são infreqüentes e estão associadas com altas doses de penicilina por via parenteral. Como com outros tratamentos para sífilis, casos de ocorrência de reação de Jarisch-Herxheimer foram relatados.
Prescrição: Recomenda-se, a critério médico, as seguintes dosagens: A – Infecções estreptocócicas (grupo A) do trato respiratório superior e da pele: • injeção única de 300.000 a 600.000 unidades de Benzetacil (benzilpenicilina benzatina) para crianças até 27 kg. • injeção única de 900.000 unidades para crianças maiores. • injeção única de 1.200.000 unidades para adultos. B – Sífilis primária, secundária e latente: • sífilis primária: injeção única de 2.400.000 unidades de Benzetacil (benzilpenicilina benzatina). • sífilis tardia (terciária e neurossífilis): 3 injeções de 2.400.000 unidades de Benzetacil (benzilpenicilina benzatina), com intervalo de 1 semana entre as doses. • sífilis congênita: 50.000 U/Kg de Benzetacil (benzilpenicilina benzatina) para crianças menores de 2 anos de idade e doses ajustadas de acordo com a tabela de adultos, para crianças entre 2 e 12 anos. • Bouba, bejel (sífilis endêmica) e pinta: injeção única de 1.200.000 unidades de Benzetacil (benzilpenicilina benzatina). C – Profilaxia da febre reumática e da glomerulonefrite: Recomenda-se a utilização periódica de Benzetacil (benzilpenicilina benzatina) a cada 4 semanas, na dose de 1.200.000 unidades. NOTA: Embora a taxa de recorrência de febre reumática seja baixa utilizando-se este procedimento, pode-se considerar a administração a cada 3 semanas caso o paciente tenha história de múltiplas recorrências, possua lesão valvar grave ou tenha apresentado recorrência com a administração a cada 4 semanas. O médico deve avaliar os benefícios de injeções mais freqüentes contra a possibilidade de reduzir a aceitação do paciente a este procedimento. Pacientes com insuficiência renal Necessário ajuste de dose: • clearance de creatinina 10-50 mL/min, 75% da dose usual • clearance de creatinina 10 mL, 20-50% da dose usual
 
Nistatina: 
Indicações: A suspensão  oral de Nistatina destina-se ao tratamento da candidíase do trato digestivo, sendo indicada para o tratamento de candidíase da cavidade bucal e do trato digestivo superior - Esofagite por Candida - encontrada em pacientes com moléstias que necessitaram uso prolongado de antibióticos, radioterapia ou drogas imunossupressoras que provocaram queda de resistência orgânica e na Síndromede Imunodeficiência Adquirida (AIDS).
Contra-indicações: O produto é contra-indicado nos pacientes com história de hipersensibilidade à Nistatina ou aos componentes da fórmula.
Reações adversas: A Nistatina é geralmente bem tolerada por todos os grupos de idade incluindo crianças debilitadas mesmo em terapia prolongada. Grandes doses orais têm ocasionalmente produzido náuseas, vômitos, diarréia, distúrbios gastrintestinais.Erupções cutâneas, incluindo urticária, raramente foram relatadas. Existem relatos raros de síndrome de Stevens Johnson.
Prescrição: Prematuros e Crianças de Baixo Peso: Estudos clínicos demonstram que a dose de 1ml (100.000 UI de Nistatina), quatro vezes ao dia, é efetiva.
Lactentes: A dose recomendada é de 1 ou 2 ml (100.000 a 200.000 UI de Nistatina), quatro vezes ao dia.
Crianças e Adultos: A dose varia de 1 a 6 ml (100.000 a 600.000 UI de Nistatina), quatro vezes ao dia. A suspensão deve ser bochechada e mantida por algum tempo na cavidade oralantes de ser engolida. Nos lactentes e crianças menores deve-se colocar a metade da dose utilizada em cada lado da boca. Para prevenir recidivas, a terapia deve ser mantida no mínimo por 48 horas após o desaparecimento dos sintomas e da negativação das culturas. Se os sinais e sintomas piorarem ou persistirem (após o 14º dia do início do tratamento) o paciente deverá ser reavaliado e o médico escolher uma terapia alternativa.

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