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UNIVERSAIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO
Fichamento de Estudo de Caso
André de Paula
Trabalho da disciplina: GESTÃO DA SEGURANÇA NO SDLC
Tutor: Professor LUIZ ROBERTO MARTINS BASTOS
BELO HORIZONTE
2017
ESTUDO DE CASO:
GESTÃO DA SEGURANÇA NO SDLC 
Harvard Business School - Sample6: Fazendo uma parceria para tornar alimentos mais seguros.
REFERÊNCIA: Robert F. Higgins, Kristen Kenter - Harvard Business School - Sample6: Fazendo uma parceria para tornar alimentos mais seguros
Sample6: Fazendo uma parceria para tornar alimentos mais seguros
Caso que conta como o CEO da startup de biologia sintética e monitoramento de dados Sample6, Tim Curran, reuniu os principais líderes do ramo alimentício. A fim de discutir sobre o aumento da segurança alimentar nos Estados Unidos, a coalizão de executivos se juntou a Curran, empolgados com a sua inovadora plataforma de diagnósticos para monitorar bactérias patogênicas. Além de tentar desenvolver um padrão de monitoramento de segurança, a Sample6 deveria adaptar a sua oferta de produtos para atender às mais variadas demandas no mercado alimentício bem como definir qual a sua real responsabilidade diante de autoridades regulamentadoras como a FDA e a USDA. 
Com utilização de uma tecnologia proprietária, a Sample6 desenvolveu testes de segurança alimentar capaz de detectar bactérias num tempo até 12 vezes mais rápido do que as demais plataformas. Além disso, essa empresa desenvolveu um sistema de software capaz de ajudar os clientes a monitorar, analisar e remediar resultados de testes para patógenos através de uma plataforma analítica de dados sem nenhuma complexidade na utilização e altamente visual. 
A redução de custos seria significativa para os que passassem a utilizar a plataforma da Sample6, tanto pelos clientes que podem fazer seus próprios diagnósticos sem a necessidade de laboratórios externos, quanto pelos custos de inventário que durante a espera dos resultados dos testes no padrão atual são gerados. Além disso, as descobertas de positivas seria mais rápida e eficaz, evitando um posterior recall e seus árduos custos e danos à imagem das empresas.
O amplo e maduro mercado estadunidense da indústria alimentícia tinha a maior parte de suas vendas direcionadas para os consumidores finais através supermercados e restaurantes. Essa indústria subdividia-se em variados ramos como laticínios, carnes e aves, frutos do mar, frutas e vegetais frescos, óleos, grãos e outros alimentos processados. 
Na tentativa de fugir das crescentes taxas de obesidade e doenças crônicas, e também como uma forma de evitar a ingestão de pesticidas, conservantes e outros conservantes artificiais, houve uma mudança de habito e, por consequência, uma renovação nas demandas dos consumidores na busca por produtos mais saudáveis. Dessa forma, o gosto do consumidor se alternou para alimentos mais orgânicos e naturais impactando na forma de um claro crescimento desse segmento no setor.
Com a cadeia alimentar cada vez mais globalizada e com uma maior conscientização por parte dos consumidores no que toca a alimentação sadia – devido a surtos de contaminação de alimentos na mídia -, a indústria alimentícia passou a focar seus esforços também na rastreabilidade e na segurança alimentar. A doença da vaca louca, a recessão das exportações de carne bovina britânica, a disseminação da gripe aviária na Ásia dentre outros escândalos cooperaram para essa preocupação. Como consequência, houve uma maior preocupação por parte das empresas do ramo alimentício em adotar tecnologias que melhorassem o monitoramento, a visibilidade e a rastreabilidade em sua cadeia de abastecimento – utilização de RFID, GPS e outras tecnologias de software.
Havia quatro tipos importantes de contaminantes que colocava em xeque a segurança alimentar dos EUA e do planeta: agentes físicos – como vidros e metais; agentes químicos – como pesticidas ou medicamentos veterinários; alergênios e; agentes microbiológicos e suas toxinas – como E. Coli produtora da toxina Shiga. 
Na intenção de tentar cessar o avanço desses tipos de contaminantes, o CDC (Centro Americano de Controle e Prevenção de Doenças) estabeleceu metas para reduzir as taxas de infecção num curto/médio período de tempo. A Administração de Drogas e Alimentos (FDA) e o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA), dois dos principais órgãos regulamentadores norte-americanos, eram responsáveis pela supervisão da segurança alimentar obtendo um importante papel no monitoramento de recalls de produtos no caso de um risco perigoso. Com metas específicas, medidas como a inclusão de uma maior vigilância, novos controles de tempo e temperatura, uma resposta melhor a surtos e uma melhor supervisão das importações de alimentos foram demandadas. 
Recalls de alimentos eram situações extremamente prejudiciais às empresas em termos econômicos e de reputação. Além disso, tinham um impacto significante na confiança do consumidor. Diversos exemplos negativos fizeram parte do histórico de recalls : um exemplo disso foi e canadense Maple Leaf Foods que fez um recall de frios contaminados e chegou a registrar 57 doentes e 23 mortos; um segundo foi da fabricante de amendoins Peanut contaminados por Salmonella com 700 doentes e nove mortes e um outro caso foi com os espinafres frescos provenientes de uma fazenda na Califórnia que estavam contaminados com o E. Coli. 
A indústria de diagnósticos de segurança alimentar fornecia soluções para ajudar empresas alimentícias a garantir integridade dos seus produtos bem como estar em conformidade com a regulamentações preconizadas pela FDA e USDA. Além disso, o mercado de testes de patógenos em alimentos estava em crescimento, impulsionado por tendência de uma regulamentação maior, importações de alimentos e conscientização dos consumidores. 
Testes de segurança alimentar são divididos em duas categorias: testes de produtos e testes ambientais – uma triagem é feita em empresas do setor alimentício e equipamentos para detectar contaminações.
Havia uma procura crescente por soluções de software que viesse a suprir a carência na administração de toda a papelada gerada pelos testes de segurança. Muitas das empresas do setor alimentício estavam utilizando sistema de análise de dados “caseiros”, muitos deles baseados em simples planilhas do excel ou até mesmo papel e caneta. Com o advento da Sample6 e seus pesquisadores, houve o desenvolvimento de uma Plataforma de Bioiluminação proprietária que utilizava bacteriófagos criados e bioluminescência natural para “acender”, de forma seletiva, tipos específicos de bactérias, que podiam ser detectados em uma máquina chamada de luminômetro; possibilitando uma detecção confiável de bactérias em um período muito curto de tempo – somente quatro horas no máximo. Curran vislumbrava a missão de “melhorar a saúde e a segurança de consumidores globais construindo sistemas integrados que possam rapida e facilmente detectar bactérias perigosas e indesejadas”. Como solução, houve o desenvolvimento de um sistema de monitoramento de dados em nuvem chamado Sample6ANALYZE que permitia que as empresas analisassem e rastreassem seus testes e resultados além de fornecer um “mapa de calor” visual em tempo real de todos os testes e resultados, permitindo que as empresas do setor alimentício monitorassem, avaliassem e modelassem as suas necessidades de segurança alimentar. Com uma plataforma de dados que fornecia informações rápidas, identificáveis e acionáveis sobre bactérias, esse foi um enorme passo em direção ao sucesso. E, funcionando como um “detector de fumaça” para a segurança alimentar, alertando as empresas assim que qualquer sinal de problema surgisse, a Sample6 se mostrou estar alcançando sua principal missão. A Sample6 trouxe inúmeros benefícios para seus clientes, dentre os principais, a obtenção de resultados mais rápidos somada ao maior poder de decisão e a adoção de uma tecnologia nova e eficaz são as mais cotadas.Não menos importante, a habilidade de cumprir e estar à frente de requisitos regulamentares, o acesso a dados e análises e o preço bem mais baixo que os laboratórios não podem deixar de ser citados. Conforme supracitado, os teste podiam ser feitos em menos de 4 horas; outras plataformas precisavam de um tempo pelo menos 6 vezes maior. Além desse benefício, o processo da Sample6 não tinha a necessidade de envolver nenhum tipo de enriquecimento bacteriano e, dessa forma, podia ser feito no próprio local, sem a necessidade de terceirizar para laboratórios externos e caros. Outro benefício marcante era a sensibilidade dessa plataforma, que registrava uma taxa baixíssima de falsos positivos, se caracterizando como um teste robusto, confiável e focado, adquirindo a admiração tanto de clientes e consumidores quanto de regulamentadores de alimentos. Tudo isso se refletia em uma plataforma que favorecia para a economia, até mesmo por cobrar menos por teste que a maioria dos laboratórios externos. O benefício da economia era importante e vital para esse segmento por costumar ser de margem baixa de lucro e volume alto de vendas. Todos esses benefícios fizeram com que a Sample6 se mostrasse uma empresa ímpar com uma solução inovadora e um potencial para transformar testes de segurança alimentar de um “mal necessário” em um diferenciador de aprimoramento da marca. Com isso, Curran vislumbrou a oportunidade de uma vantagem competitiva ao virar um “selo de aprovação padrão ouro” aos olhos dos consumidores, varejistas e restaurantes como por exemplo com a Pacific Cheese Company , a Earthbound Farm e a Legal Sea Foods . Por fim, vale ressaltar a preocupação e elucidação de Ricker ao perceber que todos os funcionários deveriam estar sempre bem treinados e atualizados e ainda, conscientes e com um comportamento em conformidade com os ideais da segurança alimentar.

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