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TOXOPLASMOSE NA GESTAÇÃO Disciplina: Parasitologia Docente: Flamélia Carla Discente: Arthur Arcanjo Matheus Victor Roberta Introdução Toxoplasma gondii; Infecção frequente em todo o mundo; Repercussões importantes para o paciente imunodeprimidos e fetos; As manifestações clínicas dependem de quando a infecção foi adquirida pela gestante. Introdução Prevalência de gestantes soropositivas paraIgGantitoxoplasmanoBrasil Rio de Janeiro 77,1% Recife 69,4% Porto Alegre 54,3% Salvador 42,0% São Paulo 32,4% Fonte: Adaptado de Revista Conhecimento Online – Ano 4 – Vol. 2 – Setembro de 2012. Toxoplasmose na gestação. Transmissão Ingestão de alimentos contaminados com cistos do parasita; Oocistos excretados pelas fezes de gatos; Transfusão sanguínea, transplante de órgãos e tecidos ou por contaminação laboratorial; Infecção vertical. Transmissão Infecção vertical: Aumenta com a idade gestacional; Infecção no início da gestação resulta em sinais clínicos graves; Soropositividade antes da gravidez geralmente não infecta fetos; Virulência da cepa do parasita, capacidade da resposta imune da mãe e idade gestacional. Sintomatologia Diferentes graus de gravidade. Sequelas após o nascimento: Retinocoroidite, alterações neurológicas e uma moderada perda de audição. Casos mais graves de infecção congênita: modificação do volume craniano, calcificações intracerebrais e/ou convulsões. Sintomatologia Presença de títulos elevados de anticorpos IgG; Aborto espontâneo, nascimento prematuro, morte neonatal e más-formações; Crianças infectadas podem nascer normais; O risco de infecção fetal é de até 80% para o primeiro, segundo e terceiro trimestres de vida. Sintomatologia Doença neonatal: Manifestações clínicas generalizadas; Iridociclite, catarata, glaucoma, estrabismo, nistagmo e descolamento da retina. Sintomática nos primeiros meses de vida: Retinocoroidite residual; Microftalmia ocorre em cerca de 20% das crianças. Sintomatologia Sequela ou recidiva reconhecida tardiamente: Retardo do desenvolvimento neuropsicomotor (DNPM), calcificações intracranianas, crises convulsivas e dificuldades de deglutição. Infecção subclínica: Investigação com PCR (Proteína C Reativa) e pode ocorrer óbito após o nascimento, aos nove meses de idade. Diagnóstico Fonte: Adaptado da Revista Científica Intelletto. Venda Nova do Imigrante, ES, Brasil v.2, n.2, 2017 p.45-53 Diagnóstico Grande relevância do diagnóstico precoce; Perfil sorológico utilizado no diagnóstico da toxoplasmose; Gestantes suscetíveis à infecção devem ser acompanhadas; IgM, IgA e IgE aparecem primeiro. Diagnóstico IgM e IgA são utilizadas para o diagnóstico congênito; Titulações menores de IgG indicam um perfil de infecção latente ou crônica; IgG, tardiamente, eleva-se durante a fase aguda. Diagnóstico Immunosorbent Agglutination Assay (ISAGA); Enzyme-Linked Immunosorbent Assay (ELISA); Microparticle Enzyme Immunoassay (MEIA); Hemaglutinação Indireta (HAI); Imunofluorescência Indireta (IFI). Diagnóstico Identificação direta do parasita ou cisto: Inoculação de líquido amniótico e/ou sangue do cordão umbilical em camundongos; Isolamento do parasita em amostras de creme leucocitário; Visualização de tecidos com coloração Wright-Giemsa; Tratamento Tratamento precoce da gestante: Tratamento pré-natal reduziu significativamente as sequelas; Infecção materna aguda uso de espiramicina (1g via oral de oito em oito horas). Tratamento Esquema terapêutico tríplice: Sulfadiazina (500 a 1000mg via oral de seis em seis horas); Pirmetamina (50mg via oral uma vez ao dia); Ácido folínico (10mg via oral uma vez ao dia em dias alternados). Tratamento Gestantes devem ser monitoradas com relação à toxicidade dos medicamentos; Pirimetamina está contraindicada antes de 20 semanas de gestação; Uso da sulfadiazina no terceiro trimestre deve ser monitorado. Conclusão “A toxoplasmose congênita é uma infecção que acomete o mundo todo, podendo apresentar um quadro clínico desde assintomático até sequelas graves. Quanto mais precoce a infecção materna, maior o risco de acometimento fetal, e quanto mais tardia a infecção aguda, maior o risco de transmissão vertical.” -Revista Conhecimento Online – Ano 4 – Vol. 2 – Setembro de 2012
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