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Relatório granulação

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Universidade Estadual do Centro-Oeste 
Reconhecida pelo Decreto Estadual nº 3.444, de 8 de agosto de 1997 
 
Campus CEDETEG 
Setor de Saúde – SES /G 
Departamento de Farmácia 
 
Isaac Pereira Cravalheiro 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA 
Granulação por via úmida 
 
 
 
 
 
Guarapuava 
Maio, 2018 
1. Introdução 
A granulação tem por objetivo realizar um agregado de diferentes pós 
cristalinos ou amorfos que devem apresentar uma determinada porosidade e 
resistência adequada. Quando comparado um mix de pós com um granulado o 
granulado apresenta certas vantagens com relação ao mix de pós como por 
exemplo, melhor conservação da homogeneidade de distribuição dos 
componentes e das fases granulométricas, apresentam maior densidade, uma 
facilidade superior de escoamento, maior reprodutibilidade em medições 
volumétricas, maios compressibilidade e resistência mecânica superior (LE HIR, 
1997). 
Um granulado ideal deve apresentar uma forma e cor mais regular possível, 
pouca variação no tamanho da granulometria, sendo permitido no máximo 10% 
de partículas primarias livre de aglomerados de baixa granulometria, deve ser 
solúvel no meio biológico, apresentar a resistência mecânica adequada, possuir 
um determinado grau de umidade que não pode ser inferior a 3%. Essas 
características são influenciadas pela formulação utilizada, metodologia e os 
equipamentos que foram empregados durante os processos (VOIGT e FAHR, 
2000). 
Um granulado e formado através de um agente aglutinante que pode ser a 
água que vai fazer com que as partículas de pós que estão desagregadas se 
agreguem formando um granulado, para que quando for realizado a compressão 
ele possa formar compactação adequada para formação do comprimido. Esse 
método é aplicado quando uma dupla compressão não consegue fornecer 
porosidade e rigidez adequada em comprimidos. 
Após concluir-se as formulações foram encontradas as funções de cada 
um dos componentes da formulação e foram definidas as seguintes funções para 
os componentes: 
 
Tabela 2: função dos componentes das formulações. 
Componentes Função 
Dipirona Analgésico e 
Antitérmico 
Manitol Edulcorante e 
Diluente 
Estearato de magnésio Lubrificante 
Polivinil Pirrolidona (PVP) Aglutinante e 
Desintegrante 
Carboximetilcelulose (CMC) Aglutinante e 
Desintegrante 
 
2. Objetivos 
Avaliar a granulação úmida como método de obtenção de agregados de 
porosidade e resistência para compressão, e entendimento do método de 
granulação na indústria farmacêutica, como e avaliada os métodos de granulação 
mais adequados para cada tipo de componente. Intender a função de cada 
componente e qual papel está realizando dentro da formulação. 
3. Materiais e Métodos 
 Os materiais utilizados foram: 
• Balança 
• Béquer 
• Bastão de vidro 
 Foi utilizado o método de granulação por via úmida, onde o agente 
aglutinante para formação de grânulos foi a água. Foram preparadas quatro 
formulações com componentes diferentes para que pudesse ser visualizado qual 
teria o melhor resultado final, os componentes de cada formulação e suas 
respectivas quantidades e o método que foi aplicado estão presentes na tabela 1 
representada abaixo: 
Componentes Formulação 
1 
Formulação 
2 
Formulação 
3 
Formulação 
4 
Dipirona 2g 2g 2g 2g 
Manitol 1g 1g 1g 1g 
Estearato de 
magnésio 
- 100mg - - 
Polivinil 
pirrolidona 
- - 500mg - 
Carboximetil 
celulose 
- - - 500mg 
 Granulação 
via úmida 
Granulação 
via úmida 
Granulação 
via úmida 
Granulação 
via úmida 
Tabela 1: componentes das formulações e métodos empregados. 
Foram pesados os componentes separadamente e adicionado em um béquer, 
após foi adicionado 1 mL de água em cada uma das formulações e homogeneizado 
bem ate a água adicionada entrar em contato com todo o pó, após homogeneizados 
foram levados a estufa para secagem. 
4. Resultados e discussões 
Após preparadas as formulações, e passarem pelo processo de secagem 
na estufa, obteve-se os seguintes resultados. 
Quando adicionou-se a água e homogeneizou as amostras elas ficaram com 
um aspecto de gel, então foram levadas para a estufa por 20 minutos, após retirado 
da estufa verificou-se que as amostras 1, 2 e 3 estavam um pouco gelatinosas ainda 
o que indica que deveriam ficar mais tempo na estufa para que fosse retirado uma 
maior quantidade de água q ainda esta em excesso, com isso essas amostras se 
apresentavam com uma consistência que não era adequada para ser levado ao 
processo de compressão para formar o comprimido. Já a formulação 4 quando 
retirada da estufa estava com uma consistência de uma pasta, apresentando então 
consistência e porosidade adequada para ser aplicado a compressão, e com isso, 
formar um comprimido de consistência, porosidade, cor e dureza adequada. 
5. Conclusão 
Conclui-se que o uso de aglutinantes contribuem para uma formação 
adequada da granulação, fazendo com que os grânulos possam passar pelos 
próximos processos para que se forme um comprimido de qualidade de com 
características adequadas para comercialização, pode – se também conhecer o 
processo de fabricação de comprimidos e, como se realiza o processo de 
granulação para obter um granulado de qualidade e com características ideais. 
6. Referências 
I. GRANULAÇÃO VIA ÚMIDA NA INDUSTRIA FARMACÊUTICA. 
Disponível em < http://www.pgifarma.com.br/granulacao-via-umida-na-
industria-farmaceutica/> Acessado em 05 de maio de 2018. 
II. COUTO, A.G; GONZÁLEZ ORTEGA, G; PETROVICK, P.R. Granulação. 
Caderno de Farmácia, Rio Grande do Sul, v.1, n.1, p. 13-20, 2000. 
Disponível em 
<https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/19356/000294901.pdf
?sequence=1> Acessado em 05 de maio de 2018.

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